O lance decisivo da rodada: Milik caiu, Danny Makkelie deu pênalti inexistente, e o Ajax manteve a ponta (ANP/Pro Shots) |
Twente 1x1 De Graafschap (sexta-feira, 15 de abril)
Mesmo após chuva torrencial cair sobre a cidade de Doetinchem, o campo do estádio De Vijverberg ainda estava praticável o suficiente para o juiz Allard Lindhout autorizar o começo do jogo. E nele, o Twente foi melhor durante boa parte dos 90 minutos. Bem, pelo menos os Tukkers tiveram mais chances de gol. E aproveitaram uma delas, aos 32 minutos do primeiro tempo: o lateral direito Hidde ter Avest deixou a bola com Jerson Cabral, e o atacante arriscou de longe, mandando a bola para as redes com um chute colocado. Depois, o polonês Oskar Zawada quase ampliou, mas chegou atrasado no cruzamento de Robbert Schilder.
No segundo tempo, embora Youssef El Jebli tenha tido boa chance (ao finalizar para fora, o ponta-de-lança foi criticado por Vincent Vermeij, que estava livre), as chances do De Graafschap vencer tiveram duro golpe aos 15 minutos, quando o lateral esquerdo Jeroen Tesselaar foi expulso por duríssima entrada em Hakim Ziyech. Ainda assim, os Superboeren foram à frente, com mais dois atacantes em campo: Dean Koolhof e Piotr Parzyszek, vindos da reserva. Coube a um deles o gol do empate: aos 41 minutos, Parzyszek chutou baixo, no canto do arqueiro Nick Marsman. E o 1 a 1 deu ponto valioso ao De Graafschap na disputa contra o rebaixamento direto: na penúltima posição, o time conseguiu separar sua pontuação da do lanterna Cambuur.
Vitesse 1x1 Heracles (sábado, 16 de abril)
Embora tenha deixado até um "gosto de vitória", por ter vindo nos acréscimos, nem o empate com o ADO Den Haag afastava a dura realidade que o Vitesse vive neste ano: nos sete jogos em casa, apenas uma vitória - e nos três mais recentes atuando no Gelredome, só um ponto, justamente contra o Den Haag. Era necessário vencer, até porque o Heracles é adversário direto na zona dos play-offs por vaga na Liga Europa. Só que nenhuma das duas equipes mostrou talento suficiente para vencer no primeiro tempo, que mal teve chances de gol.
Na etapa complementar, o Vites foi atrás, e conseguiu rapidamente sua recompensa. Aos três minutos, o lateral esquerdo Kosuke Ota cruzou, e Milot Rashica estava livre na área para dominar, chutar e abrir o placar para os aurinegros. As chances começaram a surgir, e na maior delas, o time anfitrião quase definiu o jogo (aos 34, Valeri Qazaishvili mandou a bola para fora, de voleio). Um minuto depois, veio a razão para arrependimento: o volante Sheran Yeini pôs a mão na bola, e o árbitro marcou o pênalti, que Wout Weghorst bateu para decretar o 1 a 1. Outro empate em casa para o Vitesse. E desta vez, quem saiu comemorando foram os Heraclieden. Ambos seguem na zona dos play-offs, mas o Vitesse só não saiu dela pela dura derrota do Zwolle.
Janssen bate o pênalti: já era seu terceiro gol na goleada do AZ. E ele faria mais um (Ed van de Pol/ANP/Pro Shots) |
AZ 5x1 Zwolle (sábado, 16 de abril)
O AZ precisava vencer, para melhorar sua posição na zona dos play-offs por Liga Europa (até porque Vitesse e Heracles se enfrentariam, tirando pontos um do outro, e o Utrecht enfrentaria o líder Ajax). Além do mais, não vencia em casa havia quatro jogos, e os 4 a 2 sofridos do Heerenveen na rodada passada ainda latejavam. Nada melhor para solucionar tudo isso do que uma goleada brilhante. Foi o que aconteceu em Alkmaar: o time alvirrubro viveu ótimo dia no ataque. Mais do que isso: seu melhor jogador na temporada mostrou mais uma vez porque é a nova coqueluche do futebol holandês. E Vincent Janssen começou a fazer isso aos 20 minutos do primeiro tempo: o lateral Bart Schenkeveld cometeu pênalti em Dabney dos Santos, e Janssen marcou seu 22º gol na temporada ao converter a cobrança. Era justo, pelo ótimo e ofensivo começo de partida do time da casa.
Aos 25, um lance de sorte mostrou que o dia do camisa 18 seria ótimo. Após chute, o goleiro dos Zwollenaren, Mickey van der Hart, soltou a bola nos pés de Janssen: 2 a 0, obviamente. Pior: no mesmo momento, Schenkeveld se lesionara no Zwolle, dando lugar ao meia-direita Kingsley Ehizibue. Depois do intervalo, Sheraldo Becker entrou em campo para fortalecer o ataque dos "Dedos Azuis". E uma das mudanças deu resultado: no segundo tempo, aos 18 minutos, Ouasim Bouy cruzou, e Ehizibue testou a bola para as redes, diminuindo a vantagem do AZ. Todavia, no minuto seguinte, o mais bonito gol do jogo acabou de vez com as esperanças dos visitantes: Janssen recebeu a bola e passou-a de calcanhar a Dabney dos Santos, que bateu colocado para fazer 3 a 1.
Com dois gols e um passe para outro, Vincent Janssen precisava fazer mais? Precisava. Aos 24 minutos, Alireza Jahanbakhsh foi derrubado na área por Van der Hart: pênalti, e cartão vermelho para o arqueiro do Zwolle. Com as três alterações já feitas pelo técnico Ron Jans ali, restou ao atacante Lars Veldwijk vestir as luvas, a camisa e ir para debaixo das traves. Ele até acertou o canto na cobrança, mas Janssen fez 4 a 1. E faria o quinto, aos 38 minutos, completando sua consagração: abriu três gols de vantagem sobre Luuk de Jong no topo da lista de goleadores, e tornou-se o primeiro jogador do AZ a fazer 25 gols numa temporada desde 1982/83 (então, Kees Kist fez 29). Com toda a justiça, um dos destaques deste Campeonato Holandês descreveu sua fase assim: "Nunca tinha me acontecido. Eu só conseguira marcar três gols, duas vezes, antes. Isso é mais bonito ainda". O AZ só agradece.
Feyenoord 1x1 Groningen (sábado, 16 de abril)
Há algumas temporadas, o atacante Michael de Leeuw se destaca no Groningen. Nada muito notável, mas é o suficiente para torná-lo um dos protagonistas do time do norte holandês. Pois bem: num ano em que vive alternância excessiva entre o banco e o time titular, De Leeuw anunciou nesta semana que deixará o clube ao fim de 2015/16, quando seu contrato termina. Curiosamente, ele foi o protagonista inesperado na etapa inicial do jogo em De Kuip: num início apático do Feyenoord, o Groningen aproveitou para tentar mais o ataque. E teve êxito aos 29 minutos: Oussama Idrissi superou o zagueiro Sven van Beek na corrida, e cruzou para De Leeuw cabecear a bola nas redes defendidas por Kenneth Vermeer.
No segundo tempo, os visitantes até poderiam ter ampliado. Tiveram muitas chances para isso, no começo. Idrissi poderia marcar, mas chutou para fora; e também perderam suas oportunidades Alexander Sorloth e Jesper Drost. Só aí o Feyenoord acordou. Mal no jogo, Michiel Kramer enfim teve chance para o jogo aéreo, um de seus pontos fortes, mas cabeceou a bola nas mãos do goleiro Sergio Padt. Só com outro jogador veio o empate do Stadionclub, aos 18 minutos: Tonny Trindade de Vilhena completou cruzamento de Rick Karsdorp, da direita, e fez 1 a 1. Aí, Dirk Kuyt e Kramer voltaram a ter ótimas oportunidades para a virada, mas perderam-nas. E o empate final no placar encerrou a série de cinco vitórias seguidas, impedindo que o clube (praticamente) garantisse a terceira posição na Eredivisie.
Os gols de Luuk de Jong deram, enfim, vitória tranquila ao PSV contra o Roda JC (ANP/Pro Shots) |
Roda JC 0x3 PSV (sábado, 16 de abril)
Nos últimos sete jogos entre ambas as equipes pela Eredivisie, o PSV só venceu uma partida. Além do mais, havia a lembrança do incômodo empate em um gol no jogo do turno, em Eindhoven. E o técnico Darije Kalezic escalou o Roda em termos táticos muito semelhantes aos vistos no 1 a 1 do Philips Stadion: apostando na defesa e nos contragolpes, mesmo atuando em casa. A tal ponto que Mike van Duinen e Rydell Poepon, os dois destaques ofensivos dos Koempels na temporada, foram para o banco, em detrimento de um 4-5-1, com Tomi Juric isolado na frente. Só que nenhum desses cuidados dos aurinegros adiantou. Os Boeren começaram a resolver o jogo tranquila e rapidamente. Já aos dez minutos do primeiro tempo, veio o primeiro gol dos visitantes, com uma jogada muito habitual: cruzamento de Jetro Willems, cabeceio de Luuk de Jong, rede (21º gol do atacante no campeonato).
Nem mesmo a perda de Jorrit Hendrix - lesionado no joelho (não jogará contra o Vitesse na próxima rodada), deu lugar a Stijn Schaars aos 22 minutos - abalou o time de Eindhoven. Somente no início da etapa final o Roda JC ousou tentar o empate com mais perigo, numa cabeçada de Juric, aos oito minutos. Bastou o alerta para vir o segundo gol dos PSV'ers: outro cruzamento (de Luciano Narsingh), outro cabeceio de Luuk de Jong, outro gol para o atacante na liga, aos 13 minutos. Maecky Ngombo e Poepon até foram colocados no jogo para fortalecer o ataque do anfitrião, mas foi Davy Pröpper quem marcou: aos 36, o meio-campista fez 3 a 0, com um chute colocado, que assegurou de vez uma tranquila vitória do PSV. Tarefa cumprida: os Eindhovenaren seguem fazendo sua parte para tentar voltar à frente da tabela.
O Utrecht reclamou com justiça, mas não adiantou: Milik empatou o jogo e salvou o Ajax num pênalti inexistente (Gerrit van Keulen/VI Images) |
Ajax 2x2 Utrecht (domingo, 17 de abril)
Não seria um jogo fácil para o Ajax: com o tropeço do Feyenoord, o Utrecht tinha possibilidade de reduzir a desvantagem para o terceiro colocado a quatro pontos. De quebra, convinha lembrar: os Utregs haviam ganho do líder da Eredivisie no turno (1 a 0, em Utrecht). Assim, todo cuidado era pouco. Mas toda pressão era necessária. E os Ajacieden tentaram o gol desde o primeiro minuto. Quase o conseguiram, aos 16 minutos da etapa inicial: Amin Younes aproveitou chute desviado de Davy Klaassen, na grande área, e tocou para as redes, mas o tento foi anulado, por impedimento (correto) do alemão. No minuto seguinte, em córner, a bola foi para Anwar El Ghazi. Mas o atacante, novamente titular, cabeceou para fora.
No restante do primeiro tempo, os Ajacieden enfraqueceram um pouco o ritmo ofensivo. Todavia, após algumas rodadas, a defesa do time anfitrião estava fragilizada em campo. E o Utrecht teve paciência para esperar os espaços aparecerem. Eles já vieram no fim dos primeiros 45 minutos: aos 44, Nacer Barazite quase marcou, desviando cruzamento para Andreas Ludwig, mas tocou para fora. Porém, no começo do segundo tempo, com o Ajax acelerando novamente o seu ritmo em busca da vitória, os buracos reapareceram. E o time visitante foi preciso para aproveitá-los desta vez: aos 10 minutos, Davy Klaassen errou um passe para trás, no meio. Sébastien Haller dominou e deixou a bola com Ludwig. Este cruzou de longe, da esquerda, e Barazite apareceu livre na frente de Jasper Cillessen para escorar e fazer 1 a 0.
Desde então, o Ajax passou a buscar o empate, até desesperadamente. Quase o alcançou aos 18 minutos, quando Arkadiusz "Arek" Milik completou cruzamento de Younes, só que o cabeceio do atacante polonês foi em cima do goleiro Filip Bednarek. No banco, Frank de Boer decidiu aumentar ainda mais o ritmo do time: colocou em campo não só o recuperado Kenny Tete, em lugar de Riechedly Bazoer, mas também o tcheco Vaclav Cerny, no lugar de Younes (inapetente no segundo tempo). E aos 28, Cerny quase alcançou o empate: seu chute bateu na trave de Bednarek. Só que a defesa dos Amsterdammers seguia dando espaços. E, livre, aos 39 minutos, Patrick Joosten - substituto de Barazite - arriscou chute de longe, mandando a bola no ângulo de Cillessen. Parecia a vitória merecida do Utrecht, que seria o único time da temporada a ter vencido o Ajax em turno e returno. Parecia o retorno definitivo do PSV à liderança do Campeonato Holandês. Mas só parecia.
Primeiro, porque, aos 41, Klaassen recebeu a bola do zagueiro Mike van der Hoorn, e chutou colocado, da entrada da área, para diminuir a vantagem dos visitantes. Se o "abafa" do time mandante já era massivo, a pressão nos minutos finais ficou quase irrespirável. E aos 44 minutos, o juiz Danny Makkelie deu o que o Ajax buscava: Milik entrou na área, caiu facilmente após ser acossado pelo volante Willem Janssen, e Makkelie deu pênalti. Pênalti inexistente até para Frank de Boer ("Eu não daria, se eu fosse o árbitro", comentou à FOX Sports holandesa), e erro reconhecido pelo juiz após o jogo, ao ver as imagens: "Se eu visse as imagens, não daria o pênalti. As imagens não mentem". Claro, o Utrecht reclama até agora: o técnico Erik ten Hag foi hiperbólico ("Eu vi rápido o lance, depois: e nunca que aquilo ali foi pênalti, todo mundo viu"), e Barazite foi duro nas palavras ("Acho que o Ajax estava com 12 homens em campo").
Ainda assim, Milik bateu e fez o 2 a 2 que devolveu o Ajax à liderança da Eredivisie - mas agora empatado em pontos com o PSV (75), tendo a primeira posição apenas pelo maior saldo de gols (54 a 48). O que configura um final eletrizante de campeonato, nas próximas três rodadas. Ao Utrecht, mesmo com o amargor de perder a vitória por falha de arbitragem, ficam boas perspectivas para a final da Copa da Holanda, contra o Feyenoord, no próximo domingo.
Não seria um jogo fácil para o Ajax: com o tropeço do Feyenoord, o Utrecht tinha possibilidade de reduzir a desvantagem para o terceiro colocado a quatro pontos. De quebra, convinha lembrar: os Utregs haviam ganho do líder da Eredivisie no turno (1 a 0, em Utrecht). Assim, todo cuidado era pouco. Mas toda pressão era necessária. E os Ajacieden tentaram o gol desde o primeiro minuto. Quase o conseguiram, aos 16 minutos da etapa inicial: Amin Younes aproveitou chute desviado de Davy Klaassen, na grande área, e tocou para as redes, mas o tento foi anulado, por impedimento (correto) do alemão. No minuto seguinte, em córner, a bola foi para Anwar El Ghazi. Mas o atacante, novamente titular, cabeceou para fora.
No restante do primeiro tempo, os Ajacieden enfraqueceram um pouco o ritmo ofensivo. Todavia, após algumas rodadas, a defesa do time anfitrião estava fragilizada em campo. E o Utrecht teve paciência para esperar os espaços aparecerem. Eles já vieram no fim dos primeiros 45 minutos: aos 44, Nacer Barazite quase marcou, desviando cruzamento para Andreas Ludwig, mas tocou para fora. Porém, no começo do segundo tempo, com o Ajax acelerando novamente o seu ritmo em busca da vitória, os buracos reapareceram. E o time visitante foi preciso para aproveitá-los desta vez: aos 10 minutos, Davy Klaassen errou um passe para trás, no meio. Sébastien Haller dominou e deixou a bola com Ludwig. Este cruzou de longe, da esquerda, e Barazite apareceu livre na frente de Jasper Cillessen para escorar e fazer 1 a 0.
Desde então, o Ajax passou a buscar o empate, até desesperadamente. Quase o alcançou aos 18 minutos, quando Arkadiusz "Arek" Milik completou cruzamento de Younes, só que o cabeceio do atacante polonês foi em cima do goleiro Filip Bednarek. No banco, Frank de Boer decidiu aumentar ainda mais o ritmo do time: colocou em campo não só o recuperado Kenny Tete, em lugar de Riechedly Bazoer, mas também o tcheco Vaclav Cerny, no lugar de Younes (inapetente no segundo tempo). E aos 28, Cerny quase alcançou o empate: seu chute bateu na trave de Bednarek. Só que a defesa dos Amsterdammers seguia dando espaços. E, livre, aos 39 minutos, Patrick Joosten - substituto de Barazite - arriscou chute de longe, mandando a bola no ângulo de Cillessen. Parecia a vitória merecida do Utrecht, que seria o único time da temporada a ter vencido o Ajax em turno e returno. Parecia o retorno definitivo do PSV à liderança do Campeonato Holandês. Mas só parecia.
Primeiro, porque, aos 41, Klaassen recebeu a bola do zagueiro Mike van der Hoorn, e chutou colocado, da entrada da área, para diminuir a vantagem dos visitantes. Se o "abafa" do time mandante já era massivo, a pressão nos minutos finais ficou quase irrespirável. E aos 44 minutos, o juiz Danny Makkelie deu o que o Ajax buscava: Milik entrou na área, caiu facilmente após ser acossado pelo volante Willem Janssen, e Makkelie deu pênalti. Pênalti inexistente até para Frank de Boer ("Eu não daria, se eu fosse o árbitro", comentou à FOX Sports holandesa), e erro reconhecido pelo juiz após o jogo, ao ver as imagens: "Se eu visse as imagens, não daria o pênalti. As imagens não mentem". Claro, o Utrecht reclama até agora: o técnico Erik ten Hag foi hiperbólico ("Eu vi rápido o lance, depois: e nunca que aquilo ali foi pênalti, todo mundo viu"), e Barazite foi duro nas palavras ("Acho que o Ajax estava com 12 homens em campo").
Ainda assim, Milik bateu e fez o 2 a 2 que devolveu o Ajax à liderança da Eredivisie - mas agora empatado em pontos com o PSV (75), tendo a primeira posição apenas pelo maior saldo de gols (54 a 48). O que configura um final eletrizante de campeonato, nas próximas três rodadas. Ao Utrecht, mesmo com o amargor de perder a vitória por falha de arbitragem, ficam boas perspectivas para a final da Copa da Holanda, contra o Feyenoord, no próximo domingo.
NEC 2x1 Cambuur (domingo, 17 de abril)
Com a derrota do Zwolle e o empate do Vitesse, o NEC estava com a faca e o queijo na mão para voltar à zona dos play-offs por vaga na Liga Europa. Diante da irregularidade que vive o time de Nijmegen neste returno, cabia algum temor. E ele até foi justificado, no primeiro tempo: as chances de gol mais perigosas vieram do lanterna Cambuur, com destaque ao chute para fora de Jergé Hoefdraad, aos 32 minutos.
Somente no segundo tempo veio o alívio para o time da casa. Aos nove minutos, Navarone Foor dominou a bola vinda de sobra de jogada e cruzou para Christian Santos: este desviou, após perder a chance anterior, e fez 1 a 0, em seu 16º gol no campeonato. Aos 24, Mihai Roman (que saíra do banco, substituindo o volante Janio Bikel) bateu de longe e ampliou, mandando a bola no ângulo oposto ao do goleiro do Cambuur, Leonard Nienhuis. Aos 31, Hoefdraad até aproveitou falha da defesa dos mandantes para diminuir a vantagem. Mas o NEC, enfim, conseguiu a vitória que precisava, voltando à zona dos play-offs e mantendo os Leeuwarders na última posição.
Com a derrota do Zwolle e o empate do Vitesse, o NEC estava com a faca e o queijo na mão para voltar à zona dos play-offs por vaga na Liga Europa. Diante da irregularidade que vive o time de Nijmegen neste returno, cabia algum temor. E ele até foi justificado, no primeiro tempo: as chances de gol mais perigosas vieram do lanterna Cambuur, com destaque ao chute para fora de Jergé Hoefdraad, aos 32 minutos.
Somente no segundo tempo veio o alívio para o time da casa. Aos nove minutos, Navarone Foor dominou a bola vinda de sobra de jogada e cruzou para Christian Santos: este desviou, após perder a chance anterior, e fez 1 a 0, em seu 16º gol no campeonato. Aos 24, Mihai Roman (que saíra do banco, substituindo o volante Janio Bikel) bateu de longe e ampliou, mandando a bola no ângulo oposto ao do goleiro do Cambuur, Leonard Nienhuis. Aos 31, Hoefdraad até aproveitou falha da defesa dos mandantes para diminuir a vantagem. Mas o NEC, enfim, conseguiu a vitória que precisava, voltando à zona dos play-offs e mantendo os Leeuwarders na última posição.
Willem II 0x2 ADO Den Haag (domingo, 17 de abril)
Se alguém tinha motivação real para a partida na cidade de Tilburg, era o Willem II: afinal, com a derrota do Cambuur e o empate do De Graafschap, um triunfo daria respiro mais do que providencial aos Tilburgers na fuga da zona de repescagem/rebaixamento. Só que o ADO Den Haag, já seguro no meio da tabela, sem muita coisa a buscar neste campeonato, não deu aos mandantes a menor chance de aspirarem a um bom resultado. Aos 19 minutos, Mike Havenaar fez valer novamente seu papel preponderante no ataque: cabeceou para as redes a bola cruzada por Ruben Schaken, fazendo 1 a 0.
Atrás no placar, os Tricolores ainda tentaram o empate - com Erik Falkenburg tendo chegado mais perto, aos sete minutos do segundo tempo, chutando para fora. Mas a eficiência do Den Haag definiu a vitória pouco depois, valendo-se de uma infelicidade da defesa adversária: aos 14, Édouard Duplan cruzou para a área, e o zagueiro Frank van der Struijk desviou acidentalmente para as redes, cometendo o gol contra que tranquilizou de vez os visitantes de Haia.
Se alguém tinha motivação real para a partida na cidade de Tilburg, era o Willem II: afinal, com a derrota do Cambuur e o empate do De Graafschap, um triunfo daria respiro mais do que providencial aos Tilburgers na fuga da zona de repescagem/rebaixamento. Só que o ADO Den Haag, já seguro no meio da tabela, sem muita coisa a buscar neste campeonato, não deu aos mandantes a menor chance de aspirarem a um bom resultado. Aos 19 minutos, Mike Havenaar fez valer novamente seu papel preponderante no ataque: cabeceou para as redes a bola cruzada por Ruben Schaken, fazendo 1 a 0.
Atrás no placar, os Tricolores ainda tentaram o empate - com Erik Falkenburg tendo chegado mais perto, aos sete minutos do segundo tempo, chutando para fora. Mas a eficiência do Den Haag definiu a vitória pouco depois, valendo-se de uma infelicidade da defesa adversária: aos 14, Édouard Duplan cruzou para a área, e o zagueiro Frank van der Struijk desviou acidentalmente para as redes, cometendo o gol contra que tranquilizou de vez os visitantes de Haia.
Excelsior 1x1 Heerenveen (domingo, 17 de abril)
O jogo em Roterdã passou em brancas nuvens: nenhuma das duas equipes mostrou um estilo de jogo que agradasse a torcida. A bem da verdade, somente num espaço de quatro minutos, no primeiro tempo, houve alguma animação na partida. Ele começou aos 37 minutos: após receber a bola, Brandley Kuwas chutou de fora da área, de perna esquerda, no canto oposto ao do goleiro Erwin Mulder. Era o 1 a 0 para o Excelsior, que poderia valer muito: uma vitória, e os Kralingers abririam distância para o derrotado Willem II na zona de repescagem/rebaixamento.
Durou pouco a esperança dos mandantes. Porque, aos 41 minutos, Sam Larsson respondeu na mesma moeda: o atacante arriscou o arremate de longa distância, e fez 1 a 1 de modo até mais bonito, mandando a bola no ângulo esquerdo defendido por Tom Muyters e marcando para o Heerenveen. E foi só. No segundo tempo, já no final (40 minutos), Mitchell te Vrede quase marcou, mas desviou a bola em cima do goleiro Muyters. E ficou no placar o empate justo, que nem mudou muito a vida do Heerenveen, nem aliviou a situação do Excelsior, apenas um ponto acima da zona de perigo.
O jogo em Roterdã passou em brancas nuvens: nenhuma das duas equipes mostrou um estilo de jogo que agradasse a torcida. A bem da verdade, somente num espaço de quatro minutos, no primeiro tempo, houve alguma animação na partida. Ele começou aos 37 minutos: após receber a bola, Brandley Kuwas chutou de fora da área, de perna esquerda, no canto oposto ao do goleiro Erwin Mulder. Era o 1 a 0 para o Excelsior, que poderia valer muito: uma vitória, e os Kralingers abririam distância para o derrotado Willem II na zona de repescagem/rebaixamento.
Durou pouco a esperança dos mandantes. Porque, aos 41 minutos, Sam Larsson respondeu na mesma moeda: o atacante arriscou o arremate de longa distância, e fez 1 a 1 de modo até mais bonito, mandando a bola no ângulo esquerdo defendido por Tom Muyters e marcando para o Heerenveen. E foi só. No segundo tempo, já no final (40 minutos), Mitchell te Vrede quase marcou, mas desviou a bola em cima do goleiro Muyters. E ficou no placar o empate justo, que nem mudou muito a vida do Heerenveen, nem aliviou a situação do Excelsior, apenas um ponto acima da zona de perigo.
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