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O medo do Groningen chegou a ser grande. Mas um salto notável ocorreu, a maior calma fez nomes como Valente despontarem, e a temporada terminou mais tranquila (Cor Lasker/ANP/Getty Images) |
Colocação final: 13º lugar, com 39 pontos (10 vitórias, 9 empates e 15 derrotas - atrás pelo pior saldo de gols, -13)
No turno havia sido: 14º lugar, com 16 pontos
Time-base: Vaessen; Bacuna (Rente), Blokzijl, Stam (Ekdal) e Prins (Peersman); De Jonge (Oosting) e Resink; Schreuders, Valente e Seuntjens (Postema/Willumsson); Van Bergen
Técnico: Dick Lukkien
Maior vitória: Groningen 6x1 RKC Waalwijk (31ª rodada)
Maior derrota: NEC 6x0 Groningen (11ª rodada)
Principal jogador: Luciano Valente (meio-campista/atacante)
Artilheiros: Jorg Schreuders (meio-campista), Stije Resink (meio-campista) e Thom van Bergen (atacante), ambos com 5 gols
Quem deu mais passes para gol: Luciano Valente (meio-campista), com 7 passes
Quem mais partidas jogou: Thom van Bergen (atacante), com 32 partidas
Copa nacional: eliminado pelo AZ, na segunda fase
Competições continentais: nenhuma
Depois de se aliviar com o rápido retorno à primeira divisão, o time do norte dos Países Baixos teve uma temporada em estado de alerta, por algum tempo. Principalmente no primeiro turno, quando o time sofria com a inconstância no ataque, e em especial, nas rodadas finais de 2024: ficando sem vencer em duas rodadas e vendo um jogo suspenso, os Groningers despencaram para a 14ª posição. Ainda havia alguma segurança sobre a zona de repescagem/rebaixamento, mas ela acabou assim que 2025 começou: com só uma vitória e duas derrotas nas quatro primeiras rodadas do returno, veio a queda para a 15ª posição. Só uma acima da zona de repescagem/rebaixamento. Mas o Groningen foi a comprovação mais visível de como o equilíbrio no meio de tabela foi gigante nesta temporada. Porque, na 22ª rodada, veio uma vitória (2 a 1 no NEC). Na 23ª, outra (3 a 1 no Willem II, fora de casa).
E a ascensão na tabela foi impressionante: entre outros resultados e a proximidade da pontuação das equipes, o Groningen foi de 15º a 8º em uma rodada, sem escalas. E aproveitou bem esta ascensão: ali se alojou mais no meio de tabela, começando a ter perspectivas de repescagem na Conference, tendo um cenário mais calmo para os destaques aparecerem. E eles apareceram, principalmente no ataque. Que o diga Luciano Valente: o meio-campista deixou as hesitações de lado e cresceu de produção a ponto de virar um nome cotado para se transferir a um grande clube holandês (leiam-se PSV ou Feyenoord) em 2025/26. Claro, uma hora a arrancada acabou, com três derrotas seguidas. E se o sobe-desce ajudou a diminuir o alerta, frustrou a chance de repescagem: chegando ao 9º lugar na 31ª rodada, ao golear o RKC Waalwijk (6 a 1), o gás faltou na reta de chegada - duas derrotas, um empate, e o escorregão para o 13º posto. Pelo menos, o empate colocou o Groningen como coadjuvante da virada no destino do título: foi o empate que tirou o Ajax da liderança (2 a 2). E pelo menos, o alívio já estava garantido. Se o objetivo na volta à Eredivisie era ficar nela, como fosse, o Groningen ficou.
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