Thom Haye entrou, a torcida vaiou, e ele calou os apupos do melhor jeito: dando a vitória ao Willem II (ANP/Pro Shots) |
Willem II 3x2 Sparta Rotterdam (sexta-feira, 27 de janeiro)
Ambas as equipes vieram com mudanças notáveis para o jogo que abriu a 20ª rodada do Campeonato Holandês. No Sparta Rotterdam, havia uma estreia no campo (o lateral direito finlandês Janne Saksela) e outra no banco (o ex-lateral Michael Reiziger, auxiliar de Alex Pastoor, comandava a equipe, com a suspensão de Pastoor). O Willem II foi a campo com uma alteração tática: lateral esquerdo de origem, Dico Koppers foi jogar no ataque, pela ponta. E justamente assim participou do gol que abriu o placar em Tilburg, aos 18': Koppers cruzou, e Fran Sol cabeceou para fazer 1 a 0. Todavia, a vantagem dos Tricolores, durou pouco: aos 21', Saksela deu a bola a Zakaria El Azzouzi, que mandou a bola na rede com um chute colocado, no ângulo esquerdo, empatando. Restou aos mandantes pressionarem, fosse num arremate de Jordy Croux na trave, fosse numa bola mal dominada por Fran Sol.
Antes ainda do intervalo, enfim, os Tilburgers passaram à frente de novo: no minuto final do primeiro tempo, Koppers cobrou escanteio, e o goleiro Roy Kortsmit (herói da classificação do Sparta à semifinal da Copa da Holanda, no meio da semana) falhou, abrindo espaço para o zagueiro Darryl Lachman dominar e fazer 2 a 1. Na etapa final, os Spartanen nem buscavam tanto o empate, mas afinal igualaram o placar: numa cobrança de falta, Thomas Verhaar deixou tudo na mesma. Buscando novamente a vitória, o técnico Erwin van de Looi surpreendeu: tirou da equipe os dois atacantes mais ativos, Croux e Fran Sol, colocando Thom Haye e Asumah Abubakar. A torcida da casa vaiou tão logo Haye entrou em campo, aos 87', no lugar de Sol. Pois bem: Haye respondeu do melhor jeito possível. Nos acréscimos, aos 90' + 3, Erik Falkenburg fez o pivô, e o meio-campista entrou batendo para dar a primeira vitória do Willem II em 2017 - e frustrar o Sparta, que se preocupa: já não vence na Eredivisie há oito jogos.
Kerk comemorou o gol que nem precisou marcar: Xandro Schenk já tinha desviado por acidente para as redes (Pro Shots) |
Go Ahead Eagles 0x1 Utrecht (sábado, 28 de janeiro)
O Utrecht foi ao estádio de Deventer ainda sob certa ressaca, após ser eliminado da Copa da Holanda nos pênaltis, pelo Cambuur. Teve no Go Ahead Eagles um adversário "perfeito": os aurirrubros mandantes sequer criaram uma chance de gol digna do nome no primeiro tempo. E ainda "ajudaram" os Utregs a chegarem ao gol, aos 32': Andreas Ludwig cruzou, e antes mesmo que Gyrano Kerk chegasse na segunda trave para concluir, o zagueiro Xandro Schenk cortou acidentalmente para a própria meta - foi o quarto gol contra para o Utrecht na temporada.
Nos 45 minutos finais, o Go Ahead Eagles até prometeu mais ataques, com a entrada de Darren Maatsen, de mais mobilidade. Porém, Maatsen durou apenas 16 minutos em campo: um empurrão em Mark van der Maarel rendeu ao atacante o cartão vermelho. E aí a coisa se dificultou definitivamente para o Kowet. Jarchinio Antonia até teve chances, num chute pouco depois da expulsão, e Sébastien Locigno mandou a bola no travessão, nos acréscimos, mas nada disso perturbou muito o Utrecht, que obteve sua quarta vitória seguida fora de casa - e trouxe o GAE de volta à lanterna do campeonato.
O Utrecht foi ao estádio de Deventer ainda sob certa ressaca, após ser eliminado da Copa da Holanda nos pênaltis, pelo Cambuur. Teve no Go Ahead Eagles um adversário "perfeito": os aurirrubros mandantes sequer criaram uma chance de gol digna do nome no primeiro tempo. E ainda "ajudaram" os Utregs a chegarem ao gol, aos 32': Andreas Ludwig cruzou, e antes mesmo que Gyrano Kerk chegasse na segunda trave para concluir, o zagueiro Xandro Schenk cortou acidentalmente para a própria meta - foi o quarto gol contra para o Utrecht na temporada.
Nos 45 minutos finais, o Go Ahead Eagles até prometeu mais ataques, com a entrada de Darren Maatsen, de mais mobilidade. Porém, Maatsen durou apenas 16 minutos em campo: um empurrão em Mark van der Maarel rendeu ao atacante o cartão vermelho. E aí a coisa se dificultou definitivamente para o Kowet. Jarchinio Antonia até teve chances, num chute pouco depois da expulsão, e Sébastien Locigno mandou a bola no travessão, nos acréscimos, mas nada disso perturbou muito o Utrecht, que obteve sua quarta vitória seguida fora de casa - e trouxe o GAE de volta à lanterna do campeonato.
Pröpper se ajoelhou, após o gol. E os colegas de PSV comemoraram: vitória dramática, outra vez (Pieter Stam de Jonge/VI Images) |
Heracles Almelo 1x2 PSV (sábado, 28 de janeiro)
Mesmo como visitante, o PSV deu a impressão de que, enfim, mostraria uma atuação ofensiva. Tão logo se passaram dois minutos, os Boeren tiveram a primeira chance: Gastón Pereiro dominou a bola, tabelou com Davy Pröpper, entrou na área e chutou de pé esquerdo. O goleiro Bram Castro defendeu com os pés. Todavia, aos poucos, foram os Heraclieden que mostraram mais aceleração na troca de passes, chegando mais à defesa do time de Eindhoven.
Não demorou para que isso se convertesse num momento importante do jogo. Aos 10', Samuel Armenteros recebeu a bola na área, num passe em profundidade, deu um corte seco em Santiago Arias, e foi acossado por Daniel Schwaab. Caiu, e o árbitro Kevin Blom marcou o pênalti. O próprio Armenteros foi cobrar... e o chute no canto direito foi espalmado por Jeroen Zoet, que salvou o PSV. Tantas vezes atormentado pelas cobranças da marca penal, desta vez os Eindhovenaren fizeram outra equipe provar do próprio veneno.
Mais animado, o PSV voltou a chegar com perigo. Principalmente nos chutes: aos 13', Andrés Guardado cobrou falta para fora, e aos 15', Guardado deixou a pelota com Pröpper. Da entrada da área, o meio-campista arriscou, e mandou a bola pouco acima do gol de Castro. O Heracles só reapareceu aos 23', também batendo de fora da área: após cruzamento rebatido por Luuk de Jong, Thomas Bruns dominou a sobra, e chutou por cima do gol. No minuto seguinte, os visitantes já reapareceram: Jetro Willems alçou a bola na área, e Luuk de Jong falhou no domínio,
Assim seguiu o resto da primeira etapa: com o PSV chegando mais. Aos 33', Arias carregou a bola pela direita e cruzou rasteiro. Ninguém chegou a tempo para concluir. Mais três minutos, e outra chance: Luuk de Jong retomou a posse, passou por dois zagueiros e arrematou, mandando a esférica de couro na rede, pelo lado de fora. Depois, aos 42', em escanteio, a cabeça de Nicolas Isimat-Mirin (substituto do suspenso Héctor Moreno) foi atingida pela bola, que subiu, Aí, outro zagueiro, Daniel Schwaab, cabeceou, mas ela saiu fraca, fácil para Castro. O arqueiro dos Heraclieden teve outro problema no minuto seguinte: Willems veio pela direita, e passou rasteira a Pröpper, que chutou no canto, exigindo que o goleiro mergulhasse ali para pegar. O Heracles só tentou algo aos 38': de contrato renovado (até 2020), Brahim Darri dominou e mandou de fora da área: a pelota passou perto do gol de Zoet.
Na etapa complementar, não demorou para que a maior eficácia na criação de jogadas ofensivas levasse o PSV. ao gol. Ele veio aos 50'. Após roubar a bola, Luuk de Jong iniciou rápido ataque dos PSV'ers. Deixou a bola com Pröpper, que por sua vez passou rapidamente a Willems, rápido pela esquerda. O lateral cruzou rasteiro, e a zaga do Heracles falhou: três jogadores foram cercar Pröpper, que vinha pela área. Caminho livre para Bart Ramselaar se colocar no meio da grande área e completar o cruzamento com o pé direito. Castro ainda desviou na bola, mas ela entrou lentamente nas redes, decretando o placar aberto no estádio Polman.
Se já dominava a partida antes de fazer 1 a 0, o PSV consolidou isso com o placar aberto. Em dois minutos, chegou a ter dois gols anulados por impedimento (de Pröpper, aos 55', e de Luuk de Jong, de cabeça, aos 57'). Depois, aos 65', uma jogada válida resultou em outra grande chance: em escanteio cobrado por Arias, Marco van Ginkel cabeceou rápido, exigindo boa defesa de Castro, em cima da linha. Outra boa possibilidade surgiu aos 72': aproveitando sobra de escanteio, Ramselaar deixou a bola a Schwaab, na grande área. Da direita, o camisa 5 cruzou, e Luuk de Jong entrou de carrinho na pequena área, desviando para fora e perdendo grande chance.
Mas justamente quando mais os visitantes se impunham em campo, o Heracles conseguiu fazer 1 a 1. Isso, enquanto um jogador se lesionava: instantes antes do gol, Thomas Bruns tivera o tornozelo atingido por Van Ginkel, e caiu no gramado, com a dor. O jogo seguiu, a bola ficou sob a posse do Heracles, e veio o empate inesperado, aos 74': Kristoffer Petterson (recém-contratado junto ao Utrecht) deixou com Brandley Kuwas, pela direita, e este cruzou para Armenteros conferir num belo voleio, na segunda trave, fazendo 1 a 1 - nono gol do sueco de ascendência cubana nesta temporada.
Só restou ao PSV correr atrás, num abafa desesperado, como na rodada passada, contra o Heerenveen. Aos 79' - Joshua Brenet recebeu de Steven Bergwijn, mas chutou muito longe do gol. E aos 81', Arias novamente cruzou da direita, e ao tentar afastar a bola, o zagueiro Mike te Wierik apenas resvalou nela, mandando-a perigosamente perto do gol, pela linha de fundo.
Quando parecia que o empate ficaria no placar, virtualmente acabando com as esperanças de título para os de Eindhoven (afinal, uma vitória do Feyenoord levaria a diferença para 11 pontos), veio a salvação, assim como viera na semana passada. Aos 87', Brenet cruzou, Luuk de Jong ajeitou a esférica para o irmão Siem, mas este não dominou bem para o chute. Pelo menos, a bola sobrou com Van Ginkel, que recuou para o chute de Pröpper. O arremate desviou caprichosamente no zagueiro Justin Hoogma, tirando as chances de defesa de Castro. 2 a 1: de novo, o PSV era salvo pelo gongo. E igualando um recorde histórico seu - 23 partidas de invencibilidade fora de casa, mesma marca obtida em 2004/05. Ainda há esperança.
Paulissen comandou a vitória do Roda JC, com dois gols. E comandou a festa após o jogo, também: vitória depois de longe tempo (Den Breejen Fotografie/VI Images) |
Roda JC 4x0 Excelsior (sábado, 28 de janeiro)
Sem vencer havia dez jogos - ou três meses e 13 dias, como queiram. Sem marcar um gol sequer pelo Campeonato Holandês havia dois meses e dois dias. Enfim, poucas situações poderiam ser mais desesperadoras para o Roda JC. Se havia um único bom sinal antes do jogo começar, era o de que a única vitória conseguida na temporada até agora fora justamente contra o Excelsior (1 a 0, em Roterdã). Contudo, um outro sinal de que as coisas seriam diferentes no sábado veio aos 17': Jürgen Mattheij, zagueiro dos visitantes, falhou na saída de bola, e permitiu que Mitchel Paulissen saísse rumo ao gol. Só restou a Mattheij agarrar Paulissen - e ser expulso pelo juiz Serdar Gözübüyük. Na cobrança de falta subsequente, Dani Schahin bateu, e fez 1 a 0.
A esperança cresceu. E só fez aumentar dali até o fim do jogo. Até porque nos acréscimos do primeiro tempo, Mikhail Rosheuvel cruzou para Paulissen cabecear e fazer 2 a 0. Plenamente superior ao adversário em campo, o Roda conseguiu a goleada esperada no segundo tempo. Aos 62', Abdul Ajagun cruzou, e Athanasios Papazoglou escorou para o terceiro gol dos Koempels. E três minutos depois, veio o quarto gol, quando jogada semelhante teve protagonistas diferentes: Rosheuvel cruzou, Paulissen finalizou. Diante da situação ainda dificílima do time de Kerkrade na temporada, uma goleada assim foi de lavar a alma. Até por ter aberto três pontos de vantagem para o Go Ahead Eagles, de novo o último colocado.
Sem vencer havia dez jogos - ou três meses e 13 dias, como queiram. Sem marcar um gol sequer pelo Campeonato Holandês havia dois meses e dois dias. Enfim, poucas situações poderiam ser mais desesperadoras para o Roda JC. Se havia um único bom sinal antes do jogo começar, era o de que a única vitória conseguida na temporada até agora fora justamente contra o Excelsior (1 a 0, em Roterdã). Contudo, um outro sinal de que as coisas seriam diferentes no sábado veio aos 17': Jürgen Mattheij, zagueiro dos visitantes, falhou na saída de bola, e permitiu que Mitchel Paulissen saísse rumo ao gol. Só restou a Mattheij agarrar Paulissen - e ser expulso pelo juiz Serdar Gözübüyük. Na cobrança de falta subsequente, Dani Schahin bateu, e fez 1 a 0.
A esperança cresceu. E só fez aumentar dali até o fim do jogo. Até porque nos acréscimos do primeiro tempo, Mikhail Rosheuvel cruzou para Paulissen cabecear e fazer 2 a 0. Plenamente superior ao adversário em campo, o Roda conseguiu a goleada esperada no segundo tempo. Aos 62', Abdul Ajagun cruzou, e Athanasios Papazoglou escorou para o terceiro gol dos Koempels. E três minutos depois, veio o quarto gol, quando jogada semelhante teve protagonistas diferentes: Rosheuvel cruzou, Paulissen finalizou. Diante da situação ainda dificílima do time de Kerkrade na temporada, uma goleada assim foi de lavar a alma. Até por ter aberto três pontos de vantagem para o Go Ahead Eagles, de novo o último colocado.
"Gucci" cabeceou, e Padt defendeu: Heerenveen e Groningen fizeram jogo até animado, mas faltou o gol (Pro Shots) |
Heerenveen 0x0 Groningen (domingo, 29 de janeiro)
No clássico do norte holandês, o Groningen até começou atacando mais. Todavia, aos poucos o Heerenveen foi ganhando mais força ofensiva em campo. A partir dela, o time da Frísia criou suas primeiras chances. Aos 13', Sam Larsson bateu forte de longe, mandando a bola perto do gol. Mais cinco minutos, e a vez de tentar ficou com Arber Zeneli: Stefano Marzo cruzou, e o kosovar tentou de bicicleta, para fora. Finalmente, aos 31', Reza "Gucci" Ghoochannejhad quase fez seu quarto gol em dois jogos: em outro córner, o atacante iraniano cabeceou livre, e o goleiro Sergio Padt fez ótima defesa, espalmando em cima da linha.
O segundo tempo ficou mais ou menos no mesmo esquema. Os Groningers começaram indo para cima: logo aos 47', Kasper Larsen cabeceou perto do gol. Depois, o Fean retomou o domínio do jogo, mas não criou tantas chances. Aos poucos, fora uma ou outra jogada de efeito (como um "rolinho" de Zeneli, ou uma jogada individual de Larsson), somente chutes de fora traziam algum perigo ao gol. Como com Lucas Bijker, aos 75', ou Bryan Linssen, no minuto seguinte. A última oportunidade veio nos acréscimos: Bijker cruzou da esquerda, mas nem Ghoochannejhad, nem Luciano Slagveer chegaram a tempo para a finalização. E o clássico do norte ficou no 0 a 0 - o primeiro entre Heerenveen e Groningen no Campeonato Holandês desde 2001.
No clássico do norte holandês, o Groningen até começou atacando mais. Todavia, aos poucos o Heerenveen foi ganhando mais força ofensiva em campo. A partir dela, o time da Frísia criou suas primeiras chances. Aos 13', Sam Larsson bateu forte de longe, mandando a bola perto do gol. Mais cinco minutos, e a vez de tentar ficou com Arber Zeneli: Stefano Marzo cruzou, e o kosovar tentou de bicicleta, para fora. Finalmente, aos 31', Reza "Gucci" Ghoochannejhad quase fez seu quarto gol em dois jogos: em outro córner, o atacante iraniano cabeceou livre, e o goleiro Sergio Padt fez ótima defesa, espalmando em cima da linha.
O segundo tempo ficou mais ou menos no mesmo esquema. Os Groningers começaram indo para cima: logo aos 47', Kasper Larsen cabeceou perto do gol. Depois, o Fean retomou o domínio do jogo, mas não criou tantas chances. Aos poucos, fora uma ou outra jogada de efeito (como um "rolinho" de Zeneli, ou uma jogada individual de Larsson), somente chutes de fora traziam algum perigo ao gol. Como com Lucas Bijker, aos 75', ou Bryan Linssen, no minuto seguinte. A última oportunidade veio nos acréscimos: Bijker cruzou da esquerda, mas nem Ghoochannejhad, nem Luciano Slagveer chegaram a tempo para a finalização. E o clássico do norte ficou no 0 a 0 - o primeiro entre Heerenveen e Groningen no Campeonato Holandês desde 2001.
De novo, aplausos para Schöne, que marcou outro belo gol; Ajax venceu com facilidade (Louis van de Vuurst/Ajax.nl) |
Ajax 3x0 ADO Den Haag (domingo, 29 de janeiro)
Com Anwar El Ghazi liberado (está em negociação longa com o Lille, desde que a janela começou), Justin Kluivert já começou como titular em seu terceiro jogo pelo time adulto do Ajax. E o filho de Patrick já mostrou serviço desde o começo. Aos dois minutos, fez uma jogada individual, caiu na área, e o pênalti não ocorreu. Na segunda, aos 3', trouxe mais perigo: Kluivert veio pela direita, fez o cruzamento, e Kasper Dolberg escorou. A bola bateu no goleiro Ernestas Setkus, ricocheteou em Tom Beugelsdijk e saiu pela linha de fundo.
Estava claro que os Ajacieden iriam tentar impor a marcação por pressão contra o Den Haag. Claro, deixariam espaços. E todo cuidado era pouco. Cuidado que inexistiu aos 5', quando os visitantes de Haia tiveram sua primeira (e única) chance na etapa inicial: em jogada mal cortada por Davinson Sánchez, Édouard Duplan retomou a posse de bola e passou a Ruben Schaken. Pela esquerda, o atacante entrou livre e em condição legal na grande área, mas chutou por cima.
De resto, o Ajax voltou a se impor contra os fragilizados auriverdes. Para não deixar vacilos perturbarem, precisava fazer o gol logo. E fez. Aos 11', Sánchez saiu jogando e, do meio-campo, passou a Dolberg. O dinamarquês ajeitou e imediatamente deixou Hakim Ziyech na cara do gol. O armador fez o que se espera numa situação assim: tirou do alcance de Setkus com um chute colocado, fazendo 1 a 0.
Doravante, o domínio dos Amsterdammers foi massivo em casa. Aos 13', Joël Veltman deixou Davy Klaassen em boas condições para o chute, mas o camisa 10 preferiu ajeitar a bola para Dolberg. Sem problemas: ao recebê-la, o camisa 25 arrematou cruzado, na trave. E na sequência da jogada, mais uma chance: Ziyech passou a Amin Younes, que entrou na área pela esquerda, driblou Tyronne Ebuehi na pequena área, mas finalizou por cima. Do outro lado, o goleiro André Onana era "espectador privilegiado". E o Ajax até deu-se ao luxo de desacelerar a partida, apenas controlando as ações no meio-campo.
Quando foi preciso criar novas chances, o time da capital também acelerou o jogo quando quis. Isso ocorreu a partir dos 30': Ziyech mandou passe rasteiro para Younes, sozinho no meio da área, mas o alemão de ascendência libanesa bateu pela linha de fundo, perdendo boa chance. Pouco depois, em escanteio aos 33', Nick Viergever cabeceou no travessão de Setkus. Todavia, o segundo gol veio de alguém que já brilhara na rodada passada: Lasse Schöne. Aos 34', após falta cometida sobre Kluivert, Schöne partiu para a cobrança. E o dinamarquês fez o que está acostumado: bateu com maestria, no ângulo direito de Setkus. Um 2 a 0 sem questionamentos - até porque o Den Haag só dera um chute a gol em todos os primeiros 45 minutos de jogo.
No segundo tempo, o ADO Den Haag até tentou voltar com mais movimentação: logo aos 50', houve um chute de Schaken, cruzado, defendido por Onana. Todavia, o Ajax mostrou definitivamente quem mandava, no minuto seguinte. E quase foi daquelas provas para ninguém questionar: Veltman cruzou da direita, Ziyech ajeitou na trave e deixou com Dolberg. O dinamarquês, então, quase fez o gol da rodada: matou no peito e deu uma puxeta. A bola foi no travessão. Depois, os Godenzonen foram apenas mantendo o ritmo, com uma chance aqui e outra ali. Como aos 60', quando Ziyech bateu falta, e Setkus agarrou sem dar rebote. Ou aos 62', em chute de Daley Sinkgraven, que o goleiro lituano também defendeu firmemente. O Den Haag só apareceu de novo aos 74': Duplan carregou a bola pela esquerda, entrou na área, mas bateu na rede por fora.
Todavia, quem merecia mesmo o gol era Kasper Dolberg - ainda mais depois da puxeta que quase rendeu pintura na Amsterdam Arena. De mais a mais, já eram 641 minutos sem o atacante balançar a roseira adversária (homenagem a Carlos Valadares). Jejum que acabou aos 76': Ziyech cobrou escanteio, e Klaassen escorou para Dolberg desviar, posicionado na segunda trave, estampando o 3 a 0 definitivo no placar. E foi pouco, pelo tamanho do domínio do Ajax.
Com Anwar El Ghazi liberado (está em negociação longa com o Lille, desde que a janela começou), Justin Kluivert já começou como titular em seu terceiro jogo pelo time adulto do Ajax. E o filho de Patrick já mostrou serviço desde o começo. Aos dois minutos, fez uma jogada individual, caiu na área, e o pênalti não ocorreu. Na segunda, aos 3', trouxe mais perigo: Kluivert veio pela direita, fez o cruzamento, e Kasper Dolberg escorou. A bola bateu no goleiro Ernestas Setkus, ricocheteou em Tom Beugelsdijk e saiu pela linha de fundo.
Estava claro que os Ajacieden iriam tentar impor a marcação por pressão contra o Den Haag. Claro, deixariam espaços. E todo cuidado era pouco. Cuidado que inexistiu aos 5', quando os visitantes de Haia tiveram sua primeira (e única) chance na etapa inicial: em jogada mal cortada por Davinson Sánchez, Édouard Duplan retomou a posse de bola e passou a Ruben Schaken. Pela esquerda, o atacante entrou livre e em condição legal na grande área, mas chutou por cima.
De resto, o Ajax voltou a se impor contra os fragilizados auriverdes. Para não deixar vacilos perturbarem, precisava fazer o gol logo. E fez. Aos 11', Sánchez saiu jogando e, do meio-campo, passou a Dolberg. O dinamarquês ajeitou e imediatamente deixou Hakim Ziyech na cara do gol. O armador fez o que se espera numa situação assim: tirou do alcance de Setkus com um chute colocado, fazendo 1 a 0.
Doravante, o domínio dos Amsterdammers foi massivo em casa. Aos 13', Joël Veltman deixou Davy Klaassen em boas condições para o chute, mas o camisa 10 preferiu ajeitar a bola para Dolberg. Sem problemas: ao recebê-la, o camisa 25 arrematou cruzado, na trave. E na sequência da jogada, mais uma chance: Ziyech passou a Amin Younes, que entrou na área pela esquerda, driblou Tyronne Ebuehi na pequena área, mas finalizou por cima. Do outro lado, o goleiro André Onana era "espectador privilegiado". E o Ajax até deu-se ao luxo de desacelerar a partida, apenas controlando as ações no meio-campo.
Quando foi preciso criar novas chances, o time da capital também acelerou o jogo quando quis. Isso ocorreu a partir dos 30': Ziyech mandou passe rasteiro para Younes, sozinho no meio da área, mas o alemão de ascendência libanesa bateu pela linha de fundo, perdendo boa chance. Pouco depois, em escanteio aos 33', Nick Viergever cabeceou no travessão de Setkus. Todavia, o segundo gol veio de alguém que já brilhara na rodada passada: Lasse Schöne. Aos 34', após falta cometida sobre Kluivert, Schöne partiu para a cobrança. E o dinamarquês fez o que está acostumado: bateu com maestria, no ângulo direito de Setkus. Um 2 a 0 sem questionamentos - até porque o Den Haag só dera um chute a gol em todos os primeiros 45 minutos de jogo.
No segundo tempo, o ADO Den Haag até tentou voltar com mais movimentação: logo aos 50', houve um chute de Schaken, cruzado, defendido por Onana. Todavia, o Ajax mostrou definitivamente quem mandava, no minuto seguinte. E quase foi daquelas provas para ninguém questionar: Veltman cruzou da direita, Ziyech ajeitou na trave e deixou com Dolberg. O dinamarquês, então, quase fez o gol da rodada: matou no peito e deu uma puxeta. A bola foi no travessão. Depois, os Godenzonen foram apenas mantendo o ritmo, com uma chance aqui e outra ali. Como aos 60', quando Ziyech bateu falta, e Setkus agarrou sem dar rebote. Ou aos 62', em chute de Daley Sinkgraven, que o goleiro lituano também defendeu firmemente. O Den Haag só apareceu de novo aos 74': Duplan carregou a bola pela esquerda, entrou na área, mas bateu na rede por fora.
Todavia, quem merecia mesmo o gol era Kasper Dolberg - ainda mais depois da puxeta que quase rendeu pintura na Amsterdam Arena. De mais a mais, já eram 641 minutos sem o atacante balançar a roseira adversária (homenagem a Carlos Valadares). Jejum que acabou aos 76': Ziyech cobrou escanteio, e Klaassen escorou para Dolberg desviar, posicionado na segunda trave, estampando o 3 a 0 definitivo no placar. E foi pouco, pelo tamanho do domínio do Ajax.
— Dutch Goals And More (@DutchGoalsAMore) 29 de janeiro de 2017Acima, o golaço do estreante Assaidi: Twente superou desvantagem numérica para superar Zwolle (FOX Sports holandesa/reprodução via @DutchGoalsAMore)
Jogando em casa, o Zwolle precisava desgrudar das últimas posições da tabela. Pelas atuações promissoras nas duas primeiras rodadas do returno, poderia fazer isso. Só que teria um adversário respeitável no Twente. E foram os Tukkers que saíram à frente: aos 8', um chute de Dylan Seys, que desviou acidentalmente num defensor do Zwolle, foi para as redes. Todavia, aos poucos os Zwollenaren foram melhorando. E coroaram isso com o empate, aos 31'. Num rápido contragolpe, Kingsley Ehizibue carregou a bola pela direita, e cruzou rasteiro. E Queensy Menig completou com beleza: de primeira, finalizando no ângulo direito do goleiro Nick Marsman. Ainda houve tempo até para Marsman evitar a virada, fazendo grande defesa em arremate de Ehizibue, nos acréscimos.
A coisa prometia ficar melhor ainda para os "Dedos Azuis" aos 49', quando o meio-campista Bersant Celina recebeu cartão vermelho, por chutar um adversário. Todavia, um lance de rara felicidade surpreendeu e pôs os visitantes de Enschede na frente. Aos 55', o goleiro Mickey van der Hart saiu do gol para cortar, mas repôs mal a bola: deu a posse a Oussama Assaidi (estreando pelo Twente), que marcou o 2 a 1 com estilo: pouco depois do meio-campo, arriscou e mandou a bola de lá para as redes, recolocando os visitantes na frente com um golaço. Em desvantagem numérica e vantagem no placar, a única coisa que o time vermelho poderia fazer era conter a pressão certa do Zwolle. Ela veio aos 65', quando Danny Holla desviou longe do gol. Veio aos 88', quando Ehizibue cabeceou na trave. E principalmente, aos 90', quando Bram van Polen só precisava chutar para dentro, livre na área após um cruzamento, mas pegou errado na bola. Sorte do Twente, que venceu as adversidades - e o jogo.
Vitesse x AZ era jogo equilibrado. Mas o gol de Baker (pulando no centro) facilitou o caminho do Vitesse (Pro Shots) |
Vitesse 2x1 AZ (domingo, 29 de janeiro)
Um jogo entre dois semifinalistas da Copa da Holanda prometia um ritmo interessante. E até cumpriu a promessa. Já aos seis minutos de jogo no GelreDome, em Arnhem, veio a primeira chance de gol. E foi dos visitantes de Alkmaar: um chute de Ben Rienstra, na trave. Todavia, o Vites é que foi mais eficiente: na primeira possibilidade que teve, aos 10', deixou a bola na rede. Adnane Tighadouini deixou a bola com Lewis Baker, que aproveitou sua melhor qualidade: o chute de longe. Num arremate colocado, o meio-campista inglês mandou para as redes e deixou os Arnhemmers na frente. A partir dali, os aurinegros foram melhores - até tiveram novo gol, de Ricky van Wolfswinkel, anulado por impedimento.
Na etapa complementar, o AZ começou indo com tudo pelo empate. Logo aos 49', Ridgeciano Haps arriscou o chute, mas um desvio num jogador do Vitesse fez a bola ir pela linha de fundo. Mas novamente, repetiu-se a história: os Alkmaarders tiveram uma chance, e o Vitesse aproveitou a sua para o gol. Dois minutos após o chute de Haps, em longo e alto lançamento de Guram Kashia para a área, o brasileiro Nathan dominou a bola e teve calma exemplar: aproveitou a saída atabalhoada do goleiro Sergio Rochet, cortou Haps e chutou com o gol vazio para o 2 a 0. Ainda assim, aos 64', o AZ enfim conseguiu o gol. O trinitário Levi Garcia, substituto de Dabney dos Santos, cabeceou, e Eloy Room defendeu duas vezes, quase caindo. Porém, o rebote bateu acidentalmente em Guram Kashia e foi para as redes - azar supremo de Kashia, que cometeu seu terceiro gol contra nesta temporada da Eredivisie. O final foi mais animado (aos 85', quase os visitantes empataram, em chute de Rienstra), mas quem saiu com a vitória foram mesmo os mandantes, que tinham conseguido feito maior na Copa da Holanda - eliminando o campeão Feyenoord.
Um jogo entre dois semifinalistas da Copa da Holanda prometia um ritmo interessante. E até cumpriu a promessa. Já aos seis minutos de jogo no GelreDome, em Arnhem, veio a primeira chance de gol. E foi dos visitantes de Alkmaar: um chute de Ben Rienstra, na trave. Todavia, o Vites é que foi mais eficiente: na primeira possibilidade que teve, aos 10', deixou a bola na rede. Adnane Tighadouini deixou a bola com Lewis Baker, que aproveitou sua melhor qualidade: o chute de longe. Num arremate colocado, o meio-campista inglês mandou para as redes e deixou os Arnhemmers na frente. A partir dali, os aurinegros foram melhores - até tiveram novo gol, de Ricky van Wolfswinkel, anulado por impedimento.
Na etapa complementar, o AZ começou indo com tudo pelo empate. Logo aos 49', Ridgeciano Haps arriscou o chute, mas um desvio num jogador do Vitesse fez a bola ir pela linha de fundo. Mas novamente, repetiu-se a história: os Alkmaarders tiveram uma chance, e o Vitesse aproveitou a sua para o gol. Dois minutos após o chute de Haps, em longo e alto lançamento de Guram Kashia para a área, o brasileiro Nathan dominou a bola e teve calma exemplar: aproveitou a saída atabalhoada do goleiro Sergio Rochet, cortou Haps e chutou com o gol vazio para o 2 a 0. Ainda assim, aos 64', o AZ enfim conseguiu o gol. O trinitário Levi Garcia, substituto de Dabney dos Santos, cabeceou, e Eloy Room defendeu duas vezes, quase caindo. Porém, o rebote bateu acidentalmente em Guram Kashia e foi para as redes - azar supremo de Kashia, que cometeu seu terceiro gol contra nesta temporada da Eredivisie. O final foi mais animado (aos 85', quase os visitantes empataram, em chute de Rienstra), mas quem saiu com a vitória foram mesmo os mandantes, que tinham conseguido feito maior na Copa da Holanda - eliminando o campeão Feyenoord.
Elia e Berghuis brincam ao comemorar o primeiro gol: a vitória do Feyenoord foi até maior do que se previa (ANP/Pro Shots) |
Feyenoord 4x0 NEC (domingo, 29 de janeiro)
Para o jogo contra o NEC, o Feyenoord fez uma mudança até surpreendente: Terence Kongolo ficou na reserva, e a lateral esquerda foi ocupada por Miquel Nelom. Antes do jogo, o técnico Giovanni van Bronckhorst explicou que a alteração tinha como meta tornar a equipe mais ofensiva. Porém, o adversário tratava-se de um time contra o qual o Stadionclub cortou um dobrado no turno, vencendo por 2 a 1, de virada, nos acréscimos. E foi justamente pela direita, onde marcava o ofensivo Nelom, que o NEC criou a primeira chance de gol: aos 4', Jay-Roy Grot cruzou da direita, e Mohamed Rayhi completou com um voleio à queima-roupa na grande área. Brad Jones, como quase sempre, estava a postos: no reflexo, espalmou e salvou o Feyenoord.
Depois disso, os visitantes de Nijmegen nem criaram tanto. Porém, estavam bem armados defensivamente: o 4-3-3 se transmutava num 4-1-4-1, com meio e defesa muito compactados, perto da área. Só restava ao Feyenoord tentar bolas aéreas. A primeira mais perigosa só ocorreu aos 19', quando Eljero Elia cruzou da esquerda, a bola ganhou efeito, e Joris Delle teve de espalmar por cima do gol. Depois, aos 21', em cruzamento, Dirk Kuyt tentou ajeitar para Nicolai Jorgensen, mas o goleador do campeonato não dominou bem.
Eliminado da Copa da Holanda no meio da semana, e sem mostrar grandes atuações nas rodadas anteriores, o Feyenoord seguia com dificuldades. Aos 24', foi a vez de Jens Toornstra criar uma jogada: o camisa 28 lançou a bola a Elia, que entrou pela esquerda na grande área, mas chutou para fora. Aos 27', o próprio Toornstra arriscou de fora da área, mas a bola resvalou num defensor do NEC, e saiu pela linha de fundo.
O time da casa precisava de pelo menos um espaço - e, claro, precisava aproveitar a oportunidade. Para sua sorte, aconteceu. Foi aos 30', graças ao melhor jogador da etapa inicial: Elia. Ele cobrou lateral a Dirk Kuyt, que devolveu-lhe a bola. O camisa 11 recebeu, fez belo giro para cima de Mikael Dyrestam e cruzou rasteiro para a área. Lá estava Steven Berghuis, que não fez rodeios: bateu de primeira, rasteiro e veloz, no canto direito, sem defesas para Delle. Enfim, o Feyenoord conseguia o gol de que precisava.
Mesmo com o NEC ainda firme na defesa, os Rotterdammers ficaram mais tranquilos. Tanto que, aos 34', uma bola aérea quase rendeu golaço: em escanteio, Jorgensen tentou o voleio, mas a bola apenas bateu nele. De todo modo, os temores de uma virada dos Nijmegenaren diminuíram ainda mais com o segundo gol, aos 45'. Kuyt tabelou com Jorgensen, recebeu de volta e imediatamente deixou a esférica com Elia. Mesmo com algumas dores musculares (tanto que saiu do jogo no intervalo, dando lugar a Bilal Basaçikoglu), o ponta-esquerda dominou, virou-se na área e bateu no canto direito de Delle.
Na etapa final, o ritmo do jogo caiu bastante. Sem grande poder ofensivo no dia, o NEC foi pouquíssimas vezes ao ataque. A primeira delas, aos 53', quando Rayhi chutou, e Jones defendeu. Depois, só aos 68': Dario Dumic foi ao ataque e arriscou de longe, para fora. No resto do tempo, com uma vantagem já segura no placar, o Feyenoord apenas tocava a bola pelo meio, sem atacar tanto. Porém, nas vezes que atacou, foi bem mais perigoso. Como aos 62'. Num contragolpe veloz, Berghuis apareceu pela direita, livre, com a opção de cruzar para Kuyt ou Jorgensen, ambos ainda mais livres. Preferiu chutar. E finalizou em cima de Delle, perdendo chance valiosa de gol. Dez minutos mais tarde, quase Toornstra fez outro gol de cabeça, como fizera contra o Willem II: Basaçikoglu levantou a bola na área, e o camisa 28 correu, livrando-se da marcação e cabeceando forte, no travessão de Delle. Jens apareceu de novo aos 76': chegou à grande área, driblou um zagueiro, e seu arremate desviou em Kuyt, mas Delle conseguiu a defesa.
Todavia, no final do jogo é que o Feyenoord tranquilizou de vez sua torcida. Aos 87', Bart Nieuwkoop, que acabara de substituir Berghuis, veio pelo lado direito, cruzou a bola, e Jorgensen entrou pelo meio para tocar e garantir seu 13º gol no campeonato. Estava acabado. Ou melhor, não estava. Porque Toornstra lançou Basaçikoglu aos 90', o atacante turco dividiu pelo alto com o goleiro, e a bola ficou solta na área, sozinha para Jorgensen deixar logo seu 14º no filó, transformando a vitória em goleada até exagerada. O Feyenoord segue sua toada: joga para o gasto, mas vence. Melhor: não sofre gols. Melhor ainda: já tem 51 pontos após 20 rodadas, mais do que os seis últimos campeões holandeses tinham a essa altura do campeonato. Eliminado na Copa da Holanda? E daí?
Para o jogo contra o NEC, o Feyenoord fez uma mudança até surpreendente: Terence Kongolo ficou na reserva, e a lateral esquerda foi ocupada por Miquel Nelom. Antes do jogo, o técnico Giovanni van Bronckhorst explicou que a alteração tinha como meta tornar a equipe mais ofensiva. Porém, o adversário tratava-se de um time contra o qual o Stadionclub cortou um dobrado no turno, vencendo por 2 a 1, de virada, nos acréscimos. E foi justamente pela direita, onde marcava o ofensivo Nelom, que o NEC criou a primeira chance de gol: aos 4', Jay-Roy Grot cruzou da direita, e Mohamed Rayhi completou com um voleio à queima-roupa na grande área. Brad Jones, como quase sempre, estava a postos: no reflexo, espalmou e salvou o Feyenoord.
Depois disso, os visitantes de Nijmegen nem criaram tanto. Porém, estavam bem armados defensivamente: o 4-3-3 se transmutava num 4-1-4-1, com meio e defesa muito compactados, perto da área. Só restava ao Feyenoord tentar bolas aéreas. A primeira mais perigosa só ocorreu aos 19', quando Eljero Elia cruzou da esquerda, a bola ganhou efeito, e Joris Delle teve de espalmar por cima do gol. Depois, aos 21', em cruzamento, Dirk Kuyt tentou ajeitar para Nicolai Jorgensen, mas o goleador do campeonato não dominou bem.
Eliminado da Copa da Holanda no meio da semana, e sem mostrar grandes atuações nas rodadas anteriores, o Feyenoord seguia com dificuldades. Aos 24', foi a vez de Jens Toornstra criar uma jogada: o camisa 28 lançou a bola a Elia, que entrou pela esquerda na grande área, mas chutou para fora. Aos 27', o próprio Toornstra arriscou de fora da área, mas a bola resvalou num defensor do NEC, e saiu pela linha de fundo.
O time da casa precisava de pelo menos um espaço - e, claro, precisava aproveitar a oportunidade. Para sua sorte, aconteceu. Foi aos 30', graças ao melhor jogador da etapa inicial: Elia. Ele cobrou lateral a Dirk Kuyt, que devolveu-lhe a bola. O camisa 11 recebeu, fez belo giro para cima de Mikael Dyrestam e cruzou rasteiro para a área. Lá estava Steven Berghuis, que não fez rodeios: bateu de primeira, rasteiro e veloz, no canto direito, sem defesas para Delle. Enfim, o Feyenoord conseguia o gol de que precisava.
Mesmo com o NEC ainda firme na defesa, os Rotterdammers ficaram mais tranquilos. Tanto que, aos 34', uma bola aérea quase rendeu golaço: em escanteio, Jorgensen tentou o voleio, mas a bola apenas bateu nele. De todo modo, os temores de uma virada dos Nijmegenaren diminuíram ainda mais com o segundo gol, aos 45'. Kuyt tabelou com Jorgensen, recebeu de volta e imediatamente deixou a esférica com Elia. Mesmo com algumas dores musculares (tanto que saiu do jogo no intervalo, dando lugar a Bilal Basaçikoglu), o ponta-esquerda dominou, virou-se na área e bateu no canto direito de Delle.
Na etapa final, o ritmo do jogo caiu bastante. Sem grande poder ofensivo no dia, o NEC foi pouquíssimas vezes ao ataque. A primeira delas, aos 53', quando Rayhi chutou, e Jones defendeu. Depois, só aos 68': Dario Dumic foi ao ataque e arriscou de longe, para fora. No resto do tempo, com uma vantagem já segura no placar, o Feyenoord apenas tocava a bola pelo meio, sem atacar tanto. Porém, nas vezes que atacou, foi bem mais perigoso. Como aos 62'. Num contragolpe veloz, Berghuis apareceu pela direita, livre, com a opção de cruzar para Kuyt ou Jorgensen, ambos ainda mais livres. Preferiu chutar. E finalizou em cima de Delle, perdendo chance valiosa de gol. Dez minutos mais tarde, quase Toornstra fez outro gol de cabeça, como fizera contra o Willem II: Basaçikoglu levantou a bola na área, e o camisa 28 correu, livrando-se da marcação e cabeceando forte, no travessão de Delle. Jens apareceu de novo aos 76': chegou à grande área, driblou um zagueiro, e seu arremate desviou em Kuyt, mas Delle conseguiu a defesa.
Todavia, no final do jogo é que o Feyenoord tranquilizou de vez sua torcida. Aos 87', Bart Nieuwkoop, que acabara de substituir Berghuis, veio pelo lado direito, cruzou a bola, e Jorgensen entrou pelo meio para tocar e garantir seu 13º gol no campeonato. Estava acabado. Ou melhor, não estava. Porque Toornstra lançou Basaçikoglu aos 90', o atacante turco dividiu pelo alto com o goleiro, e a bola ficou solta na área, sozinha para Jorgensen deixar logo seu 14º no filó, transformando a vitória em goleada até exagerada. O Feyenoord segue sua toada: joga para o gasto, mas vence. Melhor: não sofre gols. Melhor ainda: já tem 51 pontos após 20 rodadas, mais do que os seis últimos campeões holandeses tinham a essa altura do campeonato. Eliminado na Copa da Holanda? E daí?
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