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O Heerenveen sofreu do começo ao fim na temporada. Mas soube superar tudo e, pelo menos, terminar mais sossegado (Pieter van der Woude/BSR Agency/Getty Images) |
Colocação final: 9º colocado, com 43 pontos (12 vitórias, 7 empates e 15 derrotas - atrás pelo menor número de gols, 42)
No turno havia sido: 11º lugar, com 21 pontos
Time-base: Noppert (Van der Hart); Braude, Hopland, Kersten e Köhlert; Van Ee e Brouwers; Trenskow (Jahanbakhsh), Smans e Sebaoui; Nicolaescu (Rallis)
Técnico: Robin van Persie (até a 23ª rodada), Henk Brugge (interino, da 24ª a 26ª rodada) e Robin Veldman (a partir da 27ª rodada)
Maior vitória: Heerenveen 4x0 NAC Breda (4ª rodada)
Maior derrota: AZ 9x1 Heerenveen (5ª rodada)
Principal jogador: Levi Smans (meio-campista)
Artilheiro: Ion Nicolaescu (atacante), com 8 gols
Quem deu mais passes para gol: Mats Köhlert (lateral esquerdo), com 5 passes
Quem mais partidas jogou: Oliver Braude (lateral direito) e Levi Smans (meio-campista), ambos com 34 partidas - 33 na temporada regular, mais uma na repescagem pela Conference League
Copa nacional: eliminado pelo Quick Boys (terceira divisão), nas oitavas de final
Competições continentais: nenhuma
O Heerenveen foi um clube que sofreu ao longo desta temporada. No primeiro turno, sofreu com a inconstância de seus resultados: tanto podia vencer o futuro campeão PSV (1 a 0, 16ª rodada), quanto podia perder para o futuro rebaixado Almere City (3 a 0, 17ª rodada). Sofreu antes, ainda, tomando 9 a 1 do AZ na 5ª rodada - a maior derrota do Fean como visitante em sua história no Campeonato Holandês. Sofria com fatores como a inconstância de titulares, no gol - Andries Noppert ou Mickey van der Hart? - ou no ataque - Ion Nicolaescu, indo e vindo do banco, ou Dimitris Rallis? Sofreu no começo de 2025, ao ser eliminado pelo amador Quick Boys na Conference League, mais uma sequência de duas derrotas e três empates no início do returno. Haveria mais razões para o sofrimento: se Robin van Persie aprendia, mesmo pelejando, na sua primeira temporada como técnico de uma equipe adulta, preferiu magoar torcida e diretoria do Heerenveen ao ouvir a proposta do Feyenoord para antecipar o "destino traçado" de sua carreira (comandar o Stadionclub), deixando um trabalho pela metade.
Pois foi justamente neste momento baixo, com o auxiliar Henk Brugge precisando ficar algumas rodadas, que o time se firmou. Ganhou do AZ (3 a 1, 24ª rodada), que o goleara no turno, e conseguiu ficar à espreita, no "bolo" da metade de baixo da tabela, tentando se aproximar da zona da repescagem por vaga na Conference League. Após um tempo treinando times de base no Club Brugge-BEL, Robin Veldman voltou ao clube em que já fora também comandante das equipes inferiores, agora para treinar o time adulto. Nomes como Levi Smans e o citado Nicolaescu cresciam. Duas vitórias sobre Almere City (2 a 1, 31ª rodada, antecipada) e NEC (1 a 0, 30ª rodada) levaram o time de vez para o meio da tabela. E uma "vingança" sobre o Feyenoord treinado por Van Persie (2 a 0, na 34ª e última rodada) possibilitou a entrada na repescagem pela vaga na Conference League. Nela, o time da Frísia sofreu de novo: não foi páreo para o AZ, que lhe goleou (4 a 1). E teve a prova de sua inconstância na temporada ao ser, simultaneamente, o quarto melhor time jogando em casa e... o pior visitante, pior até do que os dois rebaixados. Mas é bem "melhor" sofrer na nona posição do que mais abaixo...
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