Antes de passar a noite detido, Lestienne chorou e protagonizou história tocante na volta ao PSV (Joep Leenen/ANP) |
O Twente tinha mais coisas com que se preocupar, além do jogo em si. Afinal, na mesma sexta passada, a prefeitura de Enschede decidiria sobre eventual ajuda no plano de reestruturação financeira do clube. Além disso, a própria fragilidade técnica da equipe dos Tukkers possibilitou um começo acelerado do Vitesse. Em dez minutos, os Arnhemmers já venciam por 2 a 0 (Valeri "Vako" Qazaishvili abriu o placar num cabeceio que pegou em seu cotovelo e enganou o goleiro Joël Drommel; num chute, Milot Rashica ampliou). Antes que a goleada se consumasse, o Twente até melhorou, criou algumas chances, e por fim Hakim Ziyech - quem mais? - diminuiu a vantagem dos mandantes, fazendo seu 10º gol naquela que talvez tenha sido sua última partida pelos Enschedese. Afinal, bastará qualquer oferta um pouco mais vantajosa aparecer em janeiro para o ponta-de-lança marroquino deixar o Grolsch Veste.
Só que a esperança tênue de que o Twente pudesse dificultar as coisas para os aurinegros acabou ainda no início do segundo tempo. Aos nove minutos, uma falha de Drommel causou o terceiro gol do Vites; o goleiro deixou a bola aérea que já defendera cair nos pés de Dominic Solanke. Aos doze, Rashica fez seu segundo no jogo, deixando o placar em 4 a 1. No final, aos 36 minutos, Dennis Oliynyk, vindo do banco, completou o resultado que confirmou a boa campanha do Vitesse no turno que se encerrava nesta rodada. Ao Twente, se fica a necessidade de trabalho duríssimo para sair da zona de repescagem/rebaixamento, sobrou pelo menos uma boa notícia: a prefeitura municipal aceitou participar da reestruturação financeira do clube, doando parte do dinheiro para a renegociação da dívida. Melhor que nada.
AZ 2x2 Utrecht
O jogo em Enschede teve dois (re)estreantes de destaque, mas apenas um deles poderia ter se notabilizado em campo. Pelo AZ, nove anos após deixar o clube onde cresceu futebolisticamente e três anos e meio após sair da Holanda rumo ao Aston Villa, Ron Vlaar jogou sua primeira partida em meio ano, após recuperar-se de lesão no joelho e assinar contrato com os Alkmaarders. Porém, mesmo suportando os 90 minutos, o zagueiro assumiu a falta de ritmo, após o jogo, à FOX Sports holandesa: "Foi pesado, mas não é de se estranhar, quando não se joga futebol em alto nível após seis meses e meio". E ainda assim, quase Vlaar saiu de campo celebrando a vitória: após conterem a pressão inicial do Utrecht, os donos da casa abriram o placar aos 26 minutos do primeiro tempo, em chute de Mattias Johansson.
Porém, os últimos dez minutos do segundo tempo trouxeram a emoção que os 80 anteriores não mostraram no AFAS Stadion. Para começar: aos 35 minutos, Robert Mühren chegou a fazer o segundo gol, mas o árbitro Bas Nijhuis anulou, alegando impedimento de Guus Hupperts na jogada. Eis que, aos 37, apareceu o outro (re)estreante: de cabeça, Ruud Boymans, vindo do banco e retornando ao Utrecht após um ano sofrendo com lesões, empatou a partida. Era só? Não: aos 40, Sébastien Haller confirmou mais uma vez porque o Utrecht já se prepara contra as ofertas por ele na janela de inverno para transferências, ao virar o jogo, marcando seu 11º gol pelo Campeonato Holandês. Mas nem assim os Utregs conseguiram comemorar a terceira vitória seguida: aos 46 minutos, nos descontos, o zagueiro Jeffrey Gouweleeuw converteu pênalti e definiu o 2 a 2 final. Enquanto o Utrecht vai para a pausa de inverno com um sentimento de ascensão, o AZ precisa de trabalho para buscar uma reação, após primeiro turno insípido.
PSV 3x2 Zwolle
Um jogo típico de Campeonato Holandês no Philips Stadion: as tantas falhas defensivas de um lado e de outro tornaram os 90 minutos agradáveis de se assistir. No princípio, agradáveis somente para o PSV. Jogando com muitos desfalques e improvisado num 4-4-2, o Zwolle cometeu erros primários no início, espaçando a linha de defesa. Sorte de Gastón Pereiro: aos sete minutos, o uruguaio foi esquecido pela marcação e pôde escorar livre e em posição legal para fazer 1 a 0. Aos 14, uma troca acelerada de passes com Davy Pröpper, na entrada da área, e Pereiro fez o segundo do jogo. Com boa e precoce vantagem, os Eindhovenaren afrouxaram a marcação no meio. Azar o deles: acelerando o contragolpe com Kingsley Ehizibue e Queensy Menig, o Zwolle começou a chegar. E teve as recompensas no fim da etapa inicial. Aos 39, Héctor Moreno colocou a mão na bola após cruzamento de Ehizibue. Pênalti claro, que Dennis Higler apitou e Bram van Polen converteu. Mais quatro minutos, mais um contra-ataque originado de passe longo, e Lars Veldwijk dominou a bola, entrou na área e bateu sem a menor chance para o goleiro Jeroen Zoet, completando 100 jogos pelos Boeren: 2 a 2.
E o início do segundo tempo mostrou que o Zwolle estava bem mais ofensivo, podendo até conseguir a virada. Somente por volta dos dez minutos é que o PSV achou o mapa da mina de que precisava: as bolas para a área, vindas das pontas. A aposta nessa jogada ficou clara primeiramente com a entrada de Luciano Narsingh, que substituiu (mal, aliás) o lesionado Jürgen Locadia. Mas o segundo substituto rendeu o momento mais tocante da rodada. Enfim reintegrado ao elenco dos Boeren, após receber licença do clube para recompor sua família após a perda dos pais em dois meses, o belga Maxime Lestienne entrou em campo no lugar de Jorrit Hendrix, fortalecendo o ataque, aos 28 minutos. Dois minutos bastaram: aos 30, Lestienne dominou um rebote de bola aérea na área e cruzou para Luuk de Jong fazer seu 13º gol no campeonato, retomando o isolamento na lista de goleadores. Mas se o gol fora de De Jong, o estádio e os próprios jogadores celebraram mais a volta e a felicidade de Lestienne, com o passe para o tento decisivo. O Zwolle até tentou depois disso, mas o PSV conseguiu manter a vitória que se tornou difícil. E que também representou um alento pessoal para Lestienne, choroso ao ouvir a torcida gritando seu nome no fim do jogo. E o triunfo não foi só comemorado por ele, como citou Phillip Cocu: "Comemoramos muito, e era visível como aquilo o tocou; um momento emocionante". Um grande impulso no ótimo momento que o PSV vive, fechando o turno na disputa pela ponta e classificado às oitavas de final da Liga dos Campeões. O brilho só ficou um pouco empanado pela confusão que rendeu algumas horas de detenção a Lestienne e Zoet, após discussão de rua (ambos foram multados pelo clube, mas perdoados).
Heracles 2x1 Groningen
Assim como na semana passada, contra o Vitesse, tratava-se de um jogo contra adversário direto para o Heracles. Vencer os Groningers significaria não só retomar a quarta posição tomada pelo Vitesse na sexta, mas também completar a ótima e surpreendente campanha no turno como "o melhor do resto", já que o trio de grandes se desgarra na briga pelo título. E foi o que os Heraclieden conseguiram, num jogo que teve falhas defensivas nos dois primeiros gols. O tento que abriu o placar em Almelo, aliás, foi o que esquentou a partida: aos 39 minutos do primeiro tempo, Dario Vujicevic devolveu errado a bola, nos pés de Bryan Linssen. E o atacante do Groningen bateu firme para fazer o 1 a 0 que não comemorou; afinal, Linssen defendeu o Heracles até a temporada passada, e revelou até que segue no grupo que o elenco dos Almelöers mantém no WhatsApp.
Mas a vantagem do time do norte não durou dois minutos: Oussama Tannane lançou o ataque em profundidade aos 41, e Brahim Darri cruzou a Paul Gladon, que escapou da marcação de Hans Hateboer e empatou com o primeiro gol de sua carreira no time alvinegro. Então, os 45 minutos finais trouxeram erros no ataque dos mandantes: Gladon poderia ter feito o segundo gol, mas chutou em cima do goleiro Sergio Padt, enquanto o estreante Oussama Idrissou perdeu chance incrível. Mas o zagueiro Gino Bosz salvou o dia: filho de Peter Bosz, técnico do Vitesse (que estava vendo o jogo no estádio Polman), Gino cobrou falta perfeita no minuto final do tempo regulamentar e garantiu a vitória do Heracles para fechar bem o primeiro turno da maior surpresa do campeonato até aqui.
Excelsior 1x4 Cambuur
Bastava uma vitória para os Leeuwarders saírem da penúltima posição da Eredivisie, terminando 2015 com um pouco mais de otimismo. Eis que os visitantes conseguiram-na (têm 13 pontos, como o Twente, mas com maior saldo de gols). E conseguiram-na contando com o destaque de sempre para obter a goleada: no primeiro tempo, aos 34 minutos, Bartholomew Ogbeche abriu o placar contra o Excelsior. Pouco ofensivo na etapa inicial, o time mandante foi ao ataque a partir do segundo tempo: os atacantes Kevin Vermeulen e Nigel Hasselbaink entraram em campo, e os Kralingers passaram a atuar com três atacantes. E até criaram chances para empatarem: Tom van Weert cabeceou a bola na trave, já aos cinco minutos. Só que o abafa acabou, e o Cambuur aproveitou: aos 25 minutos, Ogbeche marcou pela segunda vez, e praticamente assegurou o primeiro triunfo dos auriazuis fora de casa em um ano (!). O meio-campista Jack Byrne fez 3 a 0, e ainda houve dois gols nos acréscimos do jogo: Jamiro Monteiro consolidou a goleada aos 46, e Vermeulen diminuiu para o time de Roterdã, aos 47. Importante resultado para o Cambuur ensaiar a continuação da reação após a pausa de inverno.
Bastava uma vitória para os Leeuwarders saírem da penúltima posição da Eredivisie, terminando 2015 com um pouco mais de otimismo. Eis que os visitantes conseguiram-na (têm 13 pontos, como o Twente, mas com maior saldo de gols). E conseguiram-na contando com o destaque de sempre para obter a goleada: no primeiro tempo, aos 34 minutos, Bartholomew Ogbeche abriu o placar contra o Excelsior. Pouco ofensivo na etapa inicial, o time mandante foi ao ataque a partir do segundo tempo: os atacantes Kevin Vermeulen e Nigel Hasselbaink entraram em campo, e os Kralingers passaram a atuar com três atacantes. E até criaram chances para empatarem: Tom van Weert cabeceou a bola na trave, já aos cinco minutos. Só que o abafa acabou, e o Cambuur aproveitou: aos 25 minutos, Ogbeche marcou pela segunda vez, e praticamente assegurou o primeiro triunfo dos auriazuis fora de casa em um ano (!). O meio-campista Jack Byrne fez 3 a 0, e ainda houve dois gols nos acréscimos do jogo: Jamiro Monteiro consolidou a goleada aos 46, e Vermeulen diminuiu para o time de Roterdã, aos 47. Importante resultado para o Cambuur ensaiar a continuação da reação após a pausa de inverno.
Willem II 3x2 Roda JC
Mais um jogo "de seis pontos" na rodada, entre dois times que não estão na zona da Nacompetitie/da queda, mas também não fugiram suficientemente do perigo. Mas ao contrário do que possa parecer, a partida em Tilburg não foi AGUERRIDA e ESTUDADA; foi tipicamente "holandesa", com gols aqui e ali pipocando das falhas da defesa. A primeira veio do zagueiro Frank van der Struijk, do Willem II; ele permitiu um contato mais forte com o atacante Tomi Juric, que caiu na área. Siemen Mulder marcou o pênalti, e Juric fez 1 a 0 para o Roda JC, aos seis minutos do primeiro tempo. Aí surgiu o destaque inesperado do jogo: aos 23 minutos, o zagueiro Dries Wuytens empatou para os Tricolores em chute baixo. E aos 35, Dries virou para os Tilburgers numa jogada fraternal: seu irmão Stijn Wuytens cruzou para a área, e o zagueiro fez 2 a 1 para os mandantes, de cabeça. Dois gols no mesmo jogo: nunca acontecera para Dries Wuytens.
Já no começo do segundo tempo, o Willem II pôde respirar um pouco mais: passe em profundidade de Erik Falkenburg, e Nick van der Velden tocou na saída do goleiro Benjamin van Leer para fazer 3 a 1. O que não quer dizer que a respiração deixou de ser ofegante: aos 24, no terceiro gol surgido em bola aérea na partida, o volante Rostyn Griffiths diminuiu novamente, e a pressão voltou. Poderia ter diminuído, com uma chance que Richairo Zivkovic perdeu nos acréscimos. Pelo menos, o Willem II manteve a vitória, e conseguiu seu quinto jogo de invencibilidade, abrindo cinco pontos em relação à zona perigosa. Não é muito, mas já dá para trabalhar sem a corda no pescoço durante a intertemporada. A preocupação ficou para o Roda JC, que caiu para a 15ª posição (primeira fora).
Mais um jogo "de seis pontos" na rodada, entre dois times que não estão na zona da Nacompetitie/da queda, mas também não fugiram suficientemente do perigo. Mas ao contrário do que possa parecer, a partida em Tilburg não foi AGUERRIDA e ESTUDADA; foi tipicamente "holandesa", com gols aqui e ali pipocando das falhas da defesa. A primeira veio do zagueiro Frank van der Struijk, do Willem II; ele permitiu um contato mais forte com o atacante Tomi Juric, que caiu na área. Siemen Mulder marcou o pênalti, e Juric fez 1 a 0 para o Roda JC, aos seis minutos do primeiro tempo. Aí surgiu o destaque inesperado do jogo: aos 23 minutos, o zagueiro Dries Wuytens empatou para os Tricolores em chute baixo. E aos 35, Dries virou para os Tilburgers numa jogada fraternal: seu irmão Stijn Wuytens cruzou para a área, e o zagueiro fez 2 a 1 para os mandantes, de cabeça. Dois gols no mesmo jogo: nunca acontecera para Dries Wuytens.
Já no começo do segundo tempo, o Willem II pôde respirar um pouco mais: passe em profundidade de Erik Falkenburg, e Nick van der Velden tocou na saída do goleiro Benjamin van Leer para fazer 3 a 1. O que não quer dizer que a respiração deixou de ser ofegante: aos 24, no terceiro gol surgido em bola aérea na partida, o volante Rostyn Griffiths diminuiu novamente, e a pressão voltou. Poderia ter diminuído, com uma chance que Richairo Zivkovic perdeu nos acréscimos. Pelo menos, o Willem II manteve a vitória, e conseguiu seu quinto jogo de invencibilidade, abrindo cinco pontos em relação à zona perigosa. Não é muito, mas já dá para trabalhar sem a corda no pescoço durante a intertemporada. A preocupação ficou para o Roda JC, que caiu para a 15ª posição (primeira fora).
Heerenveen 0x4 ADO Den Haag
Nada como uma goleada para acalmar ânimos, ainda mais se ela vem fora de casa. A crise com a empresa chinesa United Vansen (e o mecenas Hui Wang) já foi acalmada quando se soube que o dinheiro prometido está a caminho das contas do clube de Haia. Mas era preciso vencer para afastar ainda mais a zona de repescagem/rebaixamento do caminho dos auriverdes. Pior: o time não teria o goleador Mike Havenaar, lesionado. Então, Henk Fräser decidiu colocar o Den Haag num 4-4-2, com Édouard Duplan e Ruben Schaken no ataque. Com a rapidez do meio-campo aproveitando péssimo dia do Heerenveen, cuja defesa tinha muitos espaços, a goleada no estádio Abe Lenstra ficou até fácil para os visitantes. Ela começou aos 21 minutos do primeiro tempo, quando Aaron Meijers foi lançado por Danny Bakker; livre de marcação, o lateral esquerdo chutou forte para fazer 1 a 0.
No segundo tempo, um passe em profundidade pegou o próprio Bakker livre para marcar o segundo dos Hagenaren já aos cinco minutos. Somente aí Foppe de Haan tentou alguma coisa no ataque, colocando o atacante Henk Veerman para aproveitar o jogo aéreo e protegendo mais a defesa com a entrada do volante Branco van den Boomen. Não deu certo: aos 19 minutos, o zagueiro Tom Beugelsdijk subiu para cabecear bola vinda de escanteio e marcar o terceiro gol. Finalmente, aos 46, ainda houve tempo de Kevin Jansen ratificar a goleada do ADO Den Haag e garantir um pouco mais de calma ao fim de ano em Haia, pondo fim à boa sequência do Fean sob o comando de Foppe de Haan.
Nada como uma goleada para acalmar ânimos, ainda mais se ela vem fora de casa. A crise com a empresa chinesa United Vansen (e o mecenas Hui Wang) já foi acalmada quando se soube que o dinheiro prometido está a caminho das contas do clube de Haia. Mas era preciso vencer para afastar ainda mais a zona de repescagem/rebaixamento do caminho dos auriverdes. Pior: o time não teria o goleador Mike Havenaar, lesionado. Então, Henk Fräser decidiu colocar o Den Haag num 4-4-2, com Édouard Duplan e Ruben Schaken no ataque. Com a rapidez do meio-campo aproveitando péssimo dia do Heerenveen, cuja defesa tinha muitos espaços, a goleada no estádio Abe Lenstra ficou até fácil para os visitantes. Ela começou aos 21 minutos do primeiro tempo, quando Aaron Meijers foi lançado por Danny Bakker; livre de marcação, o lateral esquerdo chutou forte para fazer 1 a 0.
No segundo tempo, um passe em profundidade pegou o próprio Bakker livre para marcar o segundo dos Hagenaren já aos cinco minutos. Somente aí Foppe de Haan tentou alguma coisa no ataque, colocando o atacante Henk Veerman para aproveitar o jogo aéreo e protegendo mais a defesa com a entrada do volante Branco van den Boomen. Não deu certo: aos 19 minutos, o zagueiro Tom Beugelsdijk subiu para cabecear bola vinda de escanteio e marcar o terceiro gol. Finalmente, aos 46, ainda houve tempo de Kevin Jansen ratificar a goleada do ADO Den Haag e garantir um pouco mais de calma ao fim de ano em Haia, pondo fim à boa sequência do Fean sob o comando de Foppe de Haan.
NEC 3x1 Feyenoord
Parecia que o Feyenoord seguiria o hábito saudável desta temporada: manter a regularidade contra os clubes médios ou pequenos, para conservar no mínimo a segunda posição, seguindo o arquirrival Ajax a par e passo na tabela. E o primeiro tempo exibiu essa eficiência do Stadionclub: a equipe suportou alguma pressão dos Nijmegenaren no estádio De Goffert, e aos poucos foi chegando mais ao ataque, principalmente com os avanços de Karim El Ahmadi e Tonny Trindade de Vilhena (justiça seja feita: os atacantes não foram bem). Até que aos 20 minutos, Vilhena cobrou falta perfeita, mandando a bola no ângulo oposto do goleiro Marco van Duin, marcando o primeiro gol de bola parada do Stadionclub pela Eredivisie desde março de 2014. Aí veio o erro: mantendo a vantagem no início do segundo tempo, os Feyenoorders começaram pressionando. Bastou ao NEC aproveitar os tradicionais espaços da equipe de Roterdã pelas laterais para conseguir a virada.
Aos 15 minutos da etapa final, num contragolpe que contou com a lei da vantagem dada pelo árbitro Eric Braamhaar, Anthony Limbombe veio livre pela esquerda e tocou para o meio da área, na saída do goleiro Kenneth Vermeer. O volante Janio Bikel tocou mal e quase perdeu, mas a bola foi caprichosamente para o fundo da rede, decretando o 1 a 1. Mais cinco minutos, e uma falha defensiva de Sven van Beek (mais uma...) rendeu o segundo gol dos mandantes: aos 20, Van Beek tentou recuar de cabeça para Vermeer, mas a bola saiu fraca, Limbombe passou à frente do zagueiro e tocou na saída do goleiro para virar o jogo. Derrubado psicologicamente e apelando para infrutíferas bolas na área após Colin Kazim-Richards entrar em campo, o Feyenoord não trouxe mais perigo. E aos 40 minutos, após cruzamento na área, Christian Santos dominou a bola e fez seu 11º gol na atual temporada. Assim, os Nijmegenaren recuperaram-se do vexame da eliminação para o amador HHC nas oitavas de final da Copa da Holanda, na terça passada. Ao Feyenoord, que tropeçou novamente, resta recuperar-se na intertemporada para voltar com tudo já nas primeiras rodadas de 2016.
Parecia que o Feyenoord seguiria o hábito saudável desta temporada: manter a regularidade contra os clubes médios ou pequenos, para conservar no mínimo a segunda posição, seguindo o arquirrival Ajax a par e passo na tabela. E o primeiro tempo exibiu essa eficiência do Stadionclub: a equipe suportou alguma pressão dos Nijmegenaren no estádio De Goffert, e aos poucos foi chegando mais ao ataque, principalmente com os avanços de Karim El Ahmadi e Tonny Trindade de Vilhena (justiça seja feita: os atacantes não foram bem). Até que aos 20 minutos, Vilhena cobrou falta perfeita, mandando a bola no ângulo oposto do goleiro Marco van Duin, marcando o primeiro gol de bola parada do Stadionclub pela Eredivisie desde março de 2014. Aí veio o erro: mantendo a vantagem no início do segundo tempo, os Feyenoorders começaram pressionando. Bastou ao NEC aproveitar os tradicionais espaços da equipe de Roterdã pelas laterais para conseguir a virada.
Aos 15 minutos da etapa final, num contragolpe que contou com a lei da vantagem dada pelo árbitro Eric Braamhaar, Anthony Limbombe veio livre pela esquerda e tocou para o meio da área, na saída do goleiro Kenneth Vermeer. O volante Janio Bikel tocou mal e quase perdeu, mas a bola foi caprichosamente para o fundo da rede, decretando o 1 a 1. Mais cinco minutos, e uma falha defensiva de Sven van Beek (mais uma...) rendeu o segundo gol dos mandantes: aos 20, Van Beek tentou recuar de cabeça para Vermeer, mas a bola saiu fraca, Limbombe passou à frente do zagueiro e tocou na saída do goleiro para virar o jogo. Derrubado psicologicamente e apelando para infrutíferas bolas na área após Colin Kazim-Richards entrar em campo, o Feyenoord não trouxe mais perigo. E aos 40 minutos, após cruzamento na área, Christian Santos dominou a bola e fez seu 11º gol na atual temporada. Assim, os Nijmegenaren recuperaram-se do vexame da eliminação para o amador HHC nas oitavas de final da Copa da Holanda, na terça passada. Ao Feyenoord, que tropeçou novamente, resta recuperar-se na intertemporada para voltar com tudo já nas primeiras rodadas de 2016.
Ajax 2x1 De Graafschap
"Não, não posso estar alegre. Quando você é eliminado da copa nacional e também não avança na Liga Europa, seguramente não dá para ficar feliz. Estamos na frente na liga, e isso é o mais importante. Mas só dá para ter segurança no final." Frank de Boer analisou assim, laconicamente, a primeira metade da temporada do Ajax, falando ao site do clube. Restava, pelo menos, tentar encerrar 2015 com uma vitória respeitável sobre o lanterna da Eredivisie, com a Amsterdam Arena lotada. Bem, ganhar, o Ajax ganhou. Mas seguiu desagradando sua torcida. Durante boa parte do primeiro tempo, repetiu os mesmos erros vistos ao longo desta temporada 2015/16; a falta de eficiência no toque de bola, a falta de engenho para criar jogadas capazes de derrubar fortes defesas como a do De Graafschap. Somente numa jogada de bola parada veio o gol, aos 26 minutos: Nemanja Gudelj cobrou, e Arkadiusz Milik cabeceou bem para fazer 1 a 0. Depois, o goleiro dos Superboeren, Hidde Jurjus, fez boas defesas nas outras chances.
Mas o espaço para contra-ataques foi aberto. Resultado: o De Graafschap aproveitou uma falha da defesa Ajacied para empatar, aos 38 minutos. Ted van de Pavert chutou, Jaïro Riedewald rebateu mal e a bola ficou à feição para o húngaro Kristoffer Vida igualar o placar. Claro, desagradou bastante a torcida dos Amsterdammers. Que só reagiram no segundo tempo: os lados do ataque ganharam mais velocidade com Viktor Fischer e a entrada de Vaclav Cerny na vaga de Anwar El Ghazi (hoje, mal em campo). E foi pelo lado que enfim saiu a jogada do gol da vitória - talvez, o mais bonito da rodada. Fischer cruzou, a zaga visitante rebateu e Riechedly Bazoer arrematou de voleio, no canto de Jurjus, de fora da área, aos 25 minutos. No resto do jogo, o Ajax ainda criou alguns contragolpes perigosos. E embora tenha precisado segurar a pressão do time de Doetinchem, conseguiu os três pontos e a manutenção da liderança isolada até janeiro. E foi só. A vitória não esconde: até a 18ª rodada, primeira do returno, haverá muito trabalho para retomar um nível aceitável de jogo.
"Não, não posso estar alegre. Quando você é eliminado da copa nacional e também não avança na Liga Europa, seguramente não dá para ficar feliz. Estamos na frente na liga, e isso é o mais importante. Mas só dá para ter segurança no final." Frank de Boer analisou assim, laconicamente, a primeira metade da temporada do Ajax, falando ao site do clube. Restava, pelo menos, tentar encerrar 2015 com uma vitória respeitável sobre o lanterna da Eredivisie, com a Amsterdam Arena lotada. Bem, ganhar, o Ajax ganhou. Mas seguiu desagradando sua torcida. Durante boa parte do primeiro tempo, repetiu os mesmos erros vistos ao longo desta temporada 2015/16; a falta de eficiência no toque de bola, a falta de engenho para criar jogadas capazes de derrubar fortes defesas como a do De Graafschap. Somente numa jogada de bola parada veio o gol, aos 26 minutos: Nemanja Gudelj cobrou, e Arkadiusz Milik cabeceou bem para fazer 1 a 0. Depois, o goleiro dos Superboeren, Hidde Jurjus, fez boas defesas nas outras chances.
Mas o espaço para contra-ataques foi aberto. Resultado: o De Graafschap aproveitou uma falha da defesa Ajacied para empatar, aos 38 minutos. Ted van de Pavert chutou, Jaïro Riedewald rebateu mal e a bola ficou à feição para o húngaro Kristoffer Vida igualar o placar. Claro, desagradou bastante a torcida dos Amsterdammers. Que só reagiram no segundo tempo: os lados do ataque ganharam mais velocidade com Viktor Fischer e a entrada de Vaclav Cerny na vaga de Anwar El Ghazi (hoje, mal em campo). E foi pelo lado que enfim saiu a jogada do gol da vitória - talvez, o mais bonito da rodada. Fischer cruzou, a zaga visitante rebateu e Riechedly Bazoer arrematou de voleio, no canto de Jurjus, de fora da área, aos 25 minutos. No resto do jogo, o Ajax ainda criou alguns contragolpes perigosos. E embora tenha precisado segurar a pressão do time de Doetinchem, conseguiu os três pontos e a manutenção da liderança isolada até janeiro. E foi só. A vitória não esconde: até a 18ª rodada, primeira do returno, haverá muito trabalho para retomar um nível aceitável de jogo.
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