A disputa entre Zwolle e Utrecht rendeu empate, num jogo que só aumentou de ritmo após o começo (ANP/Pro Shots) |
A grande surpresa desta temporada recebeu a grande surpresa da temporada passada - e as duas equipes começaram o jogo sem correr grandes riscos, preferindo ver como o adversário se comportava mais. Coube ao Utrecht dar a primeira estocada precisa: aos 33', Ramon Leeuwin roubou a bola de Younes Namli, lançou a Gyrano Kerk, e deste a bola foi para Yassin Ayoub cruzar e Sander van de Streek completar para as redes, fazendo 1 a 0. O Zwolle quase respondeu aos 36': o goleiro David Jensen saiu mal do gol para tentar cortar lançamento alto, e colidiu com Leeuwin (que até precisou deixar o jogo). Mustafa Saymak tentou aproveitar a sobra marcando com toque alto, mas Willem Janssen evitou o gol dos Zwollenaren, tirando em cima da linha.
Depois, os Utregs tiveram grandes chances para definirem o que seria uma vitória importante para voltarem a se aproximar das primeiras posições. Mas Gyrano Kerk perdeu ambas. A primeira, ainda antes do intervalo, aos 43': tentou encobrir o arqueiro Diederik Boer com um toque, mas a bola saiu por cima. Pouco depois, aos 45', Kerk arrematou, e Boer tirou para fora com um leve desvio. Já no segundo tempo, Kerk teve outra boa chance para chutar, mas demorou, e Bram van Polen o desarmou na hora exata. Pouco depois, aos 64', Youness Mokhtar quase empatou, mas tocou a bola por cima do gol. No fim, aos 83', veio o empate buscado pelos donos da casa: Van Polen cruzou para a área, Jensen rebateu, e na sobra, Mustafa Saymar chutou em diagonal e garantiu um justo empate.
Maior eficiência nos ataques rendeu a vitória fora de casa ao Groningen (Pro Shots) |
Sofrendo com a falta de força ofensiva (é o clube com menos chutes a gol nesta temporada da Eredivisie) e com as ausências para a partida (não estavam em campo o lesionado Tom Beugelsdijk e os suspensos Tyronne Ebuehi e Lex Immers), o Den Haag tentava apenas controlar as ações em casa. Mais um problema ocorreu aos 22': escalado como titular no ataque, Melvyn Lorenzen teve de sair por contusão. Aos 29', Nasser El Khayati ainda teve uma oportunidade de gol, mas chutou para fora. Depois, o Groningen tomou conta do jogo. Poderia ter feito o primeiro gol aos 43': Tom van Weert saiu livre com a bola, mas Thomas Meissner evitou o arremate na hora exata.
Mas uma falha do Den Haag rendeu o 1 a 0 aos visitantes: Donny Gorter falhou ao tentar cortar um lançamento em profundidade, e a bola ficou à feição para Ritsu Doan concluir e marcar o primeiro dos Groningers. O segundo tempo já foi mais animado: Jesper Drost quase ampliou para os visitantes aos 54', e três minutos depois, Bjorn Johnsen teve boa chance de empatar. Coube a Oussama Idrissi encaminhar a vitória do time do norte: aos 75', o atacante fez 2 a 0, completando cruzamento de Drost. Depois, o goleiro Sergio Padt ainda impediu que Johnsen marcasse, ao defender a bola vinda de cabeça. E no final, aos 89', Juninho Bacuna assegurou de vez a primeira vitória dos Groningers fora de casa no campeonato.
O Twente se esforçou, mesmo após ter duas desvantagens no placar. E conseguiu o que merecia, no minuto final: o empate, diante da frágil defesa do Ajax (Pro Shots) |
Diante de um Twente jogando com cinco na defesa, na própria casa, o Ajax começou apostando no 3-4-3 que dera certo na virada sobre o Roda JC. Mas quem começou criando chances no ataque foi o time da casa. O maior perigo veio aos 6'. Acossado por dois marcadores, Tom Boere recuou a bola para Michael Liendl. O meio-campista recebeu na meia-lua, invadiu a área livre, chutou cruzado, mas a bola saiu, rente à trave esquerda de Onana. Só aos poucos os Ajacieden ficaram com a posse da esférica, e começaram a se acercar da área adversária. Aos 25', começaram numa cobrança de falta de Hakim Ziyech, bem defendida por Jorn Brondeel. E aos 28', com um passe em profundidade, Ziyech deixou David Neres na cara do gol. O brasileiro, porém, chutou cruzado demais, tirando de Brondeel - e da meta, mandando para fora. Todavia, o principal personagem Ajacied ainda estava para aparecer no jogo.
Ele o fez aos 33 minutos. Justin Kluivert partiu com a bola dominada para o meio, e só foi parado na entrada da área, por uma falta de Stefan Thesker. E Lasse Schöne, novamente, exibiu sua classe na bola parada: falta cobrada com perfeição, no canto esquerdo de Brondeel, que tentou espalmar, mas não conseguiu evitar o 1 a 0 dos visitantes de Amsterdã. E aos 36', o Twente cometeu o pior erro possível para um time no futebol: não corrigiu os erros contra um ponto forte do adversário. Pouco depois, novamente, tiro livre na beira da área - desta vez, em falta cometida por Jos Hooiveld. Schöne para cobrar, de novo. E de novo, a falta do dinamarquês saiu perfeita: no ângulo direito de Brondeel, para o 2 a 0 do Ajax. Mesmo com a espantosa precisão de Schöne, o Twente não desistiu. Ainda no primeiro tempo, aos 44', assustou. Fredrik Jensen mandou a bola para a área de falta, Onana saiu mal do gol, e Thesker tentou chutar. Joël Veltman tirou na linha (com a mão, para alguns), e Oussama Assaidi ficou com o rebote. Tentou acertar o gol, mas Wöber impediu.
Duas faltas, dois gols: a absoluta precisão de Schöne foi a única coisa a se festejar para o Ajax (Pro Shots) |
O jogo diminuíra um pouco de ritmo, mas coube a Thesker novamente esquentá-lo. E em grande estilo: aos 63', após cruzamento rebatido por De Ligt, o líbero dos Tukkers dominou a bola no alto, e com um forte voleio, bateu no canto esquerdo de Onana, empatando o jogo e novamente fazendo a torcida pular no Grolsch Veste. Só aí o Ajax mostrou que ainda estava em campo. E voltou a pressionar. Aos 70', de fora da área, Justin Kluivert arriscou em diagonal, mandando a bola perto do gol. Depois, aos 76', Brondeel evitou o que seria o terceiro gol de falta de Schöne, defendendo a bola vinda da cobrança do dinamarquês. E aos 78', Ziyech cruzou da direita, e Dolberg apenas desviou de cabeça, na corrida, para atenta defesa de Brondeel. Porém, apenas segundos depois, Brondeel não teve a mesma sorte. No ataque, David Neres deu a bola a Justin Kluivert. O atacante parou a bola, driblou Cuevas e tocou por cima. Um leve desvio encobriu o goleiro do Twente, fazendo 3 a 2.
Restou ao time da casa tentar o "abafa" final. Quase conseguiu aos 84': Luciano Slagveer recebeu a bola livre na pequena área, mas justamente na hora de finalizar, o carrinho de Deyovaisio Zeefuik impediu o empate - vagarosa e caprichosamente, a bola foi parar na trave direita. Tudo bem: o esforço do Twente teria a recompensa, aos 89'. Em cobrança de falta, a bola foi mandada para a área, e Tom Boere subiu de cabeça, mandando a esférica por cima de Onana para o 3 a 3 que recompensou o esforço dos mandantes em Enschede - e o ânimo incansável da torcida no Grolsch Veste. Diante da neve que caiu no segundo tempo, até parecia um conto antecipado de Natal. Menos para o Ajax, agora na terceira posição, dez pontos atrás do PSV.
Jorgensen comemora seu gol com Amrabat: um dos únicos momentos de emoção na vitória do Feyenoord (Pro Shots) |
No jogo entre os dois clubes que ainda têm tabela para cumprir por torneios continentais, o Vitesse deu a primeira estocada: aos 2', Fankaty Dabo chutou de longe, mandando a bola perto do gol de Brad Jones. Mas a rapidez maior do Feyenoord pelo lado direito rendeu uma chance aos 7'. Bart Nieuwkoop mandou a bola em profundidade a Nicolai Jorgensen. E o dinamarquês já chutou de primeira, na diagonal, para a defesa do goleiro Remko Pasveer. Finalmente, aos 10', uma tabela rápida rendeu o primeiro gol ao Stadionclub. Méritos de Sofyan Amrabat: serviu a Steven Berghuis, recebeu de volta já chegando na área, e aproveitou a saída de Pasveer para cruzar. No meio da área, já estava Jorgensen, pronto para completar e fazer 1 a 0 (seu quinto gol na temporada).
Ainda assim, mesmo timidamente, o Vitesse buscou o empate. Fosse aos 17', numa falta cobrada por Bryan Linssen, que desviou na defesa e foi convertida em escanteio. Fosse aos 22', com perigo bem maior. Mason Mount lançou Tim Matavz na área. Da esquerda, o atacante esloveno bateu forte, mas Brad Jones fechou bem o ângulo e evitou o gol. O time da casa pressionou mais aos 29', num cabeceio de Tonny Vilhena, para fora, e principalmente aos 31': Berghuis cruzou da direita, Jorgensen desviou, e a bola ficou à feição para que Sam Larsson chutasse forte, exigindo boa defesa de Pasveer.
No segundo tempo, porém, a letargia que tomou conta do jogo assustou. Somente no começo os Feyenoorders ousaram algo. Aos 52', Nieuwkoop cruzou da direita, mas Jorgensen não conseguiu força suficiente para cabecear. Larsson ainda pegou a sobra, servindo-a a Vilhena, mas o meio-campista chutou errado. Depois, aos 64', em jogada na qual a vantagem foi concedida, a bola ficou com Berghuis, na direita, mas Larsson chegou tarde demais para aproveitar a jogada. Com a entrada de Alexander Büttner na lateral esquerda, o Vites ainda tentou ousar mais. Todavia, estava tímido demais para tanto. Só aos 69' houve algo, quando o próprio Büttner veio pela esquerda e cruzou, mas Renato Tapia afastou providencialmente pela linha de fundo.
De resto, só mais três momentos de ânimo. Aos 74', Berghuis carregou a bola da direita até o meio, perto da área, chutando para Pasveer agarrar. E aos 82', Jorgensen recebeu de Larsson, finalizando na direita da grande área, e fazendo com que o camisa 1 do Vitesse espalmasse para escanteio. A dupla Jorgensen-Larsson reapareceu aos 86', com o primeiro ajeitando para o segundo mandar a bola, defendida de novo pelo arqueiro do Vitesse. E o jogo ficou mesmo no 1 a 0 - que valeu apenas por ser a primeira vitória do Feyenoord em seu estádio por esta Eredivisie desde 27 de agosto.
Festejado, Ogbeche (cabeça para baixo) marcou dois gols e ajudou o Willem II a resolver rapidamente o jogo (Pro Shots) |
A rigor, se pudesse, o juiz Danny Makkelie já poderia ter encerrado o jogo após os 21 minutos do primeiro tempo, tal era o domínio do Willem II em campo. Já começara no primeiro minuto: após passe de Ismaïl Azzaoui, Bartholomew Ogbeche quase marcou. E aos 4', o espanhol Fran Sol coroou sua recuperação do tumor testicular: Ben Rienstra cruzou, e o atacante desviou com a coxa para marcar 1 a 0 no placar. Embora o Heracles tenha forçado o goleiro Matthijs Branderhorst a fazer duas boas defesas, os Tricolores mandantes buscavam mais o gol. E o conseguiram aos 13', num cabeceio de Ogbeche, completando cruzamento de Thom Haye. Finalmente, aos 21', novamente Ogbeche completou, após passe de Fran Sol, para o 3 a 0 (quinto gol do nigeriano nos últimos dois jogos).
O jogo estava praticamente decidido, mas os mandantes tiveram chances até de transformar a vitória em goleada ainda na etapa inicial, com chances de Azzaoui, Haye e Rienstra. Para o segundo tempo, o técnico John Stegeman ainda tentou mudar alguma coisa no Heracles: com o fracasso do 3-4-3 que começara o jogo, Kristoffer Peterson e Brandley Kuwas deixaram o jogo, dando os respectivos lugares a Tim Breukers e Vincent Vermeij. Não deu muito certo - e de mais a mais, a vantagem dos Tilburgers era grande demais. Ainda assim, os visitantes de Almelo tiveram a oportunidade de diminuir o placar, com o gol de Sebastian Jakubiak, aos 86'. Mas ficou definida mesmo a vitória valiosa do Willem II - afinal, mesmo em 14º lugar, o time respirou mais, quatro pontos acima da zona de repescagem/rebaixamento.
AZ teve lá suas dificuldades contra o VVV-Venlo, mas infelicidade de Ralf Seuntjens encaminhou o time do irmão Mats à vitória (Ed van de Pol/az.nl) |
Após o empate do Ajax, a chance estava aberta para o AZ se tornar o novo vice-líder do campeonato. Bastava vencer o jogo que colocava um irmão (Mats Seuntjens, meio-campo do time de Alkmaar) contra outro (Ralf Seuntjens, do VVV). Mas foi o time de Venlo que começou trazendo perigo: aos 8', Torino Hunte ficou à frente do goleiro Marco Bizot, mas falhou na finalização. Pouco a pouco, os visitantes foram melhorando - e tiveram ótimas chances com Thomas Ouwejan (errou chute aos 15') e Guus Til (chegou atrasado para o cruzamento de Alireza Jahanbakhsh, aos 18'). Seuntjens ainda acertou a bola na trave aos 21', mas foi a única reação dos Venlonaren. O AZ esteve melhor, e teve até gol de Teun Koopmeiners anulado, aos 30'.
No segundo tempo, o AZ já começou cedo a buscar o gol: antes dos cinco minutos, tanto Wout Weghorst quanto o supracitado Til já haviam chegado perto. Weghorst até mesmo marcou, aos 60', mas o juiz Bas Nijhuis anulou o tento, por falta anterior de Alireza. O temor de tropeçar e perder a chance estava posto, mas Ralf Seuntjens "ajudou" o time do irmão Mats: aos 73', cabeceou acidentalmente a bola para as redes do goleiro Delano van Crooij, no gol contra que pôs o AZ na frente do placar. Aos 80', vindo do banco, Johnatan Opoku perdeu grande chance para empatar. O azar ficou maior ainda, porque aos 84', em contra-ataque, Pantelis Hatzidiakos completou da entrada da área para sacramentar a sexta vitória seguida dos visitantes, que chegaram ao segundo lugar.
Luuk de Jong começou no banco. Mas teve seu lugar devolvido no intervalo - e justificou fazendo o gol de mais uma vitória do PSV (Pro Shots) |
Derrota do Ajax. Vitória do AZ, ainda longe na tabela. E com uma importante alteração no ataque - Steven Bergwijn começou jogando no lugar de Luuk de Jong -, o PSV não demorou muito para manter sua larga vantagem na liderança intacta. Já podia ter marcado o gol aos dois minutos - com ajuda do Sparta. Após cruzamento para a área, Craig Goodwin desviou a bola contra a própria meta. Para sua sorte, Roy Kortsmit estava atento e espalmou, em boa defesa para evitar o gol contra. Depois, mais um arremate perigoso, aos 5': Hirving Lozano superou a marcação de Sander Fischer, evitou que a bola saísse pela linha de fundo e cruzou para Jorrit Hendrix chutar a bola, que bateu em Sherel Floranus na pequena área. O PSV continuou insistindo aos 16', quando Jürgen Locadia driblou Michel Breuer e arrematou a jogada. Kortsmit foi buscar a bola, no ângulo. Só então os visitantes de Roterdã deram um ligeiro trabalho à defesa dos Boeren. Aos 19', Deroy Duarte arriscou de média distância. Embora o chute tenha sido fraco, Jeroen Zoet precisou se esticar para espalmar a bola e evitar uma péssima surpresa.
No escanteio que se seguiu, Sherel Floranus até reclamou pênalti (caiu na área após choque com Marco van Ginkel). Os mandantes se impuseram de novo aos 28': Locadia apareceu quase na pequena área, e após dominar, finalizou para boa defesa de Kortsmit. Poucos segundos depois, mais uma chegada. Van Ginkel deixou a bola a Hirving Lozano, que cruzou levemente para que Bergwijn alcançasse. O atacante até desviou, mas ela saiu caprichosamente rente à trave direita. Mas o Sparta voltou a deixar alertas. Aos 37', Nick Proschwitz cabeceou a bola, mas ela veio fraca demais para causar temor a Zoet. O atacante foi até mais perigoso aos 42': dominou a esférica após cruzamento, livrou-se da marcação de Nicolas Isimat-Mirin, mas o goleiro do PSV foi rápido para sair do gol e rebater.
No segundo tempo, com Bergwijn sem muito destaque, Luuk de Jong voltou do intervalo para jogar. Já aos 48', o PSV começou a atacar: o passe de Lozano deixou Santiago Arias livre pela direita, e o colombiano foi mais rápido do que Floranus para chegar à área e chutar. Porém, Breuer evitou que a bola tomasse o caminho do gol. Não demorou muito, e a alteração feita no ataque deu frutos ao PSV, aos 52'. Joshua Brenet cruzou, e Luuk de Jong entrou deslizando na área para tocar a bola no canto direito de Kortsmit, fazendo 1 a 0.
Contudo, os visitantes de Roterdã ainda tinham certo ímpeto. E aos 64', causaram um susto para o PSV, quando Floranus cruzou, e Isimat-Mirin desviou torto por cima do gol, com Zoet batido. Todavia, era hora de se concentrar mais em defender contra o PSV. Aos 70', Lozano tentou um primeiro cruzamento, que a defesa rebateu. A bola voltou para o mexicano, que novamente mandou para o meio da área. Lá estava Pereiro, que cabeceou para outra defesa de Kortsmit, no reflexo. Aos 72', Van Ginkel fez tudo sozinho: trouxe a bola para o meio e bateu colocado, no travessão. Finalmente, aos 86', Derrick Luckassen fez gol anulado por impedimento. Sem problemas: o PSV já estava com sua 13ª vitória no bolso. E anseia para "acabar com o campeonato", caso vença o clássico contra o Ajax, na próxima rodada.
Schahin marcou gol e protestou contra a própria torcida na comemoração - mas ela se preocupou com a vitória do Roda JC (Jeroen Putmans/VI Images) |
Ver tinta secar talvez fosse uma alternativa mais atraente do que foi o primeiro tempo em Kerkrade. Mesmo com a alteração no ataque - Henk Veerman ganhava a chance, substituindo Reza Ghoochannejhad -, o Heerenveen começou escasso no ataque, só criando um momento de real perigo (aos 19', Michel Vlap ficou livre na área após cruzamento, mas seu chute foi errado). Aos 21', Dani Schahin teve a chance de por o Roda JC na frente, mas também mandou a bola para fora. E só o Fean criou algo até o fim da etapa inicial - no minuto final, aliás, quando Jurjus defendeu em sequência arremates de Nemanja Mihajlovic e do citado Veerman.
Pelo menos, o time da Frísia já aproveitou a primeira chance que teve na etapa complementar. Aos 60', justamente Veerman fez o 1 a 0, completando para as redes após lançamento de Vlap. Não demorou muito, e o Roda também foi certeiro na sua primeira real oportunidade de gol dentro dos 45 minutos finais: aos 71', Adil Auassar cobrou falta para Schahin cabecear, empatar e protestar na comemoração, contra o que julgou falta de apoio da torcida ("Jogamos contra doze, e dentro de casa", ralhou à FOX Sports holandesa). Mas os adeptos dos Koempels preferiram se focar no final feliz, com a virada aos 87', numa bola chutada por Livio Milts e desviada em Doke Schmidt para o gol.
Só ao colocar a bola na marca da cal e converter os pênaltis é que Ambrose encaminhou a vitória do NAC Breda (Maurice van Steen/VI Images) |
Quando começou a partida no estádio Rat Verlegh, o NAC Breda teve a forte impressão de que a própria falta de pontaria o impediria de vencer o jogo. Afinal, já aos 10 minutos Angeliño acertou a trave - e Thierry Ambrose mandou a sobra para fora, na continuação. Aos 13', então, foi ainda pior: Mounir El Allouchi bateu para a defesa parcial de Ögmundur Kristinsson, e Giovanni Korte mandou a bola do rebote para fora, com o gol aberto. Só quando a bola foi para a marca da cal é que a tranquilidade chegou para o time aurinegro: aos 24', Korte caiu na área após choque com Milan Massop, o juiz Kevin Blom marcou o pênalti e Ambrose converteu para o 1 a 0 - seu primeiro gol, após 911 minutos. Desde a vitória sobre o Feyenoord, o NAC Breda não ia para o intervalo vencendo.
E essa vantagem seria ampliada tão logo o segundo tempo começou. Com outro pênalti: aos 48', Ambrose foi agarrado na área, e ele mesmo bateu para marcar pela segunda vez no jogo. O Excelsior teve uma leve esperança de conseguir novo bom resultado fora de casa com seu gol, aos 66', num bonito chute de Mike van Duinen, colocado, no canto esquerdo do goleiro Nigel Bertrams (substituto de Mark Birighitti, barrado). Só que o outro arqueiro é que teria o que explicar: aos 77', Kristinsson só conseguiu desviar levemente o chute de Paolo Fernandes, e a bola foi rolando mansa até passar a linha e confirmar o terceiro gol do NAC Breda - ainda último colocado, pela vitória do Roda JC.
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