quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Parada obrigatória: Volendam

Stankovic fez algumas boas defesas pelo Volendam. Precisará fazer muitas mais, para evitar o rebaixamento (Jeroen Meuwsen/Orange Pictures/BSR Agency/Getty Images)

Posição: 18ª colocação, com 6 pontos 
Técnico: Wim Jonk
Time-base: Stankovic; Plat, Mbuyamba (Benamar), Mirani e Murkin; Walid Ould-Chikh, Oristanio e Eiting; El Kadiri (Bilal Ould-Chikh), Veerman e Van Mieghem (Mühren/Zeefuik) 
Maior vitória: Volendam 1x0 Twente (4ª rodada)
Maior derrota: PSV 7x1 Volendam (3ª rodada)
Copa da Holanda: enfrentará o Heerenveen, na segunda fase
Competição europeia: nenhuma
Artilheiro: Robert Mühren (atacante), com 3 gols
Objetivo do início: escapar do rebaixamento
Avaliação: mesmo com esforço, a impressão que vigorou é de que o time laranja tem pouca qualidade técnica para a primeira divisão

Não que o Volendam não tenha se reforçado para fazer papel digno em sua volta à Eredivisie, 13 anos depois. Contratou nomes que podiam ajudar o ataque de um time pequeno: Carel Eiting, como principal criador de jogadas, e Henk Veerman, para o meio da área. Tinha já, no grupo, nomes que poderiam ajudar, como o goleiro Filip Stankovic, emprestado junto à Internazionale. Porém, bastou a temporada começar para que ficasse claro: a qualidade técnica do time, como um todo, ainda era e é reduzida para o Campeonato Holandês. Isso ficou claro, principalmente, com os 7 a 1 pespegados pelo PSV, na terceira rodada, quando a defesa teve desempenho fragílimo.

Claro que houve bons momentos - por exemplo, na única vitória (1 a 0 no Twente, na 4ª rodada, com o jovem Lequincio Zeefuik como destaque). Porém, o Volendam sempre mostrou fragilidades excessivas. Até mesmo em momentos nos quais quase surpreendeu. Na 9ª rodada, por exemplo, perdendo para o Ajax por 3 a 0, foi buscar dois gols - e teve um terceiro, anulado (corretamente). Mas se animou tanto buscando a igualdade no placar, que permitiu a vitória do Ajax, por 4 a 2. E chegou ao final da primeira parte como o pior em quase tudo no campeonato: menos pontos dentro e fora de casa, mais gols sofridos, último colocado (só não é o pior ataque porque há Cambuur e Emmen, mas é o terceiro pior). A pausa para a Copa deixou uma crise que quase levou à demissão do técnico Wim Jonk. Mas ele ainda acredita. Precisa acreditar, de fato. Porque a situação do Volendam indica pouca margem de melhora.

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