Vlap (esquerda) comemora seu gol com Odegaard: logo o norueguês também faria o seu na goleada (Ronald Bonestroo/VI Images) |
Mesmo tomando o quarto gol nos acréscimos, a atuação esforçada do Twente contra o PSV animara a torcida. Esperava-se melhora na estreia do técnico Gertjan Verbeek em casa, abrindo a rodada. Mas bastou o jogo começar para a esperança da torcida dos Tukkers diminuir no Grolsch Veste. Não só pela falta de chances (única tentativa foi aos 10', sem que Tom Boere conseguisse finalizar), mas também porque o Heerenveen abriu o placar, aos 24': Nemanja Mihajlovic cobrou escanteio, e o zagueiro Daniel Hoegh completou para as redes - pensou-se que o gol fora cometido contra, pelo meio-campista Fredrik Jensen, mas a jogada foi creditada mesmo a Hoegh.
Aos 36', o segundo gol já poderia ter vindo, com Reza Ghoochannejhad. Mas ele não demoraria muito: aos 43, Martin Odegaard lançou Denzel Dumfries, o lateral direito cruzou, a bola desviou no zagueiro Cristian Cuevas e ficou à feição para o chute de Michel Vlap ratificar o 2 a 0. Se Odegaard fizera parte do começo da jogada no segundo gol, coube a ele marcar o terceiro, aos 61', aproveitando rebote do goleiro Jorn Brondeel para marcar seu primeiro gol na Eredivisie, após 26 jogos. E só para jogar mais sal na ferida do time de Enschede, Henk Veerman deu números finais à goleada, aos 87', tocando livre por baixo das pernas de Brondeel. Oito gols sofridos em dois jogos, antepenúltima posição na tabela... Verbeek até tem tempo para remodelar o Twente, mas terá trabalho.
O Feyenoord achava que voltaria a vencer. Mas o VVV-Venlo, aplicado na defesa, surpreendeu e empatou neste exato voleio de Van Bruggen (Tom Bode/VI Images) |
Ataque contra defesa. Esta seria a tônica do jogo em De Kuip: com uma defesa formada por cinco jogadores, o VVV-Venlo tentaria conter o Feyenoord como desse. Restava ao time da casa trocar passes para achar algum espaço, contando principalmente com as jogadas pelas pontas. Quase deu certo aos 10'. Steven Berghuis veio pela direita, aproveitou a bola erradamente recuada por Leroy Labylle e tocou para o meio. Ali chegou Karim El Ahmadi, que arrematou para fora, perto do ângulo esquerdo de Unnerstall. Além das trocas de passes, o Stadionclub também começou a apostar nos chutes de fora. O primeiro veio aos 16', de Berghuis, para fora. Depois, os dois métodos (passes e chutes) seguiram aos 19': Sam Larsson completou a triangulação de Ridgeciano Haps e Nicolai Jorgensen, batendo colocado, à esquerda de Unnerstall.
Aos 28', quase o gol anfitrião: El Ahmadi escorou passe em profundidade de Larsson, e a bola ficou limpa para Jorgensen concluir com suavidade. Até demais: Unnerstall conseguiu rebater, evitando que o Stadionclub abrisse o placar. O lance mais bonito, porém, veio aos 34'. Em arrancada, Larsson passou por três e chegou ao fundo, mas seu cruzamento foi interceptado por Damian van Bruggen. Ainda houve uma oportunidade aos 42': Larsson cobrou córner, e a bola passou pela área. Perto da meia-lua, Vilhena ainda aproveitou para um chute de bate-pronto, que mandou a pelota rente à trave direita. Todavia, por mais que tivesse posse de bola (72%), de nada adiantava o Feyenoord criar poucas chances contra a equipe defensivíssima dos Venlonaren - apenas um chute, contra nenhum dos aurinegros.
O Feyenoord tentou, tentou... até conseguir o gol no começo do segundo tempo, com Jorgensen (esquerda) (ANP/Pro Shots) |
Com o VVV mais aberto para buscar o ataque, o Feyenoord se animou de vez. Aos 56', Larsson chutou, para outra vez Unnerstall rebater. Mais um minuto, e outro arremate foi mais perigoso: Vilhena mandou na trave esquerda. Depois, aos 61', Vilhena apareceu pela direita, mandou para a área, e Berghuis só não fez 2 a 0 ao escorar porque a bola bateu em cima de... Jorgensen. Finalmente, aos 70', Larsson cruzou da esquerda, e Vilhena apareceu livre na área, entrando e completando para outra importante defesa de Unnerstall: o goleiro alemão saiu bem do gol e rebateu. Parecia que a vitória estava a caminho. Mas de repente, numa bola parada aparentemente inofensiva, veio o empate do VVV. Aos 86', Clint Leemans cobrou escanteio da esquerda, e de voleio, Damian van Bruggen fez o gol mais bonito da rodada: de fora da área, no canto esquerdo de Brad Jones (que poderia ter feito melhor, aliás). Assim se consolidava mais um tropeço do Stadionclub em casa - na temporada, o terceiro empate seguido. Está difícil.
Van de Beek aproveitou a volta ao time titular e a festa de gols: fez três nos 8 a 0 do Ajax (Maurice van Steen/VI Images) |
Não adiantava: mesmo vindo de uma derrota, já com a temporada adiantada rumo à metade, Marcel Keizer mudou de novo sua escalação preferida no Ajax. Mesmo elogiado nos últimos jogos, Maximilian Wöber cedeu seu lugar na zaga para Daley Sinkgraven - que voltou à lateral esquerda, recuperado de lesão, com Nick Viergever indo para o miolo. No meio-campo, Donny van de Beek também retomou a titularidade, no lugar de Siem de Jong. E no ataque, a única alteração causada forçosamente: Justin Kluivert ocupou a esquerda, no lugar do lesionado Amin Younes. Fosse como fosse, os problemas acabaram rapidamente. Aos 6', a primeira chance, num chute de Kasper Dolberg, o titular da vez no ataque. E aos 13', o primeiro gol: Lasse Schöne cobrou escanteio, e Matthijs de Ligt completou de cabeça, desviando no contrapé do goleiro Mark Birighitti.
Antes do Ajax fazer 1 a 0, ainda, Thierry Ambrose até assustara: o atacante francês do NAC Breda aproveitara falha do goleiro André Onana para chutar, mas o arqueiro camaronês dos visitantes de Amsterdã se recompôs para defender. Daí por diante, a facilidade dos Ajacieden foi aterradora. Aos 18', o 2 a 0, numa jogada de duas novidades: Kluivert cruzou da esquerda, e Van de Beek se antecipou a Birighitti para marcar. Van de Beek voltou a marcar, fazendo 3 a 0 aos 26', com uma dose de sorte: seu chute desviou no zagueiro Karel Mets, tirando qualquer chance de defesa do guarda-metas do NAC. Apenas dois minutos depois, David Neres começou e terminou a jogada do quarto gol: passou a Schöne, recebeu de volta já na área, fez o um-dois com Dolberg, e concluiu para as redes. E aos 33', De Ligt desviou cobrança de falta de Hakim Ziyech para o 5 a 0 - seu segundo gol no jogo.
David Neres ainda teve tempo de dançar, antes de ser abraçado na comemoração do quarto gol - e eram só 28 minutos (ajax.nl) |
Outro que havia entrado fora Klaas-Jan Huntelaar. E o atacante conferiu a única chance que teve, facilmente, marcando o sétimo gol aos 73': Ziyech cruzou da esquerda, e o camisa 9 subiu absolutamente sozinho na área para cabecear a esférica no filó defendido por Birighitti. E bastaram apenas dois minutos para o tento que fechou a goleada: de fora da área, Van de Beek fez 8 a 0, coroando a ótima semana que teve (não bastassem os três gols pelo clube, ainda estreou pela seleção holandesa). E também coroando, oras, um recorde do Ajax: a maior vitória fora de casa do clube em sua história no Campeonato Holandês - e a maior derrota do NAC Breda em seu estádio. Mas nem assim Marcel Keizer se convenceu: "Ainda vi pontos a melhorar", conforme alertou à FOX Sports holandesa. Ainda se houvesse diminuído a vantagem do PSV na liderança...
Duarte marcou dois gols, e o Sparta Rotterdam achou que estava tranquilo. Mas o Willem II correu atrás e empatou (Pro Shots) |
No jogo entre dois clubes que procuravam se afastar da zona de repescagem/rebaixamento, quase que Fran Sol se consagra: já de volta ao time titular do Willem II, após a remoção de um tumor nos testículos, o atacante espanhol quase marcou aos 23', de cabeça, mandando a bola rente ao gol. Azar dos Tricolores: na sequência da jogada, segundos depois, Deroy Duarte fez 1 a 0 para o Sparta, em chute forte após passe de Robert Mühren. Mais quatro minutos, e Duarte se tornou o mais jovem jogador da história dos Kasteelheren a marcar dois gols num jogo, em jogada semelhante: passe de Mühren, finalização forte, 2 a 0. A partida poderia estar resolvida a favor dos visitantes de Roterdã.
Mas isso mudou dentro de alguns segundos, no segundo tempo: Ismaïl Azzaoui fez a jogada na esquerda, e cruzou para trás, com Thom Haye vindo na corrida. O meio-campista bateu forte, fez o primeiro do Willem II e reanimou a equipe da casa no estádio em Tilburg. Com a saída do goleiro titular do Sparta - com dores na virilha, Roy Kortsmit deu lugar ao reserva Leonard Nienhuis -, a pressão foi ampliada. E não demorou para o empate vir: aos 57', Mo El Hankouri cruzou da esquerda para o nigeriano Bartholomew Ogbeche marcar seu primeiro gol em um ano e vinte dias, após se recuperar de lesão. Aos 67', Ogbeche quase virou o jogo, sendo impedido por ótima defesa de Nienhuis. E o outro arqueiro, Matthijs Branderhorst, fez intervenção ainda melhor aos 76', defendendo no reflexo voleio de Craig Goodwin. Mesmo com essas tentativas, ficou o empate.
Só quando El Khayati fez seu gol cheio de classe o ADO Den Haag pôde se tranquilizar rumo à vitória (Laurens Lindhout/adodenhaag.nl) |
Foi assim na rodada passada, quando o Feyenoord saiu na frente em Haia. E o mau hábito de levar o 1 a 0 foi repetido pelo ADO Den Haag: aos 10', Reuven Niemeijer fez 1 a 0 para o Heracles, completando o cruzamento de Kristoffer Peterson (que, por sua vez, recebera a bola após excelente jogada de Brandley Kuwas). Niemeijer, aliás, já poderia ter marcado aos 3', quando concluiu nas mãos do goleiro Robert Zwinkels. Mas o Den Haag novamente correu atrás da virada. E começou a concretizá-la aos 28': após córner, Melvyn Lorenzen tentou dois chutes, rebatidos pela zaga, até que enfim conseguiu balançar as redes - o primeiro nativo de Uganda a fazer isso no Campeonato Holandês.
A virada poderia ter vindo antes para o clube auriverde: tanto antes do intervalo (aos 40', em chute errado de Wilfried Kanon) quanto depois (aos 51', Erik Falkenburg arrematou fraco demais). Coube a um holandês de ascendência marroquina consumar a merecida vantagem dos Hagenaren: aos 75', Nasser El Khayati fez belo gol, apenas rolando a bola para o canto sem que o goleiro Bram Castro esboçasse reação. Aos 80', Bjorn Johnsen conferiu o 3 a 1, completando passe de Lex Immers, e Elson Hooi transformou a vitória em goleada três minutos depois, após driblar Castro. Destaque nos 4 a 1, El Khayati já se colocou como possível seguidor da história ocorrida com Hakim Ziyech e Sofyan Amrabat: "Se um dos dois técnicos (Holanda ou Marrocos) me convocar, aceitarei. Mas só um".
Após dois gols contra no mesmo jogo, o Groningen se agigantou para a boa virada sobre o Vitesse (Ronald Bonestroo/VI Images) |
O Vitesse ficou estranhamente em vantagem, no primeiro tempo. Não que não merecesse - na verdade, nenhum dos dois times fizera muito no estádio Noordlease -, mas a jogada é que foi engraçada: Aos 32', Milot Rashica cruzou, e Thomas Bruns tentou complementar de primeira. A bola do voleio iria para fora... mas desviou em Kasper Larsen, tirando as chances de defesa de Sergio Padt. Só que a sorte bafejaria o Groningen, já no segundo tempo. E com um gol contra ainda mais, bem, curioso. Aos 59', o lateral Fankaty Dabo tentou recuar a bola para o goleiro Jeroen Houwen (substituto do lesionado Remko Pasveer). Recuou alto e... a esférica encobriu Houwen, entrando para o 1 a 1. O clichê cabe: um golaço, contra.
Inicialmente, nem houve tanto mal assim para o Vites. Já aos 62', Larsen agarrou Tim Matavz em disputa aérea pela bola, o juiz Jeroen Manschot apontou a marca do pênalti, e Matavz converteu para o 2 a 1. Também não demorou para vir o empate dos mandantes do norte holandês: Oussama Idrissi completou boa jogada coletiva para o 2 a 2. Aí, os Groningers fizeram valer o maior volume ofensivo nos últimos minutos. Em grande estilo: aos 78', Leandro Bacuna cruzou, e Mimoun Mahi ajeitou no peito antes de um espetacular voleio para a virada. E aos 82', Mahi deu o passe para Tom van Weert completar a primeira vitória do Groningen após seis jogos.
Dessers abriu rápido o placar, e o Utrecht impôs ao Excelsior a primeira derrota fora de casa (Pro Shots) |
Cinco jogos fora de casa na temporada, cinco vitórias. Era esta sequência respeitável que o Excelsior defenderia no estádio De Galgenwaard, contra o Utrecht. E quase começou bem: de cabeça, o zagueiro Jürgen Mattheij quase colocou os visitantes de Roterdã na frente. Porém, Mattheij errou ainda mais atrás, aos 8'. E esse erro desembocou diretamente no gol dos Utregs: acossado, Mattheij perdeu a bola para Gyrano Kerk. E antes da chegada do goleiro Ögmundur Kristinsson, Kerk deixou Cyriel Dessers livre para colocar a bola nas redes. No resto do primeiro tempo, poucas chances mais aconteceram: um chute de Urby Emanuelson para os mandantes aqui, uma tentativa de Mike van Duinen ali, mas nada que mexesse no placar.
Ele só se mexeu na etapa complementar, aos 56'. E de que maneira: Yassin Ayoub tabelou com Rico Strieder, dominou a bola perto da área, e bateu colocado, no ângulo, sem chances para Kristinsson, em belo gol. Aos 64', o Utrecht praticamente confirmou que o Excelsior enfim cairia fora de casa: de cabeça, Willem Janssen fez o terceiro, completando escanteio. Na defesa, o goleiro David Jensen deu um susto, soltando a bola, mas Zakaria El Azzouzi não aproveitou. Não daquela vez: aos 88', num chute em diagonal, coube a ele marcar o gol de honra dos Kralingers.
O PSV correu riscos na maior parte do jogo. Mas sobrou uma bola, no minuto final dos acréscimos, e Isimat-Mirin garantiu a vitória (Henry Dijkman/VI Images) |
Desde que o jogo começou no estádio Mac³Park, ficou clara a estratégia do PSV: aguentar os ataques do Zwolle, para vencer os anfitriões no contragolpe. Foi o que se viu nos primeiros lances. Aos 6', os Zwollenaren atacaram: Younes Namli inverteu o jogo com outro Youness, o Mokhtar, que dominou a bola na área e chutou - o desvio em Daniel Schwaab facilitou a defesa de Jeroen Zoet. Os Boeren aproveitaram o espaço aos 11': após longo lançamento, Luuk de Jong ajeitou para Jürgen Locadia. O atacante superou Kingsley Ehizibue e entrou livre na área, mas o arqueiro Diederik Boer salvou o Zwolle: saiu do gol e impediu a finalização. E aos 18', a maior chance de gol: Gastón Pereiro mandou a bola para a área, em escanteio. E após desvios de Marco van Ginkel e Derrick Luckassen, Luuk de Jong completou. A bola passou por Boer, mas não por Ryan Thomas, que tirou em cima da linha. Boer apareceu de novo aos 20', rebatendo o chute de Jorrit Hendrix.
Porém, aos poucos, o ânimo dos Eindhovenaren no ataque diminuiu. E os anfitriões começaram a dominar. Aos 29', Mokhtar arriscou da entrada da área. A bola bateu em Schwaab, e muita gente pediu pênalti no estádio, mas o juiz Bjorn Kuipers não ligou. O Zwolle também se defendia melhor, e a prova veio aos 30': Luuk de Jong e Van Ginkel tentaram chutes à beira da área, ambos rebatidos pela defesa dos "Dedos Azuis". Da terceira vez, Pereiro mandou para longe. E o jogo se equilibrou. Aos 32', um chute de Mustafa Saymak, para fora. No minuto seguinte, uma finalização de Hirving Lozano, livre, foi evitada na hora H por Dirk Marcellis. De resto, os donos da casa despontaram. Aos 38', Bram van Polen recebeu de Saymak, cruzou, e Erik Israelsson cabeceou (fraco) para Zoet agarrar. E aos 41', Namli finalizou em chute colocado, pego pelo camisa 1 dos visitantes de Eindhoven - que perderam o lesionado Hendrix ainda antes do intervalo (Pablo Rosario entrou no lugar). Além do mais, o Zwolle tinha mais posse de bola, e tivera mais chutes a gol.
Antes de marcar o gol, Isimat-Mirin teve dificuldades de segurar Israelsson - e o PSV, de conter o Zwolle (Henry Dijkman/VI Images) |
O PSV só apareceu de novo aos 73', e sem muito perigo: Van Ginkel cruzou da direita, e Luuk de Jong cabeceou - não houve problemas para Boer defender. E o fim do jogo ficou mais equilibrado. Os Zwollenaren buscaram num chute de Rick Dekker (aos 75', muito longe do gol) e aos 85': Ryan Thomas correu com a bola, e arriscou de média distância, para Zoet encaixar a bola na defesa. Aos 90', a última chance dos anfitriões, com Van Polen driblando Luckassen na direita, e chutando para outra defesa do goleiro dos visitantes. Segundos depois, Boer teve de trabalhar, rebatendo chute de Rosario já nos acréscimos. Parecia que o jogo ficaria no 0 a 0. Mas súbita e inesperadamente, quase no último lance do jogo, aos 90' + 3, veio o gol da vitória do PSV. Da esquerda, Locadia cruzou, Luuk de Jong cabeceou, Boer rebateu, e Nicolas Isimat-Mirin estava a postos para aproveitar a chance final do jogo, mantendo os Eindhovenaren seguros na ponta. Vitória injusta: o Zwolle teve mais posse de bola, chutou mais a gol, trouxe mais perigo, vendeu caríssimo a derrota, teve o esforço reconhecido pelos aplausos da torcida. Mas de vitórias imerecidas também se faz um favorito ao título - como é o PSV para o campeonato, com 33 pontos em 12 jogos, oito à frente do Ajax.
Seuntjens estava alerta para aproveitar o rebote e dar a vitória ao AZ (az.nl) |
Duas rodadas depois de surpreender o Feyenoord e empatar em casa, o Roda JC parecia capaz de novamente tirar ponto de um dos primeiros colocados do campeonato. Certo, o AZ teve a maior chance no primeiro tempo: aos 25', após o zagueiro Christian Kum errar passe, Guus Til mandou a bola na trave. Só que os Koempels mandantes não deixaram por menos: aos 41', Mario Engels preparou a jogada finalizada por Simon Gustafson e bem defendida por Marco Bizot.
No segundo tempo, Engels teve outra boa chance: mandou a bola pouco acima da meta, em cobrança de falta aos 49'. Pouco depois, Bizot evitou o gol de Dani Schahin. Os visitantes de Alkmaar reapareceram com Alireza Jahanbakhsh, aos 76', mas o iraniano arrematou muito por cima do gol. Contudo, quando o 0 a 0 parecia inescapável, Mats Seuntjens aproveitou rebote aos 84' para marcar o gol que manteve o AZ na terceira posição - e o Roda, na última.
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