O Heerenveen passou algum tempo inferior. Mas o gol do celebrado Schaars abriu caminho para mais uma vitória (Jeroen Putmans/VI Images) |
Willem II 1x2 Heerenveen (sábado, 23 de setembro)
Como melhor equipe, tecnicamente falando, o Heerenveen já começou pressionando em Tilburg. Na verdade, até balançou as redes, mesmo: aos 5', Reza Ghoochannejhad fez o gol, mas o juiz Ed Janssen anulou, alegando que o atacante iraniano empurrara o zagueiro Jop van der Linden. O Willem II fez a mesma coisa, mas valendo: aos 12', Freek Heerkens cruzou, e Elmo Lieftink desviou na segunda trave para o 1 a 0. Aos 14', quase Thom Haye fez o segundo dos Tricolores mandantes, mas chutou na rede pelo lado de fora.
Jogando sem muita animação, os visitantes da Frísia só haviam conseguido uma chance no primeiro tempo. Mas aos 44', numa cobrança de falta, tudo mudou: Stijn Schaars, sempre fundamental no Fean, mandou a bola com precisão nas redes para empatar. Reanimado no segundo tempo, o Heerenveen quase virou aos 52', quando Reza cabeceou a bola rente ao gol. O Willem II ainda tentou aos 58', quando Van der Linden também cobrou bem uma falta, exigindo a defesa de Martin Hansen. Só que os visitantes fizeram valer a reação no minuto seguinte: num chute de fora da área, Yuki Kobayashi garantiu a vitória e a sequência de uma campanha promissora. Como em 2016/17...
O Roda JC ainda tinha a perspectiva de sair com seu primeiro ponto na Eredivisie. Até este gol de Vermeij que deu a vitória ao Heracles Almelo (Harry Broeze/heracles.nl) |
Heracles Almelo 2x1 Roda JC (sábado, 23 de setembro)
Após as reações da rodada passada, com vitórias de Willem II e Twente, o Roda JC era o único time da Eredivisie a não ter pontos ganhos após cinco jogos. Levou susto logo no começo: aos 5', Jamiro Monteiro mandou a bola no travessão. Mas o susto se transformou em esperança: logo na sequência, Ard van Peppen cruzou da esquerda, e Mitchel Paulissen apareceu livre para fazer 1 a 0. A vantagem repentina do Roda impactou o Heracles, que só começou a atacar no meio do primeiro tempo, com chances de Brahim Darri.
Pelo menos, o empate veio tão cedo no segundo tempo quanto o gol dos Koempels mandantes viera no primeiro: aos 50', após escanteio, Robin Pröpper cabeceou na trave, mas consertou bonito: um voleio no rebote balançou as redes no 1 a 1. E o jogo ficou animado: os Heraclieden buscando o ataque, o Roda apostando no contra-ataque. Quase decidiu sua primeira vitória aos 85', mas Dani Schahin perdeu chance incrível, após passe de Gyliano van Velzen. Custou caríssimo: no último lance do jogo, aos 90' + 3, Vincent Vermeij cabeceou e fez o gol da virada do Heracles. E o Roda JC segue na última posição, sem pontos ganhos.
Após as reações da rodada passada, com vitórias de Willem II e Twente, o Roda JC era o único time da Eredivisie a não ter pontos ganhos após cinco jogos. Levou susto logo no começo: aos 5', Jamiro Monteiro mandou a bola no travessão. Mas o susto se transformou em esperança: logo na sequência, Ard van Peppen cruzou da esquerda, e Mitchel Paulissen apareceu livre para fazer 1 a 0. A vantagem repentina do Roda impactou o Heracles, que só começou a atacar no meio do primeiro tempo, com chances de Brahim Darri.
Pelo menos, o empate veio tão cedo no segundo tempo quanto o gol dos Koempels mandantes viera no primeiro: aos 50', após escanteio, Robin Pröpper cabeceou na trave, mas consertou bonito: um voleio no rebote balançou as redes no 1 a 1. E o jogo ficou animado: os Heraclieden buscando o ataque, o Roda apostando no contra-ataque. Quase decidiu sua primeira vitória aos 85', mas Dani Schahin perdeu chance incrível, após passe de Gyliano van Velzen. Custou caríssimo: no último lance do jogo, aos 90' + 3, Vincent Vermeij cabeceou e fez o gol da virada do Heracles. E o Roda JC segue na última posição, sem pontos ganhos.
Havia um ano e sete meses que o De Kuip não via esta cena: Feyenoord derrotado pela Eredivisie (Pro Shots) |
Feyenoord 0x2 NAC Breda (sábado, 23 de setembro)
O Feyenoord foi para o jogo em De Kuip desfigurado. Por dois motivos: suspensão (Steven Berghuis, expulso contra o PSV) e lesões (essas vitimaram mais gente: Ridgeciano Haps, Jens Toornstra e Nicolai Jorgensen). Ainda assim, pelo que se viu, o jogo contra os visitantes de Breda seria "ataque contra defesa". O Feyenoord pressionou desde o começo. Aos 11', em cobrança de escanteio, Jan-Arie van der Heijden cabeceou, e a bola bateu levemente no travessão. Depois, aos 23', Jean-Paul Boëtius fez ótimo lançamento em profundidade, deixando Karim El Ahmadi na cara do gol, mas o goleiro Mark Birighitti salvou o NAC Breda, ao sair bem do gol e desviar para fora. Muito compactado, o time de Breda dava a impressão de estar por pouco.
Mas era só impressão, o jogo revelaria. A primeira chance dos visitantes já foi perigosa: aos 27', Manu García tirou El Ahmadi e Eric Botteghin da jogada com um só drible, puxou rápido contra-ataque, e colocou Thierry Ambrose em ótimas condições para fazer. O atacante francês concluiu, mas foi a vez de Brad Jones salvar o Feyenoord, com boa defesa. E aos 33', veio o primeiro sinal de que esta não seria uma partida tranquila como outras para o Stadionclub. Após cobrança de escanteio, El Ahmadi até afastou da área, mas Angeliño devolveu com uma bola alta. Após um primeiro desvio de cabeça, Ambrose escorou para Giovanni Korte, livre e em posição legal, fazer 1 a 0 surpreendente.
No segundo tempo, o NAC teve até chance de começar ampliando, aos 47': Manu García sofreu suposto pênalti, ao ser empurrado na área por Van der Heijden (o juiz Jochem Kamphuis mandou seguir). De resto, voltou a pressão irrespirável do atual campeão holandês em De Kuip. Aos 50', Boëtius arriscou chute colocado de fora da área, mas Birighitti defendeu. Cinco minutos depois, Tonny Vilhena deixou de calcanhar a El Ahmadi, que bateu em diagonal, para fora. No minuto seguinte, outra boa chance: Boëtius cruzou da direita, e Michiel Kramer cabeceou livre, para fora, perto do gol. Recém-entrado em campo no lugar de Bilal Basaçikoglu (má atuação), Sam Larsson teve sua oportunidade aos 59', mas chutou para fora. Mais um minuto, e a grande chance veio: Miquel Nelom chutou para Birighitti rebater, e na sequência, como no primeiro tempo, outro cabeceio no travessão, desta vez de Amrabat.
Aos 74', enfim, a pressão do Feyenoord deu algum resultado prático: após escanteio, Amrabat foi empurrado por Mounir El Allouchi na área, e Jochem Kamphuis deu pênalti. Menos claro do que o sofrido por Manu García, mas foi marcado. De todo modo, Birighitti fez certa justiça: o goleiro australiano voou para o canto esquerdo e espalmou a cobrança de Kramer, salvando o NAC Breda - e colocando os visitantes aurinegros no caminho de uma vitória em casa. Teriam de aguentar os minutos de pressão do Stadionclub.
Korte (à esquerda) sai para comemorar o gol que abriu a zebra histórica do NAC Breda, com Ambrose (Maurice van Steen/VI Images) |
Não só aguentaram, mas conseguiram o 2 a 0 aos 87'. Graças a uma falha incomum de Brad Jones: ao tentar sair jogando, o goleiro australiano pegou mal na bola, e Thomas Enevoldsen (com apenas um minuto em campo) apenas chutou para confirmar a impressionante vitória do time de Breda, a primeira contra o Feyenoord fora de casa em sua história na Eredivisie. Ao Feyenoord, ficou o amargor de cair em pleno De Kuip na Eredivisie, pela primeira vez desde 31 de janeiro de 2016 (então, foi 1 a 0 para o ADO Den Haag). Mais preocupante foi ter sido a segunda derrota consecutiva no campeonato. E na terça o time pega o Napoli, pela Liga dos Campeões... Compreensíveis, as palavras do capitão El Ahmadi: "Devemos nos envergonhar muito".
ADO Den Haag 1x0 Sparta Rotterdam (sábado, 23 de setembro)
El Khayati, de novo, mereceu as saudações da torcida (ANP/Pro Shots) |
ADO Den Haag 1x0 Sparta Rotterdam (sábado, 23 de setembro)
O Sparta tinha dívidas a pagar com sua torcida, como um dos únicos clubes da Eredivisie a ter caído já na primeira fase do Campeonato Holandês, no meio de semana. Começou bem, em sequência: aos 18', Thomas Verhaar (de novo titular) fez o goleiro Robert Zwinkels trabalhar, e Ragnar Ache quase chegou ao gol no minuto seguinte. O Den Haag contragolpeou, com tentativas de Erik Falkenburg, aos 23', e Bjorn Johnsen, aos 40'.
Tão logo o segundo tempo começou, os visitantes de Roterdã tiveram a sua chance de gol, mas Robert Mühren cabeceou para fora. Azar o deles, porque o grande destaque do time de Haia apareceu aos 50' e foi para fazer o gol da vitória: num belo drible, Nasser El Khayati tirou da jogada Sherel Floranus e o goleiro Roy Kortsmit para fazer 1 a 0. Depois, Kortsmit ainda foi impressionante aos 55' (fez quatro defesas em sequência). Melvyn Lorenzen chegou a fazer o segundo gol nos acréscimos, anulado por impedimento. Mas a vitória do Den Haag já não corria mais riscos.
A prontidão de Locadia foi fundamental na goleada brilhante do PSV: velocidade, quatro gols, passe para outro (Pro Shots) |
Derrotado o Feyenoord, o PSV tinha a grande chance para se isolar na liderança do campeonato. Mas teria desafio respeitável, a princípio: pegar o Utrecht, fora de casa. E os Utregs quiseram mostrar cedo que imporiam respeito. A primeira chance foi deles, aos 7'. Após escanteio, a bola foi disputada na área entre a defesa e o ataque, até sobrar para Mark van der Maarel. E o zagueiro do Utrecht chutou, mas um desvio salvador em Derrick Luckassen fez com que a esférica saísse por cima do gol. Aos 9', chance ainda mais perigosa: Urby Emanuelson fez lançamento pelo alto, que pegou Cyriel Dessers livre na esquerda. O atacante belga superou Daniel Schwaab na corrida e bateu forte, cruzado, no travessão de Jeroen Zoet. Depois, aos 13', Edson Braafheid cruzou para a área, mas Jean-Christophe Bahebeck (titular) cabeceou para fora.
Mas despretensiosamente, aos 16', num contra-ataque fortuito, quem fez 1 a 0 foi o PSV. Luckassen roubou a bola na entrada da área e fez lançamento em profundidade, pegando Hirving Lozano na cara do gol. O mexicano concluiu, David Jensen rebateu, mas a sobra ficou à feição para Jürgen Locadia correr rápido e completar para o gol vazio e o 1 a 0. A vantagem dos Boeren não durou muito, porém: aos 21', numa bola alta na área, Nicolas Isimat-Mirin agarrou Bahebeck. Pelo menos, foi o que julgou o juiz Serdar Gözübüyük, que apitou o pênalti. Zakaria Labyad bateu com precisão para o 1 a 1: no canto direito, sem chances para Zoet, por mais que este tenha acertado o canto.
A partir de então, o ritmo do jogo se acelerou, com chances de parte a parte. Aos 23', a estocada do Utrecht. Yassin Ayoub passou a bola inteligentemente a Sander van de Streek: desviou com um giro. E o meio-campista entrou livre na área. Todavia, chutou em cima de Zoet. Depois, aos 35', o PSV respondeu: Lozano correu com a bola rapidamente pela direita, após se livrar da marcação de Willem Janssen, e cruzou para Gastón Pereiro tentar um voleio. Mas este saiu fraco, para fora, sem perigo. Enfim, numa jogada que parecia segura para o Utrecht, aos 40', o PSV conseguiu voltar à frente. Após troca de passes, Jorrit Hendrix cruzou para a área, e a bola chegou a Van de Streek. Porém, ao tentar dominá-la, o meio-campista do Utrecht a perdeu. Sorte de Locadia: foi mais rápido, roubou-a do adversário e cruzou para Lozano, na segunda trave, finalizar de carrinho para o 2 a 1 dos Boeren.
Os quatro gols foram de Locadia, mas Bergwijn roubou a cena: encerrou a goleada com um primor de gol (Getty Images) |
O Utrecht tentou não se entregar sem resistência. Aos 57', Ayoub lançou em profundidade, e Dessers pegou livre na área. Só não diminuiu a vantagem do PSV pela aparição providencial de Arias, evitando o arremate. Outra boa chance dos mandantes veio aos 61': Labyad deixou com Van de Streek, que de calcanhar deixou a pelota pronta para Lukas Görtler concluir, quase à queima-roupa. Mas Zoet defendeu. Görtler apareceu de novo aos 63', mas bateu cruzado, para fora.
Entretanto, o quarto gol do PSV deu início à derrocada célere e inesperada do Utrecht. Locadia completou seu ótimo dia aos 68', com o terceiro gol. Outra jogada rápida, com espaço: Hendrix lançou, o atacante teve espaço, recebeu e correu até a área para chutar cruzado e fazer o gol do 4 a 1. E a parte final do jogo virou um recital dos Boeren. Aos 73', a última chance que não entrou: chute de Arias, que passou perto da meta de Jensen, por cima. Aos 80', outro contragolpe veloz rendeu o quinto gol. Lozano chegou perto da área, foi desarmado, mas a bola sobrou para Joshua Brenet (novamente titular). O lateral foi derrubado por Edson Braafheid, exatamente na linha delimitadora da grande área, e o juiz apitou corretamente o pênalti que Marco van Ginkel bateu no canto esquerdo.
A goleada já estava assegurada, mas "lá vieram eles de novo": aos 85', Lozano avançou, foi agarrado por Giovanni Troupée. Pênalti, expulsão de Troupée, e Locadia bateu para o 6 a 1. E do modo como foi concretizado, o 7 a 1 valeu demais: belíssimo gol de Steven Bergwijn, driblando três em jogada individual e ainda saindo do goleiro para acrescentar mais um à goleada inesperada que colocou o PSV na liderança da Eredivisie. Aos trancos e barrancos, o time de Eindhoven vai se reencontrando.
Ajax preocupante: perdeu em casa, e já é a segunda derrota nesta temporada (ANP/Pro Shots) |
Na alternância entre seus dois principais atacantes, o técnico Marcel Keizer deu preferência a Klaas-Jan Huntelaar: o veterano novamente recebeu a preferência entre os titulares. E no começo, até houve a impressão de que seria um dia tranquilo na Amsterdam/Johan Cruyff Arena. Aos 9', quase a jogada do gol contra o ADO Den Haag se repetiu. Hakim Ziyech cobrou falta mandando a bola para a área, e Joël Veltman subiu cabeceando. Só a esférica não colaborou: saiu por cima do gol. Por sua vez, o Vitesse contra-atacou aos 14': um longo tiro de meta do goleiro Remko Pasveer mandou a bola à outra área, onde Tim Matavz escorou para Milot Rashica invadir dominando e chutar em diagonal, para André Onana rebater.
O Ajax tentava atacar, mas estava lento. Teve o castigo aos 21', com o Vitesse fazendo 1 a 0 em bola parada. Thomas Bruns alçou a bola na área em cobrança de falta, e Guram Kashia entrou de peixinho para cabecear no ângulo direito de Onana e colocar o Vites na frente. Para minorar o impacto do gol sofrido, Mitchell Dijks tentou algo já no minuto seguinte: driblou Fankaty Dabo pela esquerda e cruzou rasteiro. Amin Younes entrou concluindo, mas Arnold Kruiswijk estava atento e entrou na frente para desviar.
Se aparecia menos, o Vitesse era bem mais eficiente nas finalizações: aos 29', após escanteio que passou por cima da área, Matavz buscou a bola e a cruzou de novo. Onana saiu do gol e a tirou com um soco, a princípio, mas teve de defender novamente, rebatendo chute de Thulani Serero na sobra. Com a lentidão exasperante do Ajax em campo, o técnico Marcel Keizer decidiu mudar já aos 30', colocando Kasper Dolberg para aquecer. A ideia inicial talvez fosse colocar o jovem no lugar de Huntelaar, mas o destino mudou a alteração: disputa aérea com Matavz, Matthijs de Ligt cortou o supercílio e precisou sair (depois, revelou-se ainda "severa concussão").
Com isso, mudava o esquema Ajacied, para o 3-4-3. E o Ajax até ficou mais ofensivo no começo. Aos 37', Dolberg recebeu a bola na direita, e passou a Justin Kluivert, que bateu para a segura defesa de Pasveer. Aos 39', cabeceio de Huntelaar, e no minuto seguinte, numa tentativa de Donny van de Beek. No primeiro dos minutos de acréscimo, Huntelaar ainda mandou de cabeça para fora, após cruzamento de Dolberg. Mas no terceiro dos acréscimos, a eficiência do Vitesse se fez sentir. Ziyech perdeu a bola no meio-campo. Bruns retomou-a, e serviu para Rashica puxar o contragolpe contra dois zagueiros, tirar Dijks da jogada com um corte e bater no canto esquerdo de Onana para o merecido 2 a 0. Frenkie de Jong ainda tentou depois, com um chute para fora, mas o fato era que o nível técnico do Ajax em campo preocupava. Demais.
Rashica foi fundamental para os contra-ataques rápidos que renderam a vitória ao Vitesse (Paul Meima/vitesse.nl) |
Ainda assim, o Ajax não trazia perigo real de reverter a derrota. Continuava tentando, apenas. Aos 65', em jogada rápida, quase fez: Kluivert dominou e cruzou para Huntelaar desviar, na trave. Depois, aos 77', Schöne escorou de cabeça para Younes, mas o alemão, na pequena área, desperdiçou o domínio, e a bola saiu. Nos dez minutos finais, foi momento de escanteios: após um deles, aos 81', Huntelaar fez o giro, mas arrematou para fora. E depois de uma série de tiros de canto, enfim o Ajax conseguiu o gol que até merecia, aos 83'. Ziyech cobrou, a defesa rebateu, e a bola voltou ao camisa 10 dos Amsterdammers, que cruzou de novo. A defesa do Vitesse parou, e Nick Viergever entrou no meio da pequena área para diminuir. O que nem de longe ameaçou a segunda grande surpresa da rodada: o 2 a 1 foi a primeira derrota Ajacied em casa pela Eredivisie desde 20 de agosto de 2016. E que deixou claro o que Marcel Keizer reconheceu, na entrevista coletiva: "O clima é de crise".
O jogo estava difícil, tenso... mas o gol de Idrissi aliviou o Groningen (Ronald Bonestroo/VI Images) |
Groningen 1x0 Twente (domingo, 24 de setembro)
Não havia tranquilidade em nenhum dos lados: o Twente só conseguira sua primeira vitória na rodada passada, enquanto o Groningen tinha só cinco pontos na rodada e sofrera para superar o amador USV Hercules na Copa da Holanda, durante a semana. E a pressão rendeu um primeiro tempo bastante ofensivo. De um lado, aos 13', Juninho Bacuna lançou bem em profundidade, e a bola ficou para Lars Veldwijk bater - o goleiro Jorn Brondeel rebateu, e ainda evitou o gol na sobra, mandada por Mimoun Mahi. De outro, aos 19', Luciano Slagveer cruzou, e Tom Boere quase deixou os visitantes na frente.
No segundo tempo, o Groningen contou com a sorte para conseguir a vantagem: aos 51', Django Warmerdam cruzou da esquerda, e Ritsu Doan fez acidentalmente o pivô, deixando Oussama Idrissi em ótima condição para bater e fazer o 1 a 0. O que não abateu os Tukkers, que buscaram o empate e tiveram boa chance em chute de Adnane Tighadouini, bem defendido por Sergio Padt. Assim, o Groningen segurou-se no sufoco, mantendo sua vitória e respirando um pouco.
VVV-Venlo 1x1 Zwolle (domingo, 24 de setembro)
Não havia tranquilidade em nenhum dos lados: o Twente só conseguira sua primeira vitória na rodada passada, enquanto o Groningen tinha só cinco pontos na rodada e sofrera para superar o amador USV Hercules na Copa da Holanda, durante a semana. E a pressão rendeu um primeiro tempo bastante ofensivo. De um lado, aos 13', Juninho Bacuna lançou bem em profundidade, e a bola ficou para Lars Veldwijk bater - o goleiro Jorn Brondeel rebateu, e ainda evitou o gol na sobra, mandada por Mimoun Mahi. De outro, aos 19', Luciano Slagveer cruzou, e Tom Boere quase deixou os visitantes na frente.
No segundo tempo, o Groningen contou com a sorte para conseguir a vantagem: aos 51', Django Warmerdam cruzou da esquerda, e Ritsu Doan fez acidentalmente o pivô, deixando Oussama Idrissi em ótima condição para bater e fazer o 1 a 0. O que não abateu os Tukkers, que buscaram o empate e tiveram boa chance em chute de Adnane Tighadouini, bem defendido por Sergio Padt. Assim, o Groningen segurou-se no sufoco, mantendo sua vitória e respirando um pouco.
O VVV-Venlo passou apuros diante de um organizado Zwolle, mas Leemans salvou um ponto no bom jogo (Pro Shots) |
Outro jogo interessante: afinal de contas, juntava dois pequenos que começam inesperadamente bem a Eredivisie. Num dia quente no estádio De Koel, o VVV-Venlo começou buscando o gol, mas as chances de Lennart Thy (completando escanteio aos 16') e Clint Leemans (chute de longe, para fora, no minuto seguinte) não assustaram muito. Mais eficiente foi o Zwolle: após arremate perigoso de Ryan Thomas aos 18', os visitantes já abriram o placar, aos 30'. Youness Mokhtar cobrou escanteio, e a bola parou nos pés de Kingsley Ehizibue, que balançou as redes.
Melhor organizado taticamente em campo, o Zwolle fazia por merecer a vitória: controlava as ações no segundo tempo, sem permitir muita pressão dos anfitriões. Então, uma bola parada resolveu o problema do time aurinegro: aos 69', Clint Leemans cobrou falta com maestria, no ângulo de Diederik Boer, fazendo 1 a 1. Estava dada a senha para que os de Venlo buscassem a virada. Ela quase veio em algumas ocasiões: numa falta que Damian van Bruggen não escorou por pouco, numa tentativa de Kelechi Nwakali, e principalmente aos 87', quando Boer fechou bem o ângulo, cara a cara com Vito van Crooij. Empate justo, num jogo que cumpriu o que prometeu: animado.
A torcida do AZ não queria acreditar, mas era verdade: o Excelsior se valeu de um começo impiedoso para a vitória (Gerrit van Keulen/VI Images) |
Com a derrota do Feyenoord, o AZ tinha uma chance valiosa. Era vencer o Excelsior e igualar o PSV na liderança da Eredivisie. Passaram-se apenas 26 segundos para que essa perspectiva diminuísse bastante: o lateral direito Jonas Svensson escorregou, Luigi Bruins dominou a bola, e só restou a Svensson agarrá-lo. Pênalti claro, apontado pelo juiz Kevin Blom e convertido por Bruins. O mau começo seguiu aos 5': Ron Vlaar errou na saída de bola, e Jinty Caenepeel ficou cara a cara com o goleiro Marco Bizot. Caenepeel perdeu o chute, o rebote ficou com Kevin Vermeulen, mas Svensson consertou o erro do pênalti, tirando em cima da linha o arremate de Vermeulen.
Mas não tinha acabado o terrível início dos anfitriões em Alkmaar. Aos 8', Vlaar errou de novo: superado por Vermeulen na corrida, o zagueiro teve de cometer mais um pênalti - e Bruins converteu mais uma cobrança para o 2 a 0. O impacto da vantagem precoce dos visitantes foi tamanho que os Alkmaarders somente arriscaram qualquer coisa... no segundo tempo: aos 53', Wout Weghorst mandou a bola no pé da trave. Depois, só aos 81' o goleiro Ögmundur Kristinsson levou susto, com novo chute no poste - desta vez, em cobrança de falta de Marko Vejinovic. Nos acréscimos, Vermeulen quase fez o terceiro. Só para deixar claro quem fora superior em Alkmaar, na surpresa final de uma rodada cheia de resultados inesperados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário