Weghorst perdeu um pênalti que voltou. Errou de novo. Vilão? Que nada: fez os dois gols da vitória do AZ (Tom Bode/VI Images) |
Sparta Rotterdam 0x2 AZ (sexta-feira, 15 de setembro)
Com Alireza Jahanbakhsh de volta, o AZ começou a criar rapidamente jogadas ofensivas. A primeira veio logo aos 3': em jogada pela direita, Guus Til chegou à linha de fundo e recuou a Alireza. O iraniano chutou, e Nicholas Marfelt desviou providencialmente, evitando o gol do AZ ao tirar para fora. Uma mais perigosa veio aos 11'. Joris van Overeem passou a Mats Seuntjens. Este tabelou com Wout Weghorst, que lhe devolveu de calcanhar. Porém, da entrada da área, Seuntjens finalizou para fora. Mas a maior das chances veio aos 22 minutos. Após tabela com Van Overeem, Thomas Ouwejan invadiu a área e foi derrubado por Sherel Floranus. Siemen Mulder apitou o pênalti. Da primeira cobrança, Weghorst bateu, e o goleiro Roy Kortsmit espalmou para fora, no canto esquerdo. Mas a alegria de Kortsmit durou só alguns segundos: o juiz de linha mandou voltar a cobrança, julgando que o goleiro do Sparta se adiantara. Outro chute de Weghorst... e outra defesa de Kortsmit, no canto oposto.
Aos 27', enfim, o Sparta apareceu. George Dobson lançou em profundidade, e Ragnar Ache chegou livre à área. Seu toque na saída do goleiro Marco Bizot saiu rente à trave. Porém, aos 34', a resistência dos Spartanen enfim caiu. Num escanteio ensaiado, Alireza cobrou, e Weghorst, vindo de trás, bateu de chapa, no canto direito, sem chances para Kortsmit. Era o 1 a 0 do alívio para o time de Alkmaar - e para Weghorst, que começava a fazer esquecer o pênalti perdido. Com a desvantagem, os mandantes chegaram mais ao ataque, em busca do empate. Aos 41', houve um cabeceio de Bart Vriends, para a defesa de Marco Bizot - que teve de aparecer de novo no escanteio subsequente, quando quem cabeceou foi Robert Mühren.
Os Kasteelheren continuaram pressionando ligeiramente, no início do segundo tempo. Porém, num contra-ataque, o jogo foi definido, aos 61'. De novo, por mérito de Weghorst. Após troca de passes com Thomas Ouwejan, este cruzou a Alireza, que apenas ajeitou para o chute do camisa 9 do AZ. Novamente para o barbante, após passar por baixo de Kortsmit, representando o sexto gol de Weghorst em cinco partidas. Restou ao Sparta continuar buscando um gol, para tentar reanimar a partida. Ache até marcou aos 68', mas estava impedido e o gol foi anulado. O atacante ainda teve outra chance, aos 78', em cabeceio. Depois, um arremate de Ryan Sanusi, fora da área, aos 90'. Aos 90' + 2, defesa incrível de Bizot: à queima-roupa, em cabeceio de Sanusi. Mas nada disso perturbou a vitória do AZ. Com Weghorst indo da decepção ao destaque.
Marco Rojas acabara de entrar. E ajudou o Heerenveen a vencer o Excelsior, após mau começo (ANP/Pro Shots) |
Excelsior 1x2 Heerenveen (sábado, 16 de setembro)
Quem com gol precoce feriu, com gol precoce foi ferido. Fora de casa, o Heerenveen começou fraco contra o Excelsior, sem lembrar a equipe que resolveu a vitória contra o PSV logo nos primeiros minutos do jogo na rodada passada. Tanto que os mandantes é que atacaram rapidamente: aos 2', Jinty Caenepeel passou a Zakaria El Azzouzi, que chutou na rede pelo lado de fora. E os Kralingers também abriram o placar com rapidez: aos 18', Ali Messaoud passou a Ryan Koolwijk, que bateu de longe para o 1 a 0, sem chances para o goleiro Martin Hansen.
Só aí os visitantes da Frísia encararam o jogo como podiam: impondo a superioridade. Cresceram de produção no primeiro tempo, mas ainda sem marcarem o gol de empate. Mas ele chegou rápido no segundo tempo: aos 50', após confusão na defesa do Excelsior com um escanteio, Arber Zeneli afinal aproveitou e concluiu para o 1 a 1. Aos 60', Zeneli quase virou o jogo (mandou a bola na trave). Finalmente, aos 70', a virada que restabeleceu o prognóstico esperado: apenas quatro minutos após entrar em campo, substituindo Morten Thorsby, o australiano de ascendência chilena Marco Rojas fez o 2 a 1. O Excelsior ainda tentou pressionar, mas não conseguiu evitar a vitória que fez com que o Heerenveen ficasse invicto em seus primeiros cinco jogos, pela primeira vez desde 1997/98.
NAC Breda 2x1 Groningen (sábado, 16 de setembro)
Quem com gol precoce feriu, com gol precoce foi ferido. Fora de casa, o Heerenveen começou fraco contra o Excelsior, sem lembrar a equipe que resolveu a vitória contra o PSV logo nos primeiros minutos do jogo na rodada passada. Tanto que os mandantes é que atacaram rapidamente: aos 2', Jinty Caenepeel passou a Zakaria El Azzouzi, que chutou na rede pelo lado de fora. E os Kralingers também abriram o placar com rapidez: aos 18', Ali Messaoud passou a Ryan Koolwijk, que bateu de longe para o 1 a 0, sem chances para o goleiro Martin Hansen.
Só aí os visitantes da Frísia encararam o jogo como podiam: impondo a superioridade. Cresceram de produção no primeiro tempo, mas ainda sem marcarem o gol de empate. Mas ele chegou rápido no segundo tempo: aos 50', após confusão na defesa do Excelsior com um escanteio, Arber Zeneli afinal aproveitou e concluiu para o 1 a 1. Aos 60', Zeneli quase virou o jogo (mandou a bola na trave). Finalmente, aos 70', a virada que restabeleceu o prognóstico esperado: apenas quatro minutos após entrar em campo, substituindo Morten Thorsby, o australiano de ascendência chilena Marco Rojas fez o 2 a 1. O Excelsior ainda tentou pressionar, mas não conseguiu evitar a vitória que fez com que o Heerenveen ficasse invicto em seus primeiros cinco jogos, pela primeira vez desde 1997/98.
Rai Vloet foi o "libertador" do NAC: enfim, vitória para o time de Breda na Eredivisie (Pro Shots) |
NAC Breda 2x1 Groningen (sábado, 16 de setembro)
Diante do esforço que tem mostrado, o NAC Breda merecia uma vitória. E já havia algumas rodadas que o Groningen se valia das ótimas atuações do goleiro Sergio Padt para escapar da derrota. Finalmente, em Breda, tais destinos se encontraram. O time da casa começou melhor, com mais concentração, e até podia ter feito 1 a 0 num cabeceio de Menno Koch, que passou por cima do gol aos 26'. Aos 36', Thomas Agyepong quase fez: chutou na rede pelo lado de fora. O ganês voltou à carga aos 45', em chute rasteiro defendido por Padt. O Groningen? Só trouxe perigo em cobrança de falta de Tom van Weert, nos acréscimos, defendido por Mark Birighitti.
Enfim, no segundo tempo, coube ao meio-campista Rai Vloet fazer a torcida no estádio Rat Verlegh se alegrar. Aos 58', o lateral Angeliño lançou em profundidade para Vloet, livre, concluir forte e abrir o placar; mais dois minutos, e já estava 2 a 0, com Vloet escorando cruzamento de Agyepong. Aí os Groningers ameaçaram: Lars Veldwijk e Oussama Idrissi entraram em campo, fortalecendo o ataque, e por fim Mimoun Mahi diminuiu aos 70', em voleio. O NAC Breda segurava-se, mas quase teve a decepção final nos acréscimos, com Mahi balançando as redes. Porém, o gol foi anulado por impedimento. E enfim, o time aurinegro comemorou sua primeira vitória na Eredivisie. Justo.
De dois times sem pontos, o Willem II celebrou a primeira vitória. Graças a Velikonja (centro) (Pro Shots) |
Roda JC 1x3 Willem II (sábado, 16 de setembro)
Se é possível falar em "jogo dos desesperados" na quinta rodada de um campeonato, era o caso em Kerkrade: afinal, tratavam-se de duas equipes sem ponto algum na tabela. Se era para buscar a primeira vitória, o Willem II teve vontade desde o começo: em apenas 45 segundos, Etien Velikonja forçou o goleiro Hidde Jurjus à primeira defesa. Aos 4', Velikonja conseguiu o que buscava: balançou as redes, escorando cobrança de falta de Ard van Peppen. Bem superior em campo, os visitantes de Tilburg fizeram 2 a 0 aos 23': Pedro Chirivella passou, a defesa do Roda JC bobeou, e Fran Sol o filó balançou. Aos 31', Velikonja se consolidou como destaque, fazendo 3 a 0, ao completar cruzamento de Fran Sol, depois de jogada de Thom Haye.
Se houve razão para esperança do Roda JC, ela só voltou nos acréscimos do primeiro tempo - aos 45' + 2, numa jogada de contra-ataque, Mikhail Rosheuvel fez o primeiro dos Koempels. E já no segundo tempo, aos 47', a esperança de empate poderia ter crescido: Tsiy William Ndenge cruzou, e Jordens Peters cometeu o que seria um gol contra para o Roda, mas o juiz Pol van Boekel julgou erradamente que a bola tinha saído no cruzamento de Ndenge, anulando o gol. A pressão até continuou: aos 75', Dani Schahin acertou o travessão. Mas, dos desesperados, quem sorriu mesmo foi o Willem II.
Se é possível falar em "jogo dos desesperados" na quinta rodada de um campeonato, era o caso em Kerkrade: afinal, tratavam-se de duas equipes sem ponto algum na tabela. Se era para buscar a primeira vitória, o Willem II teve vontade desde o começo: em apenas 45 segundos, Etien Velikonja forçou o goleiro Hidde Jurjus à primeira defesa. Aos 4', Velikonja conseguiu o que buscava: balançou as redes, escorando cobrança de falta de Ard van Peppen. Bem superior em campo, os visitantes de Tilburg fizeram 2 a 0 aos 23': Pedro Chirivella passou, a defesa do Roda JC bobeou, e Fran Sol o filó balançou. Aos 31', Velikonja se consolidou como destaque, fazendo 3 a 0, ao completar cruzamento de Fran Sol, depois de jogada de Thom Haye.
Se houve razão para esperança do Roda JC, ela só voltou nos acréscimos do primeiro tempo - aos 45' + 2, numa jogada de contra-ataque, Mikhail Rosheuvel fez o primeiro dos Koempels. E já no segundo tempo, aos 47', a esperança de empate poderia ter crescido: Tsiy William Ndenge cruzou, e Jordens Peters cometeu o que seria um gol contra para o Roda, mas o juiz Pol van Boekel julgou erradamente que a bola tinha saído no cruzamento de Ndenge, anulando o gol. A pressão até continuou: aos 75', Dani Schahin acertou o travessão. Mas, dos desesperados, quem sorriu mesmo foi o Willem II.
Mokhtar chamou a responsabilidade no começo e no fim, para a vitória do Zwolle (ANP Pro Shots) |
Zwolle 2x1 Heracles Almelo (sábado, 16 de setembro)
O começo da temporada atual tem dado esperanças à torcida do Zwolle. E o começo da partida no sábado deu mais razões ainda para essas esperanças, porque aos 4' já estava 1 a 0 para os Zwollenaren: méritos de Youness Mokhtar, autor de belo gol, partindo do próprio campo para driblar Robin Pröpper e chutar colocado, no canto de Bram Castro. E ao longo do primeiro tempo, os Zwollenaren tiveram mais chances. Só não converteram. E o Heracles quase fez isso: um chute de Pröpper, que mandou a bola para as redes, só não foi validado porque o juiz Jeroen Manschot já apitara impedimento antes.
De todo modo, o aviso estava dado. No segundo tempo, o Zwolle caiu de produção, e a partida ficou sem muitas emoções. Mas quando elas vieram, foi dos visitantes de Almelo: aos 78', Jamiro Monteiro cobrou falta, a bola desviou na barreira, e Diederik Boer ficou sem chances de defesa. 1 a 1, e a decepção pelo tropeço parecia inevitável... não fosse por Mokhtar. Novamente, o camisa 7 decidiu em jogada individual: fez a sequência de dribles aos 85', passou por Castro e garantiu o gol do 2 a 1, que manteve o Zwolle com 100% de aproveitamento em seu estádio na temporada.
O começo da temporada atual tem dado esperanças à torcida do Zwolle. E o começo da partida no sábado deu mais razões ainda para essas esperanças, porque aos 4' já estava 1 a 0 para os Zwollenaren: méritos de Youness Mokhtar, autor de belo gol, partindo do próprio campo para driblar Robin Pröpper e chutar colocado, no canto de Bram Castro. E ao longo do primeiro tempo, os Zwollenaren tiveram mais chances. Só não converteram. E o Heracles quase fez isso: um chute de Pröpper, que mandou a bola para as redes, só não foi validado porque o juiz Jeroen Manschot já apitara impedimento antes.
De todo modo, o aviso estava dado. No segundo tempo, o Zwolle caiu de produção, e a partida ficou sem muitas emoções. Mas quando elas vieram, foi dos visitantes de Almelo: aos 78', Jamiro Monteiro cobrou falta, a bola desviou na barreira, e Diederik Boer ficou sem chances de defesa. 1 a 1, e a decepção pelo tropeço parecia inevitável... não fosse por Mokhtar. Novamente, o camisa 7 decidiu em jogada individual: fez a sequência de dribles aos 85', passou por Castro e garantiu o gol do 2 a 1, que manteve o Zwolle com 100% de aproveitamento em seu estádio na temporada.
Quem diria: o pressionado Twente ganhou com estilo do Utrecht (Gerrit van Keulen/VI Images) |
Twente 4x0 Utrecht (domingo, 17 de setembro)
Mesmo fora de casa, a vitória do Utrecht era mais do que esperada. Afinal, tratava-se de um time com três vitórias em quatro jogos (e que jogara melhor mesmo na derrota para o Groningen, na 3ª rodada), contra um Twente já preocupado, sem pontos ganhos. E os primeiros movimentos do jogo em Enschede até deram a crer que isso aconteceria: Zakaria Labyad perdeu boa chance, com apenas 36 segundos de bola rolando. Mais: aos 3', Gyrano Kerk chutou em cima do goleiro Jorn Brondeel. Parecia que os Utregs logo abririam o placar. O que aconteceu? Isso mesmo: quem fez 1 a 0 foi o Twente. Aos 9', Peet Bijen lançou de longe, e Tom Boere finalizou com estilo: um toque sutil, por cima do goleiro David Jensen.
A vantagem surpreendente dos Tukkers desnorteou o Utrecht (jogando com uma camiseta aurinegra como segundo uniforme, lembrando o Vitesse - mas em referência ao Velox, um dos integrantes da fusão que gerou o Utrecht). O segundo gol não demorou: aos 18', de cabeça, Thomas Lam ampliou, de cabeça. E aí, o domínio estava mudado. Aos 30', Oussama Assaidi ainda teve a chance, mas Jensen defendeu seu arremate. Sem problemas: cinco minutos depois, Boere passou para Luciano Slagveer colocar o 3 a 0 no placar. No segundo tempo, seguiu o ótimo dia. Boere perdeu o quarto gol aos 58', cabeceando livre em cima de Jensen; e Slagveer teve gol anulado aos 74', por impedimento suspeito. Compensando, no minuto seguinte, Assaidi completou a goleada em jogada individual. Se tantos clubes já haviam conseguido a primeira vitória na rodada, por que não o Twente?
ADO Den Haag 1x1 Ajax (domingo, 17 de setembro)
Mesmo fora de casa, a vitória do Utrecht era mais do que esperada. Afinal, tratava-se de um time com três vitórias em quatro jogos (e que jogara melhor mesmo na derrota para o Groningen, na 3ª rodada), contra um Twente já preocupado, sem pontos ganhos. E os primeiros movimentos do jogo em Enschede até deram a crer que isso aconteceria: Zakaria Labyad perdeu boa chance, com apenas 36 segundos de bola rolando. Mais: aos 3', Gyrano Kerk chutou em cima do goleiro Jorn Brondeel. Parecia que os Utregs logo abririam o placar. O que aconteceu? Isso mesmo: quem fez 1 a 0 foi o Twente. Aos 9', Peet Bijen lançou de longe, e Tom Boere finalizou com estilo: um toque sutil, por cima do goleiro David Jensen.
A vantagem surpreendente dos Tukkers desnorteou o Utrecht (jogando com uma camiseta aurinegra como segundo uniforme, lembrando o Vitesse - mas em referência ao Velox, um dos integrantes da fusão que gerou o Utrecht). O segundo gol não demorou: aos 18', de cabeça, Thomas Lam ampliou, de cabeça. E aí, o domínio estava mudado. Aos 30', Oussama Assaidi ainda teve a chance, mas Jensen defendeu seu arremate. Sem problemas: cinco minutos depois, Boere passou para Luciano Slagveer colocar o 3 a 0 no placar. No segundo tempo, seguiu o ótimo dia. Boere perdeu o quarto gol aos 58', cabeceando livre em cima de Jensen; e Slagveer teve gol anulado aos 74', por impedimento suspeito. Compensando, no minuto seguinte, Assaidi completou a goleada em jogada individual. Se tantos clubes já haviam conseguido a primeira vitória na rodada, por que não o Twente?
O ADO Den Haag parecia não ameaçar o Ajax. Mas melhorou e surpreendeu no segundo tempo, com o empate (Angelo Blankespoor/adodenhaag.nl) |
No rodízio que tem pensado entre seus dois principais atacantes, o técnico Marcel Keizer decidiu escalar Klaas-Jan Huntelaar no 4-3-3 do Ajax. Todavia, o começo pareceu indicar que o Den Haag faria surpresas em casa. Aos 9', Elson Hooi roubou bem a bola dos pés de Matthijs de Ligt, no meio-campo. Chegou à área, e só não marcou porque Nick Viergever o desarmou no instante exato do chute. Mas na sequência, Tom Beugelsdijk fez a mesma coisa com Huntelaar, que ficou com a bola na pequena área.
E os minutos seguintes mostraram que o susto do time anfitrião fora alarme falso. O Ajax dominou facilmente. Aos 12', Frenkie de Jong deixou a bola com Hakim Ziyech, e o camisa 10 mandou a bola para Huntelaar, com um passe preciso. Em posição legal, o atacante entrou livre na área, mas chutou em cima do goleiro Robert Zwinkels. Aos 20', Huntelaar foi quem fez o passe, deixando Amin Younes em boas condições para o chute. Porém, Zwinkels saiu bem e fechou o ângulo, rebatendo o chute. Na sobra, Kluivert tentou, para nova defesa do guarda-metas do Den Haag. O ADO Den Haag só tentou algo aos 23' - Nasser El Khayati dominou pela direita, na entrada da área, mas chutou fraco, sem muito perigo. A bola até passou perto do gol de André Onana, mas saiu.
Num cenário de domínio simples do Ajax, o gol até estava demorando. Surgiu aos 28', de bola parada. Em cobrança de falta, Ziyech bateu com a precisão de sempre: bola na cabeça de Joël Veltman, que mandou no canto baixo esquerdo, sem que Zwinkels pudesse fazer nada. E o 2 a 0 poderia ter vindo já aos 32'. Frenkie De Jong carregou a bola até a área, e passou a Younes, que finalizou em cima da zaga. Na sobra, Huntelaar chutou em diagonal, para fora.
No início, tudo foi tranquilo para o Ajax, com o 1 a 0 de Veltman (Tom Bode/VI Images) |
Com a entrada de Erik Falkenburg já para o segundo tempo, o ADO Den Haag começou mais ofensivo. Quase deu certo já aos 47'. Após cobrança de falta, a bola ficou no bate-rebate dentro da área, até Edouard Duplan mandar, de carrinho. A bola foi lenta, mas exigiu que Onana espalmasse, esticando no canto esquerdo, para evitar o empate. Todavia, o Ajax retomou seu domínio rapidamente: tanto num arremate de Ziyech que Zwinkels espalmou com dificuldade, por cima do gol, quanto aos 50', quando De Jong arriscou de fora, mandando a bola na trave. Mas os recados do time de Haia começaram a aumentar: aos 54', Bjorn Johnsen bateu cruzado, de fora da área, para Onana encaixar com segurança.
O jogo começou a ficar equilibrado. Aos 63', o perigo foi do Ajax: Ziyech fez belíssima jogada, com um drible por baixo das pernas de Falkenburg, mas seu lançamento em profundidade foi longo demais para Younes, e Zwinkels saiu do gol para pegar. Dois minutos depois, o Den Haag trouxe perigo real. Falkenburg dominou na entrada da área, driblou Mitchell Dijks e arrematou colocado, mandando a bola no travessão de Onana. Finalmente, aos 70', a surpresa dos auriverdes. Após cruzamento da esquerda, a bola foi parar na direita, onde Sheraldo Becker estava esperando. O camisa 7 alcançou, cruzou, Johnsen pegou na pequena área e bateu à queima-roupa, no ângulo, para o 1 a 1 inesperado.
Restou ao Ajax tentar atacar, após o baque. Mas o time da casa atacava (como numa saída errada de Onana quase aproveitada por Hooi, aos 73'), defendia-se para manter o ponto que ia ganhando - e também tinha seu baque: Ricardo Kishna, criado no Ajax e vindo para campo aos 56', saiu aos 77' com grave lesão no ligamento cruzado anterior. E o final do jogo foi de pressão dos Amsterdammers. Aos 80', em rápida triangulação após escanteio, Lasse Schöne (substituto de De Jong) triangulou com Van de Beek e Younes, recebeu de volta na direita da grande área e bateu forte, no travessão. A partir daí, começou a despontar o nome de Zwinkels como o destaque da partida. Aos 87', novo passe de Ziyech em profundidade, e Huntelaar ficou na área com a bola, saiu da marcação de Wilfried Kanon e bateu, mas Zwinkels fez grande defesa, com mão trocada.
O goleiro do ADO Den Haag brilhou intensamente aos 89', numa sequência de três intervenções à queima-roupa. Schöne recuou de calcanhar para Huntelaar bater. Zwinkels defendeu. A sobra ficou com Kluivert, que arrematou em cima da defesa. Na sobra, Younes tentou, e o arqueiro da camisa 22 apareceu novamente, ainda tendo agilidade para salvar enfim o Den Haag em grande defesa na tentativa final de Kasper Dolberg. Aos 90' + 3, o goleiro dos anfitriões salvou definitivamente nos acréscimos: Ziyech mandou a bola para a área em cobrança de falta, e De Ligt cabeceou para Zwinkels fazer excepcional defesa, espalmando para fora. E não houve mais jeito do Ajax evitar a surpresa indesejada de um empate.
Em segundo tempo agradável, o VVV-Venlo de Tissoudali (atrás) surpreendeu o Vitesse de Büttner (Pro Shots) |
Vitesse 1x1 VVV-Venlo (domingo, 17 de setembro)
Talvez tenha sido a derrota para a Lazio, após jogo duro na estreia pela Liga Europa. Mas o fato é que o Vitesse começou meio desacelerado contra os Venlonaren, sem muita pressão. Esta só veio em duas chances: aos 13', em cabeceio de Tim Matavz bem defendido pelo goleiro Lars Unnerstall, e aos 21', com Unnerstall defendendo outra bola vinda de cabeça, então de Bryan Linssen. Somente no segundo tempo o jogo em Arnhem se animou. E foi com Matavz: o esloveno apareceu na área para marcar, com um chute colocado, seu quinto gol em cinco jogos pela Eredivisie - ninguém alcançava tal marca por um time novo desde Dries Mertens pelo PSV, em 2011/12.
Valeu até para causar alguma reação do VVV, então parado no jogo. Aos 52', o time campeão da segunda divisão teve sua primeira oportunidade, com Ralf Seuntjens arrematando para boa defesa de Remko Pasveer. Depois, o Vitesse voltou a ter superioridade, quase marcando aos 64', em bonito chute de Thomas Bruns bem defendido por Unnerstall, e numa tentativa de Linssen para marcar o gol do próprio campo, que passou por cima, perto do gol, aos 75'. Porém, o Venlo não estava morto, como provou o bom chute de Lennart Thy aos 82'. E sem aproveitar, o Vites foi pego de surpresa no final: aos 90', Guram Kashia cometeu pênalti em Clint Leemans. E o próprio converteu a cobrança para o 1 a 1 comemorado pelos visitantes - e muito lamentado pelos mandantes, de novo tropeçando.
PSV foi acelerado no primeiro tempo, como não fora em toda a temporada. Abriu o placar, e segurou-se na reta final para vencer Feyenoord com dificuldades (Pro Shots) |
PSV 1x0 Feyenoord (domingo, 17 de setembro)
Para encarar o atual campeão e líder do campeonato, com 100% de aproveitamento, o PSV decidiu usar o que de mais experiente tinha (até para amenizar a ausência do suspenso Hirving Lozano). Joshua Brenet e Luuk de Jong foram reabilitados no time titular, que começou o jogo em meio a uma torcida animada no Philips Stadion. Logo aos 2', em rápido ataque, o PSV motivou ainda mais a torcida, com o 1 a 0. Em rápida jogada, Marco van Ginkel lançou Jürgen Locadia, que pegou a bola pela direita, foi à linha de fundo e cruzou para a brilhante finalização de Gastón Pereiro: de voleio, sem deixar a bola cair, o uruguaio abriu o placar para os Boeren.
Muito mais acelerado com os avanços de Santiago Arias e Brenet pelas laterais, o PSV desnorteava a defesa do Feyenoord. Aos 10', quase veio o segundo gol: com velocidade, Santiago Arias chegou pela direita, tabelou com Van Ginkel e cruzou para a área. A bola desviou em Ridgeciano Haps, ficou pela pequena área e só não foi aproveitada pelo afastamento providencial de Kevin Diks. Só então o Stadionclub se assentou e passou a atacar também. Teve a primeira chance aos 13': Diks trocou passes com Karim El Ahmadi, e deixou a bola com Steven Berghuis, que bateu para a boa defesa de Jeroen Zoet.
Porém, num jogo acelerado, logo uma jogada mal calculada rendeu perdas ao PSV. Aos 15', numa dividida rasteira, Berghuis chegou acidentalmente com o joelho no peito em cima de Luuk de Jong, que caiu machucado. De mau jeito, o atacante do PSV saiu sentindo fortes dores nas costelas, dando lugar a Sam Lammers - e perdendo boa possibilidade de recuperar espaço no time titular. Luuk foi internado, com dificuldades para respirar - e viu-se hematomas nas regiões cardíaca e pulmonar, mesmo que o atacante tenha ficado fora de perigo. A Berghuis, imprudente, restou um cartão amarelo dado pelo juiz Bjorn Kuipers.
A força ofensiva do PSV se fez sentir novamente aos 24', com dois lances em sequência. Primeiro, a bola sobrou para Van Ginkel nas proximidades da área, e o meio-campista bateu firme para Jones defender. Depois, em cobrança de falta de Pereiro, nova defesa do goleiro australiano dos visitantes. Na sequência, ainda, um arremate de Jorrit Hendrix mandou a bola por cima do gol, com desvio na defesa. Mas quando o Feyenoord voltou à carga, aos 28', foi para quase empatar: de falta, Jens Toornstra mandou a bola no ângulo esquerdo, no contrapé de Zoet, na junção do travessão com o poste esquerdo.
Mas os Eindhovenaren terminaram melhores o primeiro tempo, com mais ataques. Aos 32', passe em profundidade de Bergwijn alcançou Locadia, na esquerda, e o atacante bateu na rede pelo lado de fora. Aos 34', Em rápida tabela, Joshua Brenet recebeu na direita, cruzou, e Lammers escorou por cima, acossado por Eric Botteghin. Aos 40', Bergwijn acelerou o contra-ataque pela direita e mandou para a área. Eric Botteghin ainda tirou, mas Locadia aproveitou a sobra e bateu na trave. Aí, Brad Jones teve sorte: a bola voltou direto para o goleiro australiano. Como se não bastasse a pressão, o Feyenoord ainda ficou com um homem a menos, aos 43': ao segurar Hendrix, Berghuis levou o segundo amarelo e foi expulso.
Com a saída de Michiel Kramer (inoperante no ataque como substituto de Nicolai Jorgensen), e a vinda de Sofyan Amrabat para fechar o meio-campo, esperava-se por um Feyenoord muito cauteloso para evitar derrota maior. Surpresa: não aconteceu. Bem organizado, com um ataque mais fluido, os visitantes é que tentaram mais vezes o gol. A partir dos 55', quando Toornstra recebeu de Eric Botteghin, seguiu com a bola e arriscou mesmo de fora da área, para a defesa de Zoet.
Depois, aos 58', a bola veio de cobrança de falta, e Botteghin cabeceou à queima-roupa, quase como fizera o gol da vitória em 2016/17. Mas a bola forte foi muito bem defendida por Zoet desta vez, e o goleiro ainda se recuperou para mais uma ótima defesa, mandando para fora o arremate de Diks na sobra. Zoet salvou o PSV de novo aos 64', quando- El Ahmadi chutou de fora da área. Aos 66', talvez a aparição decisiva do camisa 1 dos Boeren: em novo contra-ataque, Jean-Paul Boëtius recebeu na entrada da área, driblou Daniel Schwaab e bateu colocado da entrada da área, para novamente o goleiro do PSV fazer intervenção espetacular.
Aos 70', quem jogou fora a chance do empate foi Toornstra. Pela direita, Boëtius tabelou com Haps, chegou à linha de fundo e cruzou para o meio da área. Sozinho, com o gol vazio, Toornstra bateu por cima do gol, perdendo grande chance para o empate. Os erros de um anfitrião inesperadamente acuado não paravam: aos 80', Locadia perdeu a bola no meio para El Ahmadi. Este acelerou a jogada com Amrabat, que arriscou de fora da área, mandando rente à trave direita. Só na parte final o Feyenoord se resguardou mais diante das estocadas finais. Aos 86', em bom lançamento, Van Ginkel até poderia ter feito o segundo gol, mas Brad Jones saiu do gol por antecipação para cortar. E aos 90' + 1, Jorrit Hendrix chutou para fora. E o PSV até conseguiu os três pontos, igualando-se ao Feyenoord. Mas foi criticado pela desorganização tática. E por se acabrunhar em campo diante de um visitante bem organizado, que até merecia coisa melhor.
Para encarar o atual campeão e líder do campeonato, com 100% de aproveitamento, o PSV decidiu usar o que de mais experiente tinha (até para amenizar a ausência do suspenso Hirving Lozano). Joshua Brenet e Luuk de Jong foram reabilitados no time titular, que começou o jogo em meio a uma torcida animada no Philips Stadion. Logo aos 2', em rápido ataque, o PSV motivou ainda mais a torcida, com o 1 a 0. Em rápida jogada, Marco van Ginkel lançou Jürgen Locadia, que pegou a bola pela direita, foi à linha de fundo e cruzou para a brilhante finalização de Gastón Pereiro: de voleio, sem deixar a bola cair, o uruguaio abriu o placar para os Boeren.
Muito mais acelerado com os avanços de Santiago Arias e Brenet pelas laterais, o PSV desnorteava a defesa do Feyenoord. Aos 10', quase veio o segundo gol: com velocidade, Santiago Arias chegou pela direita, tabelou com Van Ginkel e cruzou para a área. A bola desviou em Ridgeciano Haps, ficou pela pequena área e só não foi aproveitada pelo afastamento providencial de Kevin Diks. Só então o Stadionclub se assentou e passou a atacar também. Teve a primeira chance aos 13': Diks trocou passes com Karim El Ahmadi, e deixou a bola com Steven Berghuis, que bateu para a boa defesa de Jeroen Zoet.
Porém, num jogo acelerado, logo uma jogada mal calculada rendeu perdas ao PSV. Aos 15', numa dividida rasteira, Berghuis chegou acidentalmente com o joelho no peito em cima de Luuk de Jong, que caiu machucado. De mau jeito, o atacante do PSV saiu sentindo fortes dores nas costelas, dando lugar a Sam Lammers - e perdendo boa possibilidade de recuperar espaço no time titular. Luuk foi internado, com dificuldades para respirar - e viu-se hematomas nas regiões cardíaca e pulmonar, mesmo que o atacante tenha ficado fora de perigo. A Berghuis, imprudente, restou um cartão amarelo dado pelo juiz Bjorn Kuipers.
A força ofensiva do PSV se fez sentir novamente aos 24', com dois lances em sequência. Primeiro, a bola sobrou para Van Ginkel nas proximidades da área, e o meio-campista bateu firme para Jones defender. Depois, em cobrança de falta de Pereiro, nova defesa do goleiro australiano dos visitantes. Na sequência, ainda, um arremate de Jorrit Hendrix mandou a bola por cima do gol, com desvio na defesa. Mas quando o Feyenoord voltou à carga, aos 28', foi para quase empatar: de falta, Jens Toornstra mandou a bola no ângulo esquerdo, no contrapé de Zoet, na junção do travessão com o poste esquerdo.
Mas os Eindhovenaren terminaram melhores o primeiro tempo, com mais ataques. Aos 32', passe em profundidade de Bergwijn alcançou Locadia, na esquerda, e o atacante bateu na rede pelo lado de fora. Aos 34', Em rápida tabela, Joshua Brenet recebeu na direita, cruzou, e Lammers escorou por cima, acossado por Eric Botteghin. Aos 40', Bergwijn acelerou o contra-ataque pela direita e mandou para a área. Eric Botteghin ainda tirou, mas Locadia aproveitou a sobra e bateu na trave. Aí, Brad Jones teve sorte: a bola voltou direto para o goleiro australiano. Como se não bastasse a pressão, o Feyenoord ainda ficou com um homem a menos, aos 43': ao segurar Hendrix, Berghuis levou o segundo amarelo e foi expulso.
Com esforço e organização tática, Feyenoord surpreendeu e tentou mais o empate, mas parou em Zoet (feyenoord.nl) |
Com a saída de Michiel Kramer (inoperante no ataque como substituto de Nicolai Jorgensen), e a vinda de Sofyan Amrabat para fechar o meio-campo, esperava-se por um Feyenoord muito cauteloso para evitar derrota maior. Surpresa: não aconteceu. Bem organizado, com um ataque mais fluido, os visitantes é que tentaram mais vezes o gol. A partir dos 55', quando Toornstra recebeu de Eric Botteghin, seguiu com a bola e arriscou mesmo de fora da área, para a defesa de Zoet.
Depois, aos 58', a bola veio de cobrança de falta, e Botteghin cabeceou à queima-roupa, quase como fizera o gol da vitória em 2016/17. Mas a bola forte foi muito bem defendida por Zoet desta vez, e o goleiro ainda se recuperou para mais uma ótima defesa, mandando para fora o arremate de Diks na sobra. Zoet salvou o PSV de novo aos 64', quando- El Ahmadi chutou de fora da área. Aos 66', talvez a aparição decisiva do camisa 1 dos Boeren: em novo contra-ataque, Jean-Paul Boëtius recebeu na entrada da área, driblou Daniel Schwaab e bateu colocado da entrada da área, para novamente o goleiro do PSV fazer intervenção espetacular.
Aos 70', quem jogou fora a chance do empate foi Toornstra. Pela direita, Boëtius tabelou com Haps, chegou à linha de fundo e cruzou para o meio da área. Sozinho, com o gol vazio, Toornstra bateu por cima do gol, perdendo grande chance para o empate. Os erros de um anfitrião inesperadamente acuado não paravam: aos 80', Locadia perdeu a bola no meio para El Ahmadi. Este acelerou a jogada com Amrabat, que arriscou de fora da área, mandando rente à trave direita. Só na parte final o Feyenoord se resguardou mais diante das estocadas finais. Aos 86', em bom lançamento, Van Ginkel até poderia ter feito o segundo gol, mas Brad Jones saiu do gol por antecipação para cortar. E aos 90' + 1, Jorrit Hendrix chutou para fora. E o PSV até conseguiu os três pontos, igualando-se ao Feyenoord. Mas foi criticado pela desorganização tática. E por se acabrunhar em campo diante de um visitante bem organizado, que até merecia coisa melhor.
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