O Roda JC sofreu mais contra o Go Ahead Eagles. Teve apenas uma chance de gol. E a aproveitou para a vitória (Pro Shots) |
Roda JC 1x0 Go Ahead Eagles (sexta-feira, 17 de fevereiro)
A 23ª rodada do Campeonato Holandês já começou com um duelo decisivo - pelo menos, na parte de baixo da tabela. Afinal de contas, tanto Roda JC quanto Go Ahead Eagles são dois dos times que sofrem desde o início com a ameaça do rebaixamento, ou mesmo da repescagem. Assim, não impressiona que a partida em Kerkrade tenha sido nervosa. Todavia, os visitantes foram exibindo a capacidade ofensiva que os levou a duas vitórias consecutivas. Aos 6', Elvis Manu recebeu a bola na área, e chutou na rede pelo lado de fora; depois, aos 25', após escanteio, a bola aérea sobrou com o zagueiro Xandro Schenk, que chutou forçando o goleiro Benjamin van Leer a fazer difícil defesa.
Mas absolutamente nenhuma chance seria mais impressionante - e mais lamentada - pelos visitantes do que a ocorrida aos 61'. Pela esquerda, Daniel Crowley fez jogada individual, e cruzou para a pequena área, onde estava livre Sam Hendriks. Era dominar e chutar para o gol vazio. Porém, justo na hora de dominar, a bola escapou do domínio de Hendriks, que escorregou. Ela saiu pela linha de fundo, consumando uma daquelas chances perdidas que atormentam a cabeça de um atacante por muito tempo, como Hendriks reconheceu após o jogo, à FOX Sports holandesa: "Estou envergonhado, nem quero ver a chance".
Logo veio um motivo definitivo para lamentá-la: aos 70', Mitchel Paulissen cobrou falta, e Christian Kum desviou de cabeça para marcar o gol que garantiu a terceira vitória do Roda JC na temporada. Os Koempels tiveram a precisão que o GAE não teve. E por isso, é hora deles ganharem um respiro no esforço para saírem da zona de rebaixamento. Até a próxima rodada...
Logo veio um motivo definitivo para lamentá-la: aos 70', Mitchel Paulissen cobrou falta, e Christian Kum desviou de cabeça para marcar o gol que garantiu a terceira vitória do Roda JC na temporada. Os Koempels tiveram a precisão que o GAE não teve. E por isso, é hora deles ganharem um respiro no esforço para saírem da zona de rebaixamento. Até a próxima rodada...
Mais um lance complicado na rodada: Ünal cai, o juiz dá pênalti, e o Twente vence (ANP/Pro Shots) |
Twente 1x0 Heerenveen (sábado, 18 de fevereiro)
O que se viu no estádio Grolsch Veste foi um daqueles jogos malucos, em que cada equipe cria muitas chances de gol. Aliás, isso começou cedo. Já aos seis minutos da etapa inicial, o goleiro Erwin Mulder, do Heerenveen, já brilhou. Bersant Celina cruzou a bola da esquerda, e Dylan Seys cabeceou para ótima defesa de Mulder. Na sobra, Fredrik Jensen chutou duas vezes seguidas, e nas duas o arqueiro fez ótimas intervenções. Coube ao Heerenveen aparecer pela primeira vez aos 12': Sam Larsson lançou em profundidade para Pelle van Amersfoort. Substituto de Martin Odegaard (o norueguês ficou no banco), o atacante apareceu em ótimas condições para o chute, mas bateu por cima do gol. O Twente voltou aos 17', quando Seys finalizou, e Mulder fez de novo boa defesa.
Tentando atacar e superar seus problemas defensivos, o Heerenveen tinha um destaque: Arber Zeneli. O ponta-de-lança kosovar apareceu pela primeira vez aos 25', ao fazer jogada individual e chegar livre à grande área para chutar. Desta vez, Nick Marsman foi o goleiro a se destacar, fazendo boa defesa. Aos 34', Zeneli arriscou de fora da área, e a bola passou rente à trave direita de Marsman, saindo pela linha de fundo. E já no segundo tempo, aos 52', após tabelar com Stefano Marzo, Zeneli recebeu a bola de volta do lateral direito. Todavia, na hora de arrematar a jogada, Van Amersfoort apareceu na frente de Zeneli, que, desequilibrado, chutou para fora - e reclamou com o colega de clube.
Se os visitantes da Frísia tentaram mais, sem conseguir o gol, o Twente foi mais eficiente - e contou com um erro do árbitro, aliás, para abrir o placar. Aos 54', Enes Ünal saiu da marcação de Doke Schmidt, tentou driblar Mulder, e caiu após o contato com o goleiro do Fean. O juiz Serdar Gözübüyük acreditou em Ünal e marcou o pênalti altamente duvidoso, que Mateusz Klich bateu com segurança para o 1 a 0. Deu reclamação a ponto do próprio Enes Ünal que sofreu a infração reconhecer: "No campo, durante a jogada, eu não tive certeza se ele tinha me tocado. Vendo as imagens, acho que não houve contato".
Em desvantagem até injusta, só restou ao Heerenveen pressionar pelo resto do jogo, em busca do empate. Aos 62', num lançamento em profundidade, Joachim Andersen escorregou ao tentar cortar, e Reza Ghoochannejhad ficou livre com a bola para tentar o empate. Todavia, o atacante iraniano bateu em cima de Marsman, perdendo a oportunidade. Aos 76', uma grande chance: Larsson passou pelo lateral esquerdo Dejan Trajkovski, ficou em boas chances para o chute, e arrematou. Todavia, mandou a bola na trave. Ainda houve oportunidade aos 80': em outra jogada individual, Zeneli passou por dois marcadores, mas sua finalização foi impedida por um terceiro, o lateral Jeroen van der Lely. E aos 84', Larsson cruzou sob medida para Henk Veerman, mas o atacante vindo do banco de reservas cabeceou para fora. E o Twente comemorou a vitória que o fez superar na tabela exatamente o Heerenveen, agora amargando seis jogos sem vencer na Eredivisie.
O que se viu no estádio Grolsch Veste foi um daqueles jogos malucos, em que cada equipe cria muitas chances de gol. Aliás, isso começou cedo. Já aos seis minutos da etapa inicial, o goleiro Erwin Mulder, do Heerenveen, já brilhou. Bersant Celina cruzou a bola da esquerda, e Dylan Seys cabeceou para ótima defesa de Mulder. Na sobra, Fredrik Jensen chutou duas vezes seguidas, e nas duas o arqueiro fez ótimas intervenções. Coube ao Heerenveen aparecer pela primeira vez aos 12': Sam Larsson lançou em profundidade para Pelle van Amersfoort. Substituto de Martin Odegaard (o norueguês ficou no banco), o atacante apareceu em ótimas condições para o chute, mas bateu por cima do gol. O Twente voltou aos 17', quando Seys finalizou, e Mulder fez de novo boa defesa.
Tentando atacar e superar seus problemas defensivos, o Heerenveen tinha um destaque: Arber Zeneli. O ponta-de-lança kosovar apareceu pela primeira vez aos 25', ao fazer jogada individual e chegar livre à grande área para chutar. Desta vez, Nick Marsman foi o goleiro a se destacar, fazendo boa defesa. Aos 34', Zeneli arriscou de fora da área, e a bola passou rente à trave direita de Marsman, saindo pela linha de fundo. E já no segundo tempo, aos 52', após tabelar com Stefano Marzo, Zeneli recebeu a bola de volta do lateral direito. Todavia, na hora de arrematar a jogada, Van Amersfoort apareceu na frente de Zeneli, que, desequilibrado, chutou para fora - e reclamou com o colega de clube.
Se os visitantes da Frísia tentaram mais, sem conseguir o gol, o Twente foi mais eficiente - e contou com um erro do árbitro, aliás, para abrir o placar. Aos 54', Enes Ünal saiu da marcação de Doke Schmidt, tentou driblar Mulder, e caiu após o contato com o goleiro do Fean. O juiz Serdar Gözübüyük acreditou em Ünal e marcou o pênalti altamente duvidoso, que Mateusz Klich bateu com segurança para o 1 a 0. Deu reclamação a ponto do próprio Enes Ünal que sofreu a infração reconhecer: "No campo, durante a jogada, eu não tive certeza se ele tinha me tocado. Vendo as imagens, acho que não houve contato".
Em desvantagem até injusta, só restou ao Heerenveen pressionar pelo resto do jogo, em busca do empate. Aos 62', num lançamento em profundidade, Joachim Andersen escorregou ao tentar cortar, e Reza Ghoochannejhad ficou livre com a bola para tentar o empate. Todavia, o atacante iraniano bateu em cima de Marsman, perdendo a oportunidade. Aos 76', uma grande chance: Larsson passou pelo lateral esquerdo Dejan Trajkovski, ficou em boas chances para o chute, e arrematou. Todavia, mandou a bola na trave. Ainda houve oportunidade aos 80': em outra jogada individual, Zeneli passou por dois marcadores, mas sua finalização foi impedida por um terceiro, o lateral Jeroen van der Lely. E aos 84', Larsson cruzou sob medida para Henk Veerman, mas o atacante vindo do banco de reservas cabeceou para fora. E o Twente comemorou a vitória que o fez superar na tabela exatamente o Heerenveen, agora amargando seis jogos sem vencer na Eredivisie.
O Excelsior viu o mesmo filme ruim para ele: Mattheij expulso, goleada sofrida (Peter Lous/VI Images) |
Heracles Almelo 4x0 Excelsior (sábado, 18 de fevereiro)
Nas duas rodadas mais recentes, o Heracles sofreu até conseguir bons resultados: na 21ª, ficou com dez jogadores antes de virar o jogo para cima do Willem II, e só empatou contra o Roda JC nos últimos 12 minutos de partida, na rodada passada. Do jeito que a contenda em Almelo começou neste sábado, parecia que os mandantes sofreriam de novo, já que o Excelsior até criou mais chances (com Terell Ondaan e Nigel Hasselbaink). Isso durou até os 34': ao puxar Samuel Armenteros, o zagueiro Jürgen Mattheij recebeu o segundo cartão amarelo, e foi expulso, deixando os visitantes de Roterdã com um a menos. Mattheij já fora expulso contra o Roda JC, há três rodadas. E assim como naquela oportunidade, o Excelsior sucumbiu à superioridade numérica e foi goleado por 4 a 0.
Aos 42', oito minutos após a expulsão, coube a um ex-jogador do Excelsior abrir o placar: Peter van Ooijen completou jogada na trave, e Brandley Kuwas aproveitou o rebote para conferir o 1 a 0. No segundo tempo, os Heraclieden deslancharam. Aos 58', Thomas Bruns tabelou com Van Ooijen, recebeu a pelota de volta e chegou à área para marcar o segundo. Mais oito minutos, e o placar estampava 3 a 0 para os Almelöers; Bruns lançou, e o zagueiro Mike te Wierik mandou de voleio para as redes defendidas pelo goleiro Warner Hahn. Finalmente, aos 84', Armenteros cruzou e Kristoffer Peterson completou de cabeça para consolidar a goleada, que tirou definitivamente o risco de rebaixamento para o Heracles, já há três jogos invicto no campeonato.
Nas duas rodadas mais recentes, o Heracles sofreu até conseguir bons resultados: na 21ª, ficou com dez jogadores antes de virar o jogo para cima do Willem II, e só empatou contra o Roda JC nos últimos 12 minutos de partida, na rodada passada. Do jeito que a contenda em Almelo começou neste sábado, parecia que os mandantes sofreriam de novo, já que o Excelsior até criou mais chances (com Terell Ondaan e Nigel Hasselbaink). Isso durou até os 34': ao puxar Samuel Armenteros, o zagueiro Jürgen Mattheij recebeu o segundo cartão amarelo, e foi expulso, deixando os visitantes de Roterdã com um a menos. Mattheij já fora expulso contra o Roda JC, há três rodadas. E assim como naquela oportunidade, o Excelsior sucumbiu à superioridade numérica e foi goleado por 4 a 0.
Aos 42', oito minutos após a expulsão, coube a um ex-jogador do Excelsior abrir o placar: Peter van Ooijen completou jogada na trave, e Brandley Kuwas aproveitou o rebote para conferir o 1 a 0. No segundo tempo, os Heraclieden deslancharam. Aos 58', Thomas Bruns tabelou com Van Ooijen, recebeu a pelota de volta e chegou à área para marcar o segundo. Mais oito minutos, e o placar estampava 3 a 0 para os Almelöers; Bruns lançou, e o zagueiro Mike te Wierik mandou de voleio para as redes defendidas pelo goleiro Warner Hahn. Finalmente, aos 84', Armenteros cruzou e Kristoffer Peterson completou de cabeça para consolidar a goleada, que tirou definitivamente o risco de rebaixamento para o Heracles, já há três jogos invicto no campeonato.
Ramselaar marcou o gol do alívio: PSV sofreu menos para vencer e manter as pequenas chances que ainda tem (Broer van den Boom/VI Images) |
PSV 3x1 NEC (sábado, 18 de fevereiro)
Novamente, o PSV teria a mesma tarefa de sempre: não só continuar vencendo para manter as poucas esperanças que ainda tem para o tricampeonato holandês (até porque pega o líder Feyenoord na próxima rodada), mas tentar ser mais convincente, fazer a torcida sofrer menos. No começo, pareceu que isso não aconteceria: já na primeira volta do ponteiro, em reposição errada de bola de Jeroen Zoet, Gregor Breinburg bateu para fora, na primeira chance do NEC - que, por sua vez, também sofria com alguma pressão (afinal, o time de Nijmegen não vencia havia três rodadas).
Aos poucos, porém, o PSV foi controlando a posse de bola. E também o jogo em Eindhoven. Aos 15', a primeira chance: Santiago Arias tabelou com Bart Ramselaar e cruzou da direita. Na área, Luuk de Jong cabeceou torto, perdendo o que poderia ser boa chance. No minuto seguinte, Arias apareceu novamente: em bola lançada por Andrés Guardado, o lateral colombiano dominou, cruzou para a área, e Steven Bergwijn (ganhando a vaga nos titulares de Gastón Pereiro) dominou, mas chutou em cima de um zagueiro. Depois, aos 18', Luuk de Jong ganhou bola vinda de disputa de área de Pröpper, chegou com ela à área e cruzou, mas Bart Ramselaar não conseguiu dominar.
Mesmo com posse de bola, troca de passes e criação de jogadas, o gol dos Boeren veio enfim foi numa bola parada, mesmo. Aos 20', Bergwijn dominou a bola na entrada da área, pela direita, mas foi acossado por Janio Bikel e caiu. Jochem Kamphuis apitou na hora o pênalti, e Marco van Ginkel não fez o que a maioria de seus colegas tem feito na temporada. No caso, sorte da torcida do PSV: o meio-campista cobrou a penalidade máxima com categoria, mesmo com o goleiro Joris Delle pulando no canto certo, e abriu o placar, sem entrar para a longa lista de pênaltis perdidos dos Boeren na temporada
Todavia, por mais que os mandantes de Eindhoven dominassem o jogo, o NEC começou a achar espaços para os contra-ataques que desejava, já que jogava num 5-3-2 com defesa e meio-campo bem compactados atrás. Aos 26', Mohamed Rayhi apareceu pela direita, cruzou, mas Zoet segurou sem dar o rebote. E aos 30', em rápido contra-ataque, os visitantes de Nijmegen chegaram ao empate. Em longa bola, André Fomitschow dominou pela esquerda, chegou à linha de fundo, e de lá cruzou. No meio da grande área, Ali Messaoud apareceu como "elemento-surpresa" e bateu de primeira, no ângulo esquerdo de Zoet.
Novamente em dificuldades, o PSV teria novamente de transformar sua posse de bola massiva em criação ofensiva. Tentou fazer isso aos 33': Bergwijn ficou com a bola, e tentou chegar à pequena área, mas foi impedido pelo zagueiro Dario Dumic, que mandou a esférica para escanteio. Na cobrança da sequência, Luuk de Jong cabeceou fracamente, para fora. As bolas paradas também foram uma opção a ser considerada, pelo que se viu aos 37': Andrés Guardado cobrou falta por cima do gol, trazendo grande perigo. Aos 40', em cruzamento, a bola passou por Bergwijn, e a defesa do NEC tirou da área. A sobra ficou com Guardado, que bateu rasteiro, mandando a pelota pela linha de fundo.
Na etapa complementar, tentando evitar as estocadas adversárias, o PSV apelou para o "fogo contra fogo": também saía rápido para o ataque. Aos 53', Van Ginkel veio com a bola pela direita, e Ramselaar pediu o cruzamento. Mas o camisa 28 perdeu a chance: alçou a bola diretamente nas mãos do goleiro Joris Delle. Aos 55', no entanto, Ramselaar teve a bola que desejava, e fez o que queria: o gol. Em novo ataque, Bergwijn deixou a bola com Pröpper. Da direita, o camisa 6 cruzou para a pequena área, e Van Ginkel (que pedira o cruzamento) tentou escorar na primeira trave. Um zagueiro ainda conseguiu prensar a finalização, mas a bola ficou sobrando, e Delle deixou o gol aberto. O que tornou fácil para Ramselaar dominar a sobra, manter a posse de bola mesmo sendo travado por Dumic, e finalmente fazer 2 a 1.
A partir de então, o jogo caiu de ritmo. Cuidadoso para manter a vantagem, o PSV só chegava a partir de cobranças de falta - como aos 61', quando Pröpper mandou a bola para a área, e Héctor Moreno cabeceou por cima do gol. Ao NEC, ficava a alternativa única de tentar o que pudesse. Fosse em bolas paradas, como aos 57' (cobrança de falta de Dario Dumic, defendida por Zoet) ou aos 64' (em córner, Wojciech Golla cabeceou na pequena área, forçando Guardado a tirar a bola perto da meta). Fosse em trocas de passes, como aos 70', quando Kévin Mayi lançou a bola a Janio Bikel, que entrava pela área, e o volante bateu para fora. Fosse até em erros do PSV: aos 75', Nicolas Isimat-Mirin cortara um passe para a área, mas foi desarmado surpreendentemente por Rayhi, que cruzou para a área. Só Héctor Moreno tirou de vez o perigo. Houve até um gol anulado de Mayi, aos 85' (o atacante entrou impedido para cabecear). E aos 87', um chute de Rayhi, de fora da área, exigiu atenção de Zoet, que o espalmou para rebater.
O PSV, na sua, ficava nos contragolpes. Aos 76', Oleksandr Zinchenko puxou um deles, tendo Guardado à sua esquerda. O ucraniano passou a bola ao mexicano, que entrou livre pela área, mas chutou em cima de Delle, perdendo boa chance de resolver o placar. Aos 84', em cobrança de falta ensaiada, Jorrit Hendrix (de volta após lesão, substituindo Ramselaar) bateu rasteiro, para boa defesa de Delle - como Pröpper fez, agora com bola rolando, aos 84'. Já nos acréscimos, aos 90' + 3, uma inacreditável chance perdida por Moreno: Zinchenko passou ao zagueiro mexicano, que estava completamente livre na área e tocou na saída de Delle. Todavia, o toque foi alto a ponto de mandar a bola no travessão, e Luuk de Jong chutou o rebote em cima de Dumic.
Pelo menos, no acréscimo seguinte, veio o terceiro gol: Arias carregou a bola pela direita, foi a vez de De Jong receber livre no meio da área, e foi a vez dele arrematar, no canto direito de Delle, que ainda tocou na bola, mas não pôde evitar o 3 a 1 que confirmou a sexta vitória seguida do PSV no returno. Se a esperança de título ainda parece pequena, pelo menos a sua parte o atual bicampeão da Eredivisie está fazendo. E nem sofreu tanto nesta rodada. Agora, todo o foco irá para o clássico contra o Feyenoord, que pode recolocá-lo (ou tirá-lo) de vez da disputa do título.
Novamente, o PSV teria a mesma tarefa de sempre: não só continuar vencendo para manter as poucas esperanças que ainda tem para o tricampeonato holandês (até porque pega o líder Feyenoord na próxima rodada), mas tentar ser mais convincente, fazer a torcida sofrer menos. No começo, pareceu que isso não aconteceria: já na primeira volta do ponteiro, em reposição errada de bola de Jeroen Zoet, Gregor Breinburg bateu para fora, na primeira chance do NEC - que, por sua vez, também sofria com alguma pressão (afinal, o time de Nijmegen não vencia havia três rodadas).
Aos poucos, porém, o PSV foi controlando a posse de bola. E também o jogo em Eindhoven. Aos 15', a primeira chance: Santiago Arias tabelou com Bart Ramselaar e cruzou da direita. Na área, Luuk de Jong cabeceou torto, perdendo o que poderia ser boa chance. No minuto seguinte, Arias apareceu novamente: em bola lançada por Andrés Guardado, o lateral colombiano dominou, cruzou para a área, e Steven Bergwijn (ganhando a vaga nos titulares de Gastón Pereiro) dominou, mas chutou em cima de um zagueiro. Depois, aos 18', Luuk de Jong ganhou bola vinda de disputa de área de Pröpper, chegou com ela à área e cruzou, mas Bart Ramselaar não conseguiu dominar.
Mesmo com posse de bola, troca de passes e criação de jogadas, o gol dos Boeren veio enfim foi numa bola parada, mesmo. Aos 20', Bergwijn dominou a bola na entrada da área, pela direita, mas foi acossado por Janio Bikel e caiu. Jochem Kamphuis apitou na hora o pênalti, e Marco van Ginkel não fez o que a maioria de seus colegas tem feito na temporada. No caso, sorte da torcida do PSV: o meio-campista cobrou a penalidade máxima com categoria, mesmo com o goleiro Joris Delle pulando no canto certo, e abriu o placar, sem entrar para a longa lista de pênaltis perdidos dos Boeren na temporada
Todavia, por mais que os mandantes de Eindhoven dominassem o jogo, o NEC começou a achar espaços para os contra-ataques que desejava, já que jogava num 5-3-2 com defesa e meio-campo bem compactados atrás. Aos 26', Mohamed Rayhi apareceu pela direita, cruzou, mas Zoet segurou sem dar o rebote. E aos 30', em rápido contra-ataque, os visitantes de Nijmegen chegaram ao empate. Em longa bola, André Fomitschow dominou pela esquerda, chegou à linha de fundo, e de lá cruzou. No meio da grande área, Ali Messaoud apareceu como "elemento-surpresa" e bateu de primeira, no ângulo esquerdo de Zoet.
Novamente em dificuldades, o PSV teria novamente de transformar sua posse de bola massiva em criação ofensiva. Tentou fazer isso aos 33': Bergwijn ficou com a bola, e tentou chegar à pequena área, mas foi impedido pelo zagueiro Dario Dumic, que mandou a esférica para escanteio. Na cobrança da sequência, Luuk de Jong cabeceou fracamente, para fora. As bolas paradas também foram uma opção a ser considerada, pelo que se viu aos 37': Andrés Guardado cobrou falta por cima do gol, trazendo grande perigo. Aos 40', em cruzamento, a bola passou por Bergwijn, e a defesa do NEC tirou da área. A sobra ficou com Guardado, que bateu rasteiro, mandando a pelota pela linha de fundo.
Messaoud (azul) chuta para o gol de empate que deixou o PSV temendo (ANP/Pro Shots) |
Na etapa complementar, tentando evitar as estocadas adversárias, o PSV apelou para o "fogo contra fogo": também saía rápido para o ataque. Aos 53', Van Ginkel veio com a bola pela direita, e Ramselaar pediu o cruzamento. Mas o camisa 28 perdeu a chance: alçou a bola diretamente nas mãos do goleiro Joris Delle. Aos 55', no entanto, Ramselaar teve a bola que desejava, e fez o que queria: o gol. Em novo ataque, Bergwijn deixou a bola com Pröpper. Da direita, o camisa 6 cruzou para a pequena área, e Van Ginkel (que pedira o cruzamento) tentou escorar na primeira trave. Um zagueiro ainda conseguiu prensar a finalização, mas a bola ficou sobrando, e Delle deixou o gol aberto. O que tornou fácil para Ramselaar dominar a sobra, manter a posse de bola mesmo sendo travado por Dumic, e finalmente fazer 2 a 1.
A partir de então, o jogo caiu de ritmo. Cuidadoso para manter a vantagem, o PSV só chegava a partir de cobranças de falta - como aos 61', quando Pröpper mandou a bola para a área, e Héctor Moreno cabeceou por cima do gol. Ao NEC, ficava a alternativa única de tentar o que pudesse. Fosse em bolas paradas, como aos 57' (cobrança de falta de Dario Dumic, defendida por Zoet) ou aos 64' (em córner, Wojciech Golla cabeceou na pequena área, forçando Guardado a tirar a bola perto da meta). Fosse em trocas de passes, como aos 70', quando Kévin Mayi lançou a bola a Janio Bikel, que entrava pela área, e o volante bateu para fora. Fosse até em erros do PSV: aos 75', Nicolas Isimat-Mirin cortara um passe para a área, mas foi desarmado surpreendentemente por Rayhi, que cruzou para a área. Só Héctor Moreno tirou de vez o perigo. Houve até um gol anulado de Mayi, aos 85' (o atacante entrou impedido para cabecear). E aos 87', um chute de Rayhi, de fora da área, exigiu atenção de Zoet, que o espalmou para rebater.
O PSV, na sua, ficava nos contragolpes. Aos 76', Oleksandr Zinchenko puxou um deles, tendo Guardado à sua esquerda. O ucraniano passou a bola ao mexicano, que entrou livre pela área, mas chutou em cima de Delle, perdendo boa chance de resolver o placar. Aos 84', em cobrança de falta ensaiada, Jorrit Hendrix (de volta após lesão, substituindo Ramselaar) bateu rasteiro, para boa defesa de Delle - como Pröpper fez, agora com bola rolando, aos 84'. Já nos acréscimos, aos 90' + 3, uma inacreditável chance perdida por Moreno: Zinchenko passou ao zagueiro mexicano, que estava completamente livre na área e tocou na saída de Delle. Todavia, o toque foi alto a ponto de mandar a bola no travessão, e Luuk de Jong chutou o rebote em cima de Dumic.
Pelo menos, no acréscimo seguinte, veio o terceiro gol: Arias carregou a bola pela direita, foi a vez de De Jong receber livre no meio da área, e foi a vez dele arrematar, no canto direito de Delle, que ainda tocou na bola, mas não pôde evitar o 3 a 1 que confirmou a sexta vitória seguida do PSV no returno. Se a esperança de título ainda parece pequena, pelo menos a sua parte o atual bicampeão da Eredivisie está fazendo. E nem sofreu tanto nesta rodada. Agora, todo o foco irá para o clássico contra o Feyenoord, que pode recolocá-lo (ou tirá-lo) de vez da disputa do título.
Kerk (abraçado por Haller, no meio) aproveitou sua chance: participou dos três gols na vitória do Utrecht (Gertjan Kooij/Beeldboot) |
Utrecht 3x1 Zwolle (sábado, 18 de fevereiro)
Para o jogo em casa, o Utrecht teria algumas novidades no ataque: gripado, Nacer Barazite deu lugar a Patrick Joosten na ponta de lança, enquanto Gyrano Kerk substituiu Richairo Zivkovic na dupla de ataque. E foi justamente Kerk o destaque da partida. Quando já se pensava que o primeiro tempo terminaria sem gols no estádio Galgenwaard, o camisa 27 tabelou com Sébastien Haller, que lhe devolveu cruzando a bola. Kerk completou, a bola bateu no zagueiro Bram van Polen e foi para as redes, aos 44 minutos - o gol foi considerado contra, de Van Polen
No início da etapa complementar, o Zwolle ainda teve boa chance de empatar nos primeiros minutos, quando Younes Mokhtar chegou com a bola à área, mas finalizou em cima do goleiro David Jensen. Sorte do Utrecht, que logo aos 48' fez 2 a 0 com Kerk, completando com um voleio o cruzamento de Sean Klaiber. A vitória estava bem encaminhada, e foi confirmada aos 80': Kerk lançou, Haller fez o corta-luz, e Barazite (que entrou no segundo tempo) chutou forte para as redes. Nem mesmo o gol de honra do Zwolle - mais um de Nicolai Brock-Madsen, aos 86' - colocou em risco a vitória dos Utregs, que seguem firmes na zona dos play-offs por vaga na Liga Europa.
Para o jogo em casa, o Utrecht teria algumas novidades no ataque: gripado, Nacer Barazite deu lugar a Patrick Joosten na ponta de lança, enquanto Gyrano Kerk substituiu Richairo Zivkovic na dupla de ataque. E foi justamente Kerk o destaque da partida. Quando já se pensava que o primeiro tempo terminaria sem gols no estádio Galgenwaard, o camisa 27 tabelou com Sébastien Haller, que lhe devolveu cruzando a bola. Kerk completou, a bola bateu no zagueiro Bram van Polen e foi para as redes, aos 44 minutos - o gol foi considerado contra, de Van Polen
No início da etapa complementar, o Zwolle ainda teve boa chance de empatar nos primeiros minutos, quando Younes Mokhtar chegou com a bola à área, mas finalizou em cima do goleiro David Jensen. Sorte do Utrecht, que logo aos 48' fez 2 a 0 com Kerk, completando com um voleio o cruzamento de Sean Klaiber. A vitória estava bem encaminhada, e foi confirmada aos 80': Kerk lançou, Haller fez o corta-luz, e Barazite (que entrou no segundo tempo) chutou forte para as redes. Nem mesmo o gol de honra do Zwolle - mais um de Nicolai Brock-Madsen, aos 86' - colocou em risco a vitória dos Utregs, que seguem firmes na zona dos play-offs por vaga na Liga Europa.
O lance polêmico do gol do AZ: Weghorst obstrui Lamprou antes de Luckassen fazer 1 a 0 (ANP/Pro Shots) |
Willem II 1x1 AZ (domingo, 19 de fevereiro)
Não foi só a dura goleada sofrida para o Lyon que o AZ sofreu na Liga Europa, quinta passada: foi também a perda de seu melhor atacante, Alireza Jahanbakhsh, lesionado. Ainda assim, mesmo fora de casa, os visitantes de Alkmaar foram melhores no primeiro tempo. Coube a eles a primeira chance do jogo: aos 18', Iliass Bel Hassani recebeu bola de Muamer Tankovic e arrematou - foi para fora, mas passou perto do gol de Kostas Lamprou. Aos 38', Thom Haye perdeu a posse de bola no meio, e Wout Weghorst chegou livre à grande área, mas chutou fraco, deixando fácil a defesa de Lamprou. O Willem II só chegou perto do gol aos 25' (finalização de Haye após escanteio, para fora). Ainda assim, a partida na cidade de Tilburg não empolgava muito.
E nem no segundo tempo as duas equipes contentaram bastante as torcidas. O jogo só cresceu em emoção a partir dos 61', com a primeira grande chance de gol: Jordy Croux cruzou, e Fran Sol quase abriu o placar para os Tilburgers mandantes, mas parou em grande defesa de Tim Krul. Porém, a emoção do jogo veio mesmo com os gols. Um deles, polêmico. Aos 71', Bel Hassani cobrou escanteio, e o zagueiro Derrick Luckassen concluiu para o 1 a 0 do AZ - mas durante o caminho da bola, Weghorst obstruiu Lamprou, que foi reclamar acidamente com o juiz Dennis Higler e levou o amarelo. Assim os Alkmaarders pareciam levar a vitória, mas tomaram o castigo com requintes de crueldade: nos acréscimos, aos 90' + 2, Krul falhou ao sair do gol em bola alta, e Erik Falkenburg marcou o gol do empate justo.
Não foi só a dura goleada sofrida para o Lyon que o AZ sofreu na Liga Europa, quinta passada: foi também a perda de seu melhor atacante, Alireza Jahanbakhsh, lesionado. Ainda assim, mesmo fora de casa, os visitantes de Alkmaar foram melhores no primeiro tempo. Coube a eles a primeira chance do jogo: aos 18', Iliass Bel Hassani recebeu bola de Muamer Tankovic e arrematou - foi para fora, mas passou perto do gol de Kostas Lamprou. Aos 38', Thom Haye perdeu a posse de bola no meio, e Wout Weghorst chegou livre à grande área, mas chutou fraco, deixando fácil a defesa de Lamprou. O Willem II só chegou perto do gol aos 25' (finalização de Haye após escanteio, para fora). Ainda assim, a partida na cidade de Tilburg não empolgava muito.
E nem no segundo tempo as duas equipes contentaram bastante as torcidas. O jogo só cresceu em emoção a partir dos 61', com a primeira grande chance de gol: Jordy Croux cruzou, e Fran Sol quase abriu o placar para os Tilburgers mandantes, mas parou em grande defesa de Tim Krul. Porém, a emoção do jogo veio mesmo com os gols. Um deles, polêmico. Aos 71', Bel Hassani cobrou escanteio, e o zagueiro Derrick Luckassen concluiu para o 1 a 0 do AZ - mas durante o caminho da bola, Weghorst obstruiu Lamprou, que foi reclamar acidamente com o juiz Dennis Higler e levou o amarelo. Assim os Alkmaarders pareciam levar a vitória, mas tomaram o castigo com requintes de crueldade: nos acréscimos, aos 90' + 2, Krul falhou ao sair do gol em bola alta, e Erik Falkenburg marcou o gol do empate justo.
Van Moorsel marcou primeiro, e Sparta começou melhor. Mas Groningen empatou num jogo acelerado (ANP/Pro Shots) |
Sparta Rotterdam 2x2 Groningen (domingo, 19 de fevereiro)
Se as partidas de futebol tivessem apenas 45 minutos, o que se viu no Noordlease Stadion seria facilmente considerado o melhor jogo desta temporada da Eredivisie. Com três mudanças em relação ao time que caiu para o Ajax na rodada passada, o Sparta foi um rolo compressor ofensivo no início. Já aos 8', fazia 1 a 0: escanteio cobrado, Bart Vriends completou, o goleiro Sergio Padt rebateu, e Paco van Moorsel apareceu para aproveitar a sobra e colocar os Spartanen na frente. Aos 17', o 2 a 0 dos Kasteelheren foi ainda mais bonito: Van Moorsel passou a Martin Pusic, que tocou de calcanhar para Iván Calero completar. Poderia ser o começo de uma vitória, mas... Ruben Yttegaard Jenssen mudou tudo: o meio-campista norueguês recolocou o Groningen no jogo aos 21', aproveitando rebote de chute de Simon Tibbling (impedido) para diminuir. Ainda antes do intervalo, aos 44', veio o empate: após bate-rebate, a bola sobrou com Mimoun Mahi, que bateu para as redes.
Na volta do intervalo, o Groningen começou criando muitas chances. Aos 49', Mahi arrematou na rede pelo lado de fora; aos 51', foi Bryan Linssen o atacante que quase marcou, mas aí veio a defesa do goleiro Roy Kortsmit. O jogo novamente mudou de rumo no minuto seguinte: na semana seguinte à sua expulsão contra o Feyenoord (cuja suspensão foi revogada - acredite!), o volante Juninho Bacuna voltou a deixar os Groningers com 10 em campo, graças a novo carrinho, que lhe rendeu a terceira expulsão na temporada. Aí, voltou a pressão do Sparta: as enradas de Thomas Verhaar e Mathias Pogba fortaleceram o ataque. No fim do jogo, quase veio o gol: aos 81', Pogba cabeceou para a defesa de Padt, e aos 89', Padt interveio de maneira ainda mais decisiva, em chute de Van Moorsel à queima-roupa. E o Groningen conseguiu segurar a igualdade no placar.
Vitesse 0x1 Ajax (domingo, 19 de fevereiro)
Se as partidas de futebol tivessem apenas 45 minutos, o que se viu no Noordlease Stadion seria facilmente considerado o melhor jogo desta temporada da Eredivisie. Com três mudanças em relação ao time que caiu para o Ajax na rodada passada, o Sparta foi um rolo compressor ofensivo no início. Já aos 8', fazia 1 a 0: escanteio cobrado, Bart Vriends completou, o goleiro Sergio Padt rebateu, e Paco van Moorsel apareceu para aproveitar a sobra e colocar os Spartanen na frente. Aos 17', o 2 a 0 dos Kasteelheren foi ainda mais bonito: Van Moorsel passou a Martin Pusic, que tocou de calcanhar para Iván Calero completar. Poderia ser o começo de uma vitória, mas... Ruben Yttegaard Jenssen mudou tudo: o meio-campista norueguês recolocou o Groningen no jogo aos 21', aproveitando rebote de chute de Simon Tibbling (impedido) para diminuir. Ainda antes do intervalo, aos 44', veio o empate: após bate-rebate, a bola sobrou com Mimoun Mahi, que bateu para as redes.
Na volta do intervalo, o Groningen começou criando muitas chances. Aos 49', Mahi arrematou na rede pelo lado de fora; aos 51', foi Bryan Linssen o atacante que quase marcou, mas aí veio a defesa do goleiro Roy Kortsmit. O jogo novamente mudou de rumo no minuto seguinte: na semana seguinte à sua expulsão contra o Feyenoord (cuja suspensão foi revogada - acredite!), o volante Juninho Bacuna voltou a deixar os Groningers com 10 em campo, graças a novo carrinho, que lhe rendeu a terceira expulsão na temporada. Aí, voltou a pressão do Sparta: as enradas de Thomas Verhaar e Mathias Pogba fortaleceram o ataque. No fim do jogo, quase veio o gol: aos 81', Pogba cabeceou para a defesa de Padt, e aos 89', Padt interveio de maneira ainda mais decisiva, em chute de Van Moorsel à queima-roupa. E o Groningen conseguiu segurar a igualdade no placar.
No meio dos jovens, o capitão Davy Klaassen (10) chamou a responsabilidade para fazer o Ajax vencer (Matty van Wijnbergen/De Telegraaf) |
Vitesse 0x1 Ajax (domingo, 19 de fevereiro)
Bastou a partida no estádio GelreDome começar para se notar que seria um jogo de semelhantes. Assim como o Ajax normalmente faz, o Vitesse começou querendo jogar no ataque. Logo aos dois minutos do primeiro tempo, Adnane Tighadouini tabelou com Nathan, recebeu a esférica de volta e arriscou chute de longe - e para longe. O Ajax tentou com mais precisão aos 6': Hakim Ziyech dominou a bola, e bateu mesmo de fora da área. Desta vez, a bola foi mais perto do gol, e o guarda-metas Eloy Room precisou agarrá-la.
Todavia, a pressão do Vites forçava alguns erros da defesa do Ajax na saída de bola, rendendo contragolpes ao time mandante. Por exemplo, com Joël Veltman, que fez dois lançamentos errados. No primeiro, aos 9', Nathan dominou e trocou passes com Marvelous Nakamba, mas este deu o último passe esticado demais. Aos 14', com o segundo erro de Veltman, o lançamento de Lewis Baker para a área é que foi demasiado longo. O Ajax só achou espaço para atacar de novo aos 18', quando, em rápido contragolpe, Amin Younes recebeu a bola pelo lado esquerdo. Tentou novamente a jogada individual, e cruzou para o meio da área, mas Matt Miazga estava lá, e tirou.
Até que surgiu a primeira oportunidade realmente perigosa de gol. Aos 25', Tighadouini dominou a bola pela esquerda na área, tirou Veltman da jogada no corte e bateu cruzado, para boa defesa de André Onana, com os pés. Entusiasmado, o Vitesse continuou avançando. E aos 26', Milot Rashica caiu após aproximação de Ziyech, e o juiz Kevin Blom não deu. Na sequência da jogada, o contra-ataque foi armado, e veio o gol do Ajax. Nick Viergever (na lateral, substituindo o lesionado Daley Sinkgraven) correu com a bola pela esquerda, chegou à área, passou a Amin Younes, e o camisa 11 deixou a bola para Davy Klaassen bater com precisão, no canto esquerdo de Room, fazendo 1 a 0 - 11º gol do camisa 10 Ajacied na temporada.
Foi o ponto de virada. A partir dali, os Ajacieden passaram a dominar as ações ofensivas, criando mais chances. Aos 31', em cobrança de falta, Lasse Schöne trouxe o perigo conhecido: um chute forte, que passou perto do gol de Room. Mais dois minutos, e quase a sorte rendeu o 2 a 0: um cruzamento despretensioso de Viergever ganhou efeito, e a bola bateu de leve no travessão. Aos 38', Bertrand Traoré aproveitou passe errado de Nakamba no meio-campo, chegou ao ataque e passou a Kasper Dolberg. O atacante dinamarquês bateu cruzado, e Room defendeu com os pés. Só aí o Vitesse assimilou o golpe do gol, reagindo no minuto seguinte (chute rasteiro de Milot Rashica, que Onana encaixou no meio do gol), e principalmente aos 43': em tiro livre cobrado por Lewis Baker, a bola foi para a área, e Matt Miazga entrou de carrinho, mandando-a por cima do gol. Mas o Ajax terminou dando a última palavra: aos 44', Traoré chegou perto da área e arriscou, mas pegou fraco na bola, que saiu sem direção.
Klaassen bate para fazer 1 a 0; num jogo com chances e posturas semelhantes, o Ajax foi mais eficiente (ANP/Pro Shots) |
No início do segundo tempo, os Godenzonen deram até a impressão de que continuariam mandando: aos 47', Dolberg deixou a bola com Traoré, que bateu rasteiro, sem dificuldades para Room. Mas depois, as chances ficaram mais para os Arnhemmers aurinegros. O que não quer dizer que a pressão contra o Ajax foi irrespirável; deveu-se mais a bolas aéreas. Na primeira delas, aos 48', a maior chance: em escanteio, Rashica bateu, e Ricky van Wolfswinkel cabeceou na primeira trave. Justamente onde estava Klaassen, que salvou em cima da linha. Aos 53', novo córner da direita, e a bola foi direto para Miazga, que dominou, finalizou rasteiro. A bola só não entrou porque Jaïro Riedewald estava no lugar certo, travando na pequena área. Mais alguns minutos, e aos 65', um cruzamento de Tighadouini, que passou direto pela área, sem que Van Wolfswinkel conseguisse finalizar. Aos 74', em outro pontapé de canto, a bola foi escorada, e Nathan pegou a sobra fora da área. O brasileiro arrematou dali mesmo, e mandou perto da meta defendida por Onana.
Na verdade, a grande chance da etapa complementar ficou mesmo com o Ajax. E veio aos 77'. Schöne cobrou falta rapidamente, rolando a bola para Ziyech, e Navarone Foor (entrara havia poucos minutos) empurrou o marroquino na linha de entrada da grande área. Devagar, mas o suficiente para Kevin Blom marcar pênalti. Que Klaassen cobrou, para ótima defesa de Room, que espalmou no canto esquerdo, à meia altura.
Mesmo com o pênalti perdido, o Ajax seguiu controlando o jogo. Teve nova chance aos 78', num chute de Justin Kluivert, rasteiro e cruzado, para fora. O Vitesse apareceu aqui e ali - como aos 82, quando Baker arrematou de fora da área, sem problemas para Onana. Ou até aos 90': em outra bola mandada para a área, Onana saiu mal do gol, e Navarone Foor ficou com a chance para o chute. Todavia, Veltman impediu o arremate na pequena área, praticamente assegurando a vitória do Ajax, que segue o Feyenoord. Na saída do campo, o assunto era um só: num dia de destaques apagados no Ajax, quem chamou a responsabilidade foi o sempre confiável Davy Klaassen, autor do gol e sempre ativo no meio-campo. Bem falou o técnico Peter Bosz à FOX Sports holandesa: "Se você joga tão bem como Klaassen hoje, pode até perder um pênalti".
O Feyenoord sofreu muito. Mas buscou o gol sem parar. E El Ahmadi conseguiu: mais um triunfo (Olaf Kraak/ANP) |
ADO Den Haag 0x1 Feyenoord (domingo, 19 de fevereiro)
Poucas vezes este blog teve tantas facilidades para escrever um relato quanto no primeiro tempo do jogo que fechou a rodada, em Haia. Afinal de contas, a estratégia do ADO Den Haag, lanterna da Eredivisie, ficou bem clara: jogando muito fechado, num 4-2-3-1, o time auriverde apostava nos contra-ataques e dava a posse de bola ao Feyenoord. E o líder do Campeonato Holandês sofria com a falta de espaço para a troca de passes que é sua marca. A aposta ficava na maior cadência, com Dirk Kuyt escalado no meio - pendurado, Tonny Vilhena ficou no banco de reservas, para que um cartão amarelo não o tirasse do fundamental jogo contra o PSV, no próximo domingo.
Porém, o Stadionclub parava na barreira de seis homens (quatro defensores e dois volantes) que o Den Haag postava em frente da área. Restavam como alternativa os cruzamentos. Começaram aos 13': Eljero Elia cruzou a bola da esquerda, e ela passou por toda a área. Depois, aos 22', Jens Toornstra lançou na área, Dirk Kuyt subiu e cabeceou. Porém, o arremate saiu fraco, fácil para a defesa de Robert Zwinkels (substituto do suspenso Ernestas Setkus). Aos 27', Steven Berghuis jogou a bola para Kuyt, que vinha pela direita. O capitão do Stadionclub cruzou, e Rick Karsdorp escorou para fora.
Ao mesmo tempo que avançavam, os Rotterdammers foram deixando perigosos espaços para o contra-ataque adversário. E o ADO Den Haag começou a aproveitá-los. Aos 30' , um lançamento em profundidade encontrou Aaron Meijers vindo pela esquerda, para tentar o cruzamento. Todavia, o meio-campista chegou tarde demais, e a bola já ia pela linha de fundo. E aos 33', veio a melhor chance de gol do primeiro tempo. A esférica estava perdida no meio-campo, e Tyronne Ebuehi foi mais rápido do que Miquel Nelom, avançando velozmente pela direita com a bola. Ebuehi cruzou, mas Guyon Fernandez não conseguiu o cabeceio. Restou a Ruben Schaken finalizar, e o ponta esquerda chutou cruzado. O gol só não saiu porque Eric Botteghin salvou em cima da linha.
Depois, aos 34', os donos da casa voltaram com boa chance: Édouard Duplan dominou nas proximidades da meia-lua, e bateu colocado, forçando Brad Jones a espalmar para o lado. Aos 37', o Feyenoord ainda tentou algo, mas Kuyt e Berghuis perderam bolas na grande área. Terminado o primeiro tempo, as estatísticas eram a marca de como o ADO Den Haag tivera êxito na estratégia defensiva: os Feyenoorders sequer deram um chute a gol nos primeiros 45 minutos. Pior: já começavam a sentir o nervosismo, como ficou claro no cartão amarelo levado por Berghuis logo após o juiz Bjorn Kuipers apitar o intervalo - o ponta direita do Feyenoord reclamou e levou o cartão.
No segundo tempo, repetiu-se a história do primeiro: cruzamentos e mais cruzamentos. Já aos 47', chance do ADO Den Haag: Fernandez cruzou da direita, e Botteghin tirou de cabeça, na área. Mas a pressão voltou a ser do Feyenoord: aos 56', Eljero Elia alçou a bola na área, mas Kuyt chegou atrasado, e ela foi direto para as mãos de Zwinkels. Mais dois minutos, outra bola longa, e Jan-Arie van der Heijden cabeceou, mas a zaga do Den Haag tirou na pequena área. Depois, o time anfitrião ainda tentou, aos 60', num chute de Dion Malone, para fora
Quando já trazia preocupação a ideia de que justamente o Feyenoord fosse o primeiro clube dos três grandes holandeses a tropeçar no returno, repetiu-se a história: de tanto a água mole bater na pedra dura, enfim o time de Roterdã "furou" a defesa adversária. Num cruzamento, como sói acontecer: aos 62', Elia, enfim, conseguiu superar a marcação de Ebuehi, e deu a bola a Nelom, que vinha chegando pela linha de fundo. O lateral cruzou para o meio da área, esperando que alguém cabeceasse. Não cabecearam. Mas o final foi feliz assim mesmo: Karim El Ahmadi apareceu pelo meio da área, livre, dominou e chutou no canto esquerdo de Zwinkels, enfim fazendo o gol que o Feyenoord tinha tanta dificuldade de encontrar.
O gol motivou o Feyenoord. Mais importante, abriu os espaços, já que o Den Haag obviamente tinha de atacar. E as tentativas do Stadionclub ficaram mais perigosas. Aos 64', Toornstra cruzou, e Nicolai Jorgensen cabeceou na pequena área para a defesa de Zwinkels. No minuto seguinte, Berghuis fez o pivô, e Karsdorp bateu colocado, para fora. Aos 70', Kuyt cruzou a bola a Elia, que finalizou para Zwinkels espalmar pela linha de fundo. Mais uma volta do ponteiro, Berghuis inverteu o jogo com Kuyt, e o camisa 7 mandou um voleio - longe do gol. Mas talvez, a maior chance do Feyenoord para sacramentar a vitória veio aos 75': após cruzamento, Jorgensen escorou de cabeça para Elia. O ponta esquerda controlou, mas, sem espaço para o chute, devolveu ao goleador máximo da Eredivisie, que chutou para boa defesa de Zwinkels.
Porém, também avançando, o Feyenoord também deixou seus espaços. E o ADO Den Haag voltou a se engraçar (até pelas entradas de Mike Havenaar e Sheraldo Becker, turbinando o ataque). Aos 74', reclamação de pênalti: Schaken tabelou com Mike Havenaar, entrou pela área, e caiu após se aproximar de Nelom, sem nada ser marcado - e nem devia. Aos 78', Schaken mandou a bola para a área, e Brad Jones saiu do gol, socando a bola e espantando o perigo. Finalmente, aos 80', a grande chance dos mandantes auriverdes para o empate: da esquerda, Wilfried Kanon fez o cruzamento para a área, e Havenaar concluiu para grande defesa de Jones, que tirou com os pés pela linha de fundo.
No último minuto, Toornstra cruzou da direita, e Bilal Basaçikoglu concluiu de cabeça, com a bola saindo lentamente, rente à trave esquerda de Zwinkels. Depois, ainda houve um chute de Jorgensen, para fora. Num escanteio aos 90' + 2, tendo até Zwinkels indo para a área, o ADO Den Haag ainda tentou o empate. Mas o Feyenoord controlou os minutos finais e chegou a mais uma vitória conseguida num jogo difícil, mantendo o time de Haia na última posição. Nos "simulados", o Feyenoord "gabaritou" o returno: seis jogos, seis vitórias. Agora, fará a "primeira fase" do "vestibular": o clássico contra o PSV.
Poucas vezes este blog teve tantas facilidades para escrever um relato quanto no primeiro tempo do jogo que fechou a rodada, em Haia. Afinal de contas, a estratégia do ADO Den Haag, lanterna da Eredivisie, ficou bem clara: jogando muito fechado, num 4-2-3-1, o time auriverde apostava nos contra-ataques e dava a posse de bola ao Feyenoord. E o líder do Campeonato Holandês sofria com a falta de espaço para a troca de passes que é sua marca. A aposta ficava na maior cadência, com Dirk Kuyt escalado no meio - pendurado, Tonny Vilhena ficou no banco de reservas, para que um cartão amarelo não o tirasse do fundamental jogo contra o PSV, no próximo domingo.
Porém, o Stadionclub parava na barreira de seis homens (quatro defensores e dois volantes) que o Den Haag postava em frente da área. Restavam como alternativa os cruzamentos. Começaram aos 13': Eljero Elia cruzou a bola da esquerda, e ela passou por toda a área. Depois, aos 22', Jens Toornstra lançou na área, Dirk Kuyt subiu e cabeceou. Porém, o arremate saiu fraco, fácil para a defesa de Robert Zwinkels (substituto do suspenso Ernestas Setkus). Aos 27', Steven Berghuis jogou a bola para Kuyt, que vinha pela direita. O capitão do Stadionclub cruzou, e Rick Karsdorp escorou para fora.
Ao mesmo tempo que avançavam, os Rotterdammers foram deixando perigosos espaços para o contra-ataque adversário. E o ADO Den Haag começou a aproveitá-los. Aos 30' , um lançamento em profundidade encontrou Aaron Meijers vindo pela esquerda, para tentar o cruzamento. Todavia, o meio-campista chegou tarde demais, e a bola já ia pela linha de fundo. E aos 33', veio a melhor chance de gol do primeiro tempo. A esférica estava perdida no meio-campo, e Tyronne Ebuehi foi mais rápido do que Miquel Nelom, avançando velozmente pela direita com a bola. Ebuehi cruzou, mas Guyon Fernandez não conseguiu o cabeceio. Restou a Ruben Schaken finalizar, e o ponta esquerda chutou cruzado. O gol só não saiu porque Eric Botteghin salvou em cima da linha.
Depois, aos 34', os donos da casa voltaram com boa chance: Édouard Duplan dominou nas proximidades da meia-lua, e bateu colocado, forçando Brad Jones a espalmar para o lado. Aos 37', o Feyenoord ainda tentou algo, mas Kuyt e Berghuis perderam bolas na grande área. Terminado o primeiro tempo, as estatísticas eram a marca de como o ADO Den Haag tivera êxito na estratégia defensiva: os Feyenoorders sequer deram um chute a gol nos primeiros 45 minutos. Pior: já começavam a sentir o nervosismo, como ficou claro no cartão amarelo levado por Berghuis logo após o juiz Bjorn Kuipers apitar o intervalo - o ponta direita do Feyenoord reclamou e levou o cartão.
Marcado por Beugelsdijk e Malone, Kuyt não teve facilidades. Assim como o Feyenoord, no primeiro tempo (Jeroen Putmans/VI Images) |
Quando já trazia preocupação a ideia de que justamente o Feyenoord fosse o primeiro clube dos três grandes holandeses a tropeçar no returno, repetiu-se a história: de tanto a água mole bater na pedra dura, enfim o time de Roterdã "furou" a defesa adversária. Num cruzamento, como sói acontecer: aos 62', Elia, enfim, conseguiu superar a marcação de Ebuehi, e deu a bola a Nelom, que vinha chegando pela linha de fundo. O lateral cruzou para o meio da área, esperando que alguém cabeceasse. Não cabecearam. Mas o final foi feliz assim mesmo: Karim El Ahmadi apareceu pelo meio da área, livre, dominou e chutou no canto esquerdo de Zwinkels, enfim fazendo o gol que o Feyenoord tinha tanta dificuldade de encontrar.
O gol motivou o Feyenoord. Mais importante, abriu os espaços, já que o Den Haag obviamente tinha de atacar. E as tentativas do Stadionclub ficaram mais perigosas. Aos 64', Toornstra cruzou, e Nicolai Jorgensen cabeceou na pequena área para a defesa de Zwinkels. No minuto seguinte, Berghuis fez o pivô, e Karsdorp bateu colocado, para fora. Aos 70', Kuyt cruzou a bola a Elia, que finalizou para Zwinkels espalmar pela linha de fundo. Mais uma volta do ponteiro, Berghuis inverteu o jogo com Kuyt, e o camisa 7 mandou um voleio - longe do gol. Mas talvez, a maior chance do Feyenoord para sacramentar a vitória veio aos 75': após cruzamento, Jorgensen escorou de cabeça para Elia. O ponta esquerda controlou, mas, sem espaço para o chute, devolveu ao goleador máximo da Eredivisie, que chutou para boa defesa de Zwinkels.
Porém, também avançando, o Feyenoord também deixou seus espaços. E o ADO Den Haag voltou a se engraçar (até pelas entradas de Mike Havenaar e Sheraldo Becker, turbinando o ataque). Aos 74', reclamação de pênalti: Schaken tabelou com Mike Havenaar, entrou pela área, e caiu após se aproximar de Nelom, sem nada ser marcado - e nem devia. Aos 78', Schaken mandou a bola para a área, e Brad Jones saiu do gol, socando a bola e espantando o perigo. Finalmente, aos 80', a grande chance dos mandantes auriverdes para o empate: da esquerda, Wilfried Kanon fez o cruzamento para a área, e Havenaar concluiu para grande defesa de Jones, que tirou com os pés pela linha de fundo.
No último minuto, Toornstra cruzou da direita, e Bilal Basaçikoglu concluiu de cabeça, com a bola saindo lentamente, rente à trave esquerda de Zwinkels. Depois, ainda houve um chute de Jorgensen, para fora. Num escanteio aos 90' + 2, tendo até Zwinkels indo para a área, o ADO Den Haag ainda tentou o empate. Mas o Feyenoord controlou os minutos finais e chegou a mais uma vitória conseguida num jogo difícil, mantendo o time de Haia na última posição. Nos "simulados", o Feyenoord "gabaritou" o returno: seis jogos, seis vitórias. Agora, fará a "primeira fase" do "vestibular": o clássico contra o PSV.
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