segunda-feira, 26 de maio de 2025

Análise da temporada: NEC

O NEC se preocupou no turno. Seguiu preocupado no começo do returno. Mas nomes como Van Crooij (foto) ajudaram, o clube reagiu e terminou melhor a temporada (Rene Nijhuis/MB Media/Getty Images)

Colocação final: 8º lugar, com 43 pontos (12 vitórias, 7 empates e 15 derrotas)
No turno havia sido: 12º lugar, com 17 pontos (na frente pelo maior número de gols)
Time-base: Roefs; Pereira, Nuytinck (Sandler), Márquez e Verdonk; Hoedemakers e Proper (Sano); Hansen, Ouaissa e Van Crooij; Ogawa (Shiogai)
Técnico: Rogier Meijer
Maior vitória: NEC 6x0 Groningen (11ª rodada)
Maior derrota: Go Ahead Eagles 5x0 NEC (15ª rodada)
Principal jogador: Vito van Crooij (atacante)  
Artilheiro: Vito van Crooij (atacante), com 9 gols  
Quem deu mais passes para gol: Thomas Ouwejan (ponta-esquerda), com 5 passes
Quem mais partidas jogou: Calvin Verdonk (lateral esquerdo), Sami Ouaissa (meio-campista) e Basar Önal (meio-campista), todos com 34 partidas - 33 na temporada regular, mais uma pela repescagem pela Conference League
Copa nacional: eliminado na segunda fase, pelo Heracles Almelo
Competições continentais: nenhuma

Tinha tudo para ser uma temporada melancólica em Nijmegen. Nem tanto por excesso de empates, como foi em temporadas anteriores (2021/22, por exemplo). Mas, até pior, por fatores como goleadas sofridas no final do primeiro turno, como os 5 a 0 do Go Ahead Eagles (15ª rodada), indicando queda que precisava ser revertida na segunda metade da temporada. Impossível dizer que o clube de Nijmegen não correu atrás: trouxe nomes como o atacante Vito van Crooij e o (agora) ala esquerdo Thomas Ouwejan. E a segunda metade da temporada até começou com duas vitórias (1 a 0 no Zwolle, 18ª rodada; 4 a 1 no Fortuna Sittard, 19ª rodada). Só que uma sequência ruim - seis jogos sem vitória, entre a 20ª e a 25ª rodadas, três empates e três derrotas - fez com que o clube já antecipasse o anúncio da saída do técnico Rogier Meijer ao final da temporada, após cinco anos.

Para sorte do NEC, porém, o equilíbrio no meio da tabela era tamanho que permitia tanto a preocupação de não escorregar para as últimas posições como a perspectiva de ir à repescagem pela vaga na Conference League. Jogadores bons, o NEC tinha: o goleiro Robin Roefs, o ponta-direita Sontje Hansen, e os atacantes Kento Shiogai, Koki Ogawa e Bryan Linssen (de volta aos Países Baixos, após passar pelo Urawa Red Diamonds). A vitória sobre o Utrecht - 1 a 0, 26ª rodada - começou a apaziguar tudo. Nas três rodadas finais, o êxtase: três vitórias seguidas (incluído aí marcantes 3 a 0 no Ajax, a primeira vitória como visitante sobre o time de Amsterdã na história do NEC pela Eredivisie), e o clube superou a disputa e garantiu lugar pela segunda vez na repescagem pela Conference. Perdeu para o Twente, verdade. Mas vendeu caro a derrota por 3 a 2. Bem melhor que tenha sido assim a despedida de Rogier Meijer - e do veterano Lasse Schöne, o jogador estrangeiro com mais partidas na história do Campeonato Holandês, encerrando sua carreira. Pelo menos, o time chegará mais animado ao novo técnico, Dick Schreuder.

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