A ótima atuação de Berghuis no primeiro tempo evitou que o susto do Heracles impedisse a vitória do Feyenoord (Ronald Bonestroo/VI Images) |
Heracles Almelo 2x4 Feyenoord (sábado, 9 de setembro)
Giovanni van Bronckhorst já sinalizara: talvez pouparia jogadores do Feyenoord, com vistas à estreia pela Liga dos Campeões, contra o Manchester City, na próxima quarta. Dito e feito: Eric Botteghin ficou no banco, ao passo que Ridgeciano Haps, lesionado, nem foi relacionado (talvez nem contra o City esteja apto). Tentando se fechar num 4-2-3-1, desfalcado do destaque Brandley Kuwas, o Heracles até assustou no começo da partida. A primeira chance real de gol foi dos anfitriões: aos 8', num chute de Joey Pelupessy, que passou rente à trave esquerda do gol de Brad Jones. Trocando passes na defesa até achar espaço, o Feyenoord começou a chegar aos 10': Steven Berghuis partiu da direita, trocou passes com Jens Toornstra e Jean-Paul Boëtius, mas na hora de finalizar, bateu muito alto. Depois, aos 12', Toornstra arriscou de fora da área, trazendo certo perigo. Perigo que aumentou no minuto seguinte: pela esquerda, Boëtius chegou com a bola à área e passou a Tonny Vilhena, que chutou cruzado, forçando Castro a rebater.
Mesmo segurando suas forças, o Stadionclub teve péssima surpresa aos 22': com lesão muscular, Nicolai Jorgensen foi trocado por Michiel Kramer, transformando-se em ausência certa para o primeiro jogo pela Champions. O impacto só não foi maior porque, segundos depois, o atual campeão holandês abriu o placar. Karim El Ahmadi aproveitou desatenção de Pelupessy, roubou-lhe a bola no meio-campo e puxou rápido contra-ataque. Segurou a bola na beira da área, passando-a para Berghuis dominar e bater colocado, no canto direito de Castro, fazendo 1 a 0 em grande estilo.
E o Feyenoord não demorou a dar os golpes definitivos. Aos 29', em jogada quase igual à do 1 a 0, o Feyenoord marcou o segundo. Agora, El Ahmadi roubou a bola de Peter van Ooijen, puxando mais um contragolpe. Passou a Kramer, que tentou cruzar duas vezes. Da primeira, a defesa tirou; da segunda, deu certo, e tudo aconteceu de novo: a bola sobrou, Berghuis veio sozinho, chutou, balançou as redes. Se havia ainda alguma dúvida da vitória, ela acabou definitivamente aos 33', quando Boëtius contou com a sorte para fazer o terceiro gol: dominou a sobra de um cruzamento fora da área, finalizou, e o desvio no zagueiro Robin Pröpper tirou as chances de Castro, que só viu impotente a bola entrar.
Sam Larsson (à direita) estreou pelo Feyenoord. E já marcou seu primeiro gol, para confirmar a vitória (ANP/Pro Shots) |
Afetado com a desvantagem (e já com Jamiro Monteiro em campo, no lugar de Peter van Ooijen, para fechar o meio-campo), o Heracles voltou a atacar aos poucos, no segundo tempo. Já no primeiro minuto, Reuven Niemeijer estava livre na área, após cruzamento de Brahim Darri. Mas cabeceou fraco, fácil para Jones. Aos 56', Darri bateu cruzado, forçando Brad Jones a desviar levemente para fora. O Feyenoord, então, reagiu aos 59': Berghuis chutou à queima-roupa, quase sem ângulo, e Castro tirou com os pés para fora. Tempo depois, aos 72', o estreante Sam Larsson (substituto de Boëtius) quase marcou, aproveitando rebote de Castro depois de Kramer tentar o quarto gol.
No minuto seguinte, o que parecia uma vitória tranquila começou a correr sérios perigos. De tanto pressionar, o Heracles Almelo conseguiu um merecido gol, aos 73'. Darri aproveitou erro de St. Juste na saída de bola e lançou Gladon em profundidade. O atacante dividiu com Brad Jones, que saía do gol, e a bola ficou no alto, pronta para Niemeijer enfim acertar o alvo e marcar o primeiro gol dos Heraclieden. Um tropeço Feyenoorder começou a ficar palpável aos 81': pela esquerda, Kristoffer Peterson chegou à área e tentou driblar Kevin Diks, que o derrubou. Niemeijer cobrou no meio do gol para o 3 a 2. A torcida visitante só se tranquilizou nos acréscimos, aos 90' + 3: com até Bram Castro na área tentando o empate num escanteio, a bola sobrou para um contra-ataque veloz do Feyenoord. A partir do meio-campo, Sam Larsson partiu livre, chegou à área e tocou para o gol vazio, abrilhantando sua estreia com o 4 a 2 que mantém o Feyenoord 100% na Eredivisie. Uma vitória que correu riscos desnecessários...
El Khayati chamou a responsabilidade e mostrou alguma técnica. Bastou para o ADO Den Haag vencer (Angelo Blankespoor/adodenhaag.nl) |
Willem II 1x2 ADO Den Haag (sábado, 9 de setembro)
Sobrou motivação e faltou habilidade na partida em Tilburg, envolvendo duas equipes que ainda buscavam a primeira vitória no Campeonato Holandês. Duas provas disso vieram no primeiro tempo. Aos 16', o erro foi de Etien Velikonja, atacante que estreava pelo Willem II, comprado no último dia da janela de transferências: o esloveno aproveitou recuo mal feito de Tyronne Ebuehi, chegou livre à área, driblou o goleiro Robert Zwinkels, mas demorou tanto para chutar (e perdeu tanto o ângulo) que Zwinkels ainda conseguiu tirar a bola, de carrinho. Aos 32', Fernando Lewis cometeu a infelicidade: o lateral direito tentou tirar a esférica da defesa, errou, e tentou consertar derrubando Elson Hooi na área. Pênalti, que Nasser El Khayati cobrou para colocar o ADO Den Haag na frente.
Antes ainda do intervalo, um terceiro nome dos Tricolores também quase incorreu em falta: o goleiro Timon Wellenreuther, que saiu errado aos 40' - pior ainda fez Elson Hooi, que chutou por cima com o gol vazio. No segundo tempo, as duas equipes tiveram alterações ofensivas em busca do gol. E uma delas participou do empate, aos 77': Ismaïl Azzaoui (substituto de Lewis) cruzou, e Fran Sol se antecipou à marcação de Wilfried Kanon para o 1 a 1. Mas El Khayati reapareceu, aos 84': em jogada individual, chegou à área e finalizou para o 2 a 1 da primeira vitória dos visitantes de Haia nesta temporada. E o Willem II se preocupa: quatro jogos, quatro derrotas.
Ajax 3x0 Zwolle (sábado, 9 de setembro)
Sobrou motivação e faltou habilidade na partida em Tilburg, envolvendo duas equipes que ainda buscavam a primeira vitória no Campeonato Holandês. Duas provas disso vieram no primeiro tempo. Aos 16', o erro foi de Etien Velikonja, atacante que estreava pelo Willem II, comprado no último dia da janela de transferências: o esloveno aproveitou recuo mal feito de Tyronne Ebuehi, chegou livre à área, driblou o goleiro Robert Zwinkels, mas demorou tanto para chutar (e perdeu tanto o ângulo) que Zwinkels ainda conseguiu tirar a bola, de carrinho. Aos 32', Fernando Lewis cometeu a infelicidade: o lateral direito tentou tirar a esférica da defesa, errou, e tentou consertar derrubando Elson Hooi na área. Pênalti, que Nasser El Khayati cobrou para colocar o ADO Den Haag na frente.
Antes ainda do intervalo, um terceiro nome dos Tricolores também quase incorreu em falta: o goleiro Timon Wellenreuther, que saiu errado aos 40' - pior ainda fez Elson Hooi, que chutou por cima com o gol vazio. No segundo tempo, as duas equipes tiveram alterações ofensivas em busca do gol. E uma delas participou do empate, aos 77': Ismaïl Azzaoui (substituto de Lewis) cruzou, e Fran Sol se antecipou à marcação de Wilfried Kanon para o 1 a 1. Mas El Khayati reapareceu, aos 84': em jogada individual, chegou à área e finalizou para o 2 a 1 da primeira vitória dos visitantes de Haia nesta temporada. E o Willem II se preocupa: quatro jogos, quatro derrotas.
Huntelaar finaliza com estilo para abrir o caminho de uma vitória promissora do Ajax (Pro Shots) |
Ajax 3x0 Zwolle (sábado, 9 de setembro)
Com duas semanas para treinar, Marcel Keizer pôde colocar em prática algo que já apregoava: um Ajax ainda mais ofensivo em tese, no 4-2-4, com Kasper Dolberg e Klaas-Jan Huntelaar jogando juntos no ataque. A partida na Amsterdam/Johan Cruyff Arena seria o primeiro teste do esquema. Azar de Lasse Schöne, colocado no banco; sorte de David Neres, que recebeu outra chance como titular. Porém, o início assustou de imediato, com a chegada do Zwolle aos 2'. Mustafa Saymak veio pela esquerda, marcado por Joël Veltman, e arriscou chute colocado, nas mãos de André Onana.
Mas a esperada superioridade do Ajax apareceu também rápida, para gáudio de Marcel Keizer. Aos 4', Amin Younes apareceu pela primeira vez, após uma jogada individual típica dele. Finalmente, aos 6', David Neres começou a pagar a aposta do técnico: ajeitou com classe um lançamento de Donny van de Beek, já deixando Saymak para trás, chegou à área e cruzou rasteiro. A finalização de Huntelaar foi melhor ainda: de letra, na pequena área, para fazer 1 a 0 - o gol fez com que o camisa 9 tenha marcado contra todas as 23 equipes que enfrentou jogando pelo Campeonato Holandês.
Com velocidade e troca de posições, os Ajacieden tiveram chances a granel para o segundo gol, em poucos minutos. Aos 8', Hakim Ziyech colocou a bola por baixo das pernas de Van Polen, serviu-a a David Neres, e o brasileiro cruzou. Huntelaar apareceu de novo, desviando de cabeça para fora. Depois, aos 10', Dolberg recebeu de Ziyech com campo livre para progredir, e ainda de fora da área, chutou forte, por cima da meta. Mais um cabeceio de Matthijs de Ligt, para fora, aos 13'. Aos 14', Dolberg ajeitou de calcanhar, e Huntelaar entrou batendo em diagonal, para a defesa de Diederik Boer. No minuto seguinte, a blitz Ajacied continuou: Neres apareceu pela direita, mandou para a área, e Dolberg escorou para fora.
Só aí, com os Godenzonen diminuindo o ritmo, os Zwollenaren apareceram mais no ataque. Aos 23', a primeira oportunidade: Younes Namli arrematou de fora, forçando Onana a espalmar. O camisa 7 do Zwolle fez o mesmo aos 27', mas o final foi diferente: ao invés de espalmar, o goleiro camaronês agarrou firme. Aos 30', Kingsley Ehizibue cruzou, e Saymak só não empatou porque, na hora exata do chute, Veltman apareceu por baixo para o corte. Os mandantes só tentaram novamente aos 35', em finalização de Younes, para fora.
Colega de Ziyech no Ajax durante a temporada passada, Boer pôde brincar após o jogo. Afinal, pegou pênalti (Reprodução/FOX Sports) |
Os "Dedos Azuis" voltaram até mais ativos no segundo tempo. Logo aos 46', Saymak cruzou da esquerda, e Piotr Parzyszek completou por cima. Depois, aos 61', quem chegou perto do empate foi Dirk Marcellis, cabeceando para fora. O Ajax só tentara algo aos 53', quando Ziyech arriscou de fora, forçando Boer a espalmar a bola, que saiu pela linha de fundo. Para reavivar a velocidade do ataque vista no primeiro tempo, Marcel Keizer mudou o time aos 63', com as entradas de Frenkie de Jong e Justin Kluivert, nos lugares respectivos de Dolberg e David Neres. E não demorou muito para que Kluivert mostrasse utilidade: chegou com a bola pela direita, e foi derrubado por Bram van Polen na área. Serdar Gözübüyük marcou o pênalti, e Ziyech foi cobrar, aos 66'. Boer provocou antes (fez até sinal de uma cavadinha, como se soubesse que o camisa 10 do Ajax poderia tentá-la) e comemorou depois: Ziyech bateu fraco, no canto direito, e o goleiro do Zwolle defendeu o penal.
Porém, nem houve tempo para drama: logo o Ajax definiu a parada a seu favor, com o 2 a 0 aos 71'. E com os mesmos protagonistas da jogada do pênalti: após lançamento de Younes, que acelerou contra-ataque, Huntelaar dominou, e passou a Kluivert na área. O camisa 45 cruzou, e Ziyech veio livre para escorar na segunda trave e marcar o segundo gol. Mesmo com mais tentativas esparsas aqui e ali (para o Zwolle, aos 77', Ehizibue mandou para a área, e Marcellis completou de primeira, para fora), o jogo estava ganho. E o 3 a 0, aos 88', foi só uma nota adicional. Ziyech lançou Frenkie de Jong com perfeição. Ao camisa 21, livre da linha de impedimento, só restava cruzar para o meio da área - e para Huntelaar, ficou a tarefa ainda mais fácil de completar para o gol vazio, marcando pela terceira vez nesta temporada e confirmando a vitória que indicou no 4-2-4 um caminho tático possível para o Ajax.
No fim do primeiro tempo, Castaignos começou a construir a categórica vitória do Vitesse (Den Breejen/VI Images) |
Excelsior 0x3 Vitesse (sábado, 9 de setembro)
Até que as coisas estavam equilibradas em Roterdã, durante o primeiro tempo. O Excelsior começou melhor - destaque para uma tentativa de Zakaria El Azzouzi, que parou na rede pelo lado de fora -, mas aos poucos o Vitesse foi se impondo, durante os 45 minutos iniciais. E os visitantes de Arnhem conseguiram o 1 a 0 num dos melhores momentos possíveis para isso: o último lance antes do intervalo. Alexander Büttner cobrou escanteio, o goleiro Ögmundur Kristinsson (estreando no Excelsior, substituto de Alessandro Damen, com séria lesão no joelho) saiu mal do gol, e Luc Castaignos conferiu de cabeça para seu primeiro gol pelo Vites.
No segundo tempo, antes que os Kralingers decidissem reagir em casa, o Vites fez 2 a 0 com um pênalti, aos 53': Büttner foi derrubado por Jeffry Fortes, Bas Nijhuis apitou a penalidade máxima, e Tim Matavz bateu para marcar seu quarto gol em quatro rodadas (só dois jogadores tinham feito algo assim em suas primeiras partidas pelo Vitesse). O Excelsior só se reanimou no ataque graças à chance incrivelmente perdida por El Azzouzi, que chutou para fora com o gol vazio, aos 63'. Mas foram os visitantes que marcaram no jogo. E que gol foi o terceiro, aos 74': de fora da área, Bryan Linssen arriscou e se deu bem, mandando a bola no ângulo de Kristinsson e fazendo um dos mais belos gols da rodada. Além de confirmar a vitória que mantém o ótimo começo do Vitesse na Eredivisie.
Até que as coisas estavam equilibradas em Roterdã, durante o primeiro tempo. O Excelsior começou melhor - destaque para uma tentativa de Zakaria El Azzouzi, que parou na rede pelo lado de fora -, mas aos poucos o Vitesse foi se impondo, durante os 45 minutos iniciais. E os visitantes de Arnhem conseguiram o 1 a 0 num dos melhores momentos possíveis para isso: o último lance antes do intervalo. Alexander Büttner cobrou escanteio, o goleiro Ögmundur Kristinsson (estreando no Excelsior, substituto de Alessandro Damen, com séria lesão no joelho) saiu mal do gol, e Luc Castaignos conferiu de cabeça para seu primeiro gol pelo Vites.
No segundo tempo, antes que os Kralingers decidissem reagir em casa, o Vites fez 2 a 0 com um pênalti, aos 53': Büttner foi derrubado por Jeffry Fortes, Bas Nijhuis apitou a penalidade máxima, e Tim Matavz bateu para marcar seu quarto gol em quatro rodadas (só dois jogadores tinham feito algo assim em suas primeiras partidas pelo Vitesse). O Excelsior só se reanimou no ataque graças à chance incrivelmente perdida por El Azzouzi, que chutou para fora com o gol vazio, aos 63'. Mas foram os visitantes que marcaram no jogo. E que gol foi o terceiro, aos 74': de fora da área, Bryan Linssen arriscou e se deu bem, mandando a bola no ângulo de Kristinsson e fazendo um dos mais belos gols da rodada. Além de confirmar a vitória que mantém o ótimo começo do Vitesse na Eredivisie.
Zoet voa para tentar agarrar o chute de Zeneli. Sem sucesso: o Heerenveen começava a vencer o PSV (ANP/Pro Shots) |
Heerenveen 2x0 PSV (domingo, 10 de setembro)
Com suas boas atuações pela seleção holandesa sub-21, Bart Ramselaar ganhou a vaga de Gastón Pereiro no time titular do PSV. E a equipe de Eindhoven foi à província da Frísia tentar continuar ao lado do Feyenoord como único time 100% no campeonato. Bastaram apenas seis minutos para tudo isso cair por terra, com o Heerenveen abrindo 2 a 0 freneticamente. O primeiro gol veio aos 4'. De fora da área, Arber Zeneli estava sozinho, com a bola, e decidiu arriscar o chute. Felicidade do atacante kosovar: a bola alta saiu fora do alcance de Jeroen Zoet, e bateu no travessão antes de entrar, para o 1 a 0 repentino do Heerenveen, praticamente mudando o destino do jogo. Aos 6', Denzel Dumfries recebeu a bola em profundidade, apareceu pela direita, driblou Kenneth Paal, cruzou, e Reza "Gucci" Ghoochannejhad desviou na pequena área para o 2 a 0 que jogou mais sal na ferida dos Eindhovenaren.
Com tamanho impacto, os Boeren só trouxeram algum perigo a partir dos 10 minutos - no caso, quando Santiago Arias arriscou, e a bola passou rente à trave direita de Martin Hansen (estreante no gol, após ser contratado no último dia de janela). A pressão dos Eindhovenaren foi aumentando: aos 18', em rápida triangulação, Hirving Lozano deixou a bola com Steven Bergwijn. Na meia-lua, o ponta passou a Jürgen Locadia, que apareceu pela direita e arrematou em diagonal, para fora, perto do gol defendido por Hansen. No minuto seguinte, Lozano tentou outra finalização, também pela linha de fundo. Porém, comandado por um Stijn Schaars onipresente no meio-campo, o Heerenveen mostrava rapidez e habilidade nas chances. Aos 21', Zeneli passou como quis por Derrick Luckassen, chegou à grande área, e tocou para fora na saída de Zoet, em outra grande chance. E aos 26', Schaars recebeu de Yuki Kobayashi, batendo para fora.
O PSV reapareceria aos 35', quando Locadia superou a marcação de Kik Pierie, e mesmo sem muito ângulo, arriscou, forçando a defesa de Hansen. Mas qualquer esperança de reação dos visitantes se esboroou aos 37': segundos após reclamar de falta não dada pelo juiz Kevin Blom, Lozano selou seu destino na partida: irritado, foi com os dois pés para cima de Dumfries numa dividida, e levou diretamente o cartão vermelho. Decisão até polêmica (o próprio Schaars disse que o atacante mexicano não merecia a expulsão), mas o fato era que, com dez homens em campo, uma reação do PSV ficava cada vez mais difícil. Os mandantes da Frísia quase fizeram o terceiro gol aos 44': Dumfries fez a jogada pela direita e passou a Martin Odegaard. O camisa 10 norueguês se virou e arrematou colocado, e Zoet espalmou para escanteio.
No segundo tempo, o domínio do Heerenveen continuou tranquilo. Aos 55', "Gucci" tabelou com Odegaard, e finalizou da entrada da área, por cima do gol. O atacante dinamarquês apareceu de novo aos 59', em cobrança de falta que mandou a esférica perto da meta. Na sequência, uma troca de passes terminou com Zeneli cruzando para interceptação salvadora de Nicolas Isimat-Mirin, na pequena área. O PSV até tentou algo aos 62'. Luuk de Jong, que acabara de substituir Ramselaar, quase surpreendeu: o camisa 9 cabeceou forte, para boa defesa de Hansen. Mas logo no contra-ataque que se seguiu, o Heerenveen só não fez o terceiro gol porque a bola passou rápida demais por Morten Thorsby, que estava na pequena área.
A chance que o Fean esperava para resolver de vez o jogo surgiu aos 74': escanteio cobrado, Isimat-Mirin agarrou Daniel Hoegh, e Kevin Blom marcou o pênalti. Porém, ninguém contava com o erro de Reza: o atacante iraniano cobrou e Zoet segurou a barra do PSV, indo para o canto direito e rebatendo o penal. Sem problemas: nada ameaçaria mais a surpreendente (mas justa) vitória do time da Frísia. Enquanto isso, os Eindhovenaren tinham uma péssima surpresa. E isso, na rodada anterior ao clássico contra o Feyenoord, no próximo domingo...
Com tamanho impacto, os Boeren só trouxeram algum perigo a partir dos 10 minutos - no caso, quando Santiago Arias arriscou, e a bola passou rente à trave direita de Martin Hansen (estreante no gol, após ser contratado no último dia de janela). A pressão dos Eindhovenaren foi aumentando: aos 18', em rápida triangulação, Hirving Lozano deixou a bola com Steven Bergwijn. Na meia-lua, o ponta passou a Jürgen Locadia, que apareceu pela direita e arrematou em diagonal, para fora, perto do gol defendido por Hansen. No minuto seguinte, Lozano tentou outra finalização, também pela linha de fundo. Porém, comandado por um Stijn Schaars onipresente no meio-campo, o Heerenveen mostrava rapidez e habilidade nas chances. Aos 21', Zeneli passou como quis por Derrick Luckassen, chegou à grande área, e tocou para fora na saída de Zoet, em outra grande chance. E aos 26', Schaars recebeu de Yuki Kobayashi, batendo para fora.
O PSV reapareceria aos 35', quando Locadia superou a marcação de Kik Pierie, e mesmo sem muito ângulo, arriscou, forçando a defesa de Hansen. Mas qualquer esperança de reação dos visitantes se esboroou aos 37': segundos após reclamar de falta não dada pelo juiz Kevin Blom, Lozano selou seu destino na partida: irritado, foi com os dois pés para cima de Dumfries numa dividida, e levou diretamente o cartão vermelho. Decisão até polêmica (o próprio Schaars disse que o atacante mexicano não merecia a expulsão), mas o fato era que, com dez homens em campo, uma reação do PSV ficava cada vez mais difícil. Os mandantes da Frísia quase fizeram o terceiro gol aos 44': Dumfries fez a jogada pela direita e passou a Martin Odegaard. O camisa 10 norueguês se virou e arrematou colocado, e Zoet espalmou para escanteio.
"Gucci" Ghoochannejhad fez o segundo gol com um PSV ainda aturdido (Dean Mouhtaropoulos/Getty Images) |
No segundo tempo, o domínio do Heerenveen continuou tranquilo. Aos 55', "Gucci" tabelou com Odegaard, e finalizou da entrada da área, por cima do gol. O atacante dinamarquês apareceu de novo aos 59', em cobrança de falta que mandou a esférica perto da meta. Na sequência, uma troca de passes terminou com Zeneli cruzando para interceptação salvadora de Nicolas Isimat-Mirin, na pequena área. O PSV até tentou algo aos 62'. Luuk de Jong, que acabara de substituir Ramselaar, quase surpreendeu: o camisa 9 cabeceou forte, para boa defesa de Hansen. Mas logo no contra-ataque que se seguiu, o Heerenveen só não fez o terceiro gol porque a bola passou rápida demais por Morten Thorsby, que estava na pequena área.
A chance que o Fean esperava para resolver de vez o jogo surgiu aos 74': escanteio cobrado, Isimat-Mirin agarrou Daniel Hoegh, e Kevin Blom marcou o pênalti. Porém, ninguém contava com o erro de Reza: o atacante iraniano cobrou e Zoet segurou a barra do PSV, indo para o canto direito e rebatendo o penal. Sem problemas: nada ameaçaria mais a surpreendente (mas justa) vitória do time da Frísia. Enquanto isso, os Eindhovenaren tinham uma péssima surpresa. E isso, na rodada anterior ao clássico contra o Feyenoord, no próximo domingo...
Sendo abraçado ao abrir o placar, Helmer justificou a aposta para substituir o lesionado Alireza (ANP/Pro Shots) |
AZ 2x1 NAC Breda (domingo, 10 de setembro)
Jogando em casa, o AZ estava desfalcado justamente de um dos seus destaques na temporada: Alireza Jahanbakhsh, vitimado por problemas na virilha. Seu substituto foi o jovem (20 anos) Jeremy Helmer - que até criou boas chances, como aos 22', fazendo trabalhar no gol do NAC Breda o estreante australiano Mark Birighitti. Só que os visitantes aurinegros também deram o que fazer à defesa do time de Alkmaar - e terminaram melhores o primeiro tempo, culminando numa jogada em que Manu García chutou a bola na rede pelo lado de fora, aos 44'. As vaias da torcida da casa deixavam claro: o AZ precisaria melhorar nos 45 minutos finais.
Não só melhorou, como também abriu o placar com rapidez. Aos 55', Helmer brilhou: com um chute colocado, fez 1 a 0 e justificou sua escolha para substituir Alireza. Mais três minutos, e o jogo estava encaminhado: Joris van Overeem cruzou para Guus Til cabecear e marcar o segundo dos Alkmaarders. Houve tempo ainda para um susto do NAC, aos 84': Ron Vlaar agarrou Thierry Ambrose na área, e Ed Janssen deu o pênalti - Ambrose até desperdiçou a cobrança, mas Giovanni Korte estava a postos para aproveitar o rebote e fazer o gol de honra. Mas ficou mais uma derrota para um NAC que ainda sofre com certos azares: mesmo com apenas um ponto em quatro jogos, sempre se mostra lutador. E o AZ se mantém perto das primeiras posições.
Jogando em casa, o AZ estava desfalcado justamente de um dos seus destaques na temporada: Alireza Jahanbakhsh, vitimado por problemas na virilha. Seu substituto foi o jovem (20 anos) Jeremy Helmer - que até criou boas chances, como aos 22', fazendo trabalhar no gol do NAC Breda o estreante australiano Mark Birighitti. Só que os visitantes aurinegros também deram o que fazer à defesa do time de Alkmaar - e terminaram melhores o primeiro tempo, culminando numa jogada em que Manu García chutou a bola na rede pelo lado de fora, aos 44'. As vaias da torcida da casa deixavam claro: o AZ precisaria melhorar nos 45 minutos finais.
Não só melhorou, como também abriu o placar com rapidez. Aos 55', Helmer brilhou: com um chute colocado, fez 1 a 0 e justificou sua escolha para substituir Alireza. Mais três minutos, e o jogo estava encaminhado: Joris van Overeem cruzou para Guus Til cabecear e marcar o segundo dos Alkmaarders. Houve tempo ainda para um susto do NAC, aos 84': Ron Vlaar agarrou Thierry Ambrose na área, e Ed Janssen deu o pênalti - Ambrose até desperdiçou a cobrança, mas Giovanni Korte estava a postos para aproveitar o rebote e fazer o gol de honra. Mas ficou mais uma derrota para um NAC que ainda sofre com certos azares: mesmo com apenas um ponto em quatro jogos, sempre se mostra lutador. E o AZ se mantém perto das primeiras posições.
Com dois minutos de jogo, Van de Streek já fazia 1 a 0, prometendo goleada do Utrecht. Ficou só no 2 a 0, mas tudo bem (ANP/Pro Shots) |
Utrecht 2x0 Roda JC (domingo, 10 de setembro)
O Roda JC já tivera sorte há duas semanas, na terceira rodada: perdera por apenas 2 a 0 contra o PSV, quando poderia ter sido facilmente goleado. Sorte que se repetiu contra o Utrecht. Porque, com apenas dois minutos (precisamente falando, um minuto e 19 segundos), os Utregs já balançavam as redes: após rápida troca de passes, Zakaria Labyad deixou Sander van de Streek na cara do gol, e o volante tocou na saída do goleiro Hidde Jurjus para o 1 a 0. Mais alguns segundos, e Cyriel Dessers quase fez mais um, forçando boa defesa de Jurjus. Ainda no primeiro tempo, Labyad mandou a esférica no travessão. Era 1 a 0 - e estava pouco, diante de um Roda desalentado.
Imponente na troca de passes, o Utrecht só não finalizava com eficiência. Era melhor do que os Koempels visitantes, mas convinha marcar mais um gol. Este veio, enfim, aos 58': Dessers ajeitou perto da área, e Labyad bateu com precisão para o 2 a 0 que manteve a boa campanha dos Utregs, após a derrota para o Groningen. Dava para ter sido mais - Jean-Christophe Bahebeck e Willem Janssen ainda perderam chances -, todavia não houve do que reclamar. Já o Roda JC, ainda sem pontos ganhos, se vê mais uma vez com a disputa para sair das últimas posições como objetivo primordial da temporada.
Sparta Rotterdam 1x0 Twente (domingo, 10 de setembro)
O Roda JC já tivera sorte há duas semanas, na terceira rodada: perdera por apenas 2 a 0 contra o PSV, quando poderia ter sido facilmente goleado. Sorte que se repetiu contra o Utrecht. Porque, com apenas dois minutos (precisamente falando, um minuto e 19 segundos), os Utregs já balançavam as redes: após rápida troca de passes, Zakaria Labyad deixou Sander van de Streek na cara do gol, e o volante tocou na saída do goleiro Hidde Jurjus para o 1 a 0. Mais alguns segundos, e Cyriel Dessers quase fez mais um, forçando boa defesa de Jurjus. Ainda no primeiro tempo, Labyad mandou a esférica no travessão. Era 1 a 0 - e estava pouco, diante de um Roda desalentado.
Imponente na troca de passes, o Utrecht só não finalizava com eficiência. Era melhor do que os Koempels visitantes, mas convinha marcar mais um gol. Este veio, enfim, aos 58': Dessers ajeitou perto da área, e Labyad bateu com precisão para o 2 a 0 que manteve a boa campanha dos Utregs, após a derrota para o Groningen. Dava para ter sido mais - Jean-Christophe Bahebeck e Willem Janssen ainda perderam chances -, todavia não houve do que reclamar. Já o Roda JC, ainda sem pontos ganhos, se vê mais uma vez com a disputa para sair das últimas posições como objetivo primordial da temporada.
Brogno de costas, Goodwin de frente: ambos apareceram no gol da vitória do Sparta (ANP/Pro Shots) |
Sparta Rotterdam 1x0 Twente (domingo, 10 de setembro)
Depois da honrosa atuação na temporada passada, o Twente esperava continuar seguro na Eredivisie, com um bom começo. Já não vinha conseguindo isso, com três derrotas em três jogos. E nem mesmo os estreantes Thomas Lam (meio-campo) e Luciano Slagveer (ataque) melhoraram a situação dos Tukkers. Dominante em campo, o Sparta fez 1 a 0 aos 18 minutos: Loris Brogno cruzou para Craig Goodwin fazer um belo gol, de voleio. Antes mesmo do gol, Brogno já tentara algo, aos 6'.
No segundo tempo, quem mais apareceu pelos Spartanen foi Robert Mühren. O atacante emprestado pelo Zulte Waregem belga esteve perto do gol aos 73', ao ficar livre com a bola após lançamento de Stijn Spierings, mas chutou e a bola resvalou no travessão. Mühren novamente fracassou ao tentar o gol aos 80', mas os Kasteelheren conseguiram a primeira vitória na temporada. Já o Twente, além de seguir sem ponto algum, amargou uma péssima marca: somando-se às três derrotas nas últimas rodadas de 2016/17, o time de Enschede está perdendo há sete jogos, o que não ocorria desde 1966.
O Groningen teve chances e mais chances para ampliar a vantagem que tinha. Não ampliou. Nwakali puniu no fim, com o empate do VVV-Venlo (ANP/Pro Shots) |
Groningen 1x1 VVV-Venlo (domingo, 10 de setembro)
Pode-se dizer que o Groningen provou do próprio veneno no fechamento da 4ª rodada. Há duas semanas, os Groningers seguraram o Utrecht com eficiência nos contra-ataques - e uma estupenda atuação de Sergio Padt, no gol. Neste domingo, também em casa, a equipe alviverde começou fazendo o gol: aos 15', o lateral Django Warmerdam cruzou, e após leve desvio, Mimoun Mahi concluiu para o 1 a 0. O VVV-Venlo só foi dar sinal de vida a partir de meia hora de bola rolando, com oportunidades criadas por Lennart Thy e Torino Hunte - nesta, aos 32', Hunte perdeu o gol cara a cara com Padt.
A chance definitiva para o Groningen confirmar seu triunfo surgiu no segundo tempo, logo aos 48': Lars Veldwijk foi puxado pelo zagueiro Jerold Promes, e o juiz Allard Lindhout apontou para a marca da cal. Pênalti que Mahi cobrou... e o goleiro Lars Unnerstall defendeu. Mahi reapareceu aos 62', batendo no travessão - e Jesper Drost mandou a sobra fora. E quem não fez, tomou: nos acréscimos, aos 90' + 1, Kelechi Nwakali empatou de cabeça. Uma igualdade valiosa para a boa campanha que fazem os Venlonaren - e decepcionante para o time do norte holandês, que foi melhor o tempo todo, mas saiu de campo vaiado. Com certa justiça.
Pode-se dizer que o Groningen provou do próprio veneno no fechamento da 4ª rodada. Há duas semanas, os Groningers seguraram o Utrecht com eficiência nos contra-ataques - e uma estupenda atuação de Sergio Padt, no gol. Neste domingo, também em casa, a equipe alviverde começou fazendo o gol: aos 15', o lateral Django Warmerdam cruzou, e após leve desvio, Mimoun Mahi concluiu para o 1 a 0. O VVV-Venlo só foi dar sinal de vida a partir de meia hora de bola rolando, com oportunidades criadas por Lennart Thy e Torino Hunte - nesta, aos 32', Hunte perdeu o gol cara a cara com Padt.
A chance definitiva para o Groningen confirmar seu triunfo surgiu no segundo tempo, logo aos 48': Lars Veldwijk foi puxado pelo zagueiro Jerold Promes, e o juiz Allard Lindhout apontou para a marca da cal. Pênalti que Mahi cobrou... e o goleiro Lars Unnerstall defendeu. Mahi reapareceu aos 62', batendo no travessão - e Jesper Drost mandou a sobra fora. E quem não fez, tomou: nos acréscimos, aos 90' + 1, Kelechi Nwakali empatou de cabeça. Uma igualdade valiosa para a boa campanha que fazem os Venlonaren - e decepcionante para o time do norte holandês, que foi melhor o tempo todo, mas saiu de campo vaiado. Com certa justiça.
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