sábado, 30 de dezembro de 2023

Está ruim, mas está bom

Nathan Aké, talvez o melhor jogador holandês de 2023, manteve a constância que o país não teve em campo, com metades diferentes (Icon Sport/Getty Images)

É possível dizer, como em poucos anos recentes, que o futebol no Reino dos Países Baixos - para sempre chamado de Holanda - viveu um 2023 com duas metades diferentes. Em todos os setores. Por exemplo: na primeira parte do ano, a seleção masculina se mostrou bem preocupante em campo, correndo riscos de muitos sustos. Na segunda, se a Laranja não melhorou bastante, pelo menos restabeleceu firmeza suficiente para manter o seu status atual - uma equipe mediana e razoável, que não brilha, mas dificilmente passa vergonha. 

De certa forma, foi semelhante ao que viveu a seleção feminina da Holanda, em ano de Copa das mulheres: se a desconfiança era fortíssima antes dos jogos em Austrália/Nova Zelândia, bastou o Mundial começar para as Leoas Laranjas recuperarem grande parte do respeito perdido após o vice-campeonato em 2019 - e a reta final do ano restabeleceu isso plenamente. Entre clubes, a gangorra foi diferente: se os primeiros seis meses do ano indicaram esperança de que a Eredivisie virasse a "melhor do resto", com mais uma boa campanha europeia (AZ semifinalista na Conference League 2022/23) e a ultrapassagem sobre Portugal no ranqueamento europeu, o segundo semestre - primeira metade de 2023/24 mostrou oscilações maiores. Bons exemplos são o AZ, já eliminado na Conference League, e o Ajax, também abatido na Liga Europa - e ainda atraindo desconfianças sobre o que fará na segunda fase na Conference.

Por outro lado, a esperança está posta, com o avanço do PSV na Liga dos Campeões. E mesmo o Feyenoord merece um voto de confiança. É bom explicar tudo isso nos tópicos que vêm, nesta retrospectiva que já é tradicional por aqui. De um ano que teve coisas ruins, mas que poderia ter sido pior. Em suma: para a Holanda, no futebol, está ruim, mas está bom.

Na seleção masculina, Ronald Koeman quis trazer o "velho estilo" de volta. A realidade o forçou a retomar jeito antigo. E a Holanda se retomou como uma seleção, pelo menos, razoável (Pro Shots/Getty Images)

Seleção masculina: dias (um pouco) melhores virão

Já se sabia desde abril de 2022, e começou a partir de 1º de janeiro: Ronald Koeman vinha para sua segunda passagem no comando da Laranja. E vinha prometendo, até apregoando, que a seleção masculina da Holanda (Países Baixos) voltaria a ser ofensiva, voltaria a ostentar sua escola tática, em suma, que a Oranje não seria tão pragmática quanto fora na Copa do Mundo passada. Tinha todo o direito, desde que isso se visse em campo. Pelo menos no primeiro semestre, passou longe disso. É certo que a estreia nas eliminatórias da Euro 2024 seria ingrata - contra a França, talvez a melhor seleção de toda a Europa. É mais certo ainda que um polêmico (até engraçado) problema estomacal vitimou boa parte do grupo de jogadores naquelas datas FIFA de março. Porém, mesmo com todos esses atenuantes, começar 2023 sofrendo uma goleada por 4 a 0 sem resistência não era a coisa mais promissora. Até mesmo na segunda partida, com vitória, houve razões para preocupação. Razões justas. Afinal de contas, pegando Gibraltar (talvez a mais fraca equipe nacional europeia), chutando a gol por 52 vezes, fazer só 3 a 0 no placar era, no mínimo, sinal de ineficiência. No mínimo.

O sinal amarelo estava aceso. A Holanda seguia, no futebol masculino, como uma seleção de defesa boa e ataque ruim. Tinha um meio-campo oscilante. E o sinal amarelo ficou "laranja" (como se sabe, mistura de amarelo e vermelho) justamente quando menos poderia ficar assim: na fase final da Liga das Nações. Mesmo sendo torneio de menor importância, as semifinais e a final seriam nos Países Baixos. E um título é um título, para uma seleção com sala de troféus tão pequena como é a holandesa. Havia esperanças. Fortemente desmanchadas na semifinal: em pleno De Kuip de Roterdã, a Croácia impôs a qualidade de seu meio-campo até com facilidade. Mesmo repetindo o que fizera na Copa - buscando o empate em 2 a 2 no fim do tempo normal -, a desorganizada Holanda foi presa fácil para a vitória croata. Pior ainda seria na (já desimportante) decisão do terceiro lugar: lenta, com espaços amplos na defesa, a Laranja foi superada sem problemas pela Itália, que conquistou a posição ao vencer por 3 a 2. Até ali - junho -, a seleção masculina da Holanda jogava no seu velho estilo. E estava completamente desorganizada. Na defesa, mesmo com bons jogadores, muitos espaços; no meio-campo, ninguém que preenchesse a falta que Frenkie de Jong fazia, quando fazia; no ataque, as lesões tirando o espaço de Memphis Depay à força na equipe. As preocupações eram gigantes. Ou a Holanda se aprumava logo, ou a vaga na Euro corria riscos. Sérios riscos.

Se ainda se acostumava na primeira metade do ano, Xavi Simons terminou 2023 como titular absoluto da Holanda. E indicando: a Laranja melhora no meio-campo (Seb Daly/Sportsfile via Getty Images)

Só restou a Ronald Koeman reconhecer, implicitamente: o jeito de jogar na Copa de 2022 podia ser pragmático, podia ser sem graça, mas Louis van Gaal (seu desafeto) tinha razão. Com o grupo atual de jogadores, ou a Holanda jogava com três zagueiros, ou ficaria abaixo até de seleções tão medianas quanto ela. A péssima fase final da Liga das Nações fez Koeman aprender à força: na volta das eliminatórias da Euro, em setembro, a Holanda já jogou com três zagueiros. Ganhou facilmente da Grécia (3 a 0), virou bem para cima da Irlanda (2 a 1 em Dublin), viu novamente Denzel Dumfries aparecer bem, viu Wout Weghorst crescer de importância. Dali por diante, só houve derrota para a França (2 a 1, em Amsterdã). Mesmo com alguns momentos difíceis, alguns jovens começaram a aparecer: Xavi Simons cresceu de importância, Tijjani Reijnders aproveitou para virar titular no meio-campo, Brian Brobbey já se faz notar no ataque. A Holanda ganhou os três jogos que precisava ganhar - dois contra a Grécia, um contra a Irlanda, com uma goleada mais digna sobre Gibraltar no último jogo (6 a 0). Garantiu lugar na Euro sem muitos problemas. E restabeleceu o que é, hoje em dia: uma seleção mediana, mas que não compromete. É plenamente capaz de fazer na Euro o que fez na Copa: uma campanha decente - não de título, mas decente. E com o surgimento de alguns jogadores que, se não são craques, podem qualificar a equipe. Indicando que dias (um pouco) melhores virão.

Phillip Cocu, demitido: o técnico pagou pela crise profunda que o Vitesse, clube da "classe média" da Holanda, vive (Rene Nijhuis/BSR Agency/Getty Images)

Clubes: a crise da classe média - e do mais rico

Há os três grandes clubes da Holanda (Ajax, Feyenoord e PSV). E há, como sempre houve, uma "classe média" no Campeonato Holandês. AZ, Twente, Vitesse, Groningen, Heerenveen: todos clubes que nem sonham com título - embora ele possa acontecer em ocasiões especiais -, mas que fazem boas campanhas, aparecem de vez em quando em competições europeias, podem até surpreender como o AZ surpreendeu na Conference League. Porém, quando se vê o sexto colocado atual do Campeonato Holandês... é o Go Ahead Eagles, que sofria com ameaças de rebaixamento há não muito tempo. O sétimo colocado é... o Sparta Rotterdam, que quase foi rebaixado na temporada 2021/22. E o rebaixamento do Groningen foi o primeiro sinal: essa "classe média" do futebol holandês vive crise.

Não se sabe se a crise vem das limitações naturais de clubes médios, que têm "tetos" e não conseguem ter os mesmos sonhos que o Trio de Ferro tem. Ou mesmo se elas decorrem de dificuldades internas. Tome-se por exemplo o Vitesse: em 2022, o ucraniano Valeriy Oyf vendeu o clube de Arnhem tão logo a guerra Rússia-Ucrânia começou. Meses depois, o norte-americano Coley Parry comprou o clube. Mas não mexeu com ele ainda: sim, há mais de um ano a federação holandesa não deu o "sinal verde" para Parry poder assumir o clube de vez. Logo, o Vitesse tem poucas condições de investir em contratações. Logo, está em péssima fase: é o lanterna do Campeonato Holandês. Outro exemplo: o Utrecht. Que mantém investimentos e investimentos (por obra e graça do empresário Frans van Seumeren, mecenas do clube), mas também está em dificuldades na tabela - 13º lugar, teve três técnicos na temporada.

Demissões, problemas, má fase: a crise do Ajax foi (e ainda é, de certa forma) histórica (Olaf Kraak/ANP/Getty Images)

Se fosse só a "classe média", até se compreendia. Porém, a crise mais assustadora do ano ocorreu com o clube mais rico (e mais famoso) da Holanda. O Ajax ainda se segurou na primeira metade do ano. Porém, na segunda, tudo desandou: o diretor geral Edwin van der Sar preferiu sair, o técnico Maurice Steijn chegou sem respaldo pleno, e o diretor de futebol Sven Mislintat chegou com caminho livre para decidir o que fazer. Resultado: más contratações, alcançar um ponto baixo em sua história ao ficar na lanterna da Eredivisie, eliminação na Liga Europa, demissão de Steijn e Mislintat... só a vinda de nomes conhecidos e conhecedores do clube (Van Gaal como conselheiro, John van't Schip como técnico) estabilizou as coisas. Um pouco, só um pouco, como indicou o histórico vexame da eliminação da Copa da Holanda para o Hercules, clube amador da 4ª divisão.

Mas se houve crise, houve ganhadores. O ganhador do primeiro semestre foi o Feyenoord, campeão após seis anos, coroando excelente trabalho que Arne Slot fez - e continua fazendo. Só não continua ponteando porque há o esplendoroso segundo semestre do PSV, começando a colher os frutos de investimento correto: 16 vitórias nos 16 jogos da Eredivisie 2023/24 até agora, classificado para as oitavas de final da Liga dos Campeões, vários destaques. Sempre há quem passe incólume pelas crises.

Andries Jonker falou e pôs ideias em prática. As jogadoras compraram. E a seleção feminina da Holanda retomou o respeito que havia perdido (Jeroen van den Berg/Soccrates/Getty Images)

Seleção feminina: o respeito voltou

"Podemos ganhar de qualquer um." É uma frase que o técnico Andries Jonker repete às jogadoras da seleção feminina da Holanda (Países Baixos) desde que assumiu o comando das Leoas Laranjas, em setembro de 2022. Era necessário, após a passagem curta e turbulenta de Mark Parsons, na qual se via uma equipe cautelosa até demais em campo, até hesitante, embora com o mérito de começar a abrir espaço para jogadoras mais novas. Era o desejo claro das "líderes" do grupo (Sherida Spitse, Daniëlle van de Donk, Jill Roord, Vivianne Miedema) - que, se não brigaram com Parsons, discordavam às escondidas do seu estilo de jogo. Mas de nada adiantaria Jonker falar isso sem medidas práticas. Aí, Jonker decidiu escalar a seleção com um trio de zagueiras. Fez mais: decidiu improvisar meio-campistas avançadas nas laterais - Victoria Pelova na direita, Esmee Brugts na esquerda -, rejuvenescendo o grupo. Antes da Copa do Mundo feminina, a primeira metade de 2023 foi feita de testes. Que não tiraram as desconfianças gigantes de quem acompanhasse, ainda mais depois do rompimento de ligamento cruzado anterior no joelho esquerdo que tirou as chances de Miedema estar na Copa. Antes dela começar, algumas opiniões até apostavam que Portugal, seleção aguerrida, faria as Leoas Laranjas serem eliminadas na fase de grupos. Até porque, no mesmo grupo de ambas, estavam os Estados Unidos.

A Copa começou e... a Holanda mostrou que não era para tanto. Nem tanto na estreia, magro 1 a 0 contra Portugal. Mas sim no segundo jogo, contra as norte-americanas: abriu o placar, mostrou valentia ofensiva, e se segurou quando os EUA empataram. O 1 a 1 deixou claro: sim, a seleção feminina da Holanda recuperara a firmeza. Provou isso ao se tornar a líder de seu grupo na Copa, goleando o Vietnã por 7 a 0 enquanto as norte-americanas se assustavam com as portuguesas. Mais do que isso: o talento das jogadoras aparecia. As veteranas se destacavam (Stefanie van der Gragt, firme na zaga em suas últimas partidas na carreira; Jackie Groenen e Lieke Martens, redivivas; Jill Roord, boa no ataque), e as jovens despontavam. Que o diga Daphne van Domselaar, que se afirmou como goleira de ponta nas oitavas de final da Copa, ao fazer várias defesas contra a África do Sul, enquanto a Holanda fez 2 a 0. Que o diga também Esmee Brugts, talentosa na ala esquerda. A Holanda caiu nas quartas de final da Copa com justiça: a Espanha tinha jogadoras melhores e mais decisivas, e foi melhor na partida. Todavia, a impressão da saída foi bem melhor do que a entrada. Poderia ser confirmada na Liga das Nações de mulheres, embora fosse difícil: afinal, na fase de grupos, vinha a vice-campeã mundial Inglaterra, treinada por Sarina Wiegman, conhecedora da seleção pelo avesso. E até a Bélgica se mostrou capaz de surpresas - como na estreia, ao vencer as holandesas (2 a 1).

Na Copa do Mundo de mulheres, a Holanda mostrou que as desconfianças não tinham razão de ser: jogou bem, e só foi eliminada porque é inferior à campeã Espanha (Buda Mendes/Getty Images)

E não é que a Holanda conseguiu? O talento continuou. Miedema voltou a campo - sem tanta presença jogando, mantendo a liderança técnica fora dele. O esforço foi inegável, como na Copa. Já teve grande mostra na vitória contra a Inglaterra, na segunda rodada (2 a 1, em casa). E teve a prova definitiva na comovente última rodada do grupo na Liga das Nações: as inglesas até tiraram diferença em saldo de gols ao golearem a Escócia, mas as holandesas fizeram dois gols nos acréscimos. Golearam a Bélgica (4 a 0). E estão nas semifinais, contra a Espanha algoz da Copa. O grupo atual buscará seu objetivo maior: ir ao torneio nos Jogos Olímpicos. Mesmo sem ser favorita, a Holanda aprendeu muito bem o que Andries Jonker indica desde o começo: ela pode ganhar de qualquer um. O respeito voltou.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

O dia em que a Holanda venceu o Brasil - com Pelé

O grande momento: Peet Petersen faz o gol de uma (na época) surpreendente vitória da Holanda contra o Brasil, na única vez em que Pelé enfrentou a Laranja (De Nieuwe Limburger/Arquivo)

A rigor, este é um texto que poderia (e deveria) ter sido feito em 2 de maio passado, quando a partida a ser relembrada completou 60 anos. Passou. Só que, se há um ótimo jeito de lembrarmos para sempre Edison Arantes do Nascimento (1940-2022), falecido há exatamente um ano, é lembrarmos uma partida dele com a camisa da Seleção Brasileira, da qual é o grande símbolo dos quase 110 anos de história. Mais: lembrar uma partida dele contra a seleção da Holanda, a única vez em que Pelé enfrentou a Laranja, a primeira partida oficial entre a Seleção e a Oranje. Mais ainda: uma partida em que a Laranja, na época uma seleção de terceiro escalão, ganhou da seleção que era então a bicampeã mundial.

O contexto antes do jogo: problemas aqui, defesa lá

A partida amistosa fazia parte de uma excursão que a Seleção Brasileira empreendia pela Europa. Excursão que já trazia muitos problemas à delegação, antes mesmo do desembarque em Amsterdã. Afinal de contas, os resultados eram ruins. Começando com uma derrota para Portugal (1 a 0, em Lisboa, em 21 de abril). O pior viria na segunda partida, contra a Bélgica, em Bruxelas, três dias depois. Nela, ocorreu um resultado que já traria problemas e críticas nos tempos atuais - e naquela época, 1963, com as memórias do bicampeonato mundial ainda recentes, era uma zebra inacreditável: uma goleada dos Diabos Vermelhos sobre a Seleção (5 a 1), impulsionada pelo ótimo preparo físico dos belgas (obra e graça do preparador físico Raoul Mollet). E mesmo na vitória de 28 de abril - 3 a 2 na França, em Paris -, a Seleção sofreu com tudo: sofreu com a defesa francesa, sofreu com o esforço, sofreu para vencer.

Preparo físico era justamente o grande problema daquela delegação brasileira. As constantes viagens daquelas semanas minavam a força do grupo convocado pelo técnico Aimoré Moreira (com Vicente Feola como uma espécie de "supervisor técnico"), que mesclava experiência (Gylmar, Djalma Santos, Zito, Pelé - mesmo com 23 anos, já tinha duas Copas na carreira -, Zagallo, Pepe e Mengálvio - estes dois, reservas no título na Copa de 1962) e juventude (além de Eduardo e Nei, promessas do Corinthians, e do botafoguense Rildo, lateral esquerdo na Copa de 1966, estavam naquela convocação futuros craques: o zagueiro Roberto Dias, do São Paulo, e Gérson, meio-campo que surgia no Flamengo, antes mesmo de migrar para o Botafogo e se eternizar como o "Canhotinha de Ouro"). A tal ponto de Pelé sequer ter jogado na goleada sofrida para os belgas, por causa de uma distensão muscular, que o perturbou por toda a excursão - e trazia fortes dúvidas sobre sua presença na escalação brasileira contra a Holanda. Elas só diminuíram quando o camisa 10 participou dos treinos leves em 30 de abril, no Estádio Olímpico de Amsterdã. Curiosidade: antes do treino, os jogadores brasileiros assistiram à goleada do Blauw-Wit (5 a 0) no De Graafschap, pela terceira fase da Copa da Holanda em 1963/64, no próprio estádio. Só depois da partida encerrada, eles treinaram - sob aplausos de torcedores holandeses. Durante o treino, Pelé teve fotos tiradas, para publicidade no Brasil. Chefe da delegação brasileira, João Mendonça Falcão, presidente da Federação Paulista de Futebol, apregoou - com erro involuntário: "Perdemos dos belgicanos [sic], mas vamos ganhar da Iolanda [sic]".

Mesmo em meio ao cansaço profundo, o Brasil arrumou força para treinar em Amsterdã (ANP Archief)

Falando na "Iolanda", e a Holanda, como estava? Muito, mas muito diferente de como ela apareceria de vez para o mundo do futebol, na Copa do Mundo, onze anos depois. Em primeiro lugar, porque era unânime: a Laranja jogaria defensivamente contra o Brasil. De acordo com o relato do jornalista Dácio de Almeida, que acompanhava aquela excursão pelo Jornal do Brasil, o técnico Elek Schwarz acreditava que a Holanda poderia render mais se ficasse fechada na defesa, porque era "a seu ver, o melhor [esquema] para derrotar a seleção brasileira, cujos jogadores apresentavam sempre um rendimento maior quando seu adversário os enfrenta em igualdade de condições, no 4-2-4, enquanto perdem a calma e se atrapalham quando têm que abrir um sistema defensivo compacto". Além do mais, faltava também força ofensiva, como alertava Aimoré Moreira ao Jornal do Brasil: "O ataque da Holanda dribla mal e chuta de longe, sem dar grandes preocupações. E isto eu não temo, pois Gylmar está em grande forma e tem sido o melhor da excursão".

O acúmulo de jogos também causava seus impactos aos neerlandeses. Quando nada, porque os jogadores vinham de uma rodada cheia do Campeonato Holandês, que rumava para o fim da temporada 1962/63, na qual o PSV seria o campeão. Curiosamente, o time de Eindhoven nem tinha nomes presentes na escalação de Elek Schwarz. Os destaques vinham do Feyenoord - como o experiente goleiro Eddy Pieters Graafland e o atacante Coen Moulijn, que ficou de fora da partida, exatamente por se machucar no 1 a 1 contra o ADO (futuro ADO Den Haag), pelo Campeonato Holandês, em 28 de abril, dias antes do amistoso. Ou então, do Ajax, que teria mais nomes entre os titulares: o zagueiro Tonnie Pronk, o meio-campo Bennie Muller, o atacante Henk Groot (outro destaque Ajacied, Sjaak Swart, estava machucado). Muitos deles estavam num ótimo resultado da Holanda, semanas antes: a vitória por 1 a 0 sobre a França, num amistoso. Muitos estariam num ponto baixo da história da Laranja, meses depois: a queda para Luxemburgo, nas eliminatórias da Euro 1964. Um símbolo de como eram outros tempos, e de como a Holanda era um país de terceiro escalão no futebol europeu.

O amistoso: Pelé por pouco tempo, goleiros destacados, Petersen herói na frente

Quando as duas seleções entraram em campo no Estádio Olímpico de Amsterdã, Pelé ia para o sacrifício: mesmo com o médico da delegação brasileira, Hilton Gosling, ainda tendo amplos cuidados - Coutinho estava pronto para ser titular -, o camisa 10 começaria jogando. Sorte que Djalma Santos não teria: Lima, ganhando espaço no Santos, teria chance na lateral direita, enquanto Zequinha, bom volante do Palmeiras (também presente no grupo da Copa de 1962), substituiria Zagallo, sem condições.

O Brasil que jogou contra a Holanda, em 2 de maio de 1963. Em pé: Aimoré Moreira (técnico), Lima, Zequinha, Roberto Dias, Rildo, Eduardo e Gylmar. Agachados: Marcos, Gérson, Pelé, Nei, Pepe e Mário Américo (massagista) (Alamy Stock Photos)

Contudo, a julgar pelos primeiros minutos, nem parecia que o Brasil estava esfalfado. O time de Aimoré Moreira se impôs, com trocas de passes rápidas, que renderam chances de gol. A primeira, logo aos três minutos: Pelé e Nei tabelaram, Nei entrou na área com a bola e finalizou, e Pieters Graafland defendeu bem. Só que a Holanda começou a usar de passes mais longos, e também rapidamente chegou ao ataque: aos 8', cruzamento de Peet Petersen (substituto de Coen Moulijn entre os titulares), e Henk Groot - dos melhores atacantes holandeses daquele começo de década - cabeceou, para grande defesa de Gylmar.

Pelé e Nei seguiram tabelando para tentar furar a defesa holandesa - aos 14', Nei só não chutou porque Bennie Muller bloqueou na hora exata. Só que, logo depois, Pelé voltou a sentir as dores fortes da distensão muscular. Ainda tentou seguir no jogo, mas logo aos 30', foi substituído por Mengálvio. E a Holanda começou a ficar mais ousada no ataque - já aos 15', Petersen teve boa chance. E o primeiro tempo terminou equilibrado. De um lado, Pieters Graafland salvou a Holanda aos 30', em dois chutes, de Zequinha e Nei. Do outro, aos 43', Henk Groot perdeu boa chance, ao cabecear mal.

No segundo tempo, a Holanda começou retraída. Pieters Graafland fez duas defesas: aos 47', em chute de Gérson, e aos 55', em arremate de Marcos. Só que aí, Peet Petersen impulsionou a Laranja - jogando com calções brancos e meias azuis, contra um Brasil de uniforme habitual. O atacante fez Gylmar trabalhar bastante - como aos 63', num chute dele que o goleiro brasileiro pegou. Henk Groot também apareceu de novo, aos 82', num arremate que Gylmar espalmou. Àquela altura, o Brasil já passara por uma mudança no ataque, com a entrada de Amarildo no lugar de Nei. Não dava certo: a Holanda estava melhor.

O gol da vitória viria numa falha, no minuto final do jogo. Com a posse de bola, o Brasil trocava passes na defesa. Aí... Peet Petersen, o autor do gol, descreveu ao De Telegraaf: "Foi uma falha de Eduardo. Num segundo momento, Lima também errou, quando chutou a bola em cima de Henk Groot. Henk me passou a bola, eu driblei Eduardo e chutei". Bola na rede, no ângulo direito de Gylmar. Festa, com fotógrafos e torcedores invadindo o campo do Estádio Olímpico de Amsterdã. Alegria na imprensa: "Triunfo merecido da Laranja" foi a manchete do De Telegraaf. Gozação dos jogadores holandeses - ao mesmo De Telegraaf, o zagueiro Piet Ouderland zombou: "Zequinha não foi nenhum Garrincha". Tristeza profunda na delegação do Brasil: Eduardo chorou nos vestiários, após a falha no gol. E Pelé resumiu, dias depois, numa "reportagem-diário" da Folha de S. Paulo: "A derrota para a Holanda doeu mais do que a goleada da Bélgica".


Vida que segue. No dia seguinte, o Brasil viajou a Eindhoven, para um amistoso não oficial contra o PSV (vitória por 1 a 0). Mas ficou a lembrança: na única vez em que Pelé enfrentou a seleção da Holanda (Países Baixos), foi a Laranja que ficou com a vitória.

FICHA DO JOGO

Holanda 1x0 Brasil

Data: 2 de maio de 1963
Local: Estádio Olímpico de Amsterdã
Árbitro: Johan Einar Boström (Suécia)
Gol: Peet Petersen, aos 89'

BRASIL
Gylmar; Lima, Eduardo, Roberto Dias e Rildo; Zequinha, Gérson e Marcos; Nei (Amarildo, aos 70'), Pelé (Mengálvio, aos 30') e Pepe. Técnico: Aimoré Moreira

HOLANDA
Eddy Pieters Graafland; Guus Haak (Cor Veldhoen, aos 66'), Tonnie Pronk, Piet Ouderland e Bennie Muller; Jan Klassens, Rinus Bennaars e Gerard Bergholtz; Henk Groot, Tonny van der Linden e Peet Petersen. Técnico: Elek Schwartz

segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

Fichário: os jogos e os vídeos da 16ª rodada da Eredivisie 2023/24

NEC 4x1 Fortuna Sittard (sexta-feira, 15 de dezembro de 2023)

Local: De Goffert (Nijmegen)
Árbitro: Edwin van de Graaf
Gols: Magnus Mattsson, aos 33' e aos 70', Koki Ogawa, aos 45' + 2, Kaj Sierhuis, aos 69', e Sontje Hansen, aos 75'
Jogo resumido: Com o Fortuna Sittard tendo um expulso ainda no 1º tempo (Noslin), o NEC contou com boa atuação de Magnus Mattsson para ir à goleada. Até ficando também com um a menos (Hoedemakers) 

NEC
Jasper Cillessen; Bart van Rooij, Bram Nuytinck, Philippe Sandler (Mathias Ross, aos 67') e Calvin Verdonk; Mees Hoedemakers, Dirk Proper e Magnus Mattsson; Elayis Tavsan (Lasse Schöne, aos 79'), Koki Ogawa (Róber González, aos 85') e Sontje Hansen (Kodai Sano, aos 85'). Técnico: Rogier Meijer

FORTUNA SITTARD
Ivor Pandur; Ivo Pinto, Rodrigo Guth, Sadik Fofana (Milan Robberechts, aos 76') e Siemen Voet; Deroy Duarte (Loreintz Rosier, aos 81'), Alen Halilovic (Ragnar Oratmangoen, aos 45') e Arijanet Ferati (Iman Griffith, aos 81'); Tijjani Noslin, Kaj Sierhuis e Iñigo Córdoba (Oguzhan Özyakup, aos 76'). Técnico: Danny Buijs

Utrecht 1x1 RKC Waalwijk (sábado, 16 de dezembro de 2023)

Local: De Galgenwaard (Utrecht)
Árbitro: Serdar Gözübüyük
Gols: Victor Jensen, aos 28', e Michiel Kramer, aos 45'
Jogo resumido:

UTRECHT
Vassilis Barkas; Hidde ter Avest, Ryan Flamingo, Nick Viergever e Souffian El Karouani (Yannick Leliendal, aos 90'); Oscar Fraulo (Zidane Iqbal, aos 63'), Can Bozdogan e Victor Jensen; Othmane Boussaid (Marouan Azarkan, aos 73') (Jens Toornstra, aos 81'), Mats Seuntjens (Ole Romeny, aos 46') e Bart Ramselaar (Taylor Booth, aos 63'). Técnico: Ron Jans

RKC WAALWIJK
Etienne Vaessen; Julian Lelieveld, Shawn Adewoye, Dario van den Buijs (Kevin Felida, aos 88') e Aaron Meijers; Godfried Roemeratoe (Juriën Gaari, aos 64'), Chris Lokesa e Yassin Oukili; Denilho Cleonise, Michiel Kramer e Reuven Niemeijer (Filip Stevanovic, aos 73'). Técnico: Henk Fräser


Excelsior 1x1 Go Ahead Eagles (sábado, 16 de dezembro de 2023)

Local: Van Donge & De Roo Stadion/Woudestein (Roterdã)
Árbitro: Alex Bos
Gols: Jamal Amofa, aos 54', e Oscar Uddenäs, aos 83'
Jogo resumido: Se o Go Ahead Eagles saiu na frente, o Excelsior fez várias alterações ofensivas, conseguiu o empate no fim e terminou o jogo (e o ano) mais perto de vencer, até tendo gol anulado

EXCELSIOR
Stijn van Gassel; Siebe Horemans, Casper Widell (Oscar Uddenäs, aos 82'), Rédouan El Yaakoubi, Sven Nieuwpoort e Ian Smeulers (Mimeirhel Benita, aos 68'); Noah Naujoks (Kian Fitz-Jim, aos 46'), Julian Baas e Couhaib Driouech (Derensili Sanches Fernandes, aos 68'); Lazaros Lamprou (Nikolas Agrafiotis, aos 68') e Troy Parrott. Técnico: Marinus Dijkhuizen.

GO AHEAD EAGLES
Jeffrey de Lange; Mats Deijl, Jamal Amofa, Joris Kramer e Bas Kuipers; Philippe Rommens e Enric Llansana; Jakob Breum (Thibo Baeten, aos 82'), Willum Willumsson e Oliver Edvardsen (Gerrit Nauber, aos 82'); Sylla Sow (Victor Edvardsen, aos 68'). Técnico: René Hake


Heerenveen 1x2 Volendam (sábado, 16 de dezembro de 2023)

Local: Abe Lenstra (Heerenveen)
Árbitro: Allard Lindhout
Gols: Bilal Ould-Chikh, aos 28', Lequincio Zeefuik, aos 51', e Ion Nicolaescu, aos 65'
Jogo resumido: Com eficiência impressionante (23% de posse de bola, dois chutes a gol, dois gols), o último colocado da liga surpreendeu ao vencer fora de casa, ganhando algum ânimo

HEERENVEEN
Andries Noppert; Oliver Braude, Sven van Beek, Syb van Ottele e Mats Köhlert; Luuk Brouwers (Pawel Bochniewicz, aos 85')  e Thom Haye; Ché Nunnely (Patrik Walemark, aos 57'), Simon Olsson (Anas Tahiri, aos 82') e Osame Sahraoui; Pelle van Amersfoort (Ion Nicolaescu, aos 57'). Técnico: Kees van Wonderen

VOLENDAM
Mio Backhaus; Oskar Buur (Brian Plat, aos 66'), Xavier Mbuyamba (Achraf Douiri, aos 76'), Josh Flint e George Cox; Bram van Driel (Luke Le Roux, aos 66'), Milan de Haan (Imran Nazih, aos 84') e Damon Mirani; Bilal Ould-Chikh (Quincy Hoeve, aos 77'), Lequincio Zeefuik e Zack Booth. Técnico: Michael Dingsdag (interino)


Almere City 5x0 Vitesse (domingo, 17 de dezembro de 2023)

Local: Yanmar Stadion (Almere)
Árbitro: Danny Makkelie
Gols: Yoann Cathline, aos 28', Yann Kitala, aos 43', Joey Jacobs, aos 82', Álvaro Peña, aos 87', e Thomas Robinet, aos 90' + 4
Jogo resumido: No primeiro tempo, o Almere City se valeu dos lançamentos longos para obter gols. No segundo, dominou plenamente. E se alivia na tentativa de fugir das últimas posições, contra um Vitesse cada vez mais afundado na última posição

ALMERE CITY
Nordin Bakker; Sherel Floranus, Joey Jacobs, Loïc Mbe Soh e Jochem Ritmeester van de Kamp; Peer Koopmeiners, Thomas Robinet e Stije Resink (Manel Royo, aos 85'); Yoann Cathline (Álvaro Peña, aos 75'), Yann Kitala (Rajiv van la Parra, aos 66') e Kornelius Hansen (Milan Corryn, aos 85'). Técnico: Alex Pastoor
 
VITESSE
Eloy Room; Giovanni van Zwam, Nicolas Isimat-Mirin, Ramon Hendriks e Enzo Cornelisse; Toni Domgjoni (Amine Boutrah, aos 63'), Melle Meulensteen e Kacper Kozlowski (Mattijs Tielemans, aos 63'); Million Manhoef, Marco van Ginkel e Gyan de Regt (Joël Persson, aos 63'). Técnico: Edward Sturing 

Heracles Almelo 0x4 Feyenoord (domingo, 17 de dezembro de 2023)

Local: Erve Asito/Polman (Almelo)
Árbitro: Jeroen Manschot 
Gols: Calvin Stengs, aos 4' e aos 18', Lutsharel Geertruida, aos 48', e Quinten Timber, aos 60'
Jogo resumido: Com muito espaço para trocar passes, o Feyenoord saiu na frente rapidamente. A goleada poderia ter sido até maior

HERACLES ALMELO
Michael Brouwer; Jannes Wieckhoff, Justin Hoogma, Sven Sonnenberg e Ruben Roosken; Brian de Keersmaecker, Sem Scheperman  (Marko Vejinovic, aos 79') e Anas Ouahim; Bryan Limbombe (Stijn Bultman, aos 72'), Mario Engels (Mohamed Sankoh, aos 72') e Emil Hansson. Técnico: Hendrie Krüzen (interino)

FEYENOORD
Justin Bijlow; Lutsharel Geertruida, Gernot Trauner (Thomas Beelen, aos 72'), Dávid Hancko e Quilindschy Hartman (Marcos López, aos 72'); Mats Wieffer, Calvin Stengs (Thomas van den Belt, aos 72') e Quinten Timber (Ondrej Lingr, aos 82'); Javairô Dilrosun, Santiago Giménez (Ayase Ueda, aos 75') e Luka Ivanusec. Técnico: Arne Slot


Sparta Rotterdam 2x2 Twente (domingo, 17 de dezembro de 2023)

Local: Het Kasteel (Roterdã)
Árbitro: Martin van den Kerkhof
Gols: Sem Steijn, aos 45' + 5, Tobias Lauritsen, aos 51' e aos 55', e Naci Ünüvar, aos 90' + 2
Jogo resumido: Quando o Sparta perdeu Bakari, expulso, e tomou o primeiro gol, tudo nos acréscimos do 1º tempo, pareceu que o Twente dominaria o resto da partida. Mas dois pênaltis logo no começo da etapa final devolveram a vantagem aos Spartanen. Só o "abafa" final trouxe o empate aos Tukkers

SPARTA ROTTERDAM
Nick Olij; Saïd Bakari, Rick Meissen, Tijs Velthuis e Djevencio van der Kust; Jonathan de Guzman, Arno Verschueren (Metinho, aos 90') e Joshua Kitolano; Camiel Neghli, Tobias Lauritsen (Mike Eerdhuijzen, aos 90' + 5) e Django Warmerdam. Técnico: Jeroen Rijsdijk

TWENTE
Lars Unnerstall; Alfons Sampsted (Youri Regeer, aos 65'), Mees Hilgers, Robin Pröpper (Alec van Hoorenbeeck, aos 20') (Ricky van Wolfswinkel, aos 58') e Gijs Smal; Mathias Kjolo (Naci Ünüvar, aos 76'), Michel Vlap (Younes Taha, aos 58') e Michal Sadílek; Daan Rots (Mitchell van Bergen, aos 65'), Manfred Ugalde e Sem Steijn. Técnico: Joseph Oosting


Ajax 2x2 Zwolle (domingo, 17 de dezembro de 2023)

Local: Johan Cruyff Arena (Amsterdã)
Árbitro: Joey Kooij
Gols: Brian Brobbey, aos 35' e aos 48', Lennart Thy, aos 60' e aos 89'
Jogo resumido: O Ajax atacou bastante, fez uma vantagem segura no placar, mas sempre deixou muitos espaços na defesa com os avanços. O Zwolle já poderia até ter aproveitado no primeiro tempo. Aproveitou e empatou no segundo, com Lennart Thy se sobressaindo

AJAX
Diant Ramaj; Devyne Rensch, Josip Sutalo, Jorrel Hato e Borna Sosa (Kristian Hlynsson, aos 46'); Benjamin Tahirovic e Kenneth Taylor (Anton Gaaei, aos 80'); Steven Berghuis, Chuba Akpom e Ar'Jany Martha; Brian Brobbey (Carlos Forbs Borges, aos 74'). Técnico: Michael Valkanis (interino, por um jogo - John van't Schip ficou fora por razões particulares)

ZWOLLE
Jasper Schendelaar; Bram van Polen, Sam Kersten, Thomas Lam e Anselmo García MacNulty (Damian van der Haar, aos 86'); Zico Buurmeester e Davy van den Berg (Eliano Reijnders, aos 80'); Younes Namli, Ferdy Druijf (Apostolos Vellios, aos 80') e Odysseus Velanas (Divaio Bobson, aos 86'); Lennart Thy. Técnico: Johnny Jansen


AZ 0x4 PSV (domingo, 17 de dezembro de 2023)

Local: AFAS Stadion (Alkmaar)
Árbitro: Dennis Higler
Gols: Luuk de Jong, aos 9' e aos 57', Ismael Saibari, aos 11', e Sergiño Dest, aos 16'
Jogo resumido: O líder do campeonato já começou num ritmo bem mais acelerado que o do AZ. Com um pênalti precoce e eficiência nos contra-ataques, os Eindhovenaren encaminharam a goleada digna de uma campanha que parte para ser a melhor de um primeiro turno em 67 anos de Eredivisie

AZ
Hobie Verhulst; Yukinari Sugawara, Riechedly Bazoer, Bruno Martins Indi e David Möller Wolfe (Denso Kasius, aos 66'); Jordy Clasie e Tiago Dantas (Kenzo Goudmijn, aos 36'); Ernest Poku (Ibrahim Sadiq, aos 36'), Djordje Mihailovic (Dani de Wit, aos 36') e Ruben van Bommel (Myron van Brederode, aos 62'); Vangelis Pavlidis. Técnico: Pascal Jansen

PSV
Walter Benítez; Jordan Teze, Jerdy Schouten (André Ramalho, aos 69'), Olivier Boscagli (Shurandy Sambo, aos 86') e Sergiño Dest; Joey Veerman e Guus Til; Johan Bakayoko, Ismael Saibari (Patrick van Aanholt, aos 74') e Malik Tillman (Yorbe Vertessen, aos 69'); Luuk de Jong (Ricardo Pepi, aos 69'). Técnico: Peter Bosz

segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Fichário: os jogos e os vídeos da 15ª rodada da Eredivisie 2023/24

PSV 2x0 Heerenveen (quinta-feira, 7 de dezembro de 2023)

Local: Philips Stadion (Eindhoven)
Árbitro: Bas Nijhuis
Gols: Guus Til, aos 33', e Ricardo Pepi, aos 78'
Jogo resumido: Embora a atuação tenha sido menos inspirada do que em outras rodadas, o PSV soube ser rápido e eficaz na hora em que precisava. E segue perto de um primeiro turno perfeito

PSV
Walter Benítez; Sergiño Dest, André Ramalho, Olivier Boscagli e Patrick van Aanholt; Joey Veerman (Mauro Júnior, aos 90' + 1) e Guus Til (Yorbe Vertessen, aos 76'); Johan Bakayoko, Ismael Saibari e Malik Tillman; Luuk de Jong (Ricardo Pepi, aos 76'). Técnico: Peter Bosz

HEERENVEEN
Andries Noppert; Oliver Braude, Sven van Beek, Syb van Ottele e Mats Köhlert; Luuk Brouwers (Daniel Karlsbakk, aos 87'), Thom Haye e Simon Olsson; Ché Nunnely (Patrik Walemark, aos 62'), Pelle van Amersfoort (Ion Nicolaescu, aos 76') e Osame Sahraoui. Técnico: Kees van Wonderen


Feyenoord 3x1 Volendam (quinta-feira, 7 de dezembro de 2023)

Local: De Kuip (Roterdã)
Árbitro: Martin van den Kerkhof
Gols: Quinten Timber, aos 13', Lequincio Zeefuik, aos 31', Santiago Giménez, aos 90' + 4, e Igor Paixão, aos 90' + 6
Jogo resumido: Com o gol precoce, pareceu que o Feyenoord teria facilidades. Só que o Volendam empatou, viu atuação deficiente do Stadionclub e resistiu a maior parte do tempo. Até Giménez e Igor Paixão salvarem o segundo colocado da liga, nos acréscimos

FEYENOORD
Justin Bijlow; Lutsharel Geertruida (Javairô Dilrosun, aos 81'), Gernot Trauner, Dávid Hancko e Marcos López (Igor Paixão, aos 58'); Mats Wieffer, Antoni Milambo (Ramiz Zerrouki, aos 57') e Quinten Timber; Yankuba Minteh (Leo Sauer, aos 66'), Santiago Giménez e Luka Ivanusec (Ayase Ueda, aos 58'). Técnico: Arne Slot

VOLENDAM
Mio Backhaus; Oskar Buur, Benaissa Benamar (Zack Booth, aos 17'), Xavier Mbuyamba (Bram van Driel, aos 73'), Josh Flint e Brian Plat;  Calvin Twigt, Milan de Haan e Damon Mirani; Lequincio Zeefuik (Quincy Hoeve, aos 67') e Bilal Ould-Chikh. Técnico: Michael Dingsdag (interino)


Twente 4x2 Excelsior (sexta-feira, 8 de dezembro de 2023)

Local: De Grolsch Veste (Enschede)
Árbitro: Danny Makkelie
Gols: Troy Parrott, aos 9', Sven Nieuwpoort, aos 13', Manfred Ugalde, aos 45' + 1, Ricky van Wolfswinkel, aos 59' e aos 80', e Younes Taha, aos 85'
Jogo resumido: Ao fazer 2 a 0 em 13 minutos, o Excelsior sonhou em fazer a zebra entrar em Enschede. Só que a expulsão de Arthur Zagré, ainda no 1º tempo, abriu caminho para o Twente reagir. E o veterano Van Wolfswinkel comandou a virada

TWENTE
Lars Unnerstall; Alfons Sampsted (Joshua Brenet, aos 28'), Robin Pröpper, Alec van Hoorenbeeck (Michel Vlap, aos 46') e Gijs Smal (Naci Ünüvar, aos 71'); Mathias Kjolo (Younes Taha, aos 28'), Sem Steijn e Michal Sadílek; Daan Rots (Ricky van Wolfswinkel, aos 46'), Manfred Ugalde e Youri Regeer. Técnico: Joseph Oosting

EXCELSIOR
Stijn van Gassel; Siebe Horemans, Casper Widell, Rédouan El Yaakoubi, Sven Nieuwpoort e Arthur Zagré; Lazaros Lamprou (Ian Smeulers, aos 34'), Noah Naujoks (Derensili Sanches Fernandes, aos 88'), Julian Baas (Nikolas Agrafiotis, aos 89') e Couhaib Driouech (Oscar Uddenäs, aos 88'); Troy Parrott (Mimeirhel Benita, aos 61'). Técnico: Marinus Dijkhuizen


Ajax 2x1 Sparta Rotterdam (sábado, 9 de dezembro de 2023)

Local: Johan Cruyff Arena (Amsterdã)
Árbitro: Danny Makkelie
Gols: Brian Brobbey, aos 8', Steven Bergwijn, aos 42', e Camiel Neghli, aos 55'
Jogo resumido: O Ajax abriu rapidamente o placar, e mesmo com o Sparta Rotterdam criando chances (e até buscando o empate com valentia), conseguiu a sexta vitória nas últimas sete rodadas. Já parece estabilizado, após as semanas de crise

AJAX
Diant Ramaj; Devyne Rensch, Josip Sutalo, Jorrel Hato e Ar'Jany Martha (Borna Sosa, aos 77'); Benjamin Tahirovic e Kenneth Taylor; Steven Berghuis, Kristian Hlynsson (Jaydon Banel, aos 64') e Steven Bergwijn (Carlos Forbs Borges, aos 77'); Brian Brobbey (Chuba Akpom, aos 64'). Técnico: John van't Schip

SPARTA ROTTERDAM
Nick Olij; Saïd Bakari, Bart Vriends, Tijs Velthuis e Djevencio van der Kust; Jonathan de Guzmán (Metinho, aos 79'), Arno Verschueren e Joshua Kitolano; Camiel Neghli, Tobias Lauritsen e Charles-Andreas Brym (Mike Eerdhuijzen, aos 85'). Técnico: Jeroen Rijsdijk


Zwolle 1x3 NEC (sábado, 9 de dezembro de 2023)

Local: Mac³Park Stadion (Zwolle)
Árbitro: Pol van Boekel
Gols: Elayis Tavsan, aos 43', Bart van Rooij, aos 46', Younes Namli, aos 75', e Youri Baas, aos 90' + 2
Jogo resumido: Numa partida equilibrada, a maior eficiência do NEC - principalmente nos ataques pelos lados - definiu a vitória dos Nijmegenaren, fora de casa

ZWOLLE
Jasper Schendelaar; Bram van Polen, Sam Kersten, Thomas Lam (Anouar El Azzouzi, aos 46') e Anselmo García MacNulty (Eliano Reijnders, aos 46'); Lennart Thy (Apostolos Vellios, aos 66'), Ryan Thomas (Zico Buurmeester, aos 52') e Davy van den Berg; Younes Namli, Ferdy Druijf e Odysseus Velanas (Nico Serrano, aos 80'). Técnico: Johnny Jansem

NEC
Jasper Cillessen; Bart van Rooij, Bram Nuytinck, Philippe Sandler e Calvin Verdonk; Dirk Proper, Mees Hoedemakers (Lasse Schöne, aos 75') e Magnus Mattsson; Elayis Tavsan (Kodai Sano, aos 86'), Koki Ogawa (Youri Baas, aos 75') e Sontje Hansen (Rober González, aos 75') (Mathias Ross, aos 90'). Técnico: Rogier Meijer


AZ 4x1 Almere City (sábado, 9 de dezembro de 2023)

Local: AFAS Stadion (Alkmaar)
Árbitro: Sander van der Eijk
Gols: Vangelis Pavlidis, aos 7' e aos 90' + 2, Loïc Mbe Soh, aos 56', Dani de Wit, aos 66', e David Möller Wolfe, aos 80'
Jogo resumido: Mesmo saindo na frente com rapidez, o AZ demorou para se impor. Foi só ao tomar o empate do Almere City que o time de Alkmaar se recompôs para terminar o jogo com goleada

AZ
Mathew Ryan; Yukinari Sugawara, Alexandre Penetra, Wouter Goes e David Möller Wolfe; Jordy Clasie e Tiago Dantas (Jens Odgaard, aos 64'); Ernest Poku (Jayden Addai, aos 46'), Djordje Mihailovic (Dani de Wit, aos 64') e Ruben van Bommel (Myron van Brederode, aos 46'); Vangelis Pavlidis. Técnico: Pascal Jansen

ALMERE CITY
Nordin Bakker; Sherel Floranus, Joey Jacobs, Damian van Bruggen (Théo Barbet, aos 67'), Loïc Mbe Soh e Jochem Ritmeester van de Kamp; Peer Koopmeiners (Lance Duijvestijn, aos 86'), Thomas Robinet e Stije Resink (Álvaro Peña, aos 76'); Rajiv van la Parra (Yoann Cathline, aos 67') e Kornelius Hansen (Yann Kitala, aos 76'). Técnico: Alex Pastoor


Go Ahead Eagles 0x2 Utrecht (domingo, 10 de dezembro de 2023)

Local: De Adelaarshorst (Deventer)
Árbitro: Allard Lindhout 
Gols: Victor Jensen, aos 10', e Bart Ramselaar, aos 28'
Jogo resumido: Aproveitando rapidamente as chances de ataque e contando com defesas do goleiro Barkas no segundo tempo, o Utrecht já acumula oito jogos sem perder na liga. São empates demais, mas o time já começa a sair da crise

GO AHEAD EAGLES
Jeffrey de Lange; Mats Deijl, Jamal Amofa, Joris Kramer (Victor Edvardsen, aos 46') e Bas Kuipers; Philippe Rommens (Gerrit Nauber, aos 85') e Enric Llansana; Jakob Breum (Thibo Baeten, aos 64'), Willum Willumsson e Oliver Edvardsen (Rashaan Fernandes, aos 85'); Sylla Sow. Técnico: René Hake

UTRECHT
Vassilis Barkas; Hidde ter Avest, Ryan Flamingo, Nick Viergever e Souffian El Karouani; Oscar Fraulo, Can Bozdogan e Victor Jensen (Zidane Iqbal, aos 84'); Othmane Boussaid (Taylor Booth, aos 63'), Mats Seuntjens (Jens Toornstra, aos 84') e Bart Ramselaar (Ole Romeny, aos 74'). Técnico: Ron Jans


Fortuna Sittard 1x0 RKC Waalwijk (domingo, 10 de dezembro de 2023)

Local: Fortuna Sittard Stadion 
Árbitro: Joey Kooij
Gol: Tijjani Noslin, aos 87'
Jogo resumido: Após um primeiro tempo de poucas emoções, os ataques trabalharam mais na etapa complementar. E o Fortuna Sittard, que tentou mais (quase sempre em jogadas pelos lados), conseguiu o gol da vitória na reta final

FORTUNA SITTARD
Ivor Pandur; Ivo Pinto, Rodrigo Guth, Sadik Fofana e Mitchell Dijks (Siemen Voet, aos 46'); Deroy Duarte (Loreintz Rosier, aos 77'), Alen Halilovic (Milan Robberechts, aos 90' + 4) e Arijanet Ferati; Tijjani Noslin, Kaj Sierhuis (Ragnar Oratmangoen, aos 77') e Iñigo Córdoba (Rémy Vita, aos 90' + 4). Técnico: Danny Buijs

RKC WAALWIJK
Etienne Vaessen; Julian Lelieveld (Juriën Gaari, aos 37'), Dario van den Buijs, Shawn Adewoye e Aaron Meijers; Godfried Roemeratoe, Chris Lokesa (Richonell Margaret, aos 58') e Yassin Oukili; Denilho Cleonise (Zakaria Bakkali, aos 46'), Michiel Kramer e Filip Stevanovic (Reuven Niemeijer, aos 58'). Técnico: Henk Fräser


Vitesse 2x0 Heracles Almelo (domingo, 10 de dezembro de 2023)

Local: GelreDome (Arnhem)
Árbitro: Serdar Gözübüyük
Gols: Gyan de Regt, aos 20', e Amine Boutrah, aos 73'
Jogo resumido: Se o Heracles Almelo perdeu suas chances, o Vitesse enfim aproveitou as dele. Teve o goleiro Eloy Room pegando pênalti pela segunda rodada seguida. E teve vitória, após oito rodadas, deixando enfim a última posição da Eredivisie

VITESSE
Eloy Room; Giovanni van Zwam, Nicolas Isimat-Mirin, Ramon Hendriks e Enzo Cornelisse; Toni Domgjoni, Mattijs Tielemans e Gyan de Regt (Amine Boutrah, aos 67'); Million Manhoef, Marco van Ginkel (Jordi Altena, aos 90') e Kacper Kozlowski (Joël Persson, aos 81'). Técnico: Edward Sturing

HERACLES ALMELO
Michael Brouwer; Jannes Wieckhoff, Sven Sonnenberg, Justin Hoogma e Ruben Roosken; Bryan de Keersmaecker, Anas Ouahim (Thomas Bruns, aos 61') e Mario Engels (Sem Scheperman, aos 79'); Bryan Limbombe (Abed Nankishi, aos 61'), Mohamed Sankoh (Antonio Satriano, aos 61') e Emil Hansson. Técnico: John Lammers

Fichário das mulheres: os jogos e os vídeos da 11ª rodada da Eredivisie feminina 2023/24

PSV 3x3 Ajax (sábado, 9 de dezembro de 2023)

Local: De Herdgang (Eindhoven)
Gols: Joëlle Smits, aos 24', Quinty Sabajo, aos 32', Romée Leuchter, aos 59', Bente Jansen, aos 75', Isa Kardinaal (contra), aos 84', e Chimera Ripa, aos 90' + 1
Jogo resumido: O Ajax foi surpreendido pelo PSV, virou o placar, parecia com a vantagem controlada... mas um gol contra inesperado reanimou o time de Eindhoven, que buscou o empate no fim

PSV
Lisan Alkemade; Melanie Bross, Siri Worm, Gwyneth Hendriks e Nadia Coolen (Senna Koeleman, aos 82'); Maxime Snellenberg (Indiah-Paige Riley, aos 69'), Laura Strik (Fleur Stoit, aos 82') e Nina Nijstad; Chimera Ripa, Joëlle Smits e Zera Hulswit (Suzanne Giesen, aos 69'). Técnico: Roeland ten Berge

AJAX
Regina van Eijk; Ashleigh Weerden (Soraya Verhoeve, aos 82'), Kay-Lee de Sanders (Isa Kardinaal, aos 46'), Sherida Spitse e Nadine Noordam; Lily Yohannes (Danique Noordman, aos 46'), Rosa van Gool e Quinty Sabajo (Jonna van de Velde, aos 72'); Tiny Hoekstra (Bente Jansen, aos 72'), Romée Leuchter e Chasity Grant. Técnica: Suzanne Bakker


Feyenoord 1x1 ADO Den Haag (sábado, 9 de dezembro de 2023)

Local: Varkenoord (Feyenoord)
Gols: Lobke Loonen, aos 37', e Sanne Koopman, aos 60'
Jogo resumido: O Feyenoord foi buscar o empate, até prejudicando o ADO Den Haag para subir na tabela

FEYENOORD
Jacintha Weimar; Esmee de Graaf (Noëlle van der Sluijs, aos 46'), Danique Ypema (Jada Conijnenberg, aos 46'), Amber Verspaget, Celainy Obispo e Justine Brandau; Tess van Bentem, Maxime Bennink (Romée van de Lavoir, aos 85') e Cheyenne van den Goorbergh (Zoï van de Ven, aos 46'); Ziva Henry (Lont, aos 66') e Sanne Koopman. Técnica: Jessica Torny 

ADO DEN HAAG
Barbara Lorsheyd; Kayra Nelemans, Wiëlle Douma, Daniëlle Noordermeer e Bo Vonk (Cato Pijnacker Hordijk, aos 73'); Nikki Ijzerman, Chloë vande Velde, Lysanne van der Wal (Nicole Stoop, aos 82') e Louise van Oosten; Lobke Loonen e Manon van Raay (Vanessa Susanna, aos 73'). Técnicos: Alex Scholte/Stephan Vos


Twente 2x1 AZ (domingo, 10 de dezembro de 2023)

Local: Het Sportpark Scheurschede (Enschede)
Gols: Taylor Ziemer, aos 11', Marit Auée, aos 24', e Desirée van Lunteren, aos 88'
Jogo resumido: O gol tardio de Van Lunteren trouxe alguma tensão, mas o Twente conseguiu a nona vitória em onze rodadas. Com duas partidas atrasadas na semana, as Tukkers podem terminar o ano disparadas na liderança

TWENTE
Daniëlle de Jong; Marisa Olislagers, Marit Auée (Danique Kerkdijk, aos 75'), Caitlin Dijkstra e Leonie Vliek; Wieke Kaptein e Danique van Ginkel; Renate Jansen, Ella Peddemors (Sophie te Brake, aos 65') e Liz Rijsbergen; Taylor Ziemer. Técnico: Joram Pot

AZ
Femke Liefting; Robin Blom, Maudy Stoop, Karlijn Woons e Ginia Caprino; Mirte van Bentum (Isa Colin, aos 68'), Desirée van Lunteren e Manique de Vette (Annemiek Kruijthof, aos 78'); Isa Dekker (Veerle van der Most, aos 68'), Floor Jolijn Spaan (Sanne Peereboom, aos 88') e Bo op de Weegh (Romaïssa Boukakar, aos 68'). Técnico: 


Utrecht 0x6 Fortuna Sittard (domingo, 10 de dezembro de 2023)

Local: Sportcomplex Zoudenbalch (Utrecht) 
Gols: Tessa Wullaert, aos 3', 77' e 82', Hildur Antonsdóttir, aos 7' e aos 15', e Féli Delacauw, aos 19'
Jogo resumido: Ainda no primeiro tempo, o Fortuna Sittard começou a ver o grande dia de Tessa Wullaert, goleadora do campeonato até agora. E goleou para ir à segunda posição

UTRECHT
Jasmijn de Groot; Amber Visscher, Ilse van der Zanden, Julia Wattilete (Lena Mahieu, aos 26') e Liza van der Most (Anniek Smulders, aos 46'); Marthe Munsterman, Eshly Bakker e Nurija van Schoonhoven (Dieke van Straten, aos 26'); Lotte de Keijzer, Femke Prins (Sophie Cobussen, aos 46') e Judith Roosjen (Tami Groenendijk, aos 78'). Técnica: Linda Helbling

FORTUNA SITTARD
Diede Lemey; Alieke Tuin, Samantha van Diemen, Myrthe Moorhees e Anna Knol; Amber van Heeswijk (Dana Foederer, aos 82'), Hildur Antonsdóttir e Maria Catharina Olafsdóttir Gros (Hanna Huizenga, aos 60'); Charlotte Hulst (Chandra Davidson, aos 82'), Tessa Wullaert e Féli Delacauw (Jarne Teulings, aos 60'). Técnico: Roger Reijners

(Vídeo em https://eyecons.com/videos/fc-utrecht-fortuna-sittard-0-6-28793?utm_medium=share)

Telstar 0x4 Zwolle (domingo, 10 de dezembro de 2023)

Local: 711 Stadion/Sportpark Schoonenberg (Velsen-Zuid)
Gols: Sterre Kroezen, aos 2', Felice Hermans (contra), aos 12', e Zoë Zuidberg, aos 30' e aos 47'
Jogo resumido: Ainda no primeiro tempo, o Zwolle começou a construir a goleada que o levou a consolidar a boa campanha - é o quarto colocado, favorecido pela goleada sofrida pelo Utrecht

TELSTAR
Kelly Steen; Puck Donker, Felice Hermans, Kim Remijnse (Pauline van de Pol, aos 31') e Nikki Ridder; Isa Gómez, Anna Maria van der Vlist (Elise Meijerink, aos 59') e Chinatsu Kira; Lieke Vis (Lune Miedema, aos 59'), Jannette van Belen (Caroliena Wolters, aos 76') e Isabelle Nottet (Samya Hassani, aos 59'). Técnica: Marelle Worm

ZWOLLE
Inge Tijink; Inske Weiman (Sanne Davelaar, aos 46'), Kelly Pruim, Mayke Lindner e Jasmijn Dijsselhof; Sophie van Vugt, Nayomi Buikema e Ilse Kemper (Tara te Wierik, aos 63'); Zoë Zuidberg (Britt Udink, aos 74'), Sterre Kroezen e Bo Tess van Egmond (Eef Kerkhof, aos 63'). Técnico: Olivier Amelink

(Vídeo em https://eyecons.com/videos/telstar-pec-zwolle-0-4-28790?utm_medium=share)

Excelsior 2x1 Heerenveen (domingo, 10 de dezembro de 2023)

Local: Van Donge & De Roo Stadion/Woudestein (Roterdã)
Gols: Janneke Ennema, aos 29', Lynn Groenewegen, aos 71', e Sabrine Ellouzi, aos 78'
Jogo resumido: O lanterna Heerenveen sonhou com a vitória e se aguentou por muito tempo, mas o Excelsior virou na reta final

EXCELSIOR
Isa Pothof; Veerle van Spijk, Robine de Ridder (Jikke de Raaff, aos 46'), Yara Helderman, Kimberley Smit e Yentl van Goch; Kim Hendriks (Katelyn Hendriks, aos 46'), Lieve van Vliet (Rachel Kleine, aos 27') e Lynn Groenewegen; Dana Breewel (Wendy Balfoort, aos 83') e Sabrine Ellouzi (Estelle Pereira, aos 81'). Técnico: Richard Mank

HEERENVEEN
Jasmijn Resink; Iris Teijema, Chantal Schouwstra, Merel Bormans e Tara Kommer; Amber Nassette, Jet van Beijeren e Hester Algra (Dewi Snippe, aos 77'); Demi Werther (Lisanne Dik, aos 77'), Lyanne Iedema (Elize van Vilsteren, aos 77') e Janneke Ennema. Técnico: Hans Schrijver

terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Sorte até no azar

A seleção feminina da Holanda oscilou, mas se esforçou. Teve um prêmio comovente: classificação eletrizante às semifinais da Liga das Nações (KNVB Media/Divulgação)

Quando terminou o jogo entre Holanda e Inglaterra, pela Liga das Nações feminina, o técnico Andries Jonker se manteve tranquilo. Até comemorou, falando à emissora NOS: "Uma das metas da Liga das Nações é a classificação para os Jogos Olímpicos. Podíamos passar por uma derrota por um gol de diferença. E tomamos, por um fio, no segundo tempo. Mas ao conseguir isso... bacana". Pois é. Até mesmo em momentos de decepção, as Leoas Laranjas mantinham as chances de irem às semifinais da Nations League. Como sempre, em se tratando da equipe de mulheres holandesas, esforço não faltou. E somado à sorte, ele rendeu um prêmio inesperadamente dramático: a goleada por 4 a 0 sobre a Bélgica, garantindo a esperada vaga nas semifinais, mantendo a esperança de um lugar no torneio olímpico, já está entronizada como um dos momentos mais comoventes da história recente do futebol feminino neerlandês.

Poderia ter sido mais tranquilo, é verdade. Porque o primeiro tempo em Wembley, na sexta passada, foi exemplar do que os Países Baixos podem jogar no futebol feminino, diante de uma Inglaterra vice-campeã mundial, que obviamente iria com tudo em busca do primeiro lugar do grupo 1 da liga A. Na defesa, Daphne van Domselaar fez uma ótima defesa em chute de Lauren Hemp, aos 11' (em lance no qual a Holanda até foi favorecida pela juíza sueca Tess Olofsson - afinal, não foi marcado escanteio). No ataque, Lineth Beerensteyn enfim aproveitou muitas chances de ataque. Na primeira, aos 12', após lançamento primoroso de Victoria Pelova, a atacante ajeitou, aproveitou falha da defesa inglesa e fez 1 a 0; no segundo, aos 35', ela recebeu a bola ajeitada de cabeça por Lieke Martens e chutou bola defensável... mas que entrou, em falha inegável da goleira Mary Earps. E as neerlandesas tiveram até chances de ampliar, surpreendendo pelo domínio e pela eficiência: Daniëlle van de Donk mandou para fora aos 17', e Jill Roord acertou o travessão aos 22'. Tudo isso, amparado em uma atuação soberana de Jackie Groenen, evitando qualquer problema para a defesa ao ser incansável na marcação, no 1º tempo. As Leoas - no caso, "Lionesses", não as "Leeuwinnen" - só chegaram com Lauren James, aos 24', e Chloe Kelly, aos 37'.

Só que Groenen se machucou já no primeiro tempo, e teve de sair no intervalo. Já mais recuperada após o rompimento de seu ligamento cruzado anterior, Beth Mead veio a campo para ser mais uma a fortalecer a pressão que a Inglaterra certamente faria na etapa final, além de quem já estava em campo (Georgia Stanway, Lauren James, Chloë Kelly, Lauren Hemp, Lucy Bronze ajudando...). Diante de uma Holanda que demorou para se assentar, o empate demorou só dois minutos: Stanway cabeceou cruzamento primoroso de James aos 58', e Lauren Hemp bateu forte após Stanway ajeitar na área aos 60'. A coisa foi piorando para a Holanda: Sherida Spitse sentiu dores e teve de sair aos 70' - tirando a experiência de uma zaga cronicamente problemática -, Van de Donk também deixou o campo aos 85' (sentia tantas cãibras que se temeu até lesão grave), a Inglaterra pressionava cada vez mais (em que pese tentativa de Martens aos 89')... e Andries Jonker resumiu à ESPN neerlandesa: "Não aguentamos". No primeiro minuto dos acréscimos, mais um cruzamento preciso de Lauren James, Ella Toone cabeceou à queima-roupa, Inglaterra 3 a 2. E as inglesas quiseram mais gols. Não conseguiram.

Foi o que animou um pouco a Holanda: afinal, a liderança no grupo ainda estava mantida, pela vantagem no saldo de gols. Mesmo com o descuido da UEFA ao permitir Inglaterra e Escócia na mesma chave (com a Inglaterra mantendo a chance de ir aos Jogos Olímpicos, como Grã-Bretanha, com algumas jogadoras escocesas podendo entrar debaixo do "guarda-chuva" britânico...), havia plena confiança em uma vitória contra a Bélgica. Confiança que se esvaiu, pelo menos no primeiro tempo. Porque no jogo em Tilburg, as holandesas mais perderam chances - Esmee Brugts aos 25', Damaris Egurrola aos 33', até um gol anulado de Lieke Martens - do que fizeram gols. Só Beerensteyn abriu o placar, aos 34'. Vantagem que parecia insuficiente, tendo em vista que a Inglaterra, com todos os destaques ofensivos, já fazia 4 a 0 na Escócia, prometendo fazer mais no segundo tempo.

Fez 5 a 0, com Lucy Bronze, tão logo a etapa final começou. Mesmo fazendo rapidamente 2 a 0 - também Beerensteyn, 11º gol dela pela seleção no ano -, a Holanda sofria. Sofria para tentar achar espaços, numa Bélgica bem postada defensivamente, com várias zagueiras impedindo espaços em frente ao gol de Nicky Evrard. Sofria até na defesa, cedendo espaços para alguns contragolpes (Daphne van Domselaar até fez defesa importante aos 69', em chute de Tessa Wullaert). Restava a Andries Jonker colocar toda a força ofensiva que convocou, especialmente para momentos assim. Primeiro, com o nome mais importante: Vivianne Miedema, vinda aos 66' (e tendo chance para um golaço aos 80', driblando cinco zagueiras antes do chute que Evrard pegou). Depois, Katja Snoeijs, Renate Jansen, Romée Leuchter... tudo por um gol. Que veio, no primeiro minuto dos acréscimos, com Damaris Egurrola Wienke, substituindo a machucada Jackie Groenen nos 90 minutos.

O segundo gol de Damaris Egurrola, contra a Bélgica, já nasceu histórico: loucura em campo e na torcida em Tilburg (KNVB Media/Divulgação)

Poderia ser o final heróico, já que a Holanda superava a Inglaterra no saldo de gols. Inglesas que tinham parado nos 5 a 0... até fazerem o sexto gol, segundos depois do 3 a 0 de Damaris, com Lucy Bronze. Decepção pesada? Não. Porque, num "ataque contra defesa" absoluto dos minutos finais, com a goleira trocada na Bélgica (Diede Lemey, que joga no Fortuna Sittard holandês, no lugar da machucada Evrard), Leuchter cruzou, aos 90' + 5, o último minuto dos acréscimos. Damaris, já avançada, cabeceou. E a bola foi, lenta, lenta... até o canto direito de Lemey. Era o 4 a 0 que enlouqueceu quem estava em campo e fora dele em Tilburg. O gol que fazia a Holanda superar de novo o saldo da Inglaterra, cujo jogo já acabara em Glasgow - e cujos destaques viram, impotentes e lamuriosas, as Leoas Laranjas assegurarem a vaga nas semifinais da Liga das Nações.

Vaga até merecida, pelo esforço que a Holanda sempre demonstrou após a derrota para a Bélgica na estreia. Esforço que, até mesmo no azar da derrota da sexta-feira passada, teve sorte. Mas se a sorte às vezes ajuda quem cumpre sua tarefa... as Leoas Laranjas cumpriram. E agora podem esperar ansiosa e gostosamente pelo sorteio da semifinal (contra França, Alemanha ou Espanha) a ser jogada em fevereiro. Podem continuar sonhando com os Jogos Olímpicos.

Liga das Nações da UEFA - Liga A - Grupo 1

Inglaterra 3x2 Holanda
Data: 1º de dezembro de 2023
Local: Wembley (Londres)
Árbitra: Tess Olofsson (Suécia)
Gols: Lineth Beerensteyn, aos 12' e aos 35', Georgia Stanway, aos 58', Lauren Hemp, aos 60', e Ella Toone, aos 90' + 1

INGLATERRA
Mary Earps; Lucy Bronze, Jessica Carter (Esme Morgan, aos 63'), Alex Greenwood e Niamh Charles (Rachel Daly, aos 85'); Fran Kirby, Keira Walsh e Georgia Stanway (Ella Toone, aos 68'); Chloe Kelly (Beth Mead, aos 46'), Lauren Hemp (Alessia Russo, aos 68') e Lauren James. Técnica: Sarina Wiegman

HOLANDA
Daphne van Domselaar; Caitlin Dijkstra, Sherida Spitse (Merel van Dongen, aos 70') e Dominique Janssen (Kerstin Casparij, aos 63'); Victoria Pelova (Renate Jansen, aos 63'), Jackie Groenen (Damaris Egurrola Wienke, aos 46'), Daniëlle van de Donk (Shanice van de Sanden, aos 85') e Esmee Brugts; Jill Roord; Lieke Martens e Lineth Beerensteyn. Técnico: Andries Jonker


Holanda 4x0 Bélgica
Data: 5 de dezembro de 2023
Local: Willem II Stadion (Tilburg)
Árbitra: Stéphanie Frappart (França)
Gols: Lineth Beerensteyn, aos 34' e aos 54', e Damaris Egurrola Wienke, aos 90' + 1 e aos 90' + 5

HOLANDA
Daphne van Domselaar; Caitlin Dijkstra, Sherida Spitse (Kerstin Casparij, aos 73') e Dominique Janssen (Katja Snoeijs, aos 74'); Victoria Pelova (Renate Jansen, aos 88'), Damaris Egurrola Wienke, Daniëlle van de Donk e Esmee Brugts (Vivianne Miedema, aos 66'); Jill Roord; Lieke Martens e Lineth Beerensteyn (Romée Leuchter, aos 88'). Técnico: Andries Jonker

BÉLGICA
Nicky Evrard (Diede Lemey, aos 90' + 4);  Féli Delacauw (Jassina Blom, aos 46'), Janice Cayman, Sari Kees e Laura Deloose (Davina Philtjens, aos 76');  Tine de Caigny,  Kassandra Missipo (Welma Fon, aos 77') e Justine Vanhaevermaet; Marie Detruyer, Tessa Wullaert e Sarah Wijnants (Jody Vangheluwe, aos 76'). Técnico: Ives Serneels


segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Fichário: os jogos e os vídeos da 14ª rodada da Eredivisie 2023/24

Heerenveen 3x0 Almere City (sexta-feira, 1º de dezembro de 2023)

Local: Abe Lenstra (Heerenveen)
Árbitro: Richard Martens
Gols: Pelle van Amersfoort, aos 15' e aos 70', e Sven van Beek, aos 39'
Jogo resumido: Desde o começo, o Heerenveen mandou na partida, e já enfileira três vitórias seguidas. Nada mal para uma equipe que começou a temporada em crise

HEERENVEEN
Andries Noppert; Oliver Braude (Hussein Ali, aos 83'), Sven van Beek, Syb van Ottele e Mats Köhlert; Luuk Brouwers (Charlie Webster, aos 78'), Thom Haye (Espen van Ee, aos 84') e Simon Olsson; Ché Nunnely (Anas Tahiri, aos 78'), Pelle van Amersfoort (Ion Nicolaescu, aos 78') e Osame Sahraoui. Técnico: Kees van Wonderen

ALMERE CITY
Nordin Bakker; Sherel Floranus, Joey Jacobs, Damian van Bruggen (Jochem Ritmeester van de Kamp, aos 65'), Loïc Mbe Soh e Manel Royo (Álvaro Peña, aos 65'); Peer Koopmeiners, Thomas Robinet e Stije Resink; Rajiv van la Parra (Théo Barbet, aos 79') e Kornelius Hansen. Técnico: Alex Pastoor


Volendam 0x5 Zwolle (sábado, 2 de dezembro de 2023)

Local: KRAS Stadion (Volendam)
Árbitro: Dennis Higler
Gols: Odysseus Velanas, aos 59', Ferdy Druijf, aos 62', 67' e 87', e Lennart Thy, aos 82'
Jogo resumido: O Zwolle demorou um pouco, mas embalou no segundo tempo para golear um Volendam em crise aberta entre a diretoria geral e a de futebol. Tanto que o técnico Matthias Kohler confirmou sua saída (e de toda a comissão técnica) antes mesmo da partida

VOLENDAM
Mio Backhaus; Oskar Buur (Xavier Mbuyamba, aos 75'), Benaissa Benamar (David Plat, aos 46'), Josh Flint e George Cox; Milan de Haan (Lequincio Zeefuik, aos 82'), Damon Mirani (Robin Maulun, aos 57') e Calvin Twigt; Bilal Ould-Chikh, Robert Mühren e Zach Booth (Garang Kuol, aos 57'). Técnico: Matthias Kohler

ZWOLLE
Jasper Schendelaar; Bram van Polen, Sam Kersten, Thomas Lam e Anselmo García MacNulty (Nico Serrano, aos 85'); Zico Buurmeester (Ferdy Druijf, aos 58'), Ryan Thomas (Anouar El Azzouzi, aos 85') e Davy van den Berg; Younes Namli, Lennart Thy e Odysseus Velanas (Eliano Reijnders, aos 77'). Técnico: Johnny Jansen


Fortuna Sittard 3x1 Vitesse (sábado, 2 de dezembro de 2023)

Local: Fortuna Sittard Stadion (Sittard)
Árbitro: Alex Bos
Gols: Kaj Sierhuis, a 1' e aos 23', Tijjani Noslin, aos 47', e Million Manhoef, aos 64'
Jogo resumido: Com um gol a 18 segundos de jogo, o Fortuna Sittard já indicou o que seria a partida: 90 minutos de pleno domínio, aprofundando a crise do lanterna Vitesse, que ainda ficou com dez homens, pela expulsão de Melle Meulensteen. E até escapou de mais gols

FORTUNA SITTARD
Ivor Pandur; Ivo Pinto, Sadik Fofana, Siemen Voet e Mitchel Dijks; Deroy Duarte, Alen Halilovic (Ragnar Oratmangoen, aos 88') e Arijanet Ferati (Milan Robberechts, aos 77'); Tijjani Noslin (Iman Griffith, aos 77'), Kaj Sierhuis (Mouhamed Belkheir, aos 86') e Iñigo Córdoba (Rémy Vita, aos 88'). Técnico: Danny Buijs

VITESSE
Eloy Room; Carlens Arcus, Melle Meulensteen, Dominik Oroz (Giovanni van Zwam, aos 86') e Ramon Hendriks; Toni Domgjoni, Enzo Cornelisse e Mattijs Tielemans (Nicolas Isimat-Mirin, aos 54'); Million Manhoef, Marco van Ginkel e Amine Boutrah (Gyan de Regt, aos 66'). Técnico: Edward Sturing


RKC Waalwijk 2x2 Excelsior (sábado, 2 de dezembro de 2023)

Local: Mandemakers Stadion (Waalwijk)
Árbitro: Bas Nijhuis
Gols: Yassin Oukili, aos 21' e aos 60', Dario van den Buijs (contra), aos 74', e Julian Baas, aos 80'
Jogo resumido: O RKC Waalwijk parecia ter a vitória na alça de mira, só que uma sorte no primeiro gol - Agrafiotis cabeceou e o desvio do zagueiro Van den Buijs rendeu gol contra - impulsionou o Excelsior para o empate

RKC WAALWIJK
Etienne Vaessen; Julian Lelieveld, Dario van den Buijs, Shawn Adewoye e Aaron Meijers; Godfried Roemeratoe, Chris Lokesa (Reuven Niemeijer, aos 79') e Yassin Oukili; Denilho Cleonise (Zakaria Bakkali, aos 56'), Michiel Kramer e Filip Stevanovic (Juriën Gaari, aos 79). Técnico: Henk Fräser

EXCELSIOR
Stijn van Gassel; Siebe Horemans, Casper Widell, Sven Nieuwpoort (Noah Naujoks, aos 76') e Arthur Zagré; Rédouan El Yaakoubi, Cissé Sandra (Oscar Uddenäs, aos 68') e Julian Baas; Lazaros Lamprou (Nikolas Agrafiotis, aos 68'), Troy Parrott (Richie Omorowa, aos 76') e Couhaib Driouech. Técnico: Marinus Dijkhuizen


Heracles Almelo 0x1 Sparta Rotterdam (sábado, 2 de dezembro de 2023)

Local: Polman/Erve Asito (Almelo)
Árbitro: Edwin van de Graaf
Gol: Joshua Kitolano, aos 62'
Jogo resumido: Num jogo com poucas chances, um erro do zagueiro Sven Sonnenberg abriu caminho para a jogada do gol que definiu o placar

HERACLES ALMELO
Michael Brouwer; Jannes Wieckhoff, Justin Hoogma, Sven Sonnenberg e Ruben Roosken; Brian de Keersmaecker, Mario Engels (Thomas Bruns, aos 70') e Anas Ouahim (Sem Scheperman, aos 70'); Bryan Limbombe (Abed Nankishi, aos 70'), Mohamed Sankoh (Antonio Satriano, aos 83') e Emil Hansson. Técnico: John Lammers

SPARTA ROTTERDAM
Nick Olij; Saïd Bakari, Bart Vriends, Tijs Velthuis e Djevencio van der Kust; Jonathan de Guzmán, Metinho (Rick Meissen, aos 90' + 1) e Joshua Kitolano; Camiel Neghli, Tobias Lauritsen e Charles-Andreas Brym (Django Warmerdam, aos 77'). Técnico: Jeroen Rijsdijk


Feyenoord 1x2 PSV (domingo, 3 de dezembro de 2023)

Local: De Kuip (Roterdã)
Árbitro: Danny Makkelie
Gols: Ismael Saibari, aos 65', Olivier Boscagli, aos 68', e Santiago Giménez, aos 81'
Jogo resumido: O primeiro tempo do clássico foi mais truncado, mas os espaços apareceram aos poucos na etapa final. E o PSV foi eficiente, para marcar dois gols em três minutos. Resistente, para aguentar a pressão do Feyenoord após o gol de Giménez. E tem o prêmio: 14 rodadas, 14 vitórias, dez pontos de vantagem na liderança

FEYENOORD
Justin Bijlow; Lutsharel Geertruida, Gernot Trauner (Ayase Ueda, aos 71'), Dávid Hancko e Quilindschy Hartman (Marcos López, aos 46'); Mats Wieffer, Ramiz Zerrouki (Igor Paixão, aos 71') e Quinten Timber; Calvin Stengs (Antoni Milambo, aos 77'), Santiago Giménez e Luka Ivanusec (Yankuba Minteh, aos 54'). Técnico: Arne Slot

PSV
Walter Benítez; Jordan Teze (Patrick van Aanholt, aos 11'), Jerdy Schouten, Olivier Boscagli e Sergiño Dest; Joey Veerman (André Ramalho, aos 73') e Guus Til (Isaac Babadi, aos 90' + 2); Johan Bakayoko, Ismael Saibari e Yorbe Vertessen (Malik Tillman, aos 64'); Luuk de Jong. Técnico: Peter Bosz


NEC 1x2 Ajax (domingo, 3 de dezembro de 2023)

Local: De Goffert (Nijmegen)
Árbitro: Marc Nagtegaal
Gols: Kristian Hlynsson, aos 57', Carlos Forbs Borges, aos 88', e Elayis Tavsan, aos 90'
Jogo resumido: O Ajax rondou o gol no primeiro tempo. No segundo, com um pouco mais de rapidez, conseguiu a terceira vitória em quatro jogos, se estabilizando de vez no meio da tabela

NEC
Jasper Cillessen; Bart van Rooij, Bram Nuytinck (Lars Olden Larsen, aos 85'), Philippe Sandler e Calvin Verdonk; Lasse Schöne e Dirk Proper; Sontje Hansen (Elayis Tavsan, aos 64'), Magnus Mattsson e Youri Baas (Rober González, aos 64'); Koki Ogawa. Técnico: Rogier Meijer

AJAX
Diant Ramaj; Anton Gaaei (Josip Sutalo, aos 46'), Devyne Rensch, Jorrel Hato e Ar'Jany Martha; Benjamin Tahirovic e Kenneth Taylor; Steven Berghuis, Kristian Hlynsson (Jaydon Banel, aos 90' + 1) e Steven Bergwijn (Carlos Forbs Borges, aos 85'); Brian Brobbey (Chuba Akpom, aos 66'). Técnico: John van't Schip


Go Ahead Eagles 1x3 Twente (domingo, 3 de dezembro de 2023)

Local: De Adelaarshorst (Deventer)
Árbitro: Sander van der Eijk
Gols: Manfred Ugalde, a 1', Sem Steijn, aos 23', Enric Llansana, aos 71', e Younes Taha, aos 76'
Jogo resumido: Jogando com eficiência, nos contra-ataques bem aproveitados, o Twente impôs a primeira derrota das Águias em casa desde janeiro. E esquenta a disputa pela segunda posição

GO AHEAD EAGLES
Jeffrey de Lange; Mats Deijl, Jamal Amofa (Bobby Adekanye, aos 46'), Joris Kramer e Bas Kuipers; Philippe Rommens e Evert Linthorst (Enric Llansana, aos 46'); Jakob Breum, Willum Willumsson e Oliver Edvardsen; Sylla Sow. Técnico: René Hake

TWENTE
Lars Unnerstall; Alfons Sampsted, Alec van Hoorenbeeck, Robin Pröpper e Gijs Smal; Mathias Kjolo (Max Bruns, aos 88'), Youri Regeer (Younes Taha, aos 67') e Michal Sadílek; Daan Rots (Mitchell van Bergen, aos 89'), Manfred Ugalde (Carel Eiting, aos 89') e Sem Steijn (Ricky van Wolfswinkel, aos 77'). Técnico: Joseph Oosting


Utrecht 1x1 AZ (domingo, 3 de dezembro de 2023)

Local: De Galgenwaard (Utrecht)
Árbitro: Erwin Blank
Gols: Vangelis Pavlidis, aos 40', e Victor Jensen, aos 49'
Jogo resumido: Nos primeiros 45 minutos, o AZ teve domínio e saiu na frente. Mas o rápido empate na etapa complementar ajudou o Utrecht a fazer uma partida bem mais equilibrada

UTRECHT
Vassilis Barkas; Hidde ter Avest, Ryan Flamingo, Nick Viergever e Yanick Leliendal; Can Bozdogan (Zidane Iqbal, aos 85'), Victor Jensen (Jens Toornstra, aos 79') e Oscar Fraulo; Othmane Boussaid (Marouan Azarkan, aos 85'), Isac Lidberg (Bart Ramselaar, aos 24') e Mats Seuntjens (Taylor Booth, aos 85'). Técnico: Ron Jans

AZ
Mathew Ryan; Yukinari Sugawara, Bruno Martins Indi, Alexandre Penetra e David Möller Wolfe (Denso Kasius, aos 70'); Jordy Clasie e Tiago Dantas (Dani de Wit, aos 70'); Ernest Poku, Djordje Mihailovic (Kenzo Goudmijn, aos 88') e Ruben van Bommel (Myron van Brederode, aos 70'); Vangelis Pavlidis (Jens Odgaard, aos 87').