segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Fichário: os jogos e os vídeos da 7ª rodada da Eredivisie

Willem II 2x1 PSV (sábado, 25 de setembro de 2021)

Local: Willem II Stadion (Tilburg)
Árbitro: Kevin Blom
Gols: Eran Zahavi, aos 20' (contra) e aos 30', e Ché Nunnely, aos 76'
Jogo resumido: O PSV teve bem mais a bola nos pés, e pressionou mais. Porém, dois momentos de infelicidade arruinaram tudo: o gol contra de Eran Zahavi e o frango de Drommel no gol de Nunnely. Firme na defesa, o Willem II teve uma vitória para impor respeito e seguir o ótimo começo

WILLEM II
Timon Wellenreuther; Vincent Schippers (Emil Bergström, aos 68'), Freek Heerkens (Nikos Michelis, aos 74'), Ulrik Jenssen e Derrick Köhn; Gorkem Saglam (Max Svensson, aos 63'), Pol Llonch e Dries Saddiki; Ché Nunnely, Kwasi Wriedt (Anargyros Kampetsis, aos 63') e Mats Köhlert. Técnico: Fred Grim

PSV
Joël Drommel; Philipp Mwene, André Ramalho, Olivier Boscagli e Philipp Max (Maxi Romero, aos 84'); Ibrahim Sangaré e Marco van Ginkel (Davy Pröpper, aos 73'); Mario Götze, Cody Gakpo e Ritsu Doan (Bruma, aos 73'); Eran Zahavi (Carlos Vinícius, aos 76'). Técnico: Roger Schmidt


Ajax 3x0 Groningen (sábado, 25 de setembro de 2021)

Local: Johan Cruyff Arena (Amsterdã)
Árbitro: Pol van Boekel
Gols: Edson Álvarez, aos 40', Antony, aos 57', Noussair Mazraoui, aos 81'
Jogo resumido: O Ajax até demorou para aproveitar as várias chances que teve, diante de um Groningen defensivo, apostando nos contra-ataques. Mas a partir do momento em que o time de Amsterdã fez o primeiro gol, foi o de sempre: jogo tranquilo, vitória inquestionável

AJAX
Remko Pasveer; Noussair Mazraoui, Jurriën Timber, Lisandro Martínez e Daley Blind (Nicolás Tagliafico, aos 83'); Ryan Gravenberch (Davy Klaassen, aos 76'), Steven Berghuis (Mohammed Kudus, aos 76') e Edson Álvarez; Antony (David Neres, aos 65'), Sébastien Haller (Mohammed Daramy, aos 64') e Dusan Tadic. Técnico: Erik ten Hag
 
GRONINGEN
Peter Leeuwenburgh; Neraysho Kasanwirjo, Wessel Dammers e Marin Sverko (Daleho Irandust, aos 83'); Damill Dankerlui, Mohamed El Hankouri, Tomas Suslov e Yahya Kalley (Bjorn Meijer, aos 65'); Cyril Ngonge (Michael de Leeuw, aos 58'), Jorgen Strand Larsen (Romano Postema, aos 58') e Paulos Abraham (Patrick Joosten, aos 58'). Técnico: Danny Buijs


Vitesse 1x1 Fortuna Sittard (sábado, 25 de setembro de 2021)

Local: GelreDome (Arnhem)
Árbitro: Ingmar Oostrom 
Gols: Mats Seuntjens, aos 3', e Nikolai Baden Frederiksen, aos 49'
Jogo resumido: O Fortuna Sittard comemorou duplamente. No primeiro tempo, saiu na frente (belíssimo gol olímpico), e viu um Vitesse pouco criativo; no segundo tempo, após tomar o empate, foi salvo pelas defesas do goleiro Van Osch

VITESSE
Markus Schubert; Danilho Doekhi, Riechedly Bazoer e Jacob Rasmussen; Eli Dasa, Yann Gboho (Loïs Openda, depois do intervalo), Matus Bero, Sondre Tronstad e Maximilian Wittek; Daan Huisman (Oussama Darfalou, depois do intervalo) e Nikolai Baden Frederiksen (Dominik Oroz, aos 88'). Técnico: Roger Schmidt

FORTUNA SITTARD
Yanick van Osch; Ivo Pinto (Nigel Lonwijk, aos 89'), Martin Angha, Roel Janssen e George Cox; Tesfaldet Tekie (Tijjani Noslin, aos 74'), Ben Rienstra e Deroy Duarte; Samy Baghdadi (Richie Musaba, aos 61'), Bassala Sambou (Toshio Lake, aos 74') e Mats Seuntjens. Técnico: Sjors Ultee


Feyenoord 5x3 NEC (sábado, 25 de setembro de 2021)

Local: De Kuip (Roterdã)
Árbitro: Joey Kooij
Gols: Orkun Kökcü, aos 14', Luis Sinisterra, aos 17', Magnus Mattson, aos 32', Cas Odenthal, aos 44', Calvin Verdonk, aos 75', Guus Til, aos 80' e 89', e Cyriel Dessers, aos 90' + 2
Jogo resumido: Três partes em um jogo emocionante. No começo, o Feyenoord abriu vantagem com rapidez, ensaiando vitória fácil. Depois, o NEC se aprumou, foi mais rápido no ataque para empatar e virar, impressionou com muita dedicação na defesa. Mas no fim, o Stadionclub teve qualidade técnica e esforço para virar de novo, aumentando mais as boas expectativas

FEYENOORD
Justin Bijlow; Lutsharel Geertruida, Gernot Trauner, Marcos Senesi e Tyrell Malacia; Jens Toornstra (Fredrik Aursnes, aos 67'), Guus Til e Orkun Kökcü (Ramon Hendriks, aos 90' + 3); Alireza Jahanbakhsh (Cyriel Dessers, aos 67'), Bryan Linssen e Luis Sinisterra. Técnico: Arne Slot
 
NEC
Mattijs Branderhorst; Bart van Rooij, Iván Márquez, Edgar Barreto (Rodrigo Guth, aos 85'), Cas Odenthal e Souffian El Karouani;  Jonathan Okita (Ilias Bronkhorst, aos 85'), Lasse Schöne, Magnus Mattson (Calvin Verdonk, aos 73') e Jordy Bruijn (Javier Vet, aos 68'); Elayis Tavsan (Ole Romeny, aos 68'). Técnico: Rogier Meijer


Utrecht 5x1 Zwolle (sábado, 25 de setembro de 2021)

Local: De Galgenwaard (Utrecht)
Árbitro: Allard Lindhout 
Gols: Anastasios Douvikas, aos 11', Moussa Sylla, aos 59', Bart Ramselaar, aos 64', Mimoun Mahi, aos 66', Mustafa Saymak, aos 75', e Willem Janssen, aos 86'
Jogo resumido: Mesmo começando na frente, graças a um pênalti, o Utrecht viu o Zwolle pressionar, com posse de bola semelhante e chutes de fora da área. Problema resolvido no segundo tempo: graças a contra-ataques velozes, os Utregs dispararam para a goleada

UTRECHT
Maarten Paes; Mark van der Maarel, Mike van der Hoorn, Willem Janssen e Django Warmerdam; Quinten Timber (Joris van Overeem, aos 55'), Adam Maher e Bart Ramselaar (Adrián Dalmau, aos 78'); Moussa Sylla (Mohamed Mallahi, aos 78'), Anastasios Douvikas (Sander van de Streek, aos 72') e Othman Boussaid (Mimoun Mahi, aos 55'). Técnico: René Hake

ZWOLLE
Kostas Lamprou; Mark Pabai, Bram van Polen, Siemen Voet e Yuta Nakayama; Dean Huiberts, Thomas van den Belt (Mustafa Saymak, aos 60') e Rico Strieder; Gervane Kastaneer (Leandro Fernandes, aos 60'), Daishawn Redan e Slobodan Tedic. Técnico: Art Langeler 


Sparta Rotterdam 0x4 Cambuur (domingo, 26 de setembro de 2021)

Local: Het Kasteel (Roterdã)
Árbitro: Martin van den Kerkhof
Gols: Alex Bangura, aos 36', Issa Kallon, aos 63 e aos 74', e Tom Boere, aos 90' + 5
Jogo resumido: Em contra-ataques velozes e eficazes, o Cambuur surpreendeu merecidamente o Sparta Rotterdam. Fora de casa, o time de Leeuwarden conseguiu vitória para comprovar bom começo

SPARTA ROTTERDAM
Maduka Okoye; Dirk Abels (Laurent Jans, aos 75'), Bart Vriends, Michael Heylen (Mario Engels, aos 75') e Aaron Meijers; Adil Auassar e Mohammed Osman; Emmanuel Emegha, Bryan Smeets e Vito van Crooij (Sven Mijnans, depois do intervalo); Lennart Thy (Kenzo Goudmijn, aos 60'). Técnico: Henk Fräser

CAMBUUR
Sonny Stevens; Doke Schmidt (Jasper ter Heide, aos 72'), Calvin Mac-Intosch, Marco Tol (Jhondly van der Meer, aos 77') e Alex Bangura (David Sambissa, aos 77'); Robin Maulun, Mees Hoedemakers e Issa Kallon; Michael Breij, Tom Boere e Mitchel Paulissen (Tamas Kiss, aos 72'). Técnico: Henk de Jong


Heerenveen 2x3 Twente (domingo, 26 de setembro de 2021)

Local: Abe Lenstra Stadion (Heerenveen)
Árbitro: Jeroen Manschot
Gols: Ricky van Wolfswinkel, aos 10', Daan Rots, aos 42', Sven van Beek (contra), aos 66', Tibor Halilovic, aos 74', e Henk Veerman, aos 81'
Jogo resumido: A defesa do Heerenveen falhou muito em boa parte do jogo - prato cheio para o bom ataque do Twente degustar. Depois, os visitantes relaxaram, e o Fean teve esperanças de empate. Tarde demais

HEERENVEEN
Erwin Mulder (Xavier Mous, depois do intervalo); Milan van Ewijk, Sven van Beek, Ibrahim Dresevic e Lucas Woudenberg (Rami Kaib, aos 80'); Nicolas Madsen (Filip Stevanovic, aos 61'), Tibor Halilovic e Joey Veerman; Anthony Musaba (Benjamin Nygrén, aos 61'), Henk Veerman e Siem de Jong (Arjen van der Heide, aos 28'). Técnico: Johnny Jansen

TWENTE
Lars Unnerstall; Luca Everink (Julio Pleguezuelo, aos 63'), Robin Pröpper, Mees Hilgers e Gijs Smal; Ramiz Zerrouki (Wout Brama, aos 63'), Michel Vlap (Jesse Bosch, aos 74') e Michal Sadílek; Daan Rots, Ricky van Wolfswinkel (Manfred Ugalde, aos 79') e Dimitris Limnios (Virgil Misidjan, aos 79'). Técnico: Ron Jans


AZ 5x0 Go Ahead Eagles (domingo, 26 de setembro de 2021)

Local: AFAS Stadion (Alkmaar)
Árbitro: Dennis Higler
Gols: Jesper Karlsson, aos 5' e aos 83', Dani de Wit, aos 29', Zakaria Aboukhlal, aos 86', e Tijjani Reijnders, aos 90' + 1
Jogo resumido: O AZ conseguiu diminuir o "incêndio" do péssimo começo com êxito, numa goleada sem maiores problemas, com Jesper Karlsson se afirmando como destaque do time

AZ
Peter Vindahl; Yukinari Sugawara, Pantelis Hatzidiakos (Sam Beukema, aos 70'), Bruno Martins Indi e Owen Wijndal (Aslak Witry, depois do intervalo); Fredrik Midtsjo, Dani de Wit e Tijjani Reijnders; Albert Gudmundsson (Hakon Evjen, aos 66'), Vangelis Pavlidis (Zakaria Aboukhlal, aos 84') e Jesper Karlsson. Técnico: Pascal Jansen 

GO AHEAD EAGLES
Warner Hahn; Mats Deijl, Gerrit Nauber, Joris Kramer e Bas Kuipers; Luuk Brouwers (Martijn Berden, aos 83') e Boyd Lucassen; Iñigo Córdoba, Ragnar Oratmangoen (Ogechika Heil, aos 62') e Giannis Botos (Yacine Bourhane, aos 62); Marc Cardona (Isac Lidberg, aos 62). Técnico: Kees van Wonderen


Heracles Almelo 1x0 RKC Waalwijk (domingo, 26 de setembro de 2021)

Local: Erve Asito/Polman (Almelo)
Árbitro: Bas Nijhuis
Gols: Delano Burgzorg, aos 59'
Jogo resumido: Desde o primeiro tempo, o time da casa criou mais chances em Almelo. Foi só questão de esperar o espaço para a finalização. Ele apareceu, e Burgzorg concluiu para a vitória 

HERACLES ALMELO
Janis Blaswich; Noah Fadiga, Marco Rente, Mats Knoester (Mateo Les, aos 69') e Giacomo Quagliata; Lucas Schoofs (Orestis Basaçikoglu, aos 57'), Luca de la Torre e Rai Vloet; Delano Burgzorg (Mohamed Amissi, aos 81'), Kaj Sierhuis (Sinan Bakis, aos 57') e Bilal Basaçikoglu (Ismaïl Azzaoui, aos 57'). Técnico: Frank Wormuth

RKC WAALWIJK
Etiënne Vaessen; Juriën Gaari, Ahmed Touba, Melle Meulensteen e Thierry Lutonda (Dario van den Buijs, aos 71'); Ayman Azhil (Achraf El Bouchataoui, aos 71'), Vurnon Anita (Yassin Oukili, aos 81') se Iliass Bel Hassani (Finn Stokkers, aos 71'); Saïd Bakari, Michiel Kramer (Lennerd Daneels, aos 53') e Jens Odgaard. Técnico: Joseph Oosting

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Fichário: os jogos e os vídeos da 6ª rodada da Eredivisie

Fortuna Sittard 0x5 Ajax (terça-feira, 21 de setembro de 2021)

Local: Fortuna Sittard Stadion (Sittard)
Árbitro: Jochem Kamphuis
Gols: Steven Berghuis, aos 11', Noussair Mazraoui, aos 27', Dusan Tadic, aos 38', Mohammed Kudus, aos 73', e Nicolás Tagliafico, aos 77'
Jogo resumido: De modo mais cadenciado, o Ajax chegou a outra goleada no campeonato, diante de um Fortuna Sittard acuado na defesa. O time de Amsterdã nem acelerou tanto o ritmo para vencer

FORTUNA SITTARD
Yanick van Osch; Mickaël Tirpan (Samy Baghdadi, aos 9'), Martin Angha, Roel Janssen e George Cox (Justin Lonwijk, aos 81'); Tesfaldet Tekie, Ben Rienstra (Richie Musaba, aos 81') e Deroy Duarte; Bassala Sambou (Toshio Lake, aos 72'), Mats Seuntjens e Emil Hansson (Tijjani Noslin, aos 81'). Técnico: Sjors Ultee  

AJAX
Remko Pasveer; Noussair Mazraoui, Perr Schuurs, Lisandro Martínez (Nicolás Tagliafico, aos 65') e Daley Blind; Ryan Gravenberch, Steven Berghuis (Mohammed Kudus, depois do intervalo) e Edson Álvarez; Antony, Sébastien Haller (Mohammed Daramy, aos 64') e Dusan Tadic (Danilo, aos 82'). Técnico: Erik ten Hag


RKC Waalwijk 1x2 Willem II (terça-feira, 21 de setembro de 2021)

Local: Mandemakers (Waalwijk)
Árbitro: Dennis Higler
Gols: Kwasi Wriedt, aos 52', Mats Köhlert, aos 60', e Melle Meulensteen, aos 90' + 4
Jogo resumido: depois de um primeiro tempo de pouquíssimas emoções, o Willem II encaminhou a vitória que mantém seu ótimo começo em poucos minutos. O RKC tentou, mas era tarde

RKC WAALWIJK
Etiënne Vaessen; Juriën Gaari, Melle Meulensteen, Ahmed Touba e Alexander Büttner (Shaun Adewoye, aos 48'); Ayman Azhil (Achraf El Bouchataoui, aos 83'), Vurnon Anita e Iliass Bel Hassani (Lennerd Daneels, aos 64'); Saïd Bakari, Michiel Kramer e Jens Odgaard. Técnico: Joseph Oosting 

WILLEM II
Timon Wellenreuther; Godfried Roemeratoe, Ulrik Jenssen, Freek Heerkens e Derrick Köhn; Pol Llonch, Gorkem Saglam (Ringo Meerveld, aos 81') e Dries Saddiki; Ché Nunnely (Elton Kabangu, aos 72'), Kwasi Wriedt (Emil Bergström, aos 81') e Mats Köhlert (Max Svensson, aos 72'). Técnico: Fred Grim 


Go Ahead Eagles 1x2 PSV (quarta-feira, 22 de setembro de 2021)

Local: De Adelaarshorst (Deventer)
Árbitro: Bas Nijhuis
Gols: Cody Gakpo, aos 14', Iñigo Córdoba, aos 55', Marco van Ginkel, aos 86'
Jogo resumido: Mesmo em vantagem no placar, o PSV sofreu bastante, contra um Go Ahead Eagles veloz, ofensivo, que buscou o empate e animou a torcida. Além do mais, titulares saíram cansados de campo (ou lesionados, como Madueke). Van Ginkel conseguiu garantir uma vitória árdua

GO AHEAD EAGLES
Warner Hahn; Boyd Lucassen, Gerrit Nauber, Joris Kramer e Bas Kuipers; Luuk Brouwers e Iñigo Córdoba (Martijn Berden, aos 60'); Giannis Botos (Mats Deijl, aos 81'), Ragnar Oratmangoen (Ogechika Heil, aos 60') e Philippe Rommens (Yassine Bourhane, aos 90' + 2); Marc Cardona (Isac Lidberg, aos 60'). Técnico: Kees van Wonderen 

PSV
Joël Drommel; Philipp Mwene, André Ramalho, Olivier Boscagli e Philipp Max (Jordan Teze, depois do intervalo); Marco van Ginkel e Ryan Thomas (Davy Pröpper, aos 65'); Ritsu Doan (Carlos Vinícius, aos 64'), Cody Gakpo e Noni Madueke (Yorbe Vertessen, aos 69'); Eran Zahavi (Armando Obispo, depois do intervalo). Técnico: Roger Schmidt


NEC 0x3 Utrecht (quarta-feira, 22 de setembro de 2021)

Local: De Goffert (Nijmegen)
Árbitro: Marc Nagtegaal
Gols: Bart Ramselaar, aos 8' e aos 79', e Anastasios Douvikas, aos 67'
Jogo resumido: Bastou o belíssimo gol de Ramselaar para que o Utrecht se tornasse dono do jogo. A não ser por um período no fim do primeiro tempo, o NEC nunca ameaçou a vantagem dos Utregs.

NEC
Mattijs Branderhorst; Bart van Rooij, Iván Márquez, Cas Odenthal e Souffian El Karouani; Edgar Barreto, Lasse Schöne (Jordy Bruijn, aos 74') e Mikkel Duelund (Magnus Mattson, aos 48'); Jonathan Okita, Ali Akman (Ole Romeny, aos 84') e Elayis Tavsan (Javier Vet, aos 74'). Técnico: Rogier Meijer 

UTRECHT
Maarten Paes; Hidde ter Avest, Mike van der Hoorn, Mark van der Maarel (Willem Janssen, aos 83') e Django Warmerdam; Joris van Overeem, Adam Maher e Bart Ramselaar (Remco Balk, aos 83'); Moussa Sylla, Anastasios Douvikas (Mimoun Mahi, aos 77') e Othman Boussaid (Sander van de Streek, aos 69'). Técnico: René Hake


Groningen 0x1 Vitesse (quarta-feira, 22 de setembro de 2021)

Local: Euroborg (Groningen)
Árbitro: Edwin van de Graaf
Gol: Yann Gboho, aos 45' + 4
Jogo resumido: O Groningen teve dois expulsos ainda no primeiro tempo, e o Vitesse conseguiu aproveitar a superioridade numérica, com o gol antes do intervalo. O nervosismo da torcida atrasou o reinício do jogo, e o Vites tinha tudo para dominar no segundo tempo. Mas criou poucas chances

GRONINGEN
Peter Leeuwenburgh; Mike te Wierik, Neraysho Kasanwirjo, Wessel Dammers e Bart van Hintum (Damill Dankerlui, aos 90' + 2); Mohamed El Hankouri, Daleho Irandust e Tomas Suslov (Paulos Abraham, aos 90' + 2); Daniël van Kaam, Jorgen Strand Larsen (Romano Postema, aos 75') e Cyril Ngonge (Michael de Leeuw, aos 74'). Técnico: Danny Buijs 

VITESSE
Markus Schubert; Tomas Hajek, Riechedly Bazoer (Dominik Oroz, aos 90' + 2) e Jacob Rasmussen; Eli Dasa, Yann Gboho (Daan Huisman, aos 80'), Matus Bero (Patrick Vroegh, aos 63'), Sondre Tronstad (Oussama Tannane, depois do intervalo) e Maximilian Wittek; Loïs Openda (Oussama Darfalou, aos 81') e Nikolai Baden Frederiksen. Técnico: Thomas Letsch

Feyenoord 3x1 Heerenveen (quarta-feira, 22 de setembro de 2021)

Local: De Kuip (Roterdã)
Árbitro: Martin van den Kerkhof
Gols: Guus Til, aos 12' e aos 88', Bryan Linssen, aos 60', e Joey Veerman, aos 82'
Jogo resumido: Ofensivo no começo, mais cadenciado depois, o Feyenoord teve outra atuação consistente. O Heerenveen pressionou até conseguir o gol de honra, mas o Stadionclub neutralizou o adversário, em outra boa atuação

FEYENOORD
Justin Bijlow: Marcus Pedersen (Lutsharel Geertruida, aos 67'), Gernot Trauner, Marcos Senesi e Tyrell Malacia; Jens Toornstra, Guus Til e Orkun Kökcü; Alireza Jahanbakhsh (Cyriel Dessers, aos 81'), Bryan Linssen (Fredrik Aursnes, aos 86') e Luis Sinisterra. Técnico: Arne Slot

HEERENVEEN
Erwin Mulder; Milan van Ewijk, Sven van Beek, Ibrahim Dresevic e Lucas Woudenberg; Nicolas Madsen, Tibor Halilovic (Arjen van der Heide, aos 81') e Joey Veerman; Anthony Musaba (Filip Stevanovic, aos 75'), Henk Veerman e Siem de Jong (Benjamin Nygrén, aos 74'). Técnico: Johnny Jansen


Zwolle 1x1 Sparta Rotterdam (quarta-feira, 22 de setembro de 2021)

Local: Mac³Park Stadion (Zwolle)
Árbitro: Martin Perez
Gols: Vito van Crooij, aos 2', Daishawn Redan, aos 8'
Jogo resumido: O lanterna Zwolle se assustou com o gol precoce que sofreu. Mas reagiu bem ao empatar também rapidamente, e até teve mais possibilidade de vencer o jogo

ZWOLLE
Kostas Lamprou; Bram van Polen, Siemen Voet, Mark Pabai (Kenneth Paal, aos 88') e Yuta Nakayama; Thomas van den Belt, Dean Huiberts e Rico Strieder (Eliano Reijnders, depois do intervalo); Gervane Kastaneer (Chardi Landu, aos 72'), Slobodan Tedic e Daishawn Redan (Leandro Fernandes, aos 72'). Técnico: Art Langeler

SPARTA ROTTERDAM 
Maduka Okoye; Dirk Abels, Bart Vriends, Michael Heylen e Aaron Meijers; Adil Auassar e Mohammed Osman (Kenzo Goudmijn, aos 69'); Sven Mijnans (Emmanuel Emegha, no intervalo), Bryan Smeets e Vito van Crooij; Lennart Thy (Mario Engels, aos 85'). Técnico: Henk Fräser


Cambuur 2x1 Heracles Almelo (quinta-feira, 23 de setembro de 2021)

Local: Cambuurstadion (Leeuwarden)
Árbitro: Alex Bos
Gols: Michael Breij, aos 25', Mees Hoedemakers, aos 47', Sinan Bakis, aos 90'
Jogo resumido: O Cambuur se aguentou na defesa (algo facilitado pelas muitas chances perdidas pelo Heracles). E foi mais eficiente no ataque, para conseguir sua terceira vitória seguida em casa, se recuperando da goleada sofrida na rodada passada

CAMBUUR
Sonny Stevens; Doke Schmidt (Jasper ter Heide, aos 78'), Calvin Mac-Intosch, Jhondly van der Meer e Alex Bangura; Robin Maulun, Mees Hoedemakers e Issa Kallon; Michael Breij (Tamas Kiss, aos 86'), Tom Boere e Jamie Jacobs (Mitchel Paulissen, aos 63'). Técnico: Henk de Jong

HERACLES ALMELO
Janis Blaswich; Noah Fadiga, Marco Rente (Mateo Les, aos 76'), Mats Knoester e Giacomo Quagliata; Lucas Schoofs, Luca de la Torre e Rai Vloet; Bilal Basaçikoglu (Ismaïl Azzaoui, aos 69'), Kaj Sierhuis (Sinan Bakis, aos 60') e Delano Burgzorg (Mohamed Amissi, aos 69'). Técnico: Frank Wormuth


Twente 3x1 AZ (quinta-feira, 23 de setembro de 2021)

Local: De Grolsch Veste (Enschede)
Árbitro: Danny Makkelie
Gols: Ricky van Wolfswinkel, a 1', Daan Rots, aos 17', Jesper Karlsson, aos 44', e Dimitris Limnios, aos 90' + 1 
Jogo resumido: Com o início fulgurante do Twente (e caótico da defesa do AZ), criou-se expectativa até de goleada. Não foi bem assim - o AZ teve suas chances, e até marcou gol. Mas a superioridade dos Tukkers foi inquestionável

TWENTE
Lars Unnerstall; Giovanni Troupée, Robin Pröpper, Mees Hilgers (Dario Dumic, aos 89') e Michal Sadílek; Wout Brama, Michel Vlap (Jayden Oosterwolde, aos 72') e Ramiz Zerrouki (Jesse Bosch, aos 82'); Daan Rots (Virgil Misidjan, depois do intervalo), Ricky van Wolfswinkel (Manfred Ugalde, depois do intervalo) e Dimitris Limnios. Técnico: Ron Jans

AZ
Peter Vindahl; Yukinari Sugawara, Timo Letschert (Pantelis Hatzidiakos, aos 23'), Bruno Martins Indi e Owen Wijndal (Thijs Oosting, aos 75'); Fredrik Midtsjo, Dani de Wit e Tijjani Reijnders (Zakaria Aboukhlal, depois do intervalo); Albert Gudmundsson, Vangelis Pavlidis (Jelle Duin, aos 75') e Jesper Karlsson. Técnico: Pascal Jansen

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Fichário: os jogos e os vídeos da 5ª rodada da Eredivisie

Sparta Rotterdam 1x1 NEC (sexta-feira, 17 de setembro de 2021)

Local: Het Kasteel (Roterdã)
Árbitro: Richard van der Graaf
Gols: Jonathan Okita, aos 28', e Sven Mijnans, aos 44'
Jogo resumido: O primeiro tempo transcorria de modo bem morno, até esquentar, com os dois gols. No segundo tempo, em que pesem chances aqui e ali, voltou o ritmo mais cadenciado

SPARTA ROTTERDAM
Maduka Okoye; Dirk Abels (Laurent Jans, aos 80'), Bart Vriends, Michael Heylen e Mica Pinto; Adil Auassar e Mohammed Osman (Kenzo Goudmijn, aos 80'); Sven Mijnans (Giannis Masouras, aos 71'), Bryan Smeets (Emmanuel Emegha, depois do intervalo) e Vito van Crooij (Mario Engels, aos 71'); Lennart Thy. Técnico: Henk Fräser

NEC
Mattijs Branderhorst; Bart van Rooij, Iván Márquez, Cas Odenthal e Souffian El Karouani; Lasse Schöne, Dirk Proper e Mikkel Duelund (Edgar Barreto, aos 76'); Jonathan Okita, Ali Akman (Elayis Tavsan, aos 70') e Jordy Bruijn (Magnus Mattson, aos 60'). Técnico: Rogier Meijer


Heerenveen 1x0 Fortuna Sittard (sábado, 18 de setembro de 2021)

Local: Abe Lenstra Stadion (Heerenveen)
Árbitro: Laurens Gerrets
Gol: Henk Veerman, aos 5'
Jogo resumido: A partida ficou à feição do Heerenveen com o gol feito logo no começo. Foi só ser mais eficiente diante de um Fortuna Sittard que teve poucas chances para empatar, mesmo tendo a bola.

HEERENVEEN
Erwin Mulder; Milan van Ewijk, Sven van Beek, Ibrahim Dresevic e Lucas Woudenberg; Nicolas Madsen, Tibor Halilovic (Rami Al Hajj, aos 80') e Joey Veerman; Benjamin Nygrén (Anthony Musaba, aos 68'), Henk Veerman e Siem de Jong (Arjen van der Heide, aos 68'). Técnico: Johnny Jansen

FORTUNA SITTARD
Yanick van Osch; Mickaël Tirpan, Martin Angha, Roel Janssen e George Cox (Tijjani Noslin, aos 74'); Tesfaldet Tekie, Ben Rienstra e Deroy Duarte; Bassala Sambou (Samy Baghdadi, aos 74'), Emil Hansson (Toshio Lake, aos 63') e Mats Seuntjens. Técnico: Sjors Ultee


Willem II 2x1 Groningen (sábado, 18 de setembro de 2021)

Local: Willem II Stadion (Tilburg)
Árbitro: Jeroen Manschot
Gols: Kwasi Wriedt, aos 5', Dries Saddiki, aos 24', e Tomas Suslov, aos 61'
Jogo resumido: O Willem II se valeu de um começo com volúpia no ataque para dominar e abrir vantagem. No segundo tempo, o Groningen só deu sinal de vida (e pressionou) a partir do gol de honra. Tarde demais

WILLEM II
Timon Wellenreuther; Leeroy Owusu (Vincent Schippers, aos 60'), Freek Heerkens, Ulrik Jenssen e Derrick Köhn; Pol Llonch, Gorkem Saglam (Godfried Roemeratoe, aos 70') e Dries Saddiki; Ché Nunnely (John Yeboah, aos 80'), Kwasi Wriedt (Anargyros Kampetsis, aos 70') e Mats Köhlert (Max Svensson, aos 80'). Técnico: Fred Grim

GRONINGEN
Peter Leeuwenburgh; Yahya Kalley (Daniël van Kaam, aos 58'), Neraysho Kasanwirjo e Bart van Hintum; Mohamed El Hankouri, Tomas Suslov, Deroy Duarte e Daleho Irandust (Michael de Leeuw, aos 58'); Cyril Ngonge, Jorgen Strand Larsen (Paulos Abraham, aos 58') e Patrick Joosten (Romano Postema, aos 77'). Técnico: Danny Buijs


Ajax 9x0 Cambuur (sábado, 18 de setembro de 2021)

Local: Johan Cruyff Arena (Amsterdã)
Árbitro: Sander van der Eijk
Gols: Jurriën Timber, aos 16', Steven Berghuis, aos 19', Noussair Mazraoui, aos 29', David Neres, aos 38' e 84', Dusan Tadic, aos 60', Mohamed Daramy, aos 64', Sébastien Haller, aos 67', e Danilo, aos 76'
Jogo resumido: Goleada facílima, jogo absolutamente tranquilo contra um adversário pequeno, com defesa absolutamente frágil... um dia como outros que o Ajax já teve no Campeonato Holandês

AJAX
Remko Pasveer; Noussair Mazraoui (Perr Schuurs, depois do intervalo), Jurriën Timber, Lisandro Martínez e Nicolás Tagliafico (Daley Blind, aos 61'); Ryan Gravenberch, Steven Berghuis e Edson Álvarez (Kenneth Taylor, aos 62'); David Neres, Sébastien Haller (Danilo, aos 72') e Dusan Tadic (Mohamed Daramy, aos 62'). Técnico: Erik ten Hag 

CAMBUUR
Sonny Stevens; Doke Schmidt, Calvin Mac-Intosch, Marco Tol e Alex Bangura; Robin Maulun (Filip Krastev, aos 82'), Issa Kallon (Tamas Kiss, aos 66') e Mees Hoedemakers; Michael Breij (Mitchel Paulissen, aos 74'), Tom Boere (David Sambissa, aos 82') e Jamie Jacobs (Jhondly van der Meer, depois do intervalo). Técnico: Henk de Jong


Utrecht 2x2 RKC Waalwijk (sábado, 18 de setembro de 2021)

Local: De Galgenwaard (Utrecht)
Árbitro: Richard Martens
Gols: Simon Gustafson, aos 4', Jens Odgaard, aos 20', Alexander Büttner, aos 45', e Anastasios Douvikas, aos 52'
Jogo resumido: A partida ficou confusa após a interrupção durante o primeiro tempo, por 20 minutos, após uma pilha ser atirada ao gramado. Quando a bola voltou a rolar, o RKC Waalwijk (com cinco na defesa) virou o jogo, e suportou bem a pressão do Utrecht, que só empatou num pênalti. Quase virou nos acréscimos, mas o VAR anulou...

UTRECHT
Maarten Paes; Hidde ter Avest, Mike van der Hoorn, Willem Janssen (Mark van der Maarel, depois do intervalo) e Django Warmerdam; Joris van Overeem (Othman Boussaid, aos 81'), Adam Maher e Simon Gustafson (Sander van de Streek, aos 19'); Moussa Sylla, Anastasios Douvikas e Bart Ramselaar (Adrián Dalmau, aos 81'). Técnico: René Hake

RKC WAALWIJK
Etienne Vaessen; Juriën Gaari, Melle Meulensteen, Dario van den Buijs (Shaun Adewoye, aos 80'), Ahmed Touba (Michiel Kramer, aos 61') e Alexander Büttner (Thierry Lutonda, aos 69'); Ayman Azhil (Achraf El Bouchataoui, aos 80'), Richard van der Venne e Vurnon Anita; Saïd Bakari (Lennerd Daneels, aos 80') e Jens Odgaard. Técnico: Joseph Oosting


Go Ahead Eagles 1x0 Zwolle (domingo, 19 de setembro de 2021)

Local: Adelaarshorst (Deventer)
Árbitro: Kevin Blom
Gol: Giannis Botos, aos 77'
Jogo resumido: O Go Ahead Eagles tentou mais o gol no primeiro tempo, sofreu um leve sufoco do Zwolle no início da etapa final (só o VAR evitou um pênalti, por exemplo), mas se recompôs, voltou ao ataque e afinal conseguiu um gol para vencer o "dérbi do Ijssel". O Zwolle segue na lanterna...

GO AHEAD EAGLES
Warner Hahn; Mats Deijl, Gerrit Nauber, Joris Kramer e Bas Kuipers; Boyd Lucassen e Luuk Brouwers; Martijn Berden (Iñigo Córdoba, aos 52'), Philippe Rommens (Giannis Botos, aos 52') e Ogechika Heil (Ragnar Oratmangoen, aos 52'); Marc Cardona (Isac Lidberg, aos 72'). Técnico: Kees van Wonderen 

ZWOLLE
Kostas Lamprou; Bram van Polen, Sam Kersten, Siemen Voet e Yuta Nakayama; Thomas van den Belt (Eliano Reijnders, aos 82'), Elikia Mbinga (Eliano Reijnders, depois do intervalo) e Rico Strieder (Ryan Koolwijk, aos 82'); Chardi Landu, Slobodan Tedic (Gervane Kastaneer, aos 74') e Kenneth Paal (Daishawn Redan, depois do intervalo). Técnico: Art Langeler


PSV 0x4 Feyenoord (domingo, 19 de setembro de 2021)

Local: Philips Stadion (Eindhoven)
Árbitro: Danny Makkelie
Gols: Jens Toornstra, aos 45' + 1 e aos 85', Bryan Linssen, aos 71', e Cyriel Dessers, aos 90' + 1
Jogo resumido: O PSV atacou bem mais no primeiro tempo. Mas o Feyenoord também trazia perigo nos contra-ataques - e num deles, fez 1 a 0. Na etapa final, as alterações de Roger Schmidt foram vaiadas pela torcida. Desestruturaram o PSV. Estável e eficiente, o Feyenoord deslanchou para golear

PSV
Joël Drommel; Jordan Teze, André Ramalho, Armando Obispo e Philipp Max; Davy Pröpper (Ryan Thomas, depois do intervalo) e Olivier Boscagli; Mario Götze (Ritsu Doan, depois do intervalo), Cody Gakpo (Carlos Vinícius, aos 60') e Bruma (Noni Madueke, aos 75'); Eran Zahavi (Yorbe Vertessen, depois do intervalo). Técnico: Roger Schmidt

FEYENOORD
Justin Bijlow; Marcus Pedersen (Ramon Hendriks, aos 83'), Gernot Trauner, Marcos Senesi (Lutsharel Geertruida, aos 78') e Tyrell Malacia; Fredrik Aursnes, Orkun Kökcü e Guus Til (Bryan Linssen, aos 69'); Jens Toornstra, Alireza Jahanbakhsh (Cyriel Dessers, aos 83') e Luis Sinisterra. Técnico: Arne Slot


Vitesse 1x4 Twente (domingo, 19 de setembro de 2021)

Local: GelreDome (Arnhem)
Árbitro: Pol van Boekel
Gols: Robin Pröpper, aos 3' e aos 55', Ricky van Wolfswinkel, aos 45' + 2, Michel Vlap, aos 60', e Oussama Darfalou, aos 62'
Jogo resumido: Com Robin Pröpper novamente vivendo grande e inesperado dia no ataque, e fluidez nas jogadas, o Twente superou facilmente um Vitesse frágil na marcação

VITESSE
Markus Schubert; Danilho Doekhi, Riechedly Bazoer e Jacob Rasmussen (Enzo Cornelisse, depois do intervalo); Eli Dasa, Oussama Tannane (Yann Gboho, depois do intervalo), Matus Bero, Sondre Tronstad e Maximilian Wittek; Loïs Openda e Nikolai Baden Frederiksen (Oussama Darfalou, depois do intervalo). Técnico: Thomas Letsch

TWENTE
Lars Unnerstall; Giovanni Troupée, Robin Pröpper, Mees Hilgers (Dario Dumic, aos 80') e Michal Sadílek; Wout Brama (Gijs Smal, aos 73'), Michel Vlap e Ramiz Zerrouki; Dimitris Limnios (Virgil Misidjan, aos 73'), Ricky van Wolfswinkel (Manfred Ugalde, aos 73') e Daan Rots (Denilho Cleonise, aos 86'). Técnico: Ron Jans


Heracles Almelo 3x2 AZ (domingo, 19 de setembro de 2021)

Local: Polman/Erve Asito (Almelo)
Árbitro: Serdar Gözübüyük
Gols: Albert Gudmundsson, aos 19', Kaj Sierhuis, aos 45' + 2, Delano Burgzorg, aos 73', Tijjani Reijnders, aos 89', e Rai Vloet, aos 90' + 4
Jogo resumido: O AZ saiu na frente e controlou bem o jogo, até a expulsão de Jordy Clasie. Um minuto após ela, o Heracles Almelo empatou. E no segundo tempo, teve paciência para virar o jogo. O AZ ainda surpreendeu com o empate no fim, mas uma cobrança de falta perfeita garantiu a vitória do time da casa

HERACLES ALMELO
Janis Blaswich; Noah Fadiga, Marco Rente, Mats Knoester e Ruben Roosken (Bilal Basaçikoglu, depois do intervalo); Orestis Kiomourtzoglou, Rai Vloet e Luca de la Torre (Lucas Schoofs, aos 86'); Martin Laursen (Delano Burgzorg, depois do intervalo), Kaj Sierhuis (Ismaïl Azzaoui, aos 75') e Mohamed Amissi. Técnico: Frank Wormuth

AZ
Peter Vindahl; Aslak Witry (Yukinari Sugawara, aos 62'), Timo Letschert (Tijjani Reijnders, aos 86'), Bruno Martins Indi e Owen Wijndal; Fredrik Midtsjo, Dani de Wit e Jordy Clasie; Albert Gudmundsson (Sam Beukema, aos 86'), Vangelis Pavlidis (Ernest Poku, aos 69') e Jesper Karlsson (Zakaria Aboukhlal, depois do intervalo). Técnico: Pascal Jansen

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Grandes laranjas: os Van de Kerkhof

Willy na esquerda, René na direita: os irmãos gêmeos Van de Kerkhof sustentaram a dupla no PSV e na seleção holandesa à base de talento (Créditos não encontrados)

Depois deles vieram vários. Nos anos 1980 (e nos 1990 também), os Koeman, Erwin e Ronald. Nos 1990 (e na década de 2000 também), os De Boer, Frank e Ronald, já até homenageados aqui no Espreme a Laranja. Mas o fato é que a primeira dupla de irmãos gêmeos holandeses a atuar pela seleção e chamar a atenção do mundo - não só pelo parentesco e pela semelhança - surgiu nos anos 1970. Pelo talento e pelo pitoresco de ver dois gêmeos num mesmo time, Willy e René van de Kerkhof são mais dois personagens da geração dos vice-campeonatos mundiais de 1974 e 1978 que volta e meia são celebrados. Merecem ainda mais comemorações nesta quinta-feira, 16 de setembro: afinal, ambos completam 70 anos de idade.

Começo igual, posições diferentes

A família Van de Kerkhof já tinha vinculações com o futebol a partir do patriarca: Reinier van de Kerkhof (1910-1956) atuou por algum tempo no Deurania, clube amador de Deurne, cidade próxima a Helmond, onde a família vivia. Filho mais velho dos seis rebentos do casal Reinier-Mien, Gerard van de Kerkhof - nascido em 1943 - também tentou a sorte no futebol. Sem muito sucesso: após passar apenas por clubes menores, Gerard encerrou a carreira em 1973.

Anos antes, ainda na década de 1960, os gêmeos René e Willy começaram também a buscar seguir o que o pai fizera e o irmão mais velho fazia. O início foi no mesmo lugar: o RKSV MILO, clube amador de Helmond, cidade natal de ambos. Mas mesmo com o começo igual, as posições já eram mais diferentes. Willy jogava mais atrás, como meio-campista, se esforçando nos desarmes, também iniciando a criação de jogadas. Já René era mais insinuante: jogando pela ponta-direita, costumeiramente entrava pela área para finalizar as jogadas.

Mesmo em posições diferentes, ambos continuaram iguais no começo. As carreiras de René e Willy começaram para valer quando ambos chegaram ao Twente, em 1970. No clube de Enschede, ambos tomaram a titularidade - cada um em sua posição - já na primeira temporada, 1970/71. Foram personagens que fundamentaram as bases de um bom momento da história dos Tukkers, começando com a chegada às semifinais da Copa da UEFA e a terceira posição no Campeonato Holandês, em 1972/73. René mais goleador, Willy mais esforçado (sem deixar de fazer seus gols), ambos se notabilizaram o suficiente para darem um salto nas duas carreiras, a partir de 1973.

René (à esquerda) e Willy jogaram pouco na Copa de 1974. Mas já naquela época começaram a ocupar espaço na seleção (Arquivo Nacional de Imprensa dos Países Baixos)

Em clubes, os irmãos Van de Kerkhof se transferiram para o PSV - então, ainda um clube sem muita visibilidade além dos Países Baixos. E as portas da seleção masculina se abriram para eles. René foi o primeiro: já estreou pela Laranja em março de 1973, num amistoso contra a Áustria (derrota holandesa, 1 a 0). E até marcou um gol em seu segundo jogo - goleada por 8 a 1 contra a Islândia, nas eliminatórias da Copa de 1974. Holanda classificada, foi a vez de Willy estrear, já no ano da Copa: o meio-campista fez o primeiro jogo pela seleção em 5 de junho, num amistoso pré-Copa, contra a Romênia. Mais do que isso: ambos foram convocados para o Mundial que mostrou uma seleção antológica. Ficaram na reserva: René só jogou o segundo tempo da final contra a Alemanha, e Willy sequer teve minutos em campo naquela Copa. Mas já davam sinais de que seriam nomes importantes nos anos que viriam.

Willy à esquerda, René à direita, a dupla Van de Kerkhof simbolizou o título do PSV na Copa da UEFA 1977/78, conquista que transformou o status do clube de Eindhoven (Arquivo Nacional de Imprensa dos Países Baixos)

Brilho em conjunto

De fato, foi o que aconteceu. A dupla fraterna teve papel preponderante numa geração que começou a levar o PSV a grandes alturas. Pela Eredivisie, três títulos nacionais (1974/75, 1975/76 e 1977/78). Mais duas Copas da Holanda (1973/74 e 1975/76). E principalmente, o título que o PSV precisava para se credenciar como um dos grandes clubes holandeses: a Copa da UEFA, em 1977/78. Willy no meio-campo, René no ataque, os Van de Kerkhof se garantiram ali como grandes ídolos em Eindhoven - quando nada, porque Willy fez um dos gols na final da Copa da UEFA, vencida contra o Bastia francês. Pela seleção, o esforço de Willy e a ofensividade de René também fez com que eles virassem nomes suficientemente confiáveis, mesmo nas turbulências vividas entre as Copas de 1974 e 1978. Ambos estiveram na Euro 1976 - Willy como titular, até fazendo gol na decisão do terceiro lugar contra a Iugoslávia, René só jogando na citada decisão. 

A mão fraturada de René foi um fator a mais na tensão durante a final da Copa de 1978 - na qual ambos se destacaram pela Holanda (Reprodução)

Na Copa de 1978, então, os Van de Kerkhof foram nomes fundamentais na campanha de mais um vice-campeonato mundial. Titulares em todas as partidas do torneio disputado na Argentina, marcaram um gol cada um na segunda fase que levou a Laranja à final (Willy nos 5 a 1 contra a Áustria, René nos 2 a 2 contra a Alemanha). René foi até personagem de um momento pitoresco: pouco antes da final, o capitão argentino Daniel Passarella reclamou ao juiz italiano Sergio Gonella que o gesso na mão fraturada do atacante poderia ser perigoso em campo. Gonella ordenou: ou René encobria o gesso, ou o jogo não começaria em Buenos Aires. René reclamou muito, mas afinal colocou gaze e esparadrapo na mão, por cima do gesso. Só aí pôde começar aquela partida que, por mais que trouxesse uma derrota para a Holanda (Argentina 3 a 1), foi a única vez em que irmãos gêmeos jogaram uma decisão de Copa. Mais um fator a notabilizar a dupla, que até mesmo se arriscara na música, lançando algumas canções

Separação por um tempo: um foi, o outro ficou

Pelos anos seguintes à Copa de 1978, Willy e René van de Kerkhof continuaram como destaques no PSV e na seleção. Emplacaram mais um grande torneio defendendo a Oranje, a Euro 1980 - mesmo como membros de uma geração já decadente, eram até destaques da equipe, titulares nos três jogos da eliminação na fase de grupos (e Willy até fez gol, na derrota por 3 a 1 para a Alemanha). Aliás, aquela eliminação começou a jogar o futebol neerlandês no limbo em que ele passaria boa parte da década de 1980. Tal limbo representaria uma espécie de separação entre as carreiras de ambos.

O atacante René teve a presença diminuindo gradativamente na seleção - teve sua última partida por ela em outubro de 1982, contra a Holanda, nas eliminatórias da Euro 1984. No PSV, após dez anos de clube, preferiu conhecer um pouco da vida fora de Eindhoven: aceitou a proposta do Apollon Smyrnis, clube grego em que passou uma temporada. Teve mais sucesso entre 1984 e 1985, na curiosa experiência em Hong Kong: jogando pelo Seiko, foi campeão nacional naquele país. E mesmo quando voltou ao país natal para a reta final da carreira, René van de Kerkhof teve seus últimos momentos em clubes pequenos. Os dois, em terras conhecidas: o Helmond Sport, da cidade em que nasceu, e o FC Eindhoven, primo pobre da cidade homônima. E René parou, em 1989.

Willy van de Kerkhof (à esquerda) ficou no PSV, enquanto o irmão René preferiu um fim de carreira mais discreto. E Willy teve o prêmio: o título europeu em 1987/88 foi o ato final de sua carreira (Pics United)

Já o meio-campista Willy teve mais longevidade, até por depender menos da velocidade em sua posição (a principal característica de René eram os dribles pela ponta, vale lembrar). Além do mais, o outro Van de Kerkhof se tornou veterano no mesmo ambiente em que já era ídolo, ficando no PSV durante boa parte da década de 1980. Mais do que isso: de certa forma, Willy foi o único veterano da seleção dos anos 1970 a continuar sua trajetória na Laranja. Não só foi um nome a receber os novatos que chegavam pouco a pouco (Ruud Gullit, Marco van Basten, Frank Rijkaard, Ronald e Erwin Koeman, Gerald Vanenburg, Wim Kieft), como foi titular nas campanhas fracassadas da Holanda nas eliminatórias de Euro 1984 e Copa de 1986. Aliás, muito se reclama que Willy, aos 34 anos, poderia ter jogado na partida de volta da repescagem por vaga no Mundial, contra a Bélgica. A Oranje ficou fora do torneio pelos gols fora de casa, e aí, sim, o veterano parou com a seleção. Pelo menos, o PSV lhe deu a maior das recompensas: já mais como um reserva calejado, Willy fez parte do grupo campeão europeu, em 1988, último ano de sua carreira.

Só com as carreiras encerradas, ambos voltaram a se aproximar. Cada um com sua família, ambos vivem em Helmond. Costumeiramente, sempre aparecem em Eindhoven, para assistirem aos jogos do PSV onde são ídolos. E sempre aparecem lado a lado, sorridentes, para simbolizarem a primeira dupla de irmãos gêmeos que ficou famosa no futebol dos Países Baixos.

Willy na esquerda, René na direita, os dois continuam sendo símbolos do PSV, muito tempo após pararem de jogar (Eindhovense Dagblad)

Wilhelmus Antonius "Willy" van de Kerkhof
Data de nascimento: 16 de setembro de 1951, em Helmond
Clubes: Twente (1970 a 1973) e PSV (1973 a 1988)
Seleção: 63 jogos e 5 gols, entre 1974 e 1985

Reinier"René" Lambertus van de Kerkhof
Data de nascimento: 16 de setembro de 1951, em Helmond
Clubes: Twente (1970 a 1973), PSV (1973 a 1983), Apollon Smyrnis-GRE (1983 e 1984), Seiko-HKG (1984 e 1985), Helmond Sport (1985 a 1988) e FC Eindhoven (1988 e 1989)
Seleção: 47 jogos e 5 gols, entre 1973 e 1982

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Grandes laranjas: Neeskens

Velocidade, gols, habilidade: Johan Neeskens é um dos símbolos mais fortes da Holanda de 1974 - e um dos melhores jogadores que o país já teve (Créditos não encontrados)

A seleção da Holanda na Copa de 1974 tem muitos ícones. Muitos nomes que a simbolizam: de Willem van Hanegem a Johnny Rep, de Arie Haan a Ruud Krol, passando pelo maior de todos eles, Johan Cruyff. Mas talvez haja um único símbolo do que ela era taticamente. Um jogador que tinha velocidade invejável em campo - e com ela, mais a sua técnica, conseguia ajudar em todos os setores do campo, ajudando a defesa, acelerando a jogada no meio-campo para chegar bem ao ataque e até concluir. Este meio-campista de origem, que faz 70 anos de idade nesta quarta-feira, pôde ser considerado um "jogador total", durante toda a sua carreira. E é ela que será descrita aqui: a carreira de Johan Neeskens.

No começo: o jovem que faltava

Neeskens chamou a atenção por suas potencialidades esportivas antes mesmo de começar no futebol: ainda na infância e na adolescência, enquanto estudava na Dreefschool (escola de educação básica em sua cidade natal, Heemstede), o jovem despontava sempre que havia a semana de olimpíadas internas, tal era a sua velocidade e a sua capacidade em várias modalidades. Mas o futebol se destacou, também cedo: pouco depois disso, ele já começou nos campos, pelo RCH (Racing Club Heemstede). O que não quer dizer que era só com a bola grande que Neeskens lidava: ainda na reta final da adolescência, ele se alternava entre o futebol e o beisebol dentro do RCH.

Isso continuou mesmo com o amador RCH disputando a Tweede Divisie, equivalente à terceira divisão nos Países Baixos. Continuou até mesmo quando "Nees" começou a frequentar as seleções neerlandesas de base, na segunda metade da década de 1960. Só a partir de 1968, quando sua carreira no time principal do RCH começou para valer, é que ele foi forçado a escolher entre futebol e beisebol. Optou pelo primeiro. Não haveria razão para arrependimentos: dois anos depois, após observações seguidas de Rinus Michels, o jovem meio-campista tomou o caminho do Ajax.

Neeskens foi uma chegada fundamental para o Ajax que impressionou o mundo no início da década de 1970 (Créditos não encontrados)

Compreensível: a vitalidade de Neeskens para correr por todas as partes do gramado, aliada à habilidade nas finalizações, o tornava nome talhado para fazer parte do que Michels pensava para o "Futebol Total" que vigoraria em sua equipe. Enquanto nomes mais velhos já eram parte certa da base do Ajax (o líbero Velibor Vasovic, os atacantes Sjaak Swart e Piet Keizer e, acima de todos, Johan Cruyff), Neeskens chegaria para se juntar aos jovens que virariam titulares imediatamente, como Ruud Krol e Johnny Rep. Era um dos nomes que faltavam para Michels fazer do Ajax o que desejava.

Já deu certo na primeira temporada: o novato chegou ainda a tempo de fazer parte do grupo campeão holandês em 1969/70. Deu mais certo ainda a partir de 1970/71. Não só por começar a ser parte visível e brilhante do "Gloria Ajax" - campeão da Copa da Holanda e, principalmente, campeão europeu pela primeira vez -, mas por começar ali seu caminho na seleção holandesa: Neeskens estreou por ela em 11 de novembro de 1970, numa derrota para a Alemanha Oriental, nas eliminatórias da Euro 1972. Tudo isso, ainda numa fase de experimentações. Tanto que passou boa parte daquela temporada ainda como lateral direito.

Na final da Copa de 1974, a Holanda caiu - mas Neeskens deixou a única boa lembrança laranja daquela partida. Mais uma, numa ótima Copa do meio-campista (Staff/AFP via Getty Images)

"Johan II", um coadjuvante que também era destaque

Rinus Michels decidiu mudar isso a partir da temporada seguinte, 1971/72: notando a velocidade de Neeskens, colocou-o cada vez mais no meio-campo. E foi assim que, aos 20 anos de idade, ele já foi figura de destaque na Tríplice Coroa do Ajax: titular no bicampeonato europeu, na conquista do Campeonato Holandês e da Copa da Holanda, nome certo na seleção holandesa que iniciava a campanha das eliminatórias para a Copa de 1974. O meio-campo já mostrava até um lado inesperadamente goleador: fez, por exemplo, três gols nos 9 a 0 contra a Noruega, pela campanha de qualificação para o Mundial. A situação seguiu a mesma em 1973: "Nees" foi inquestionável tanto na campanha do tricampeonato europeu do Ajax, quanto na volta da Holanda a uma Copa do Mundo.

E no Mundial realizado na Alemanha, Neeskens brilhou. Pode ser considerado, sem injustiça, um dos três protagonistas naquela seleção que impressionou quem acompanhava futebol, em sete jogos. Foi, talvez, o símbolo do que era o Futebol Total: era comum vê-lo voltando do meio-campo (sua base) para ajudar na defesa, sendo incansável nos desarmes, depois partindo veloz e tabelando durante a jogada, para chegar à frente e finalizar. Muitas vezes, completou para as redes: foram dois gols nos 4 a 1 contra a Bulgária, na fase de grupos. Mais um na Alemanha Oriental, fazendo 2 a 0 na segunda fase daquela Copa. E é bem válida a opinião de que Neeskens foi o melhor em campo na vitória sobre o Brasil: fez um gol, acelerou jogadas, participou de tudo que importou naqueles 2 a 0 que levaram a Laranja à sua primeira final de Copa. Por falar nela, se depois veio a virada que fez da Alemanha campeã mundial, pelo menos Neeskens deixou uma boa memória, convertendo o primeiro gol naquela decisão, em uma de suas especialidades: cobranças de pênalti.

Se Johan Cruyff já estava por Barcelona naquela época, bem como o técnico Rinus Michels, as atuações de Neeskens na Copa tornaram previsível que fosse ele o terceiro holandês a chegar ao clube catalão. E aconteceu: ainda em 1974, o meio-campista deixou o Ajax, rumando para Camp Nou. Rapidamente fez no clube o que já fazia na seleção: o "trabalho sujo" de ser incansável na marcação e na armação das jogadas, para que Cruyff pudesse brilhar. Trabalho reconhecido a tal ponto que a própria torcida do Barcelona apelidou carinhosamente Neeskens: se o camisa 14 era "El Salvador", o homem que recuperava a autoestima barcelonista, ele foi o dono da camisa 13, e se tornou "Johan II" ("Johan Segundo"), vindo logo atrás na fila sucessória da admiração. Naqueles anos, Neeskens viveu seu apogeu. No Barcelona, foi eleito o "Jogador do Ano" no futebol espanhol pela revista Don Balón, em 1976 - e até fez uma partida pela seleção da Catalunha, no mesmo ano. Conseguiu pelo menos uma Copa do Rei (1977/78) - que levou o Barcelona à Recopa Europeia, na temporada seguinte, também conquistada pelo clube, com Neeskens como um dos protagonistas, já sem Cruyff a seu lado. 

Cruyff (à direita) podia ser o líder de tudo e de todos no Barcelona, mas Neeskens era coadjuvante tão confiável do compatriota que foi chamado "Johan II" (Créditos não encontrados)

Na seleção, em que pesassem alguns desentendimentos (esteve no racha que encurtou o caminho do goleiro Jan van Beveren e do atacante Willy van der Kuylen, destaques do PSV, na Laranja), Neeskens era absoluto no time. Contornava os problemas, era menos dado a polêmicas do que Cruyff, esteve presente na Euro 1976 - mesmo sucumbindo ao nervosismo: foi expulso na semifinal contra a Tchecoslováquia. Na Copa de 1978, mesmo perdendo espaço no time após a instável fase de grupos que a Holanda fez, o meio-campo foi um dos líderes internos na reação que catapultou a Laranja à final. Titular novamente nos dois jogos finais da campanha, ele se notabilizou de novo naquela Copa. Pelo domínio no meio-campo e pela raça: nem mesmo perder dois dentes durante a final contra a Argentina, após tomar uma cotovelada de Daniel Passarella, o tirou de campo.

Queda no futebol e na vida

Mas o ano de 1979 começou a trazer sinais de que o tempo passava, mesmo que Neeskens tivesse apenas 28 anos de idade. Na seleção, o espaço foi sendo perdido: apenas dois jogos por ela, perdendo lugar nas convocações de Jan Zwartkruis, ficando fora da Euro 1980. Em grande parte, queda decorrente da opção feita em clubes. No mesmo ano, Neeskens fez o que tantos colegas de geração estavam fazendo: tomou o caminho da NASL, a liga de futebol dos Estados Unidos. Mais precisamente, Neeskens foi para o clube mais prestigioso e visível que poderia haver no campeonato norte-americano: o New York Cosmos. Lá, a pouca exigência em termos esportivos acabou permitindo que problemas pessoais de Neeskens ficassem no âmbito privado. Nos primeiros anos nos Estados Unidos, ele exagerou na bebida, perdendo justamente o que fora sua grande qualidade nos tempos áureos: a disposição física. 

No Cosmos, Neeskens conheceu a decadência em campo. Quase fora dele também, mas uma convocação esparsa para a Holanda recolocou a vida no prumo (Créditos não encontrados)

Só uma convocação (relativamente desesperada) tirou o meio-campo de uma letargia perigosa. Com a Holanda correndo sérios riscos de ficar fora da Copa de 1982, o técnico Kees Rijvers o convocou para os dois últimos jogos das eliminatórias, contra Bélgica e França, em outubro e novembro de 1981. Neeskens foi liberado pelo Cosmos, e passou algumas semanas só recuperando a forma antes de se integrar à seleção. Foi titular nas duas partidas, mas só a experiência que tinha não bastou: a Laranja perdeu o jogo derradeiro para a França, perdeu o lugar na Copa... e o meio-campo teve naquelas duas partidas seu capítulo final na Oranje, após 49 jogos e 17 gols.

A decadência da carreira do meio-campo seguiu a decadência do New York Cosmos, de certa forma: a NASL foi se enfraquecendo aos poucos, e o holandês foi o único veterano contratado em tempos áureos a ficar no clube por mais tempo - mais precisamente, até 1984, quando o Cosmos já rumava para a extinção. Depois, houve até interesse sério do Botafogo na contratação de Neeskens, no início de 1985, mas ele preferiu voltar ao país natal. Mas não foi para o Ajax: o meio-campo foi um reforço ambicioso do Groningen, chegando em meio à temporada 1984/85. Em que pese uma boa lembrança - estar na vitória por 3 a 1 sobre o Ajax, na 27ª rodada daquele Campeonato Holandês -, Neeskens foi pouco presente na campanha que levou o Groningen ao quinto lugar: só sete jogos, nenhum gol marcado.

O Groningen foi o último clube em que Neeskens jogou nos Países Baixos, em 1985 - mas ele encerrou a carreira na Suíça (Arquivo do jornal Dagblad van het Noorden)


O verdadeiro destino final do jogador foi a Suíça. Em que pese uma volta aos Estados Unidos (entre 1985 e 1987, passou por três clubes no país, que já tinha voltado a ter um campeonato amador), Neeskens chegou às terras helvéticas para já se alternar como jogador-treinador: atuou e comandou o FC Baar, entre 1987 e 1990, e parou de vez no FC Zug, em 1991. Pelo menos, nos campos: porque, como treinador, o neerlandês comandou o amador Zug entre 1991 e 1993.

O respeito voltou no banco de reservas

Iniciando a carreira de treinador em outras equipes amadoras da Suíça (o Stafa, entre 1993 e 1995, e o Singen, entre 1995 e 1996), Neeskens parecia destinado a seguir longe dos holofotes. Porém, por mais discreto que seu fim como jogador tivesse sido, as memórias do que fizera na década de 1970 eram inesquecíveis nos Países Baixos, impondo respeito no futebol do país. Guus Hiddink sabia disso. E trouxe o ex-jogador de volta à seleção: tão logo assumiu a Laranja pela primeira vez, em 1995, Hiddink fez de Neeskens o seu auxiliar técnico. Menos pelo que poderia fazer como treinador, mais como alguém que se imporia aos jogadores pelo respeito, não pela força.

Deu tão certo que Neeskens ficou como braço-direito de Hiddink até a Copa de 1998 - aliás, foi considerado um nome importante na pacificação de um grupo que esteve em turbulência na Euro 1996. Ocorreu mais: Neeskens ficou na Laranja depois da Copa, também auxiliando Frank Rijkaard, sucessor de Hiddink. Só depois da Euro 2000, quando Rijkaard deixou a seleção, é que Neeskens também decidiu começar uma carreira como técnico. Não fez feio: foram quatro anos no NEC, entre 2000 e 2004, levando o clube de Nijmegen na melhor campanha de sua história no Campeonato Holandês (5º lugar, em 2002/03), e na consequente campanha na Copa da UEFA, em 2003/04. Feitos que só ilustravam mais ainda as memórias ainda vivas do que fizera em campo: tanto que Neeskens foi nome certo na polêmica lista FIFA 100, organizada por Pelé para o centenário da FIFA, em 2004, com os 100 mais representativos jogadores da história do futebol.

Guus Hiddink apostou em Neeskens como seu auxiliar técnico na seleção holandesa - e o respeito que "Nees" impunha pelo que fez em campo ajudou muito seu trabalho (Pro Shots)

Quando Neeskens saiu do NEC, em 2005, foi para voltar às seleções. De novo, por obra e graça de Guus Hiddink: "Nees" esteve ao lado dele no banco de reservas da seleção da Austrália, nas eliminatórias e na Copa de 2006. Logo depois, mais um trabalho auxiliando Frank Rijkaard: retornou ao Barcelona que tão bem conhecia, para ajudar Rijkaard até 2008. Mesmo com a demissão do clube catalão, logo ganhou emprego de novo: entre 2008 e 2009, Neeskens treinou a "Holanda B", tentativa de seleção de aspirantes, criada pela federação, que teve vida curta.

Depois disso, aí, sim, era hora de discrição. Neeskens teve mais uma passagem auxiliando Frank Rijkaard - no Galatasaray, entre 2009 e 2010. Tentou outro voo solo no Mamelodi Sundowns sul-africano, chegando em 2011, mas após ameaças da torcida do Mamelodi, preferiu deixar o clube, em dezembro de 2012. Desde então, ele voltou à Suíça, onde vive até hoje com discrição. Mas discrição não quer dizer isolamento: Neeskens foi celebrado ao lançar uma biografia fotográfica, em 2017. Desde então, tem um perfil no Instagram, de vez em quando ativado com lembranças de feitos em sua carreira. No ano passado, foi celebrado pela federação holandesa, sendo entrevistado e entronizado no "Hall da Fama". E de vez em quando, aparece em eventos futebolísticos - mesmo uma mágoa com o Ajax (teve a entrada barrada no estádio do clube, nos anos 1990, quando auxiliar da seleção) foi resolvida após uma conversa com o ex-goleiro Edwin van der Sar, hoje diretor geral Ajacied.

Lembranças que sobram, para aquele que pode ser considerado um dos grandes símbolos do momento em que o futebol da Holanda (Países Baixos) avisou a sua chegada para ficar. Neeskens ficou. E ficará.

Neeskens vive na Suíça. Mas sua voz e sua opinião sobre futebol sempre serão ouvidas na Holanda (Pim Ras)

Johannes Jacobus "Johan" Neeskens
Data de nascimento: 15 de setembro de 1951, em Heemstede
Clubes: RCH (1968 a 1970), Ajax (1970 a 1974), Barcelona-ESP (1974 a 1979), New York Cosmos-EUA (1979 a 1984), Groningen (1984 e 1985), South Florida Sun-EUA (1985), Kansas City Comets-EUA (1985 e 1986), FC Löwenbrau-EUA (1986 e 1987), FC Baar-SUI (1987 a 1990) e FC Zug-SUI (1990 e 1991)
Seleção: 49 jogos e 17 gols, entre 1970 e 1981

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Mais presenças. Mais chegadas?

Antes mesmo de qualquer competição europeia começar nesta temporada 2021/22, os Países Baixos já podem ter boas perspectivas. Para começo de conversa, a boa campanha do Ajax na Liga Europa da temporada passada fez com que o país chegasse um pouco mais perto de Portugal, na classificação dos coeficientes europeus - a Holanda está na sétima posição dessa lista. E também porque desde a temporada 2007/08 a nação não tinha tantos clubes em fases de grupos de torneios europeus: todos os cinco neerlandeses disputando competições continentais chegaram às chaves (ainda que sendo eliminados em fases preliminares). Pelo menos no início, é inegável que a presença holandesa aumentou - até pelo início da Conference League, a Liga de Conferências, terceiro torneio de clubes no continente, criado especialmente para satisfazer nações sem tanta frequência nas fases decisivas de Liga dos Campeões, ou mesmo de Liga Europa. 

A partir disso é que vem uma espécie de obrigação. Certo, a Holanda melhorou na lista de coeficientes - até mesmo por agora serem descartados os resultados da temporada 2017/18, quando os clubes do país tiveram péssimos resultados (Ajax eliminado nas fases preliminares de Champions e Europa League, e o PSV também eliminado antes mesmo dos grupos nesta última). Mas se quiser continuar mais perto das cinco ligas mais visíveis da Europa - e mesmo superior a ligas de seu tamanho, como Portugal, Bélgica ou Rússia -, a Holanda não pode contar só com o Ajax, responsável por 87% dos pontos ganhos no coeficiente, nos últimos quatro anos. Até porque os Ajacieden já ficam na fase de grupos da Liga dos Campeões, a joia da coroa, há duas temporadas. A campanha marcante em 2018/19 fica mais e mais para trás, e é preciso que outros clubes façam boas campanhas, além do de Amsterdã.

Pelo menos a princípio, nos grupos que couberam aos times holandeses, parece possível. É ver como eles chegam - para Champions League, Europa League ou Conference League.

Liga dos Campeões

Já são duas temporadas de eliminações na fase de grupos da Liga dos Campeões. O Ajax caiu num grupo em que pode sonhar com a ida às oitavas de final - e será muito cobrado para isso (Reuters)

Ajax (lista de inscritos)

Embora ainda haja ecos saudosos da campanha em que o Ajax impressionou o mundo, indo às semifinais em 2018/19 (e só sendo eliminado praticamente no último lance do jogo de volta), o fato é que os Amsterdammers já têm um time quase totalmente diferente. Já há duas temporadas, são eliminados na fase de grupos - e isso até rendia perigos, com o clube caindo no pote 3 do sorteio dos grupos. Quis a sorte que os Ajacieden caíssem numa chave em que têm chances de classificação: mesmo com o Borussia Dortmund como franco favorito à liderança, há chances de disputa pela segunda vaga nas oitavas de final, com Sporting-POR e Besiktas-TUR. E o Ajax sabe: diante dessas boas possibilidades, a pressão pela classificação será grande. 

Há jogadores remanescentes da campanha de dois anos atrás: Noussair Mazraoui, Daley Blind, Dusan Tadic (mesmo perdendo espaço, Nicolás Tagliafico e David Neres também podem ajudar). Outros nomes experientes voltaram de lá para cá, como Maarten Stekelenburg e Davy Klaassen. O ataque continua forte, com nomes como Steven Berghuis, Sébastien Haller e Antony - tanta variedade que causa até dificuldades ao técnico Erik ten Hag na escalação. Sem contar os nomes vindos da base: Ryan Gravenberch puxa a fila, mas há Devyne Rensch, Jurriën Timber, Kenneth Taylor... ainda assim, o ritmo lento com que o Ajax voltou à temporada (mesmo quando vence no Campeonato Holandês, parece apenas jogar para o gasto) deixa a torcida desconfiada. Não há melhor chance para os Amsterdammers apresentarem suas capacidades do que vencerem o Sporting, fora de casa, logo na estreia, quarta-feira.

Liga Europa

A incompetência (e algumas fragilidades no grupo) impediram o PSV de chegar à fase de grupos na Liga dos Campeões. Será necessária toda a atenção para cumprir expectativas na Liga Europa, num grupo equilibrado (Getty Images)

PSV (lista de inscritos)

Passar facilmente por Galatasaray-TUR e Nordsjaelland-DIN, na segunda e terceira fases preliminares da Liga dos Campeões, ampliou na torcida dos Boeren a esperança de que era possível alcançar os grupos da Champions League. Na decisão da vaga, contra o Benfica, houve qualidades vistas, mesmo na derrota por 2 a 1 no jogo de ida, em Lisboa. Em Eindhoven, com estádio lotado (algo valioso, em tempos de pandemia), a expulsão de Lucas Veríssimo, ainda no primeiro tempo, ampliou a esperança de que era possível. Mas faltou atacante. Faltou aproveitar as chances. E o empate que deu a vaga aos benfiquistas decepcionou um pouco.

Decepção superada. Afinal de contas, o PSV provara que tinha um time capacitado: o bom começo de André Ramalho na zaga, a experiência de Marco van Ginkel e Davy Pröpper, a velocidade de Noni Madueke e Cody Gakpo, a habilidade de Mario Götze. Se faltavam opções de ataque, elas vieram na reta final da janela de transferências, com o empréstimo do brasileiro Carlos Vinícius. Além do mais, nomes que pareciam destinados a vendas, como Bruma ou Ritsu Doan, foram reabilitados no grupo do técnico Roger Schmidt. E há as revelações - Fodé Fofana, atacante, à frente. Como único time a ter quatro vitórias em quatro jogos no Campeonato Holandês, o PSV chega dando a impressão de que pode ir bem na Liga Europa. Precisará comprovar, no equilibrado grupo B em que está: Monaco-FRA e Real Sociedad-ESP têm times de nível parecido. A disputa será dura.

Conference League

O AZ perdeu jogadores importantes. Fracassou ao tentar chegar à Liga Europa. Mas tem boas chances em seu grupo na Conference League (Getty Images)

AZ (lista de inscritos)

Pode um time fragilizado se dizer com sorte? Tendo em vista a situação do AZ, sim. O clube de Alkmaar vive situação de reformulação. Os grandes destaques dos últimos anos se foram: Marco Bizot, Teun Koopmeiners, Myron Boadu, Calvin Stengs. Nos play-offs da Liga Europa, ficou claro que algo faltava à equipe: houve chance de reverter a vantagem do Celtic no jogo de ida, mas mesmo com todo o esforço, os Alkmaarders viram o time escocês levar a vaga na LE em pleno AFAS Stadion. E o início inconstante no Campeonato Holandês indica que o técnico Marcel Jansen terá de gastar algum tempo à procura de uma equipe confiável, que volte a sonhar em desafiar os times grandes na Holanda como andou desafiando, antes e durante a pandemia. Só que o grupo D em que os Alkmaarders caíram na Conference traz adversários acessíveis, que podem ser superados: Cluj-ROM, Randers-DIN, Jablonec-TCH.

Dos destaques, ficaram o lateral esquerdo Owen Wijndal e o atacante Jesper Karlsson. Há nomes conhecidos que também formam uma base já relativamente entrosada: os zagueiros Timo Letschert e Bruno Martins Indi (agora, ficando em definitivo), os meio-campistas Fredrik Midtsjo e Dani de Wit. E o grego Vangelis Pavlidis é um reforço razoável para o ataque. Certo, ainda será necessário algum tempo até que o AZ atinja o seu pleno potencial. Mas tendo capacidade e melhorando em pontos fracos na temporada passada (a falta de pontaria, por exemplo), o time alvirrubro pode buscar a vaga na segunda fase. Mesmo enfraquecido.

Após um rápido susto, o Feyenoord se aprumou para chegar aos grupos da Conference League. Se continuar atento e intenso, pode ir às oitavas de final, num grupo equilibrado (ANP)

Feyenoord (lista de inscritos)

Bastaram as fases preliminares da Conference League acontecerem para a má impressão deixada pelo time de Roterdã na temporada passada se dissipar. Certo, o susto contra o Drita-KOS, enfrentado na segunda fase preliminar, foi grande: empate sem gols na ida, virada para 3 a 2 na volta (com o gol da vitória feito aos 89'). Mas dali para frente, só segurança: o Stadionclub passou com facilidade por Luzern-SUI (terceira fase preliminar) e Elfsborg-SUE (play-offs). Contra o time sueco, inclusive, a superioridade no jogo de ida foi tanta - 5 a 0 em De Kuip - que nem mesmo ser derrotado por 3 a 1 na volta assustou tanto.

O Feyenoord reanimou a torcida não só pelas classificações, mas também pelo estilo veloz no ataque, como se esperava do técnico Arne Slot: a perda de Steven Berghuis foi compensada pela chegada de Alireza Jahanbakhsh, pelo bom começo de Luis Sinisterra na ponta-esquerda, até pela ajuda que Guus Til tem dado nas chegadas vindas do meio-campo. Porém, a derrota recente para o Utrecht (Holandês) lembrou a torcida: o Feyenoord até melhorou, mas seu grupo ainda parece curto demais para as exigências da temporada. Correu-se para resolver isso na janela de transferências, com os empréstimos de Reiss Nelson e Cyriel Dessers para o ataque. Terão de provar seu valor num grupo equilibrado, o E: tanto Union Berlin-ALE quanto Slavia Praga-TCH são equipes capazes de se classificar. Não se pode descartar nem mesmo o Maccabi Haifa-ISR. Se o Feyenoord quer manter a confiança da torcida, superar essa chave será um bom augúrio.

O Vitesse já comemorou só por chegar à fase de grupos da Conference League (Pro Shots)

Vitesse (lista de inscritos)

Se o AZ deu sorte, o Vitesse deu azar. Nem tanto, é claro: só ter chegado aos grupos na Conference League já rende um dinheiro valioso para o clube de Arnhem. O que justificou em partes a comemoração grande do Vites pela vaga. O outro motivo de tanta celebração vista foi a dificuldade encarada desde a terceira fase preliminar. O Dundalk irlandês exigiu bastante, arrancando empate por 2 a 2 em Arnhem - só fora de casa o time aurinegro neerlandês se aliviou, fazendo 2 a 1 e indo decidir vaga na fase de grupos. O adversário era o Anderlecht-BEL, bem mais tradicional. Outra vez, classificação com fortes emoções: na ida, fora de casa, o Vitesse arrancava 3 a 2, mas tomou o empate nos acréscimos. Já na volta, em Arnhem, com a torcida apoiando, um grande dia de Maximilian Wittek (dois gols do ala esquerdo), vitória por 2 a 1 surpreendendo os Mauves, e a ida aos grupos.

Tudo para descobrir que a situação será bem mais difícil do que se pensava. Porque, no grupo G em que caiu, há um favorito destacado: o Tottenham. Mesmo na disputa por outra vaga nas oitavas de final, o Rennes francês parece mais confiável do que o Vitesse. Ainda assim, há jogadores em quem a torcida pode apostar. Ainda que quisessem sair do clube na janela de transferências, tanto Riechedly Bazoer quanto Oussama Tannane ficaram em Arnhem. Nomes como o meio-campo Matus Bero e o atacante Loïs Openda podem ajudar. E alguns reforços já provaram valor, como o goleiro Markus Schubert, substituto de Remko Pasveer, agora no Ajax. Além do mais, na temporada passada, o Vitesse foi elogiado exatamente pela solidez que lhe rendeu ótimos resultados em campo: quarta colocação na Eredivisie, vice-campeonato na Copa da Holanda. Será necessário mais, para tentar outra surpresa e ir além. Menos por demérito do Vitesse do que por causa da sorte...