O gol de Hendrix no último minuto enlouqueceu a torcida do PSV em Arnhem (Peter Lous/ANP) |
Tentando reagir em casa após a dura derrota para o PSV, os Alkmaarders tentaram fortalecer o meio-campo, com mais gente ofensiva: no 4-3-1-2 escalado, só o volante Markus Henriksen tinha características primordiais mais defensivas. Mais conservador, o Den Haag aproveitou: já aos nove minutos do primeiro tempo, Danny Bakker recebeu passe de Roland Alberg e chutou para marcar o primeiro gol do time visitante. E no resto do jogo, embora tentasse até chutar mais e tivesse mais posse de bola, os AZ'ers não trouxeram muito perigo ao goleiro Martin Hansen. E sem jogar retrancados, os Hagenaren conseguiram controlar o ritmo, obtendo vitória importante para se afastarem da zona de repescagem/rebaixamento. Já a equipe de Alkmaar, após ensaiar uma reação, volta a encarar o fato de que é uma das decepções da temporada no Campeonato Holandês.
Excelsior 1x1 Twente
Com cinco derrotas nos últimos jogos, e com a crise definitivamente aprofundada pelo vazamento do contrato com o fundo de investimentos Doyen, o Twente visitou Roterdã procurando uma vitória. Não a conseguiu. Aliás, se uma equipe dominou mais o jogo, foi a da casa. O primeiro tempo mostrou mais chances do Excelsior, que teve mais volume ofensivo de jogo, com Brandley Kuwas funcionando bem na armação de jogadas, servindo os atacantes Daryl van Mieghem e Tom van Weert - e este abriu o placar, aos 38 minutos do primeiro tempo. Na etapa complementar, os Kralingers seguiram mantendo a tranquilidade no campo, até que... quem apareceu? Sim, ele, o único motivo de alegria do Twente na temporada: Hakim Ziyech. Aos 30 minutos, o meio-campista aproveitou recuo errado de Jeff Stans, driblou o goleiro Tom Muyters e decretou o empate, marcando seu oitavo gol na temporada (mais da metade do número de gols da equipe no Holandês, 15). Todavia, mesmo que o empate lhes tenha sido "presenteado", isso não aliviou muito a situação dos Tukkers: o clube segue na 16ª posição. Ao Excelsior, restou lamentar uma vitória quase certa, que foi por água abaixo por causa de uma desatenção.
Com cinco derrotas nos últimos jogos, e com a crise definitivamente aprofundada pelo vazamento do contrato com o fundo de investimentos Doyen, o Twente visitou Roterdã procurando uma vitória. Não a conseguiu. Aliás, se uma equipe dominou mais o jogo, foi a da casa. O primeiro tempo mostrou mais chances do Excelsior, que teve mais volume ofensivo de jogo, com Brandley Kuwas funcionando bem na armação de jogadas, servindo os atacantes Daryl van Mieghem e Tom van Weert - e este abriu o placar, aos 38 minutos do primeiro tempo. Na etapa complementar, os Kralingers seguiram mantendo a tranquilidade no campo, até que... quem apareceu? Sim, ele, o único motivo de alegria do Twente na temporada: Hakim Ziyech. Aos 30 minutos, o meio-campista aproveitou recuo errado de Jeff Stans, driblou o goleiro Tom Muyters e decretou o empate, marcando seu oitavo gol na temporada (mais da metade do número de gols da equipe no Holandês, 15). Todavia, mesmo que o empate lhes tenha sido "presenteado", isso não aliviou muito a situação dos Tukkers: o clube segue na 16ª posição. Ao Excelsior, restou lamentar uma vitória quase certa, que foi por água abaixo por causa de uma desatenção.
De Graafschap 0x1 Utrecht
Após conseguirem a primeira vitória neste Campeonato Holandês, os Superboeren receberam o Utrecht em casa. E num primeiro tempo de muitas jogadas ofensivas, o último colocado do torneio até teve a primeira chance, num chute perigoso do atacante Cas Peters. Todavia, aos poucos a maior qualidade técnica dos visitantes foi aparecendo. E bastou um lance de mais eficiência para marcarem o gol: numa triangulação, Patrick Joosten cruzou para Nacer Barazite, e o ponta-de-lança apenas escorou para o volante Rico Strieder chutar colocado e abrir o placar, aos 34 minutos. Ainda antes do intervalo, Barazite teve ótima chance para ampliar, mas o goleiro Hidde Jurjus fez ótima defesa. Já no segundo tempo, o De Graafschap lançou-se ainda mais ao ataque: entraram em campo o atacante Nathan Kabasele e o meio-campista Karim Tarfi (autor do gol do triunfo contra o Cambuur). Mas os Utregs não sofreram para segurar o resultado. Nem mesmo a expulsão do zagueiro Mark van der Maarel, aos 29 minutos, pelo segundo cartão amarelo, tornou o "abafa" dos mandantes mais perigoso. E o Utrecht voltou à parte de cima da tabela: na oitava posição, pretende entrar na disputa por vaga nos play-offs. Já o De Graafschap... depois da bonança, voltou à tempestade.
Após conseguirem a primeira vitória neste Campeonato Holandês, os Superboeren receberam o Utrecht em casa. E num primeiro tempo de muitas jogadas ofensivas, o último colocado do torneio até teve a primeira chance, num chute perigoso do atacante Cas Peters. Todavia, aos poucos a maior qualidade técnica dos visitantes foi aparecendo. E bastou um lance de mais eficiência para marcarem o gol: numa triangulação, Patrick Joosten cruzou para Nacer Barazite, e o ponta-de-lança apenas escorou para o volante Rico Strieder chutar colocado e abrir o placar, aos 34 minutos. Ainda antes do intervalo, Barazite teve ótima chance para ampliar, mas o goleiro Hidde Jurjus fez ótima defesa. Já no segundo tempo, o De Graafschap lançou-se ainda mais ao ataque: entraram em campo o atacante Nathan Kabasele e o meio-campista Karim Tarfi (autor do gol do triunfo contra o Cambuur). Mas os Utregs não sofreram para segurar o resultado. Nem mesmo a expulsão do zagueiro Mark van der Maarel, aos 29 minutos, pelo segundo cartão amarelo, tornou o "abafa" dos mandantes mais perigoso. E o Utrecht voltou à parte de cima da tabela: na oitava posição, pretende entrar na disputa por vaga nos play-offs. Já o De Graafschap... depois da bonança, voltou à tempestade.
Vitesse 0x1 PSV
Seguramente, um dos melhores e mais agradáveis jogos não só da rodada, mas de toda a Eredivisie 2015/16 até agora. Com dois times ofensivos, que aproveitavam bem os espaços dos adversários, não faltaram chances de gol. A primeira veio logo no início: após jogada de Santiago Arias, Gastón Pereiro recebeu do lateral direito colombiano e chutou a bola na trave. Pois o Vites não se intimidou e criou outras possibilidades, começando com o ucraniano Dennis Oliynyk: ele driblou Jeffrey Bruma e bateu cruzado e colocado, para grande defesa de Jeroen Zoet - que estava precisando disso, após correr sério risco de gol por uma péssima saída com os pés (defeito que já não surpreende nele, aliás). Depois, outro atacante dos Arnhemmers, Dominic Solanke, bateu para mais uma defesa do arqueiro dos Eindhovenaren. Aí, foi a vez de Jürgen Locadia bater para boa defesa de Room. Finalmente, o ponta-de-lança Valeri "Vako" Qazaishvili arriscou de fora da área, a bola resvalou em Héctor Moreno e encobriu Zoet, mas foi na rede pelo lado de fora.
O segundo tempo seguiu no mesmo diapasão. O PSV começou com uma grande oportunidade (cabeceio de Moreno, para ótima defesa de Room), mas depois os aurinegros mostraram mais volume ofensivo: as entradas do meia Lewis Baker e do atacante Milot Rashica ampliaram as opções de ataque, o zagueiro Maikel van der Werff chutou de perto para mais uma boa intervenção de Zoet, e o albanês Rashica perdeu gol sozinho, cara a cara com o goleiro dos Boeren, após contra-ataque. Num jogo tão equilibrado, errar significaria perder. E o Vitesse errou, logo aos 45 minutos do segundo tempo: num contra-ataque rápido, o volante Jorrit Hendrix chutou forte para fazer 1 a 0. Não só garantia a vitória e a invencibilidade de oito jogos, mas também um recorde: foi o 42º jogo seguido em que o time de Eindhoven marcou na Eredivisie, superando os 41 de Ajax e Twente. Apesar do triunfo, os Boeren saíram com a pressão do Vitesse tendo servido de prevenção para melhorar a defesa, antes do duelo decisivo da próxima terça, contra o CSKA Moscou, pela Liga dos Campeões. Foi o que comentou Phillip Cocu à FOX Sports holandesa: "Ter marcado no finzinho foi sorte para o nosso lado, não podemos mais cometer falhas no campeonato". E os Arnhemmers mostraram ter time para emplacar uma vaga nos play-offs por lugar na Liga Europa, ou até para superar o Heracles. Enfim, jogo bom da parte de quem ganhou e quem perdeu.
Seguramente, um dos melhores e mais agradáveis jogos não só da rodada, mas de toda a Eredivisie 2015/16 até agora. Com dois times ofensivos, que aproveitavam bem os espaços dos adversários, não faltaram chances de gol. A primeira veio logo no início: após jogada de Santiago Arias, Gastón Pereiro recebeu do lateral direito colombiano e chutou a bola na trave. Pois o Vites não se intimidou e criou outras possibilidades, começando com o ucraniano Dennis Oliynyk: ele driblou Jeffrey Bruma e bateu cruzado e colocado, para grande defesa de Jeroen Zoet - que estava precisando disso, após correr sério risco de gol por uma péssima saída com os pés (defeito que já não surpreende nele, aliás). Depois, outro atacante dos Arnhemmers, Dominic Solanke, bateu para mais uma defesa do arqueiro dos Eindhovenaren. Aí, foi a vez de Jürgen Locadia bater para boa defesa de Room. Finalmente, o ponta-de-lança Valeri "Vako" Qazaishvili arriscou de fora da área, a bola resvalou em Héctor Moreno e encobriu Zoet, mas foi na rede pelo lado de fora.
O segundo tempo seguiu no mesmo diapasão. O PSV começou com uma grande oportunidade (cabeceio de Moreno, para ótima defesa de Room), mas depois os aurinegros mostraram mais volume ofensivo: as entradas do meia Lewis Baker e do atacante Milot Rashica ampliaram as opções de ataque, o zagueiro Maikel van der Werff chutou de perto para mais uma boa intervenção de Zoet, e o albanês Rashica perdeu gol sozinho, cara a cara com o goleiro dos Boeren, após contra-ataque. Num jogo tão equilibrado, errar significaria perder. E o Vitesse errou, logo aos 45 minutos do segundo tempo: num contra-ataque rápido, o volante Jorrit Hendrix chutou forte para fazer 1 a 0. Não só garantia a vitória e a invencibilidade de oito jogos, mas também um recorde: foi o 42º jogo seguido em que o time de Eindhoven marcou na Eredivisie, superando os 41 de Ajax e Twente. Apesar do triunfo, os Boeren saíram com a pressão do Vitesse tendo servido de prevenção para melhorar a defesa, antes do duelo decisivo da próxima terça, contra o CSKA Moscou, pela Liga dos Campeões. Foi o que comentou Phillip Cocu à FOX Sports holandesa: "Ter marcado no finzinho foi sorte para o nosso lado, não podemos mais cometer falhas no campeonato". E os Arnhemmers mostraram ter time para emplacar uma vaga nos play-offs por lugar na Liga Europa, ou até para superar o Heracles. Enfim, jogo bom da parte de quem ganhou e quem perdeu.
Ajax 5x2 Heerenveen
Uma partida típica do Ajax dentro do Campeonato Holandês. No início, com a marcação bem alta, no meio-campo, o Heerenveen conseguiu segurar o líder da Eredivisie por precisamente 12 minutos. Quando começou a troca de passes, um belo corta-luz de Viktor Fischer possibilitou que Davy Klaassen fizesse o um-dois com o próprio Fischer, que entrou na área livre e fez 1 a 0. Bastou: a marcação do time da Frísia afrouxou, os Ajacieden impuseram-se com maior posse de bola, começaram a trocar passes... e não demorou para abrirem 3 a 0 de vantagem no placar, incluindo belo gol de Amin Younes, driblando vários defensores em uma jogada individual. Na etapa final, a situação dos Amsterdammers era tão tranquila que não se duvidou da vitória nem quando Arkadiusz "Arek" Milik perdeu um pênalti. Nem mesmo quando duas falhas defensivas renderam os gols do Fean. Na primeira falha, aos três minutos, Joël Veltman perdeu a disputa de corpo com Mitchell te Vrede, que invadiu livre a área e tocou na saída de Jasper Cillessen. Na segunda, aos 33, a falha começou com Veltman, cujo recuo veio forte demais, e terminou com Cillessen, cuja reposição bisonha de bola foi direto nos pés de Te Vrede, que tocou para o gol vazio. Mas aí, já não havia mais problema: antes do segundo gol dos frísios, em outras duas trocas aceleradas de passes, Fischer fizera o seu segundo gol na partida, e Klaassen marcara o quinto do Ajax. Que segue líder tranquilo do campeonato, graças a uma atuação como outras: a rapidez no ataque compensando as falhas da defesa.
Uma partida típica do Ajax dentro do Campeonato Holandês. No início, com a marcação bem alta, no meio-campo, o Heerenveen conseguiu segurar o líder da Eredivisie por precisamente 12 minutos. Quando começou a troca de passes, um belo corta-luz de Viktor Fischer possibilitou que Davy Klaassen fizesse o um-dois com o próprio Fischer, que entrou na área livre e fez 1 a 0. Bastou: a marcação do time da Frísia afrouxou, os Ajacieden impuseram-se com maior posse de bola, começaram a trocar passes... e não demorou para abrirem 3 a 0 de vantagem no placar, incluindo belo gol de Amin Younes, driblando vários defensores em uma jogada individual. Na etapa final, a situação dos Amsterdammers era tão tranquila que não se duvidou da vitória nem quando Arkadiusz "Arek" Milik perdeu um pênalti. Nem mesmo quando duas falhas defensivas renderam os gols do Fean. Na primeira falha, aos três minutos, Joël Veltman perdeu a disputa de corpo com Mitchell te Vrede, que invadiu livre a área e tocou na saída de Jasper Cillessen. Na segunda, aos 33, a falha começou com Veltman, cujo recuo veio forte demais, e terminou com Cillessen, cuja reposição bisonha de bola foi direto nos pés de Te Vrede, que tocou para o gol vazio. Mas aí, já não havia mais problema: antes do segundo gol dos frísios, em outras duas trocas aceleradas de passes, Fischer fizera o seu segundo gol na partida, e Klaassen marcara o quinto do Ajax. Que segue líder tranquilo do campeonato, graças a uma atuação como outras: a rapidez no ataque compensando as falhas da defesa.
Willem II 3x0 Cambuur
Num jogo direto entre duas equipes que precisam escapar o quanto antes da proximidade da zona de repescagem/rebaixamento, não foi difícil para os Tricolores conseguirem rapidamente a vantagem. Já aos 12 minutos do primeiro tempo, após cruzamento para a área, o lateral Guus Joppen cabeceou na segunda trave, no contrapé do goleiro Harm Zeinstra, e abriu o placar para o Willem II. Com a falta de qualidade técnica do Cambuur, o jogo transcorreu insípido, sem muitas chances de gol. Bom para os Tilburgers, que controlaram a vantagem que já tinham no placar até a parte final da partida. Aí, aos 35 minutos do segundo tempo, num chute algo fortuito, Erik Falkenburg fez 2 a 0. E no minuto final do tempo regulamentar, de falta, Stijn Wuytens definiu os 3 a 0 que deram mais respiro ao Willem II, agora em 15º lugar, quatro pontos à frente da zona de rebaixamento. Ao Cambuur, que segue sem vitórias na Eredivisie, fica o perigo crescente da lanterna: a vantagem para o De Graafschap segue em apenas dois pontos.
Feyenoord 3x0 Heracles
3 a 0. Vitória fácil do Feyenoord? Sim e não. Sim, porque o Stadionclub criou mais chances durante os 90 minutos. Não, porque caiu excessivamente nas provocações dos Heraclieden, o que tornou o jogo em De Kuip mais tenso do que propriamente bom. Tanto é que o primeiro gol Feyenoorder saiu num lance que teve alguma sorte: aos 31 minutos do primeiro tempo, da esquerda, Eljero Elia lançou bola para a área, ela passou, ninguém completou, bateu na trave e entrou, por mais que o goleiro Bram Castro tenha tentado tirá-la. Depois de fazer 1 a 0, o Feyenoord até forçou Castro a fazer duas boas defesas (numa delas, em chute de Simon Gustafson, a bola ainda bateu caprichosamente na trave). Só que o mesmo problema de outros jogos se repetiu: a abertura excessiva de espaço nas costas dos laterais. Por ali o Heracles começou a crescer no jogo. Principalmente no segundo tempo: não foram raras as vezes em que Oussama Tannane ou Iliass Bel Hassani apareceram pelos lados e iniciaram jogadas que quase resultaram no empate. Além do mais, a batalha "psicológica" entre a zaga do Heracles e os atacantes do Feyenoord (principalmente o temperamental Michiel Kramer) começou a dar pistas de que "cenas lamentáveis" viriam.
E dois exemplos dessas características da etapa final decidiram o jogo. O primeiro: aos 35 minutos, em rápido contragolpe, Tannane perdeu gol sozinho na área, com espaço para chutar e empatar. O segundo: aos 37, Dirk Kuyt dominou perto da área, e levou um pontapé do zagueiro Ramon Zomer. O árbitro Bas Nijhuis chegou e deu o amarelo a Zomer. Mas este tinha o nariz sangrando por causa de... um "semicotovelaço" recebido de Kramer, em jogada imediatamente anterior. Kramer o provocou de novo após o cartão, e Zomer agarrou o pescoço do atacante Feyenoorder, na frente de Nijhuis, que não vira as provocações do camisa 31 dos Rotterdammers. Resultado: Kramer em campo, e Zomer recebendo o vermelho direto, saindo de campo com a camisa e o nariz ensanguentados. E quando a falta enfim foi cobrada, já aos 38 minutos, bola na cabeça de Kuyt, e ele fez seu 12º gol na temporada, desafogando o time da casa. Com o Heracles reduzido a dez homens em campo, foi fácil para o Feyenoord conseguir o terceiro gol, aos 43, com Kramer finalizando após passe de Gustafson, em contragolpe veloz. Valeu pela vitória que mantém a equipe treinada por Giovanni van Bronckhorst na vice-liderança, a três pontos do Ajax. E que começa a restringir a disputa do título ao Trio de Ferro: afinal, foi aberta uma distância de oito pontos entre PSV e Heracles, que segue em 4º lugar.
3 a 0. Vitória fácil do Feyenoord? Sim e não. Sim, porque o Stadionclub criou mais chances durante os 90 minutos. Não, porque caiu excessivamente nas provocações dos Heraclieden, o que tornou o jogo em De Kuip mais tenso do que propriamente bom. Tanto é que o primeiro gol Feyenoorder saiu num lance que teve alguma sorte: aos 31 minutos do primeiro tempo, da esquerda, Eljero Elia lançou bola para a área, ela passou, ninguém completou, bateu na trave e entrou, por mais que o goleiro Bram Castro tenha tentado tirá-la. Depois de fazer 1 a 0, o Feyenoord até forçou Castro a fazer duas boas defesas (numa delas, em chute de Simon Gustafson, a bola ainda bateu caprichosamente na trave). Só que o mesmo problema de outros jogos se repetiu: a abertura excessiva de espaço nas costas dos laterais. Por ali o Heracles começou a crescer no jogo. Principalmente no segundo tempo: não foram raras as vezes em que Oussama Tannane ou Iliass Bel Hassani apareceram pelos lados e iniciaram jogadas que quase resultaram no empate. Além do mais, a batalha "psicológica" entre a zaga do Heracles e os atacantes do Feyenoord (principalmente o temperamental Michiel Kramer) começou a dar pistas de que "cenas lamentáveis" viriam.
E dois exemplos dessas características da etapa final decidiram o jogo. O primeiro: aos 35 minutos, em rápido contragolpe, Tannane perdeu gol sozinho na área, com espaço para chutar e empatar. O segundo: aos 37, Dirk Kuyt dominou perto da área, e levou um pontapé do zagueiro Ramon Zomer. O árbitro Bas Nijhuis chegou e deu o amarelo a Zomer. Mas este tinha o nariz sangrando por causa de... um "semicotovelaço" recebido de Kramer, em jogada imediatamente anterior. Kramer o provocou de novo após o cartão, e Zomer agarrou o pescoço do atacante Feyenoorder, na frente de Nijhuis, que não vira as provocações do camisa 31 dos Rotterdammers. Resultado: Kramer em campo, e Zomer recebendo o vermelho direto, saindo de campo com a camisa e o nariz ensanguentados. E quando a falta enfim foi cobrada, já aos 38 minutos, bola na cabeça de Kuyt, e ele fez seu 12º gol na temporada, desafogando o time da casa. Com o Heracles reduzido a dez homens em campo, foi fácil para o Feyenoord conseguir o terceiro gol, aos 43, com Kramer finalizando após passe de Gustafson, em contragolpe veloz. Valeu pela vitória que mantém a equipe treinada por Giovanni van Bronckhorst na vice-liderança, a três pontos do Ajax. E que começa a restringir a disputa do título ao Trio de Ferro: afinal, foi aberta uma distância de oito pontos entre PSV e Heracles, que segue em 4º lugar.
NEC 2x2 Zwolle
Um jogo de momentos bem distintos em Nijmegen. Durante o primeiro tempo, o Zwolle só não garantiu a vitória por perder muitas chances de gol. De resto, os Dedos Azuis foram bem melhores. Jogando nos contra-ataques, a equipe visitante fez 1 a 0 com o zagueiro australiano Trent Sainsbury, que marcou de cabeça o primeiro gol de sua carreira na Eredivisie (embora já defenda o Zwolle desde 2013). Depois, Lars Veldwijk aproveitou falha do defensor Wojciech Golla, dominou e encobriu o goleiro Marco van Duin para ampliar a vantagem. Na etapa complementar, os Nijmegenaren decidiram reagir, após só terem dois chutes a gol nos primeiros 45 minutos. E valeram-se de um lance de sorte para voltarem ao jogo: aos oito minutos, o goleiro Kevin Begois saiu mal do gol em cruzamento (como na semana passada, contra o Ajax...), e Janio Bikel completou o córner de cabeça para as redes. A animação e o volume ofensivo dos donos da casa cresceram, até que Anthony Limbombe empatou aos 27 minutos, em belíssimo chute de fora da área. Daí por diante, meio cansado pelo esforço, o NEC voltou a abrir espaços para o Zwolle, que até teve boa chance de voltar à frente com Veldwijk. Mas ficou o empate, que manteve ambos em boa condição na metade superior da tabela.
Um jogo de momentos bem distintos em Nijmegen. Durante o primeiro tempo, o Zwolle só não garantiu a vitória por perder muitas chances de gol. De resto, os Dedos Azuis foram bem melhores. Jogando nos contra-ataques, a equipe visitante fez 1 a 0 com o zagueiro australiano Trent Sainsbury, que marcou de cabeça o primeiro gol de sua carreira na Eredivisie (embora já defenda o Zwolle desde 2013). Depois, Lars Veldwijk aproveitou falha do defensor Wojciech Golla, dominou e encobriu o goleiro Marco van Duin para ampliar a vantagem. Na etapa complementar, os Nijmegenaren decidiram reagir, após só terem dois chutes a gol nos primeiros 45 minutos. E valeram-se de um lance de sorte para voltarem ao jogo: aos oito minutos, o goleiro Kevin Begois saiu mal do gol em cruzamento (como na semana passada, contra o Ajax...), e Janio Bikel completou o córner de cabeça para as redes. A animação e o volume ofensivo dos donos da casa cresceram, até que Anthony Limbombe empatou aos 27 minutos, em belíssimo chute de fora da área. Daí por diante, meio cansado pelo esforço, o NEC voltou a abrir espaços para o Zwolle, que até teve boa chance de voltar à frente com Veldwijk. Mas ficou o empate, que manteve ambos em boa condição na metade superior da tabela.
Roda JC 0x0 Groningen
Havia algum tempo que a liga holandesa não via um jogo... chato. Na acepção da palavra: sem grandes chances, sem pressão de um lado, sem muitas emoções. Foi exatamente o que aconteceu no jogo em Kerkrade, que fechou a rodada. O Roda criou algumas coisas apenas em parte do primeiro tempo; no segundo, os Groningers tentaram mais chutes a gol. Mas nenhum desses momentos tornou-se algo regular, e o empate sem gols traduziu bem a monotonia vista em campo. Azar dos visitantes, que poderiam ter tomado o quarto lugar do derrotado Heracles Almelo em caso de vitória
Havia algum tempo que a liga holandesa não via um jogo... chato. Na acepção da palavra: sem grandes chances, sem pressão de um lado, sem muitas emoções. Foi exatamente o que aconteceu no jogo em Kerkrade, que fechou a rodada. O Roda criou algumas coisas apenas em parte do primeiro tempo; no segundo, os Groningers tentaram mais chutes a gol. Mas nenhum desses momentos tornou-se algo regular, e o empate sem gols traduziu bem a monotonia vista em campo. Azar dos visitantes, que poderiam ter tomado o quarto lugar do derrotado Heracles Almelo em caso de vitória
Nenhum comentário:
Postar um comentário