Feyenoord lamenta sua ansiedade. E PSV comemora a vitória de sua eficiência no clássico (ANP/Pro Shots) |
Twente 4x0 Heracles Almelo (15.01, sexta-feira)
No clássico regional (Enschede e Almelo são cidades vizinhas na região do Twenthe - com "h" mesmo -, na província de Overijssel), abrindo o Campeonato Holandês em 2016, muito se esperava por duas respostas. Após um primeiro turno terrível, o Twente conseguiria começar bem, depois de uma intertemporada razoável? E o Heracles, manteria sua força sem Oussama Tannane, o grande destaque do time até aqui? Eis que o Grolsch Veste testemunhou respostas positivas para a primeira questão. Tudo graças a... ora bolas, Hakim Ziyech. O meio-campo marroquino começou 2016 como terminara 2015: sendo o uitblinker (destaque) do Twente, o sujeito que controla todas as ações ofensivas, o protagonista inquestionável.
E nem se acreditava muito que isso seguiria. Afinal, Ziyech se colocou em situação difícil, no início do mês: em entrevista ao diário De Volkskrant, o camisa 10 dos Tukkers pisou fundo nas palavras, criticando colegas de equipe e a própria situação interna do clube. Foi punido, perdeu a braçadeira de capitão para o chileno Felipe Gutiérrez, e muito se pensou que era o ponto final dele no Twente. Aliás, não bastasse a incontinência verbal, a chance de Ziyech deixar o clube já era (e é) enorme: a aflitiva situação financeira dos Enschedese os faz implorar por uma boa oferta pelo armador/ponta de lança.
E nem se acreditava muito que isso seguiria. Afinal, Ziyech se colocou em situação difícil, no início do mês: em entrevista ao diário De Volkskrant, o camisa 10 dos Tukkers pisou fundo nas palavras, criticando colegas de equipe e a própria situação interna do clube. Foi punido, perdeu a braçadeira de capitão para o chileno Felipe Gutiérrez, e muito se pensou que era o ponto final dele no Twente. Aliás, não bastasse a incontinência verbal, a chance de Ziyech deixar o clube já era (e é) enorme: a aflitiva situação financeira dos Enschedese os faz implorar por uma boa oferta pelo armador/ponta de lança.
A resposta do jogador a isso tudo veio rápida. Aos 16 minutos do primeiro tempo, Ziyech cobrou falta, o goleiro Bram Castro rebateu, e o alemão/nigeriano Chinedu Ede fez 1 a 0; aos 30, ele mesmo fez belíssima jogada individual, batendo de pé trocado para ampliar, num dos gols mais bonitos da rodada. No segundo tempo, Ede fez mais um, e o lateral direito Hidde ter Avest completou a goleada. Aos 35 minutos, Ziyech deixou o campo para a entrada do atacante Thomas Agyepong. Saiu aplaudidíssimo, no que se suspeita ter sido sua última partida pelo Twente. Se foi, o magrebino comprovou mais uma vez que é o principal responsável pela torcida ainda acreditar numa salvação para o time, dentro de campo. Ao Heracles, resta se recuperar do duro golpe nas próximas rodadas, e aprontar variações que supram a perda de Tannane, enquanto o Vitesse (e outros) se aproximam na tabela.
Cambuur 0x2 Vitesse (16.01, sábado)
A goleada sofrida pelo Heracles abria caminho para que o Vitesse ocupasse o quarto lugar - e o posto de "melhor do resto" na Eredivisie. Restava cumprir a tarefa e tentar vencer um Cambuur motivado, que terminara o primeiro turno com duas vitórias. Sem contar a perda do técnico Peter Bosz, que jogou o time aurinegro numa incógnita indesejada. Mas no campo do Cambuur Stadion, numa Leeuwarden sob neve, não foi difícil para o Vites conter esse ânimo. Aproveitando a defesa insegura dos Leeuwarders, os visitantes criaram mais chances, valendo-se da qualidade habitual: troca rápida de passes e os avanços de Valeri "Vako" Qazaishvili e Isaiah "Izzy"Brown para ajudar Milot Rashica e Dominic Solanke no ataque. No primeiro tempo, não houve gols. Mas já aos cinco minutos da etapa final, numa jogada individual, Qazaishvili entrou pela área, driblou o goleiro Leonard Nienhuis e bateu. A bola foi tirada em cima da linha, mas aí Rashica aproveitou o rebote e abriu o placar.
Ali definiu-se o jogo. Porque o Vites pôde se dar ao luxo de "aceitar" a forte pressão do Cambuur. Pelas pontas, os anfitriões pressionaram, com Jack Byrne e Furdjel Narsingh, que substituíra Mikhail Rosheuvel no intervalo. Inclusive, até houve uma jogada polêmica, em que o Cambuur pediu pênalti após desvio da bola no zagueiro Arnold Kruiswijk, supostamente na mão). Mas o time de Arnhem se controlou bem, e aproveitou rápido contragolpe para fazer 2 a 0, no minuto final do jogo, em bonita jogada de Qazaishvili. Enfim, nada mudou no Vitesse, que superou o Heracles e vai consolidando boa campanha. Um prêmio à ofensividade que apresenta.
Zwolle 5x2 Heerenveen (16.01, sábado)
Arrumar a defesa era justamente o principal mérito apontado ao técnico Foppe de Haan na ligeira reação que o Heerenveen viveu no final do primeiro turno. No entanto, a goleada sofrida para o ADO Den Haag na última rodada de 2015 (0 a 4) indicava que a reação tinha "teto". E a correção da intertemporada não saiu a contento. Por dois fatores. O primeiro, e mais importante: a solidez do Zwolle. A marcação firme dos volantes e dos zagueiros permite até a subida dos laterais ao ataque. Foi o que aconteceu nos dois primeiros gols, ainda na etapa inicial. Aos 12 minutos, Dirk Marcellis, que jogava pela direita, abriu o placar; aos 20, Bram van Polen, pela esquerda, ampliou num chute forte. Com a desvantagem, De Haan teve de fazer duas alterações já no primeiro tempo: aos 38 minutos, tirou Morten Thorsby e Branco van den Boomen, meio-campistas mais ofensivos, e colocou um zagueiro (Joost van Aken) e um volante bem mais marcador (Jeremiah "Jerry" St. Juste).
O início do segundo tempo deu até esperanças de reação aos frísios: Mitchell te Vrede diminuiu logo no primeiro minuto, em jogada individual, e St. Juste quase empatou no minuto seguinte. Só que, aos 4, veio o segundo fator para a dura derrota do Heerenveen: derrubando o meia-direita Kingsley Ehizibue, o zagueiro Joey van den Berg recebeu o cartão vermelho do árbitro Martin van den Kerkhof (Van den Berg brigou com o árbitro e deixou o campo irritado, dizendo que sua perna nem tocara em Ehizibue). Aí, com mais jogadores e um adversário de defesa desarrumada, os Zwollenaren encaminharam a goleada. Aos dez minutos, após mão na bola do lateral Lucas Bijker, Van Polen converteu pênalti e fez 3 a 1. E aos 32, um chute de Wout Brama entrou após falha do goleiro Erwin Mulder. St. Juste ainda diminuiu aos 34, mas Stef Nijland recebeu passe do brasileiro Gustavo Hebling e definiu a goleada que levou os Dedos Azuis à sexta posição do campeonato, mantendo-os vivos na disputa por vaga no play-off da Liga Europa. Ao Heerenveen, restará afinar mais seus treinos defensivos. Duas goleadas em sequência, com um espaço para treinos no meio, não é algo lá muito otimista..
Roda JC 0x1 AZ (16.01, sábado)
Foi o típico jogo em que o visitante consegue o que quer logo, e depois obtém a vitória por fechar a defesa. Já aos cinco minutos do primeiro tempo, o AZ abriu o placar: cruzamento de Joris van Overeem, e o goleador Vincent Janssen cabeceou para as redes. Desde então, o espaço foi dado ao Roda. E mesmo jogando em casa, os Koempels não conseguiram grande coisa nos 45 minutos iniciais. Na etapa complementar, o caminho se abriu para eles: após cometer falta perto da área, o volante Derrick Luckassen foi expulso, e os Alkmaarders ficaram com dez em campo. Foi a senha para o abafa dos mandantes. Que não fizeram gol de jeito nenhum: Rydell Poepon (recém-contratado) chutou para fora, Tom van Hyfte cabeceou por cima, o reserva Daniel de Silva entrou e chutou em cima do goleiro Sergio Rochet... e o AZ conseguiu manter a vantagem minúscula. Saiu de campo na 10ª posição, enquanto o Roda JC amargou o 14º jogo sem vencer no campeonato - oitavo só em casa. Só não está na zona de repescagem/rebaixamento porque o Twente tem saldo de gols pior. Mas o futuro não dá razões para otimismo.
De Graafschap 2x0 Excelsior (16.01, sábado)
Com duas equipes nas últimas cinco posições do Holandês, dava para se esperar um jogo tenso, mas animado. Foi exatamente o que ocorreu no estádio De Vijverberg. Cada um dos times teve uma grande chance antes da decisão. Ambas, ainda no primeiro tempo: aos 32 minutos, Luigi Bruins (de volta aos titulares, após um mês lesionado) passou a Tom van Weert, e o atacante, livre na área, bateu para fora, perdendo chance clara para o Excelsior. Aos 40, num cruzamento, Cas Peters dominou fraco, com o peito, e não conseguiu arrematar.
Pelo menos, Peters compensou da melhor maneira possível para os Superboeren. Aos 26 minutos do segundo tempo, o meio-campo Lion Kaak cobrou falta, o goleiro Tom Muyters rebateu, e o atacante estava pronto para aproveitar a sobra e fazer 1 a 0. Bastou: no minuto seguinte, o técnico Alfons "Fons" Groenendijk colocou Nigel Hasselbaink em campo, para acelerar o ataque do Excelsior. A pressão dos Kralingers foi clara, mas abriu espaços na defesa. Num deles, Vincent Vermeij fez jogada individual, nos acréscimos (46 minutos), e definiu o 2 a 0. Embora ainda na última posição, com apenas oito pontos, o De Graafschap teve mais um prêmio ao seu espírito de luta, e alegrou novamente a compreensiva torcida.
ADO Den Haag 0x1 Ajax (17.01, domingo)
A missão da intertemporada passada em Belek, na Turquia, era fazer com que o Ajax ganhasse um pouco mais de alma em campo. Enfim, que não vencesse seus jogos de modo tão apático, até imerecido. Foi exatamente o que aconteceu em Haia. Diante de um Den Haag que sempre é muito árduo, os Amsterdammers dominaram completamente o primeiro tempo. Principalmente pela boa atuação dos meio-campistas: Riechedly Bazoer (alvo de coros racistas da torcida de Haia - o locutor do estádio até pediu que parassem, mas não houve jeito) controlou as ações, e Donny van de Beek (promovido definitivamente ao elenco principal) segurou discretamente a barra em campo. Aos poucos, a equipe visitante controlou o jogo com base nos contragolpes, até que Amin Younes aproveitou a chance: aos 20 minutos do primeiro tempo, o alemão de ascendência libanesa dominou a bola na área, fintou Vito Wormgoor e tocou por baixo das pernas do arqueiro Martin Hansen, fazendo 1 a 0.
No segundo tempo, os Ajacieden pioraram. Não pela apatia, mas pelo excesso de zelo: o time jogou recuado demais. Os Hagenaren aproveitaram e foram à frente, principalmente com o trio de atacantes. Ruben Schaken, inclusive, deixou marcas do ataque em Jasper Cillessen: aos dez minutos, em disputa de bola com o atacante, ao sair do gol, o guarda-metas foi atingido em cheio no rosto. Não só cortou o lábio, mas também teve os olhos atingidos superficialmente. Já na parte final do jogo, Mike Havenaar teve boa chance, mas Cillessen fez boa defesa. Nos acréscimos, Anwar El Ghazi ainda teve boa chance, mas cabeceou na trave (a bola ainda quicou em cima da linha, sem passá-la). E o Ajax, se não encheu os olhos, pelo menos cumpriu a sua obrigação e garantiu a vitória e a manutenção da liderança com mais empolgação. Ao ADO Den Haag, resta esperar o que sairá da investigação da federação holandesa após os coros contra Bazoer. Se é que sairá algo.
No segundo tempo, os Ajacieden pioraram. Não pela apatia, mas pelo excesso de zelo: o time jogou recuado demais. Os Hagenaren aproveitaram e foram à frente, principalmente com o trio de atacantes. Ruben Schaken, inclusive, deixou marcas do ataque em Jasper Cillessen: aos dez minutos, em disputa de bola com o atacante, ao sair do gol, o guarda-metas foi atingido em cheio no rosto. Não só cortou o lábio, mas também teve os olhos atingidos superficialmente. Já na parte final do jogo, Mike Havenaar teve boa chance, mas Cillessen fez boa defesa. Nos acréscimos, Anwar El Ghazi ainda teve boa chance, mas cabeceou na trave (a bola ainda quicou em cima da linha, sem passá-la). E o Ajax, se não encheu os olhos, pelo menos cumpriu a sua obrigação e garantiu a vitória e a manutenção da liderança com mais empolgação. Ao ADO Den Haag, resta esperar o que sairá da investigação da federação holandesa após os coros contra Bazoer. Se é que sairá algo.
Feyenoord 0x2 PSV (17.01, domingo)
Pode-se dizer que a qualidade que mais possibilitou que o PSV se classificasse às oitavas de final da Liga dos Campeões foi a consciência das próprias capacidades, o que permitiu ao time superar a pressão fora de casa (e até dentro, às vezes). Pois bem: foi justamente essa calma que permitiu aos Boeren conseguirem a fundamental vitória sobre o Feyenoord, em pleno De Kuip - desde a temporada 2009/10, o time de Eindhoven não superava o Stadionclub em seus domínios pela Eredivisie. Foi um triunfo tão categórico que até fez parecer que os jogadores já entraram em campo sabendo como o conseguiriam. Pareciam saber, por exemplo, que o primeiro tempo seria para aguentar a pressão dos Feyenoorders em campo.
Essa pressão era indicada já na escalação: para proteger mais as laterais, Giovanni van Bronckhorst deslocou Terence Kongolo para a zaga, colocando Miquel Nelom na lateral esquerda. E no meio, o técnico dos Rotterdammers ainda colocou Marko Vejinovic e Simon Gustafson juntos, aumentando a ofensividade. Então, durante os 45 minutos iniciais, o maior volume de ataque foi dos anfitriões. Pela esquerda, Santiago Arias sofria tanto com os avanços de Eljero Elia que levou o cartão amarelo aos 16 minutos. Por sinal, no minuto seguinte à primeira grande chance de gol do Feyenoord: cruzamento para a área, e a bola a atravessou até sobrar limpa para Nelom, que mandou forte de voleio, exigindo defesa difícil de Jeroen Zoet. Aos 30 minutos, em nova jogada de Tonny Trindade de Vilhena (o melhor do Feyenoord em campo, sempre puxando a criação enquanto pôde), outro grande momento: cruzamento do meio-campista para a área, e Michiel Kramer chutou, também de voleio, por cima do gol. Ao PSV, nada além de um chute de Jürgen Locadia, aos 27, aproveitando saída errada do goleiro Kenneth Vermeer. Mas a defesa dos Eindhovenaren se comportava perfeitamente: compacta, resistindo à pressão. Enquanto o Feyenoord tinha a vontade, o PSV tinha a eficiência a seu favor.
Terminar a etapa inicial sem gols já era uma boa para os visitantes. Mas após conter o ímpeto dos anfitriões, era hora de calar De Kuip e a sempre entusiasmada torcida. Não demorou muito para isso começar: aos quatro minutos do segundo tempo, Davy Pröpper driblou Rick Karsdorp pela esquerda e cruzou a bola para a área. Jeffrey Bruma desviou de cabeça, e Héctor Moreno ganhou um ótimo presente no dia de seu 28º aniversário: testou para as redes, na segunda trave, fazendo 1 a 0. Duríssimo golpe para o Feyenoord, mais ainda para a torcida. Aí, voltou o estilo defensivo: colocando Lex Immers e Anass Achahbar em campo, o Feyenoord investiu num 4-2-4, com muitos cruzamentos. Aos dez minutos, Dirk Kuyt chutou na rede pelo lado de fora; aos 25, Kramer cabeceou por cima do gol, sozinho na área; e aos 37 minutos, Kramer até colocou a bola no gol, mas estava impedido e o tento foi anulado. O PSV? Na dele, como sempre, contendo o adversário e tentando os contra-ataques - estratégia clara desde a entrada de Luciano Narsingh no jogo, aos 15 minutos. E foi justamente Narsingh que deu o golpe final: aproveitando bola afastada de Jeffrey Bruma, o ponta dominou, puxou rápido contragolpe após lançamento de Andrés Guardado, foi à área e chutou para fazer 2 a 0, aos 39 minutos. Era a primeira derrota do Feyenoord em casa. Mas era uma derrota dura para o terceiro colocado, deixando-o oito pontos atrás do líder Ajax e dando a sensação de que ainda não será desta vez que o jejum de títulos nacionais acabará. Para o PSV, foi simplesmente escrever em letras garrafais: três pontos atrás do Ajax, na vice-liderança, os Boeren estão firmes em busca do bicampeonato. Tudo graças à exemplar consciência tática, já vista na temporada e repetida em Roterdã neste domingo que passou.
Groningen 1x4 Utrecht (17.01, domingo)
Já estavam claros os traços do crescimento do Utrecht nesta temporada - basta lembrar da vitória sobre o Ajax, há duas rodadas. Todavia, os Utregs ainda tinham algo a provar fora de casa, segundo as palavras do técnico Erik ten Hag. Pois bem: provaram brilhantemente, ao golear um dos únicos invictos em casa no Campeonato Holandês. E a vitória começou cedo: aos 16 minutos, após cruzamento para a área, e o zagueiro Bart Ramselaar cabeceou. O goleiro Sergio Padt ainda agarrou, mas a bola já passara completamente a linha, e o placar estava aberto para os visitantes. Ainda houve esperança para os Groningers, é verdade: aos 27, o estreante norueguês Alexander Sorloth (atacante) dominou bem e chutou para empatar o jogo.
Só que o mau dia do meio-campo do time nortista teve dura punição no início do segundo tempo, com uma onda ofensiva dos alvirrubros. Aos dois minutos, outro zagueiro, Timo Letschert, cobrou falta e recolocou o Utrecht na frente; aos 13, Christian Kum desviou na segunda trave um cruzamento de Yassin Ayoub e fez 3 a 1; e aos 16, Andreas Ludwig recebeu passe em profundidade de Sébastien Haller (surpreendentemente, coadjuvante no jogo) e completou a goleada que levou o Utrecht à sétima posição, firmando cada vez mais uma ascensão merecida dentro desta Eredivisie.
Já estavam claros os traços do crescimento do Utrecht nesta temporada - basta lembrar da vitória sobre o Ajax, há duas rodadas. Todavia, os Utregs ainda tinham algo a provar fora de casa, segundo as palavras do técnico Erik ten Hag. Pois bem: provaram brilhantemente, ao golear um dos únicos invictos em casa no Campeonato Holandês. E a vitória começou cedo: aos 16 minutos, após cruzamento para a área, e o zagueiro Bart Ramselaar cabeceou. O goleiro Sergio Padt ainda agarrou, mas a bola já passara completamente a linha, e o placar estava aberto para os visitantes. Ainda houve esperança para os Groningers, é verdade: aos 27, o estreante norueguês Alexander Sorloth (atacante) dominou bem e chutou para empatar o jogo.
Só que o mau dia do meio-campo do time nortista teve dura punição no início do segundo tempo, com uma onda ofensiva dos alvirrubros. Aos dois minutos, outro zagueiro, Timo Letschert, cobrou falta e recolocou o Utrecht na frente; aos 13, Christian Kum desviou na segunda trave um cruzamento de Yassin Ayoub e fez 3 a 1; e aos 16, Andreas Ludwig recebeu passe em profundidade de Sébastien Haller (surpreendentemente, coadjuvante no jogo) e completou a goleada que levou o Utrecht à sétima posição, firmando cada vez mais uma ascensão merecida dentro desta Eredivisie.
NEC 1x0 Willem II (17.01, domingo)
Na boa campanha que o NEC faz, o venezuelano Christian Santos é o destaque claro. E provou isso, sendo o protagonista do único momento de emoção visto no jogo em Nijmegen: o pênalti que converteu, já aos 20 minutos do primeiro tempo, marcando o único gol dos 90 minutos - penalidade marcada a partir de um desvio do meio-campista Stijn Wuytens com as mãos. E no resto do jogo, o Willem II não teve competência para vencer o goleiro Brad Jones, estreante nos Nijmegenaren. Mas a vitória trouxe uma sensação dupla aos mandantes: se levou o time a superar o Heracles Almelo no saldo de gols e chegar à quinta posição, consolidando a boa campanha que se esperava após vencer a segunda divisão de modo avassalador, também aumentou o interesse sobre Santos. Que já alertou, à FOX Sports holandesa, depois do jogo: por uma cláusula em seu contrato, pode deixar o clube por 3 milhões de euro. Interessados, existem. E Santos está fazendo por merecer esse interesse, com seus 12 gols no torneio.
Na boa campanha que o NEC faz, o venezuelano Christian Santos é o destaque claro. E provou isso, sendo o protagonista do único momento de emoção visto no jogo em Nijmegen: o pênalti que converteu, já aos 20 minutos do primeiro tempo, marcando o único gol dos 90 minutos - penalidade marcada a partir de um desvio do meio-campista Stijn Wuytens com as mãos. E no resto do jogo, o Willem II não teve competência para vencer o goleiro Brad Jones, estreante nos Nijmegenaren. Mas a vitória trouxe uma sensação dupla aos mandantes: se levou o time a superar o Heracles Almelo no saldo de gols e chegar à quinta posição, consolidando a boa campanha que se esperava após vencer a segunda divisão de modo avassalador, também aumentou o interesse sobre Santos. Que já alertou, à FOX Sports holandesa, depois do jogo: por uma cláusula em seu contrato, pode deixar o clube por 3 milhões de euro. Interessados, existem. E Santos está fazendo por merecer esse interesse, com seus 12 gols no torneio.
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