A imagem descreve bem o que foi o jogo: Vitesse (Baker, no centro) tranquilo, ADO Den Haag preocupado (ANP/Pro Shots) |
ADO Den Haag 0x2 Vitesse (sexta-feira, 3 de fevereiro)
Vindo de três derrotas seguidas, o ADO Den Haag começou a 21ª rodada do Campeonato Holandês já apostando em três reforços vindos na janela de transferências recém-fechada: Randy Wolters (vindo do Go Ahead Eagles, por empréstimo) e Guyon Fernandez formaram o ataque ao lado de Ruben Schaken, até pela lesão de Gervane Kastaneer e pela gripe que vitimou Mike Havenaar. No meio-campo da equipe de Haia, o volante Abdenasser El Khayati também já virou titular imediato. Aos 10' e aos 15', em dois cabeceios, Fernandez quase brilhou em sua reestreia na Eredivisie. Mas o primeiro saiu pela linha de fundo, e o segundo foi para as mãos do goleiro Eloy Room. Pior para os donos da casa.
Porque na primeiríssima chance que teve, aos 29', o Vitesse já pespegou o 1 a 0 no placar: Milot Rashica passou a Ricky van Wolfswinkel, e o atacante ajeitou para Adnane Tighadouini bater para as redes. Mais dois minutos, e veio o segundo gol, muito polêmico: Rashica lançou em profundidade, e Van Wolfswinkel, em impedimento claro, deixou a bola passar para Kelvin Leerdam. O lateral direito cruzou, e Van Wolfswinkel, agora em condição, completou para o gol vazio. Com o tento validado (afinal, o autor do gol não participara ativamente da primeira jogada), a ira dos jogadores do Den Haag foi gigante - à FOX Sports, o zagueiro Tom Beugelsdijk disse que a regra era "escandalosa". Impactado, o time da casa não fez muito para tentar reagir no segundo tempo. E amargou o terceiro revés seguido, que pode lhe colocar na zona de repescagem/rebaixamento. E o Vitesse segue à espreita de Heerenveen e AZ.
Nos contra-ataques rápidos, o Go Ahead Eagles superou o NEC (Erik Pasman/ga-eagles.nl) |
NEC 1x2 Go Ahead Eagles (sábado, 4 de fevereiro)
Sem rodeios: o NEC era o favorito. E não apenas porque o Go Ahead Eagles tratava-se do último colocado do campeonato, mas também porque os visitantes de Deventer não venciam havia oito rodadas, nem haviam conquistado qualquer triunfo fora de casa nesta temporada do Holandês. Todavia, valia a pena lembrar que os aurirrubros foram os únicos a vencerem o líder Feyenoord (1 a 0). E novamente, o GAE surpreendeu. Por obra e graça de Elvis Manu: já aos 12', o atacante recém-chegado ao clube fez 1 a 0 para os visitantes, completando passe em profundidade de Daniel Crowley, num rápido contra-ataque. Os mandantes de Nijmegen continuaram atacando mais (aos 23', quase veio o empate, num bate-rebate na área), mas outro contragolpe deu o 2 a 0 ao Go Ahead Eagles: o espanhol Pedro Chirivella cruzou, e Jarchinio Antonia chegou à área para concluir, aos 29'.
Na etapa final, então, o técnico Peter Hyballa fortaleceu o ataque. Já após o intervalo, entraram no time da casa Ali Messaoud, para a ponta-de-lança, e Jordan Larsson, para o ataque. A pressão começou já aos 50': Mohamed Rayhi arriscou o chute, o goleiro Theo Zwarthoed rebateu, e Jay-Roy Grot chutou o rebote por cima. Paralelamente, o Go Ahead Eagles seguia tentando os contra-ataques - quase fez o terceiro gol com Antonia, aos 51', e Sam Hendriks, aos 54'. Mas teve de abdicar do avanço aos 63': Manu chegou na área, foi derrubado por Mikael Dyrestam, mas o juiz Bjorn Kuipers julgou que ele se jogara, e deu-lhe o segundo cartão amarelo - logo, o cartão vermelho. Com um homem a menos, o Kowet ficou fechado na defesa. E conseguiu segurar o NEC longe de sua área. Nos acréscimos, Grot até diminuiu (aos 90' + 3, escorando cruzamento de Dario Dumic. Mas foi tarde para evitar o alívio da segunda vitória da equipe de Deventer na temporada.
Sem rodeios: o NEC era o favorito. E não apenas porque o Go Ahead Eagles tratava-se do último colocado do campeonato, mas também porque os visitantes de Deventer não venciam havia oito rodadas, nem haviam conquistado qualquer triunfo fora de casa nesta temporada do Holandês. Todavia, valia a pena lembrar que os aurirrubros foram os únicos a vencerem o líder Feyenoord (1 a 0). E novamente, o GAE surpreendeu. Por obra e graça de Elvis Manu: já aos 12', o atacante recém-chegado ao clube fez 1 a 0 para os visitantes, completando passe em profundidade de Daniel Crowley, num rápido contra-ataque. Os mandantes de Nijmegen continuaram atacando mais (aos 23', quase veio o empate, num bate-rebate na área), mas outro contragolpe deu o 2 a 0 ao Go Ahead Eagles: o espanhol Pedro Chirivella cruzou, e Jarchinio Antonia chegou à área para concluir, aos 29'.
Na etapa final, então, o técnico Peter Hyballa fortaleceu o ataque. Já após o intervalo, entraram no time da casa Ali Messaoud, para a ponta-de-lança, e Jordan Larsson, para o ataque. A pressão começou já aos 50': Mohamed Rayhi arriscou o chute, o goleiro Theo Zwarthoed rebateu, e Jay-Roy Grot chutou o rebote por cima. Paralelamente, o Go Ahead Eagles seguia tentando os contra-ataques - quase fez o terceiro gol com Antonia, aos 51', e Sam Hendriks, aos 54'. Mas teve de abdicar do avanço aos 63': Manu chegou na área, foi derrubado por Mikael Dyrestam, mas o juiz Bjorn Kuipers julgou que ele se jogara, e deu-lhe o segundo cartão amarelo - logo, o cartão vermelho. Com um homem a menos, o Kowet ficou fechado na defesa. E conseguiu segurar o NEC longe de sua área. Nos acréscimos, Grot até diminuiu (aos 90' + 3, escorando cruzamento de Dario Dumic. Mas foi tarde para evitar o alívio da segunda vitória da equipe de Deventer na temporada.
Willems recebeu os abraços com justiça: dois belos gols (um deles, até golaço) encaminharam a vitória do PSV (Gerrit van Keulen/VI Images) |
AZ 2x4 PSV (sábado, 4 de fevereiro)
Enfim, após seis meses inesperadamente ruins pelo Ajax (estava se recuperando de lesão - e uma vez recuperado, não dava mais para tomar a posição de André Onana), Tim Krul encontrou um novo time para jogar. Devolvido ao Newcastle, foi emprestado imediatamente ao AZ. E que estreia Krul teria: aos 28 anos, no primeiro jogo do goleiro pela Eredivisie na sua carreira - Krul ainda estava na base do ADO Den Haag quando foi para os Magpies -, os Alkmaarders receberiam logo um PSV que ainda tinha algo a provar, num começo discreto de returno.
Numa chuva incessante em Alkmaar, o AZ até começou melhor. Aos 8', o trinitário Levi García até caiu na área, mas o juiz Serdar Gözübüyük deixou seguir o lance (acertadamente, aliás). O PSV demorou para se afirmar no jogo. Mas quando o fez, foi bonito. Começou aos 13': Jetro Willems recebeu de Hector Moreno, e decidiu começar uma jogada pela esquerda. A primeira fez "tchan": um corte seco em Pantelis Hatzidiakos. A segunda fez "tchum": já na grande área, outro corte do lateral, sobre Rens van Eijden. E a terceira, "tchan-tchan-tchan-tchan": o chute forte, no alto, sem chances para Krul, confirmando um golaço de Willems para abrir o placar.
Já impressionava ver uma jogada individual dessas de Willems, que não anda brilhando como em momentos passados. Mais impressionante ainda foi ver outra jogada individual dele parando só na rede adversária, aos 16'. o lateral esquerdo quis tentar repetir o que já fizera, havia dois minutos. Desta vez, recebeu a bola no meio-campo, veio com ela dominada desde a esquerda, cortou para o meio, foi chegando e arrematou da entrada da área. Krul ainda tentou, mas só resvalou na bola, que foi firme para o canto esquerdo e para o 2 a 0 visitante.
Jogo terminado? Nem de longe. Já na saída de bola seguinte, o AZ diminuiu a desvantagem. Aos 17', Alireza Jahanbakhsh dominou a bola pela direita, e superou Willems na corrida. Chegando ao ataque, o iraniano cruzou rasteiro, e o nigeriano Fred Friday bateu de chapa, rasteiro, no canto esquerdo de Jeroen Zoet, que só olhou para o primeiro gol dos Alkmaarders. Estava dado o início para uma pressão maior dos donos da casa. Logo no minuto seguinte ao primeiro gol, Iliass Bel Hassani chutou de fora, mas a finalização saiu fraca, fácil para Zoet agarrar. Aos 26', quase a sorte deu o empate: após cruzamento, Santiago Arias escorregou no gramado molhado. A bola bateu no lateral colombiano e quase encobriu Zoet. Saiu por cima do gol, por pouquíssimo. O goleiro só pôde ficar olhando. Aos 33', o novato Owen Wijndal progrediu pela esquerda com a bola, cruzou para a área, ela atravessou-a e chegou a Alireza, que bateu de primeira, no lado externo da rede.
Só aí o PSV subiu um pouco mais. Aos 38'. Andrés Guardado lançou a bola pelo alto, e Bart Ramselaar entrou pelo meio da área. Tentou completar de primeira para o gol, mas tocou errado, e a pelota saiu pela linha de fundo. E aos 41', uma eficiência que ainda não era vista no time de Eindhoven neste returno rendeu o terceiro gol: em cobrança ensaiada, de novo Guardado mandou para a área. Luuk de Jong escorou para o meio, e Gastón Pereiro ficou com a meta livre à sua frente para completar e fazer 3 a 1.
O que o primeiro tempo teve de animado, o segundo teve de moroso. Recolocado taticamente num 4-1-4-1 sem a bola, o PSV conseguia conter facilmente os ataques do AZ. E ainda tinha espaço para os contragolpes - como aos 56', quando Ramselaar partiu pela esquerda, cruzou para a área, e Pereiro chutou em cima de Van Eijden. Ao time anfitrião, ficavam apenas tentativas esparsas - a mais perigosa, aos 62', quando Derrick Luckassen mandou cobrança de falta para fora. E o que já estava difícil virou tarefa hercúlea aos 71', quando Stijn Wuytens levou o segundo amarelo, após falta em Luuk de Jong, e foi expulso.
Os espaços apareceram para o PSV. No primeiro contragolpe após a expulsão, aos 74', Guardado tabelou com Van Ginkel, recebeu de volta e ficou na cara do gol, mas seu chute foi afastado por Van Eijden. Mas aos 80', veio o quarto tento dos Eindhovenaren. Em outrorápido contra-ataque, Guardado deixou a esférica com Van Ginkel. Pela direita, o camisa 28 andou livre e teve todo o espaço do mundo para cruzar. A Luuk de Jong, restou o trabalho de entrar pelo meio da área e finalizar de carrinho para consumar o quarto gol dos Boeren - e, de certa forma, confirmar a vitória dos visitantes.
Que não correu mais riscos nem mesmo com o segundo gol do AZ, aos 85'. Schwaab falhou ao tentar dominar a bola na direita, e perdeu a posse dela para Friday. O atacante entrou livre na área, e chutou cruzado. Ainda assim, o PSV até forçou Krul a trabalhar, duas vezes (aos 87', em cabeceio de Schwaab, e aos 89', em chute de Guardado). Ficou mesmo no 4 a 2, numa atuação convincente como há muito o PSV não tinha. Só restou a Tim Krul lamentar: "Fiquei feliz por poder voltar a jogar após mais de um ano, sem dores. Mas eu esperava poder ser mais importante e conseguir o resultado".
Enfim, após seis meses inesperadamente ruins pelo Ajax (estava se recuperando de lesão - e uma vez recuperado, não dava mais para tomar a posição de André Onana), Tim Krul encontrou um novo time para jogar. Devolvido ao Newcastle, foi emprestado imediatamente ao AZ. E que estreia Krul teria: aos 28 anos, no primeiro jogo do goleiro pela Eredivisie na sua carreira - Krul ainda estava na base do ADO Den Haag quando foi para os Magpies -, os Alkmaarders receberiam logo um PSV que ainda tinha algo a provar, num começo discreto de returno.
Numa chuva incessante em Alkmaar, o AZ até começou melhor. Aos 8', o trinitário Levi García até caiu na área, mas o juiz Serdar Gözübüyük deixou seguir o lance (acertadamente, aliás). O PSV demorou para se afirmar no jogo. Mas quando o fez, foi bonito. Começou aos 13': Jetro Willems recebeu de Hector Moreno, e decidiu começar uma jogada pela esquerda. A primeira fez "tchan": um corte seco em Pantelis Hatzidiakos. A segunda fez "tchum": já na grande área, outro corte do lateral, sobre Rens van Eijden. E a terceira, "tchan-tchan-tchan-tchan": o chute forte, no alto, sem chances para Krul, confirmando um golaço de Willems para abrir o placar.
Já impressionava ver uma jogada individual dessas de Willems, que não anda brilhando como em momentos passados. Mais impressionante ainda foi ver outra jogada individual dele parando só na rede adversária, aos 16'. o lateral esquerdo quis tentar repetir o que já fizera, havia dois minutos. Desta vez, recebeu a bola no meio-campo, veio com ela dominada desde a esquerda, cortou para o meio, foi chegando e arrematou da entrada da área. Krul ainda tentou, mas só resvalou na bola, que foi firme para o canto esquerdo e para o 2 a 0 visitante.
Jogo terminado? Nem de longe. Já na saída de bola seguinte, o AZ diminuiu a desvantagem. Aos 17', Alireza Jahanbakhsh dominou a bola pela direita, e superou Willems na corrida. Chegando ao ataque, o iraniano cruzou rasteiro, e o nigeriano Fred Friday bateu de chapa, rasteiro, no canto esquerdo de Jeroen Zoet, que só olhou para o primeiro gol dos Alkmaarders. Estava dado o início para uma pressão maior dos donos da casa. Logo no minuto seguinte ao primeiro gol, Iliass Bel Hassani chutou de fora, mas a finalização saiu fraca, fácil para Zoet agarrar. Aos 26', quase a sorte deu o empate: após cruzamento, Santiago Arias escorregou no gramado molhado. A bola bateu no lateral colombiano e quase encobriu Zoet. Saiu por cima do gol, por pouquíssimo. O goleiro só pôde ficar olhando. Aos 33', o novato Owen Wijndal progrediu pela esquerda com a bola, cruzou para a área, ela atravessou-a e chegou a Alireza, que bateu de primeira, no lado externo da rede.
Só aí o PSV subiu um pouco mais. Aos 38'. Andrés Guardado lançou a bola pelo alto, e Bart Ramselaar entrou pelo meio da área. Tentou completar de primeira para o gol, mas tocou errado, e a pelota saiu pela linha de fundo. E aos 41', uma eficiência que ainda não era vista no time de Eindhoven neste returno rendeu o terceiro gol: em cobrança ensaiada, de novo Guardado mandou para a área. Luuk de Jong escorou para o meio, e Gastón Pereiro ficou com a meta livre à sua frente para completar e fazer 3 a 1.
O que o primeiro tempo teve de animado, o segundo teve de moroso. Recolocado taticamente num 4-1-4-1 sem a bola, o PSV conseguia conter facilmente os ataques do AZ. E ainda tinha espaço para os contragolpes - como aos 56', quando Ramselaar partiu pela esquerda, cruzou para a área, e Pereiro chutou em cima de Van Eijden. Ao time anfitrião, ficavam apenas tentativas esparsas - a mais perigosa, aos 62', quando Derrick Luckassen mandou cobrança de falta para fora. E o que já estava difícil virou tarefa hercúlea aos 71', quando Stijn Wuytens levou o segundo amarelo, após falta em Luuk de Jong, e foi expulso.
Os espaços apareceram para o PSV. No primeiro contragolpe após a expulsão, aos 74', Guardado tabelou com Van Ginkel, recebeu de volta e ficou na cara do gol, mas seu chute foi afastado por Van Eijden. Mas aos 80', veio o quarto tento dos Eindhovenaren. Em outrorápido contra-ataque, Guardado deixou a esférica com Van Ginkel. Pela direita, o camisa 28 andou livre e teve todo o espaço do mundo para cruzar. A Luuk de Jong, restou o trabalho de entrar pelo meio da área e finalizar de carrinho para consumar o quarto gol dos Boeren - e, de certa forma, confirmar a vitória dos visitantes.
Que não correu mais riscos nem mesmo com o segundo gol do AZ, aos 85'. Schwaab falhou ao tentar dominar a bola na direita, e perdeu a posse dela para Friday. O atacante entrou livre na área, e chutou cruzado. Ainda assim, o PSV até forçou Krul a trabalhar, duas vezes (aos 87', em cabeceio de Schwaab, e aos 89', em chute de Guardado). Ficou mesmo no 4 a 2, numa atuação convincente como há muito o PSV não tinha. Só restou a Tim Krul lamentar: "Fiquei feliz por poder voltar a jogar após mais de um ano, sem dores. Mas eu esperava poder ser mais importante e conseguir o resultado".
Heracles ficara com um homem a menos e em maus lençóis. Esforçou-se, foi eficiente nas chances, teve sorte, e conseguiu vitória elogiável fora de casa (ANP/Pro Shots) |
Willem II 1x3 Heracles Almelo (sábado, 4 de fevereiro)
Antes mesmo que a partida começasse em Tilburg, o Heracles Almelo já tinha algo a lamentar: Samuel Armenteros, o principal atacante, adoeceu e foi substituído na escalação por Vincent Vermeij. A coisa piorou já com bola rolando, aos 24': o atacante Obbi Oulare, estreando pelos Tilburgers, foi derrubado na área pelo goleiro dos visitantes, o belga Bram Castro. Como último homem, Castro levou o cartão vermelho. E Fran Sol cobrou o pênalti com segurança para cravar o 1 a 0 no placar. Em chutes de fora da área, o Willem II quase ampliou a vantagem (com Thom Haye, aos 29', e Elmo Lieftink, aos 32'). Os visitantes de Almelo só chegaram perto aos 45', quando Brandley Kuwas mandou a bola para a área, e Vermeij cabeceou para boa defesa do goleiro da casa, Kostas Lamprou.
Os Almelöers continuavam sem muita força para tentarem entrar na defesa adversária com a bola rolando. Restava, então, tentar chutes de fora da área em busca de um empate aparentemente longínquo. Só aparentemente. Porque aos 62', Peter van Ooijen tirou a sorte grande: mandou um "bólido" de 25 metros, no ângulo de Lamprou, marcando o gol mais bonito da rodada. O 1 a 1 já animava os Heraclieden. Que veriam a coisa melhor ainda, três minutos depois: Brahim Darri deixou Kristoffer Petterson livre na área, e o sueco vindo do Utrecht só completou para a virada antes dificílima. Teve mais: aos 68', Kuwas cobrou córner, Vermeij desviou de cabeça, e Robin Gosens também mandou de testa para as redes. Uma vitória contra um concorrente direto, que foi superado na tabela (Heracles é agora o 11º, um lugar à frente do Willem II). E pelas circunstâncias, daqueles triunfos que massageiam o ego.
Groningen 1x1 Excelsior (sábado, 4 de fevereiro)
Antes mesmo que a partida começasse em Tilburg, o Heracles Almelo já tinha algo a lamentar: Samuel Armenteros, o principal atacante, adoeceu e foi substituído na escalação por Vincent Vermeij. A coisa piorou já com bola rolando, aos 24': o atacante Obbi Oulare, estreando pelos Tilburgers, foi derrubado na área pelo goleiro dos visitantes, o belga Bram Castro. Como último homem, Castro levou o cartão vermelho. E Fran Sol cobrou o pênalti com segurança para cravar o 1 a 0 no placar. Em chutes de fora da área, o Willem II quase ampliou a vantagem (com Thom Haye, aos 29', e Elmo Lieftink, aos 32'). Os visitantes de Almelo só chegaram perto aos 45', quando Brandley Kuwas mandou a bola para a área, e Vermeij cabeceou para boa defesa do goleiro da casa, Kostas Lamprou.
Os Almelöers continuavam sem muita força para tentarem entrar na defesa adversária com a bola rolando. Restava, então, tentar chutes de fora da área em busca de um empate aparentemente longínquo. Só aparentemente. Porque aos 62', Peter van Ooijen tirou a sorte grande: mandou um "bólido" de 25 metros, no ângulo de Lamprou, marcando o gol mais bonito da rodada. O 1 a 1 já animava os Heraclieden. Que veriam a coisa melhor ainda, três minutos depois: Brahim Darri deixou Kristoffer Petterson livre na área, e o sueco vindo do Utrecht só completou para a virada antes dificílima. Teve mais: aos 68', Kuwas cobrou córner, Vermeij desviou de cabeça, e Robin Gosens também mandou de testa para as redes. Uma vitória contra um concorrente direto, que foi superado na tabela (Heracles é agora o 11º, um lugar à frente do Willem II). E pelas circunstâncias, daqueles triunfos que massageiam o ego.
O Excelsior tentou mais, após sair atrás contra o Groningen. E conseguiu o empate, com Hadouir, sempre eficiente contra os Groningers (ANP/Pro Shots) |
Groningen 1x1 Excelsior (sábado, 4 de fevereiro)
A rigor, o primeiro tempo da partida em Groningen poderia passar em branco neste relato: quase nada de notável aconteceu em campo. Se o Excelsior teve poucas chances dignas do nome, o time da casa também não fez nada de muito melhor. Para não dizer que nenhum dos times arriscou ofensivamente, é possível lembrar de duas chances do Groningen. Aos 23', Yoëll van Nieff recebeu bola vinda de escanteio e bateu para fora; aos 42', Samir Memisevic arriscou chute de fora da área, e forçou o goleiro Warner Hahn a espalmar a esférica pela linha de fundo.
A coisa já ficou mais animada no segundo tempo. Já no começo, veio o gol: aos 48', em jogada de zagueiros, Milan Massop agarrou Etienne Reijnen na área, o juiz Edwin van de Graaf apontou a marca penal, e Mimoun Mahi (que ficou no Groningen, apesar das ofertas de um clube da segunda divisão inglesa - não revelado) bateu para abrir o placar. Porém, quem avançou mais depois do gol foi o Excelsior. Na primeira boa chance, aos 67', Hicham Faik bateu de longe, e acertou o travessão. Na segunda, aos 80', deu certo: vindo do banco - substituiu o zagueiro Jordy de Wijs -, Anouar Hadouir arriscou também de fora, a bola bateu na trave e entrou para o 1 a 1. Bryan Linssen e Ruben Yttegaard Jenssen ainda tiveram chances depois, mas deu mesmo o empate. Graças a um jogador sempre aziago para o Groningen: foi o 10º gol que Hadouir marcou contra o time do norte, em sua carreira.
Ajax não brilhou. Mas quando precisou, marcou e assegurou a vitória (Maurice van Steen/VI Images) |
Roda JC 0x2 Ajax (domingo, 5 de fevereiro)
Antes do jogo, dava para dizer que as tribunas do Parkstad Limburg Stadion, em Kerkrade, já chamariam mais a atenção do que os times a serem vistos, fizessem o que fizessem. Não bastassem as presenças previsíveis da dupla que comanda o Ajax (Marc Overmars na diretoria de futebol, Edwin van der Sar na diretoria geral), já estavam no estádio os diretores chamados para o Roda JC, após o aporte de dinheiro feito pelo russo Aleksei Korotaev - inclua-se aí um tal de Nicolas Anelka, integrante da diretoria dos Koempels, como conselheiro técnico. Aliás, o blog promete para sexta uma coluna sobre essa mudança repentina do clube aurinegro. Também estava no estádio Patrick Kluivert, para assistir ao filho Justin, mais uma vez começando como titular no Ajax.
No gramado, o Roda JC surpreendia de novo. De novo, houve baciada de contratações feita em janela de transferências da intertemporada pelo penúltimo colocado do campeonato: nove jogadores chegaram a Kerkrade, mas apenas um deles jogou neste domingo (o meio-campista Mohamed El Makrini). Mais curioso ainda: o Roda conseguiu conter o Ajax sem muitos problemas nos primeiros 45 minutos. Até criou a primeira chance: aos 14', num chute de Mitchel Paulissen, para defesa de André Onana. Só aos 23' os Amsterdammers falaram mais grosso, num chute de Justin Kluivert, que também saiu.
E aí começou um momento de mais movimentação, com os dois times arriscando. Se aos 24' o Roda JC tentou algo, num cruzamento de El Makrini que Onana defendeu, os Ajacieden responderam imediatamente no minuto seguinte, quando Ziyech arriscou de longe, e Benjamin van Leer espalmou. Ainda assim, a maior chance veio para os mandantes, aos 40'. E ainda assim, inválida: Dani Schahin recebeu a bola na grande área, livre, na cara de Onana... mas foi alarme falso: o juiz Danny Makkelie apenas demorou para apitar o impedimento do atacante alemão.
O segundo tempo começou com o Roda JC assustando de novo: em rápido ataque aos 50', Paulissen recebeu a pelota e chutou na rede pelo lado de fora. Iria se arrepender, e não demoraria. Porque aos 53', o Ajax fez 1 a 0, da maneira fria e eficiente com que tem jogado fora de casa: cruzamento de Ziyech para a área, Kasper Dolberg ajeitou, e Davy Klaassen bateu de pé direito para as redes. E foi isso: apenas eficiente. Porque os Koempels mandantes é que seguiram atacando mais em busca do empate.
A postura ofensiva do Roda foi notável, até pela entrada de Athanasios Papazoglou (no lugar de Schahin, aos '59). Aos 62' e aos 68', Abdul Ajagun recebeu dois passes em profundidade que lhe deixaram em boas condições para o chute - e nas duas vezes, errou. A entrada de Gyliano van Velzen, aos 73', e Simeon Raykov (mais um reforço), aos 86', só deixava claro: o time da casa iria para o abafa. E o Ajax deixaria espaços, até pela entrada de um jogador ofensivo (Abdelhak Nouri, no lugar de Justin Kluivert, ainda aos 67').
Os minutos finais do jogo deixavam claro: ou o Roda martelaria até conseguir o empate, ou o Ajax iria aproveitar os espaços de maneira cirúrgica. Já nos acréscimos, aos 90' + 3, veio a decisão. E ela favoreceu o time de Amsterdã. Num contra-ataque rápido, após lançamento, Amin Younes dominou a bola na grande área para fazer 2 a 0 e definir que o Ajax seguiria no encalço do Feyenoord. Novamente, numa atuação mediana, como reconheceu o técnico Peter Bosz à FOX Sports holandesa: "Eu estava calmo no banco, mas não me sentia bem. Não jogamos nosso melhor futebol". Ainda assim, veio a vitória. Se o Feyenoord bobear, o Ajax está aí.
Antes do jogo, dava para dizer que as tribunas do Parkstad Limburg Stadion, em Kerkrade, já chamariam mais a atenção do que os times a serem vistos, fizessem o que fizessem. Não bastassem as presenças previsíveis da dupla que comanda o Ajax (Marc Overmars na diretoria de futebol, Edwin van der Sar na diretoria geral), já estavam no estádio os diretores chamados para o Roda JC, após o aporte de dinheiro feito pelo russo Aleksei Korotaev - inclua-se aí um tal de Nicolas Anelka, integrante da diretoria dos Koempels, como conselheiro técnico. Aliás, o blog promete para sexta uma coluna sobre essa mudança repentina do clube aurinegro. Também estava no estádio Patrick Kluivert, para assistir ao filho Justin, mais uma vez começando como titular no Ajax.
No gramado, o Roda JC surpreendia de novo. De novo, houve baciada de contratações feita em janela de transferências da intertemporada pelo penúltimo colocado do campeonato: nove jogadores chegaram a Kerkrade, mas apenas um deles jogou neste domingo (o meio-campista Mohamed El Makrini). Mais curioso ainda: o Roda conseguiu conter o Ajax sem muitos problemas nos primeiros 45 minutos. Até criou a primeira chance: aos 14', num chute de Mitchel Paulissen, para defesa de André Onana. Só aos 23' os Amsterdammers falaram mais grosso, num chute de Justin Kluivert, que também saiu.
E aí começou um momento de mais movimentação, com os dois times arriscando. Se aos 24' o Roda JC tentou algo, num cruzamento de El Makrini que Onana defendeu, os Ajacieden responderam imediatamente no minuto seguinte, quando Ziyech arriscou de longe, e Benjamin van Leer espalmou. Ainda assim, a maior chance veio para os mandantes, aos 40'. E ainda assim, inválida: Dani Schahin recebeu a bola na grande área, livre, na cara de Onana... mas foi alarme falso: o juiz Danny Makkelie apenas demorou para apitar o impedimento do atacante alemão.
Anelka é do Roda... como conselheiro (Pro Shots) |
O segundo tempo começou com o Roda JC assustando de novo: em rápido ataque aos 50', Paulissen recebeu a pelota e chutou na rede pelo lado de fora. Iria se arrepender, e não demoraria. Porque aos 53', o Ajax fez 1 a 0, da maneira fria e eficiente com que tem jogado fora de casa: cruzamento de Ziyech para a área, Kasper Dolberg ajeitou, e Davy Klaassen bateu de pé direito para as redes. E foi isso: apenas eficiente. Porque os Koempels mandantes é que seguiram atacando mais em busca do empate.
A postura ofensiva do Roda foi notável, até pela entrada de Athanasios Papazoglou (no lugar de Schahin, aos '59). Aos 62' e aos 68', Abdul Ajagun recebeu dois passes em profundidade que lhe deixaram em boas condições para o chute - e nas duas vezes, errou. A entrada de Gyliano van Velzen, aos 73', e Simeon Raykov (mais um reforço), aos 86', só deixava claro: o time da casa iria para o abafa. E o Ajax deixaria espaços, até pela entrada de um jogador ofensivo (Abdelhak Nouri, no lugar de Justin Kluivert, ainda aos 67').
Os minutos finais do jogo deixavam claro: ou o Roda martelaria até conseguir o empate, ou o Ajax iria aproveitar os espaços de maneira cirúrgica. Já nos acréscimos, aos 90' + 3, veio a decisão. E ela favoreceu o time de Amsterdã. Num contra-ataque rápido, após lançamento, Amin Younes dominou a bola na grande área para fazer 2 a 0 e definir que o Ajax seguiria no encalço do Feyenoord. Novamente, numa atuação mediana, como reconheceu o técnico Peter Bosz à FOX Sports holandesa: "Eu estava calmo no banco, mas não me sentia bem. Não jogamos nosso melhor futebol". Ainda assim, veio a vitória. Se o Feyenoord bobear, o Ajax está aí.
O Feyenoord martelou, martelou... e Eric Botteghin, seguro do gol que viria, marcou: alívio e manutenção da liderança (Peter Lous/VI Images) |
Twente 0x2 Feyenoord (domingo, 5 de fevereiro)
Neste domingo, 5 de fevereiro, Giovanni van Bronckhorst era mais um personagem ligado ao mundo do futebol que completava anos. E no seu 42º aniversário, o Feyenoord poderia dar um grande presente ao técnico, caso vencesse um adversário sempre árduo de ser batido em seus domínios. Foi justamente o que aconteceu, no Grolsch Veste de Enschede. O Twente foi um adversário duro. Não exatamente ofensivo; os Tukkers apostaram no contra-ataque desde o primeiro minuto de jogo. Mas justamente pela defesa do time da casa ter ficado tão bem postada.
Só aos 22' surgiu a primeira chance dos visitantes de Roterdã, com Eric Botteghin: o zagueiro brasileiro chutou na área, mas o goleiro Nick Marsman defendeu sem grandes problemas. Mais três minutos, e Dirk Kuyt teve possibilidade maior ainda de balançar o filó adversário: o capitão Feyenoorder arrematou, e Joachim Andersen tirou em cima da linha. Só então o Twente assustou um pouco: aos 27', em bola vinda de cruzamento, Dylan Seys finalizou, e Terence Kongolo colocou-se à frente para afastar pela linha de fundo, antes que a bola chegasse ao gol defendido por Brad Jones.
O resto do primeiro tempo foi assim: o Twente apostando em contra-ataques cada vez mais escassos, e o Feyenoord martelando. A última tentativa da etapa inicial foi aos 42', quando Nicolai Jorgensen recebeu bola e ficou em ótimas condições de chute, mas bateu fraco, direto para Marsman. E a primeira tentativa da etapa complementar foi aos 51', quando uma finalização de Karim El Ahmadi (de volta, após jogar a Copa Africana por Marrocos) saiu pela linha de fundo. Kuyt deu lugar a Jens Toornstra, aos 62', para tornar o meio-campo ainda mais ofensivo. Tonny Vilhena e El Ahmadi também ajudavam. Eljero Elia criava jogadas pela esquerda.
As chances até surgiam - como aos 65', em outro chute de Jorgensen para outra defesa de Marsman. Nada acontecia, a angústia aumentava, e o jogo ia caminhando para o final. Todavia, como em outras vezes na temporada, o Feyenoord martelou... e furou: aos 75', Elia cruzou da esquerda, e Eric Botteghin apareceu no meio da área para desviar e fazer 1 a 0. Valia para aliviar de vez a equipe, embora o zagueiro brasileiro dissesse à revista Voetbal International que tinha a certeza do gol, mais cedo ou mais tarde: "No segundo tempo, eu sentia que sairia. Já vencemos assim outras vezes nessa temporada. Você precisa ser paciente, e as coisas vão acontecer". De fato, aconteceram.
Já com a vantagem garantida, o Stadionclub não correu mais riscos. Ao contrário: criou-os. Aos 80', quase veio o segundo gol, num arremate de Steven Berghuis que o zagueiro Stefan Thesker quase desviou acidentalmente para a própria meta. Tudo bem. Porque aos 87', pela direita, Jorgensen bateu forte para as redes, mostrando novamente sua confiabilidade: 15º gol na temporada. O presente de aniversário para Van Bronckhorst estava garantido com os 2 a 0 no placar. Quatro jogos no returno, quatro vitórias, nenhum gol sofrido, cinco pontos de vantagem mantidos... pois é: o Feyenoord vai pulverizando o fantasma da "queda no início do returno". O sonho de lavar a alma com o fim do tabu está vivo, rodada após rodada.
Sparta Rotterdam 2x3 Zwolle (domingo, 5 de fevereiro)
Neste domingo, 5 de fevereiro, Giovanni van Bronckhorst era mais um personagem ligado ao mundo do futebol que completava anos. E no seu 42º aniversário, o Feyenoord poderia dar um grande presente ao técnico, caso vencesse um adversário sempre árduo de ser batido em seus domínios. Foi justamente o que aconteceu, no Grolsch Veste de Enschede. O Twente foi um adversário duro. Não exatamente ofensivo; os Tukkers apostaram no contra-ataque desde o primeiro minuto de jogo. Mas justamente pela defesa do time da casa ter ficado tão bem postada.
Só aos 22' surgiu a primeira chance dos visitantes de Roterdã, com Eric Botteghin: o zagueiro brasileiro chutou na área, mas o goleiro Nick Marsman defendeu sem grandes problemas. Mais três minutos, e Dirk Kuyt teve possibilidade maior ainda de balançar o filó adversário: o capitão Feyenoorder arrematou, e Joachim Andersen tirou em cima da linha. Só então o Twente assustou um pouco: aos 27', em bola vinda de cruzamento, Dylan Seys finalizou, e Terence Kongolo colocou-se à frente para afastar pela linha de fundo, antes que a bola chegasse ao gol defendido por Brad Jones.
O resto do primeiro tempo foi assim: o Twente apostando em contra-ataques cada vez mais escassos, e o Feyenoord martelando. A última tentativa da etapa inicial foi aos 42', quando Nicolai Jorgensen recebeu bola e ficou em ótimas condições de chute, mas bateu fraco, direto para Marsman. E a primeira tentativa da etapa complementar foi aos 51', quando uma finalização de Karim El Ahmadi (de volta, após jogar a Copa Africana por Marrocos) saiu pela linha de fundo. Kuyt deu lugar a Jens Toornstra, aos 62', para tornar o meio-campo ainda mais ofensivo. Tonny Vilhena e El Ahmadi também ajudavam. Eljero Elia criava jogadas pela esquerda.
Se Botteghin aliviou, Jorgensen deu a certeza de mais uma vitória com seu gol, no final (ANP) |
As chances até surgiam - como aos 65', em outro chute de Jorgensen para outra defesa de Marsman. Nada acontecia, a angústia aumentava, e o jogo ia caminhando para o final. Todavia, como em outras vezes na temporada, o Feyenoord martelou... e furou: aos 75', Elia cruzou da esquerda, e Eric Botteghin apareceu no meio da área para desviar e fazer 1 a 0. Valia para aliviar de vez a equipe, embora o zagueiro brasileiro dissesse à revista Voetbal International que tinha a certeza do gol, mais cedo ou mais tarde: "No segundo tempo, eu sentia que sairia. Já vencemos assim outras vezes nessa temporada. Você precisa ser paciente, e as coisas vão acontecer". De fato, aconteceram.
Já com a vantagem garantida, o Stadionclub não correu mais riscos. Ao contrário: criou-os. Aos 80', quase veio o segundo gol, num arremate de Steven Berghuis que o zagueiro Stefan Thesker quase desviou acidentalmente para a própria meta. Tudo bem. Porque aos 87', pela direita, Jorgensen bateu forte para as redes, mostrando novamente sua confiabilidade: 15º gol na temporada. O presente de aniversário para Van Bronckhorst estava garantido com os 2 a 0 no placar. Quatro jogos no returno, quatro vitórias, nenhum gol sofrido, cinco pontos de vantagem mantidos... pois é: o Feyenoord vai pulverizando o fantasma da "queda no início do returno". O sonho de lavar a alma com o fim do tabu está vivo, rodada após rodada.
Zwolle resolveu o jogo com três gols no segundo tempo. Vantagem valiosa, pelo susto do Sparta nos acréscimos (Henny Dijkman/VI Images) |
Sparta Rotterdam 2x3 Zwolle (domingo, 5 de fevereiro)
As duas equipes entraram no gramado de Het Kasteel precisando de uma vitória. Embora esteja mostrando atuações mais razoáveis no returno, o Zwolle anda irregular (duas derrotas, uma vitória); o Sparta estava periclitante, sem vencer havia oito jogos, se aproximando perigosamente da zona de repescagem/rebaixamento, e mudando cinco jogadores na escalação titular. Talvez até por isso, pouco de emoção se viu em Roterdã. As primeiras chances só vieram no fim do primeiro tempo. O Sparta, com Ivan Calero, aos 31', em chute por cima; o Zwolle, com Ouasim Bouy, num voleio bem defendido pelo arqueiro Roy Kortsmit, aos 42'.
Na etapa complementar, o Zwolle não demorou muito para resolver o jogo. Já aos 51', Django Warmerdam lançou Queensy Menig, que driblou o goleiro e tocou para o 1 a 0. Aos 62', coube ao dinamarquês Nicolai Brock-Madsen (enfim se entrosando) o segundo gol: em rápido contragolpe, Brock-Madsen tocou na saída de Kortsmit. Nem mesmo a expulsão de Bart Schenkeveld (segundo amarelo, aos 84') evitou que os Zwollenaren fizessem 3 a 0, aos 86', com o islandês Erik Israelsson, de cabeça. Mas talvez a inferioridade numérica influiu no grande susto que o Sparta deu. Ou melhor, que Mathias Pogba deu pelo Sparta: nos acréscimos, aos 91' e 93', o irmão mais velho de Paul marcou dois gols de cabeça. Faltou tempo para o empate. E o Zwolle respirou ao final do jogo, fora da zona de repescagem/rebaixamento. Da qual o Sparta está perigosamente perto, só um ponto acima - e o próximo adversário é o Ajax...
O Utrecht cresceu, cresceu, e chega onde é possível: vitória sobre Heerenveen e 4ª posição (fcutrecht.nl) |
Utrecht 1x0 Heerenveen (domingo, 5 de fevereiro)
A derrota do AZ aumentou a importância já considerável da partida no estádio Galgenwaard: o eventual vencedor da partida se tornaria o "melhor do resto" na tabela, subindo à quarta posição atrás do "Trio de Ferro". Jogando em casa e com uma atuação de muita pressão ofensiva, o Utrecht foi mais perigoso desde o começo. Aos 22', Giovanni Troupée cruzou da direita, mas ninguém alcançou; no minuto seguinte, Richairo Zivkovic chegaria livre à área para marcar, não fosse um impedimento. Aos 24', Sébastien Haller saiu em boas condições, mas tentou passar a Zivkovic, e a zaga afastou para escanteio. Na cobrança subsequente, não houve jeito: após um escanteio afastado pela zaga do Heerenveen, Arber Zeneli perdeu a bola para Sofyan Amrabat. O volante deu a bola a Andreas Ludwig, e o meio-campista alemão tocou na saída do goleiro Erwin Mulder para o 1 a 0.
O Heerenveen teve até algumas chances no primeiro tempo - como aos 38', quando Morten Thorsby mandou a bola de voleio na trave, ou aos 44', quando Zeneli cruzou, mas Reza Ghoochannejhad não conseguiu alcançar. O segundo tempo chegou, e o Fean se mexeu mais em busca do empate. Aos 53', o goleiro David Jensen defendeu finalização de Sam Larsson; aos 59', Larsson lançou Yuki Kobayashi, e o meio-campista japonês chutou em cima de Jensen; finalmente, aos 80', Martin Odegaard cruzou, e Lucas Bijker cabeceou para o gol, mas o zagueiro Mark van der Maarel tirou em cima da linha. Quando o empate parecia muito perto, aos 83', veio a ducha de água fria: Larsson foi com os dois pés no tornozelo de Zakaria Labyad, e levou o segundo cartão amarelo, sendo expulso. Nem mesmo a expulsão no Utrecht (Ludwig, aos 87', por carrinho em Odegaard) fechou o caminho para a vitória dos Utregs - agora, os novos "melhores do resto", na quarta posição da Eredivisie.
A derrota do AZ aumentou a importância já considerável da partida no estádio Galgenwaard: o eventual vencedor da partida se tornaria o "melhor do resto" na tabela, subindo à quarta posição atrás do "Trio de Ferro". Jogando em casa e com uma atuação de muita pressão ofensiva, o Utrecht foi mais perigoso desde o começo. Aos 22', Giovanni Troupée cruzou da direita, mas ninguém alcançou; no minuto seguinte, Richairo Zivkovic chegaria livre à área para marcar, não fosse um impedimento. Aos 24', Sébastien Haller saiu em boas condições, mas tentou passar a Zivkovic, e a zaga afastou para escanteio. Na cobrança subsequente, não houve jeito: após um escanteio afastado pela zaga do Heerenveen, Arber Zeneli perdeu a bola para Sofyan Amrabat. O volante deu a bola a Andreas Ludwig, e o meio-campista alemão tocou na saída do goleiro Erwin Mulder para o 1 a 0.
O Heerenveen teve até algumas chances no primeiro tempo - como aos 38', quando Morten Thorsby mandou a bola de voleio na trave, ou aos 44', quando Zeneli cruzou, mas Reza Ghoochannejhad não conseguiu alcançar. O segundo tempo chegou, e o Fean se mexeu mais em busca do empate. Aos 53', o goleiro David Jensen defendeu finalização de Sam Larsson; aos 59', Larsson lançou Yuki Kobayashi, e o meio-campista japonês chutou em cima de Jensen; finalmente, aos 80', Martin Odegaard cruzou, e Lucas Bijker cabeceou para o gol, mas o zagueiro Mark van der Maarel tirou em cima da linha. Quando o empate parecia muito perto, aos 83', veio a ducha de água fria: Larsson foi com os dois pés no tornozelo de Zakaria Labyad, e levou o segundo cartão amarelo, sendo expulso. Nem mesmo a expulsão no Utrecht (Ludwig, aos 87', por carrinho em Odegaard) fechou o caminho para a vitória dos Utregs - agora, os novos "melhores do resto", na quarta posição da Eredivisie.
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