sábado, 4 de janeiro de 2020

Parada obrigatória: Twente

Após um início promissor, o Twente caiu. E precisará da união - e de destaques como Vuckic (centro) - para não piorar sua situação (BSR Agency)
Posição: 12º colocado, com 19 pontos (na frente pelo melhor saldo de gols)
Técnico: Gonzalo García
Time-base: Drommel; Pleguezuelo (Verhaegh), Busquets, Schenk e Verdonk; Selahi, Roemeratoe e Espinosa; Aitor Cantalapiedra, Vuckic e Nakamura (Zekhnini)
Maior vitória: Twente 4x1 Emmen (11ª rodada)
Maior derrota: Feyenoord 5x1 Twente (8ª rodada)
Copa da Holanda: eliminado na segunda fase, pelo Go Ahead Eagles
Competição europeia: nenhuma
Artilheiro: Haris Vuckic (meio-campista/atacante), com 8 gols
Objetivo do início: escapar do rebaixamento
Avaliação: O começo promissor deu algumas esperanças à torcida, mas os Tukkers terminaram a primeira metade do campeonato em perigosa queda. Nada para se desesperar, mas cuidados devem ser tomados
Fará os treinos da pausa de inverno em... Benahavis, balneário na Espanha, entre 4 e 10 de janeiro
E amistosos? Fará um em 9 de janeiro, contra adversário ainda não revelado

Nem o título da segunda divisão aliviara de vez o Twente: quando o Campeonato Holandês começou, as dores da queda ainda eram sensíveis em Enschede. Por isso, quanto menor a expectativa, maior a tranquilidade para o clube vermelho. E também por isso, a estreia contra o PSV agradou mais do que o esperado. Diante do vice-campeão holandês na temporada passada, um dos grandes, eterno candidato ao título, os Tukkers foram valentes: abriram o placar, foram ofensivos, e causaram tropeço aos visitantes de Eindhoven, com o 1 a 1 na estreia.

Seguiu-se uma sequência invicta (três vitórias e dois empates, entre a segunda e a sexta rodadas). A posição na tabela era promissora - na 4ª rodada, o Twente chegou a ocupar o quarto lugar. A torcida começava a se perguntar, esperançosa: seria possível surpreender e alcançar o estágio de tempos mais felizes? Pelo menos, era o que se via em campo. O ataque dava esperanças: Keito Nakamura e Aitor Cantalapiedra mostravam rapidez e criatividade, enquanto Haris Vuckic tinha êxito ao ser adiantado para o ataque. No meio, o esforço da dupla Lindon Selahi-Godfried Roemeratoe na marcação tinha êxito. E até a defesa, antes só com o goleiro Joël Drommel se destacando, ficava um pouco mais firme com o recuo do volante Oriol Busquets. Sim, havia o sonho.

Mas a realidade se impôs depois deste bom começo do Twente. Só mais duas vitórias (4 a 1 no Emmen, na 11ª rodada, e 2 a 1 no Zwolle, duas rodadas depois), um empate, e o resto foram somente derrotas. A defesa voltou a fazer água, algumas lesões vitimaram nomes importantes - só nos 3 a 0 sofridos para o Vitesse, em casa, na 17ª rodada, o zagueiro Xandro Schenk e Keito Nakamura saíram machucados em três minutos -, houve decepções (na 15ª rodada, contra o líder Ajax, o time abriu 2 a 0, jogando bem... mas levou a virada para 5 a 2). E o Twente terminou 2019 num estágio preocupante: eliminado da Copa da Holanda, sem vencer há cinco jogos no Campeonato Holandês. Claro, é possível se recuperar, e o time até mostra capacidade disso. Mas convém não bobear.

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