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Aaronson simbolizou um Utrecht merecedor de aplausos: mesmo perdendo um pouco o fôlego no returno, enfim o time deu um passo à frente na Eredivisie (Ben Gal/BSR Agency/Getty Images) |
Colocação final: 4º lugar, com 64 pontos (18 vitórias, 6 empates e 10 derrotas)
No turno havia sido: 3º lugar, com 36 pontos
Time-base: Barkas; Horemans, Van der Hoorn, Viergever e El Karouani; Fraulo (Engwanda) e Aaronson; Jensen (Rodríguez), Toornstra e Cathline (Ohio); Min (Haller)
Técnico: Ron Jans
Maior vitória: RKC Waalwijk 0x4 Utrecht (30ª rodada) e Utrecht 4x0 Ajax (31ª rodada)
Maior derrota: Utrecht 2x5 PSV (14ª rodada) e Utrecht 2x5 Fortuna Sittard (17ª rodada)
Principal jogador: Paxten Aaronson (meio-campista)
Artilheiros: Paxten Aaronson (meio-campista) e Miguel Rodríguez (atacante), ambos com 7 gols
Quem deu mais passes para gol: Souffian El Karouani (lateral esquerdo), com 8 passes
Quem mais partidas jogou: Souffian El Karouani (lateral esquerdo), com 32 partidas
Copa nacional: eliminado pelo Heracles Almelo, nas quartas de final
Competições continentais: nenhuma
Fazia muito tempo que o Utrecht tentava uma campanha de topo real. Está certo que o clube fazia participações elogiáveis em Campeonatos Holandeses - não por acaso, quase sempre figurava na repescagem valendo vaga na Conference League -, mas não passava disso. O que já aborrecia torcida e dono (o empresário Frans van Seumeren, há muito investindo nos Utregs). Pois bem: de certa forma, aconteceu. Porque o time de Ron Jans - mais um bom trabalho do técnico - tinha uma defesa sólida e bem entrosada (foi possível decorar a linha com Siebe Horemans, Mike van der Hoorn, Nick Viergever e Souffian El Karouani), um meio-campista ativo em Paxten Aaronson, um bom atacante em Yoann Cathline. E mesmo com as derrotas da reta final do primeiro turno (incluídas aí as duas maiores goleadas sofridas pelos Utregs), a torcida tinha razões para ser confiante. Ganhou ainda mais razões com a volta de um velho e querido conhecido: Sébastien Haller, sem muitas chances na passagem pelo Leganés-ESP, voltando ao estádio De Galgenwaard para ser um atacante confiável.
Quando o Utrecht, então terceiro colocado, ganhou do Feyenoord logo na 18ª rodada, a primeira do returno, a primeira de 2025 - 2 a 1, em pleno De Kuip -, então... a torcida confiou até que era possível desafiar a dupla PSV-Ajax. A realidade se impôs, logo depois: uma sequência de quatro rodadas sem vitória esfriou um pouco as expectativas. Ainda assim, não havia razão para crise ou mesmo decepção: a sensação geral era de que o Utrecht, enfim, dava um passo à frente em seu status dentro do futebol holandês. Sensação, de certa forma, confirmada com um jogo marcante no campeonato: 4 a 0 no Ajax (31ª rodada), a partida que começou a derrocada do time de Amsterdã. Nem mesmo passar as três rodadas derradeiras da campanha sem vitórias - dois empates e uma derrota -, perdendo a terceira posição e a vaga na Liga dos Campeões para o Feyenoord, perturbou o Utrecht, terceiro melhor visitante desta Eredivisie. Que teve seu recorde histórico de pontos numa temporada (64). Que rendeu a volta às competições europeias - no caso, vaga na Liga Europa 2025/26. E que celebra, dignamente, uma temporada que deixou o Utrecht mais perto de onde ele deseja.
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