O Feyenoord segue tendo motivos só para sorrir na Eredivisie: mais uma vitória (Feyenoord.nl) |
Zwolle 2x1 ADO Den Haag (sexta-feira, 30 de setembro)
Pelo andar da carruagem durante o primeiro tempo do jogo disputado em Zwolle, nem o time da casa conseguiria a desejada e necessária primeira vitória nesta temporada do Campeonato Holandês, nem os visitantes de Haia teriam motivos para animação, buscando voltar a vencer após três derrotas seguidas. Nos primeiros 45 minutos, apenas uma chance digna de nota foi vista no estádio em Zwolle: aos 31', o goleiro Ernestas Setkus cobrou errado o tiro de meta, e Anass Achahbar ficou livre com a bola, a faca e o queijo na mão para abrir o placar. Faltou finalizar mais cedo: o zagueiro Tom Beugelsdijk salvou o ADO Den Haag, voltando rápido para desarmar Achahbar.
No segundo tempo, foi diferente. Bastaram dois minutos para o placar ser aberto - pelo Den Haag: aos 47, Édouard Duplan cruzou para a área, e Mike Havenaar apenas ajeitou para o volante Tom Trybull chegar de trás, chutando forte para as redes. Mais um revés para os Zwollenaren? Younes Mokhtar disse não. Já aos 51', o meia-esquerda apareceu para empatar: após lançamento de Danny Holla, Mokhtar driblou Beugelsdijk com um corte seco e bateu colocado no canto direito de Setkus para o 1 a 1. Aos 70', outra jogada individual decidiu, enfim, uma vitória aos "Dedos Azuis": Mokhtar aproveitou a bola, deu corte mais bonito ainda em José San Román e finalizou para virar o jogo e tirar o Zwolle da última posição da Eredivisie. E impor uma amarga quarta derrota seguida ao Den Haag - que ainda amargou a expulsão de Trybull, aos 81'.
Das faltas de Lewis Baker (como esta, em que ele marcou gol), surgiu a virada do Vitesse (Peter Lous/VI Images) |
Vitesse 2x1 Groningen (sábado, 1º de outubro)
Em ascensão na temporada, o Vitesse teve uma péssima surpresa, tão logo iniciou-se o jogo no Gelredome, em uma chuvosa cidade de Arnhem: mesmo pior na tabela, o Groningen começou melhor, com mais rapidez no ataque. A tal ponto que o placar foi aberto pelos visitantes já aos 4': o atacante Milot Rashica cometeu pênalti, marcado pelo juiz Reinhold Wiedemeijer, e Danny Hoesen bateu seguro para colocar os visitantes do norte holandês na frente do placar. Ao longo do primeiro tempo, todavia, o time da casa foi criando mais chances, com Ricky van Wolfswinkel (chute aos 9'), Navarone Foor (meia bicicleta, aos 13') e Lewis Baker (chute com desvio na defesa, aos 42'). E foi justamente Baker que concretizou a reação do Vites no jogo: aos 44', o lateral Jason Davidson cometeu falta, e o volante inglês cobrou com precisão, no ângulo, fazendo 1 a 1. Curiosamente, o técnico Ernest Faber perguntara ao australiano Davidson se ele suportaria continuar após lesão, e a resposta foi positiva. Saiu o gol de empate, e Davidson saiu no intervalo...
Motivado pelo empate, e com um ataque bem mais acelerado do que o Groningen, o Vitesse foi todo pressão no segundo tempo. Aos 57', Mitchell van Bergen (substituto de Rashica) saiu livre na cara do gol, mas o goleiro Sergio Padt o impediu de comemorar, desviando com os pés. Mais dois minutos, e Baker quase marcou novamente: chutou na rede pelo lado de fora, após passe de Van Wolfswinkel. A chuva apertava mais e mais em Arnhem, e Reinhold Wiedemeijer decidiu interromper a partida por volta dos 75'. Por dez minutos, as equipes ficaram nos vestiários. Quando voltaram, bastou um minuto de jogo para o Vitesse conseguir o gol da vitória: em mais uma falta, Baker mandou a bola na área, o zagueiro Maikel van der Werff desviou de cabeça, Padt rebateu, e o lateral direito Kelvin Leerdam aproveitou a sobra para o 2 a 1 que pôs o time aurinegro no quinto lugar da tabela.
Roda JC 0x1 NEC (sábado, 1º de outubro)
A vitória do Zwolle na abertura da rodada deixou o Roda JC na última posição da Eredivisie. Jogando em casa, contra um adversário também em crise (o NEC não marcara gols em seus últimos quatro jogos), era uma boa chance para a equipe de Kerkrade conseguir vencer pela primeira vez na temporada. Contudo, nada se viu no primeiro tempo que indicasse isso: o Roda só trouxe perigo à meta do goleiro francês Joris Delle num chute do meio-campo Tom van Hyfte, aos 23'. O NEC, nem isso conseguiu. Ao longo do segundo tempo, o marasmo seguiu em campo. Sem muita criação de jogadas, a partida desanimava a torcida.
Os adeptos da casa só se levantaram para vaiar o técnico Yannis Anastasiou, quando este tirou de campo um atacante (Mitchel Paulissen) para colocar um... volante (Abdul Ajagun). Como se fosse castigo, o NEC começou a pressionar mais - principalmente com o atacante Kévin Mayi. Na primeira chance, Mayi bateu, e o goleiro Benjamin van Leer salvou o Roda ao espalmar. Na segunda, aos 78', não houve jeito: Quincy Owusu-Abeyie lançou em profundidade, o lateral esquerdo Ard van Peppen se atrasou, e Mayi dominou para acabar com a seca de gols do time de Nijmegen, fazendo 1 a 0. Ao Roda JC, resta preocupar-se: com a quinta derrota seguida, o time segue na lanterna.
Luuk de Jong não teve só o corte na cabeça para lamentar: PSV perdeu chances demais (ANP/Pro Shots) |
Até surpreendeu a quantidade de mudanças com que Phillip Cocu escalou o PSV para visitar o estádio Abe Lenstra, em Heerenveen. Na zaga, o alemão Daniel Schwaab ganhou a vaga de Nicolas Isimat-Mirin; no meio-campo, as lesões do titular Jorrit Hendrix e do reserva Bart Ramselaar abriram espaço para, enfim, Siem de Jong começar um jogo junto do irmão Luuk; e no ataque, o jovem Steven Bergwijn começou o jogo, ao invés do costumeiro Luciano Narsingh. Mesmo com tantas alterações incomuns, o cenário não mudou: o PSV foi superior no primeiro tempo, mesmo contra um Heerenveen que cresce na temporada, alcançando a quarta posição na tabela.
Tanto que a única chance dos donos da casa na Frísia foi um voleio sem rumo do lateral Pelle van Amersfoort. De resto, só os Boeren deram as cartas. Aos 20', Andrés Guardado cobrou falta, mandando a bola pouco acima do travessão. Aos 24', a grande chance do primeiro tempo: Davy Pröpper cruzou, e Luuk de Jong completou de cabeça para grande defesa do guarda-metas Erwin Mulder, espalmando pela linha de fundo. Pouco depois, aos 28', Pröpper dominou e deixou com Gastón Pereiro, que bateu para outra boa aparição de Mulder, defendendo com os pés. Aos 35', Pereiro chegou até a marcar, mas o gol foi justamente anulado, por impedimento. Mais três minutos, e outra oportunidade perigosíssima: Guardado cobrou escanteio, e Luuk de Jong cabeceou. A bola triscou o travessão. O fato do Heerenveen só tenha tido uma chance de gol, nas estatísticas, provava a superioridade do PSV em campo.
Superioridade que continuou cada vez mais no segundo tempo. Com alguns segundos de jogos transcorridos, outra boa possibilidade foi desperdiçada: Luuk de Jong lançou em profundidade Bergwijn, que chegou livre à área, mas tocou para fora. Aos 48', após tabelar com Pröpper, Joshua Brenet cruzou da direita para De Jong desviar, mas Mulder agarrou de novo. E aos 64', de novo Mulder foi decisivo, numa jogada "fraterna". Siem de Jong cruzou rasteiro, e o irmão Luuk escorou na pequena área, para outra boa intervenção do goleiro do Heerenveen, que defendeu à queima-roupa.
Avançando tanto, o PSV começou a dar algum espaço ao time da Frísia. Só aí a equipe da casa começou a ter chances. E chances perigosas: aos 69', Arber Zeneli cortou para o meio, vindo da esquerda, e bateu colocado. A bola passou perto do gol. Depois, aos 71', Zeneli aproveitou sobra e arrematou, da entrada da área, num chute sinuoso que forçou Jeroen Zoet a defender em dois tempos. No minuto seguinte, o Fean puniu a displicência do PSV e fez 1 a 0: em rápido contra-ataque, Stijn Schaars lançou Luciano Slagveer pela direita. O camisa 11 dos frísios chegou à área, e cruzou rasteiro para Zeneli, livre, completar para as redes. Gol merecido para Zeneli - e injusto, pelo que se via em campo.
Pelo menos, o PSV conseguiu o empate rapidamente. O estreante Oleksandr Zinchenko (substituiu Guardado, com lesão muscular) deixou a bola com Pereiro, na área. O atacante uruguaio tentou fintar várias vezes, até decidir cruzar. Era para Luuk de Jong alcançá-la, mas Jeremiah St. Juste "apareceu" antes: a bola bateu acidentalmente no zagueiro, e foi para as redes, com o gol contra dando o empate. O gol fortuito reanimou os Eindhovenaren, que foram novamente para cima. Aos 81', Pereiro apareceu pela direita e bateu colocado, mandando a bola perto do gol. Aos 89', após recuo de St. Juste para o goleiro, o juiz Pol van Boekel marcou o tiro livre indireto na área. Bola tocada, e Siem de Jong bateu, mas a bola desviou em Schwaab e saiu.
Mais um arremate de Luuk de Jong aos 90' + 1 (Jetro Willems cruzou, e Pereiro ajeitou para Luuk bater), e o jogo acabou com um tropeço do PSV, graças à incômoda incompetência nas finalizações. Siem de Jong descreveu bem à NOS, tevê holandesa: "A sensação é de derrota". Restou a Cocu uma lembrança útil: "O rendimento nas finalizações foi muito fraco. Não é só azar".
Go Ahead Eagles 3x0 Excelsior (sábado, 1º de outubro)
Se o Go Ahead Eagles precisou correr atrás de um valioso empate contra o AZ, no domingo passado (2 a 2), neste sábado o time de Deventer teve bem mais facilidades para superar o Excelsior, conseguindo sua segunda vitória na liga. Já aos 11', o capitão Sander Duits coroou o bom começo de partida que fazia marcando 1 a 0: Sinan Bytyqi cobrou escanteio, a defesa dos visitantes de Roterdã se desapercebeu de Duits, e o meio-campo entrou por trás, na segunda trave, cabeceando a bola para as redes.
Depois, o Excelsior ainda reclamou de uma suposta falta (o meio-campo Luigi Bruins teria sido obstruído pelo lateral esquerdo Joey Groenbast num ataque). Mas de nada adiantou ficar nisso e descuidar da defesa. Aos 36', o beque Jurgen Mattheij derrubou na área Bytyqi, e o juiz Edwin van de Graaf marcou o pênalti, que o atacante Sam Hendriks bateu sem problemas: 2 a 0. Na etapa final, a expulsão de Danilo Pantic facilitou mais as coisas para os mandantes, que sacramentaram a vitória com outro pênalti convertido por Sam Hendriks, aos 72', após mão na bola de Terell Ondaan.
Ajax 3x2 Utrecht (domingo, 2 de outubro)
O Ajax martelou, martelou, até Schöne converter pênalti e encaminhar vitória árdua contra Utrecht (Maurice van Steen/VI Images) |
Nos últimos seis anos, nenhum outro time da Eredivisie tirou tantos pontos do Ajax quanto o Utrecht (25). Ah, é melhor lembrar de uma dificuldade mais recente? Pois bem: basta citar o suado 2 a 2 que os Ajacieden precisaram arrumar nas rodadas finais do campeonato passado, após ficarem com 2 a 0 atrás em plena Amsterdam Arena. Ou seja: por antecipação, dava para esperar uma partida difícil contra os Utregs. E foi exatamente o que se viu, principalmente no primeiro tempo: o time da casa foi excessivamente tímido nos ataques, mal arriscando contra o gol defendido por Robbin Ruiter, por mais que tivesse a posse de bola (e teve: 62%!).
Sorte do Utrecht. Cada vez mais perigoso nos contragolpes, o time visitante conseguiu o 1 a 0 aos 27', logo em sua primeira chegada ao gol: Yassin Ayoub cruzou, e o lateral Kevin Conboy se livrou da marcação para cabecear perfeitamente a bola rumo às redes. Pouco depois, aos 33', um emprestado pelo Ajax quase aumentou o drama: Richairo Zivkovic saiu livre com a bola dominada, mas Davinson Sánchez recuperou-se perfeitamente do atraso, evitando o gol ao chegar à área, com um carrinho perfeito por trás, sem cometer a falta. Todavia, ficava o aviso: ou o Ajax melhorava, ou de novo tropeçaria.
A sorte começou a sorrir para os anfitriões logo que o segundo tempo começou: aos 47', Amin Younes fez jogada individual pela esquerda, cruzou para a área, e o mesmo Leeuwin que abrira o placar desviou acidentalmente para o próprio gol, encobrindo Ruiter: 1 a 1. Mais acelerados no ataque, enfim os Godenzonen começaram a criar chances: Davy Klaassen poderia ter virado aos 59', mas chutou na rede pelo lado de fora.
O gol demorou, mas enfim saiu, aos 79': o volante Rico Strieder tocou a mão na bola, e Bas Nijhuis marcou o pênalti que Lasse Schöne converteu para fazer 2 a 1. Para acabar com o perigo de surpresas desagradáveis, aos 87', uma falta-chutão de Nick Viergever deixou Hakim Ziyech livre para ampliar a vantagem, num chute desengonçado. Gol providencial: aos 89', o zagueiro Mark van der Maarel mal tinha entrado em campo e marcou o segundo gol do Utrecht. Ainda assim, era tarde para evitar a vitória que pôs o Ajax na segunda posição da tabela.
Não muito longe de Enschede, a cidade do Twente, está Almelo, a cidade do Heracles. A bem da verdade, a proximidade é tamanha que os moradores daquela região - a região do Twenthe (com "h" mesmo), na província de Overijssel - são chamados de Tukkers, exatamente o apelido do Twente. E as duas equipes se encontraram para mais um "Twentse derby", o clássico do Twenthe, no estádio Polman de Almelo. E a partida entre os rivais regionais acabou sendo mais tensa do que tecnicamente boa.
Principalmente no primeiro tempo, com um chute aqui (de Joey Pelupessy, do Heracles, aos 17) e outro ali (de Mateusz Klich, do Twente, aos 22'). Pelo menos, com o final da primeira etapa, as coisas se animaram mais. Aos 40', Enes Ünal cobrou falta: na barreira o zagueiro Mike te Wierik tocou com a mão. Pênalti, que Klich bateu para fazer 1 a 0. O time vermelho estava na frente, mas isso durou apenas dois minutos: Brandley Kuwas cruzou, e Samuel Armenteros cabeceou firme para o 1 a 1. Nos 45 minutos complementares, mais chances esparsas aqui e ali. E o clássico ficou mesmo no empate.
Willem II 0x2 Feyenoord (domingo, 2 de outubro)
Diante do antepenúltimo colocado da Eredivisie, era de se esperar que o Feyenoord se impusesse tecnicamente. Não só para continuar o início irresistível de temporada no Campeonato Holandês, mas também para dar uma satisfação após a atuação decepcionante (medrosa, até) contra o Fenerbahçe, pela Liga Europa, na quinta passada. Pois bem: tarefa cumprida. Com Bilal Basaçikoglu começando entre os titulares - Steven Berghuis sentiu dores, que até forçaram seu corte da seleção holandesa -, o Stadionclub teve um dia relativamente tranquilo no estádio Willem II, em Tilburg.
E o dia tranquilo ficou até mais bonito aos 16', depois do belo gol de Nicolai Jorgensen que abriu a contagem: Basaçikoglu driblou Katuku Tshimanga pela direita e cruzou rasteiro, para o dinamarquês finalizar de letra, na primeira trave, se antecipando ao goleiro Kostas Lamprou e mandando a bola para a rede. Sexto gol de Jorgensen, que tomou de Enes Ünal a liderança na tabela de goleadores da liga. Então, o Feyenoord passou muito tempo controlando a sua vantagem.
E o Willem II viu alguma chance de empatar na cidade de Tilburg. As chances do time da casa vieram antes do intervalo, ainda: aos 39', Thom Haye mandou a bola para a área em cobrança de falta, e o zagueiro Freek Heerkens desviou de cabeça, perto do gol. Já no segundo tempo, o meio-campo Funso Ojo exigiu defesa de Brad Jones, em cabeceio - assim como Bartholomew Ogbeche faria, chutando a pelota por cima do gol. Ainda assim, na maior chance seguinte que teve, os Rotterdammers fizeram 2 a 0. De novo, em grande estilo: o volante Renato Tapia driblou três jogadores, entrou na área e tocou na saída de Lamprou.
O problema é que o segundo gol dos visitantes despertou o que havia de pior em alguns bagrecéfalos: um torcedor do Feyenoord comemorou dentro de um setor pertencente aos adeptos do Willem II. Provocação ou não, nada justifica que cinco "idiotorcedores" o tenham agarrado e... jogado arquibancada abaixo. Uma confusão forçou o juiz Dennis Higler a parar a partida, e alguns atletas foram pedir que a briga parasse. Jogo e calma restabelecidos após o ato insano, pelo menos, nada mais impediria a oitava vitória do Feyenoord em oito jogos pelo Holandês, mantendo cinco pontos de vantagem para o agora vice-líder Ajax.
Diante do antepenúltimo colocado da Eredivisie, era de se esperar que o Feyenoord se impusesse tecnicamente. Não só para continuar o início irresistível de temporada no Campeonato Holandês, mas também para dar uma satisfação após a atuação decepcionante (medrosa, até) contra o Fenerbahçe, pela Liga Europa, na quinta passada. Pois bem: tarefa cumprida. Com Bilal Basaçikoglu começando entre os titulares - Steven Berghuis sentiu dores, que até forçaram seu corte da seleção holandesa -, o Stadionclub teve um dia relativamente tranquilo no estádio Willem II, em Tilburg.
E o dia tranquilo ficou até mais bonito aos 16', depois do belo gol de Nicolai Jorgensen que abriu a contagem: Basaçikoglu driblou Katuku Tshimanga pela direita e cruzou rasteiro, para o dinamarquês finalizar de letra, na primeira trave, se antecipando ao goleiro Kostas Lamprou e mandando a bola para a rede. Sexto gol de Jorgensen, que tomou de Enes Ünal a liderança na tabela de goleadores da liga. Então, o Feyenoord passou muito tempo controlando a sua vantagem.
E o Willem II viu alguma chance de empatar na cidade de Tilburg. As chances do time da casa vieram antes do intervalo, ainda: aos 39', Thom Haye mandou a bola para a área em cobrança de falta, e o zagueiro Freek Heerkens desviou de cabeça, perto do gol. Já no segundo tempo, o meio-campo Funso Ojo exigiu defesa de Brad Jones, em cabeceio - assim como Bartholomew Ogbeche faria, chutando a pelota por cima do gol. Ainda assim, na maior chance seguinte que teve, os Rotterdammers fizeram 2 a 0. De novo, em grande estilo: o volante Renato Tapia driblou três jogadores, entrou na área e tocou na saída de Lamprou.
O problema é que o segundo gol dos visitantes despertou o que havia de pior em alguns bagrecéfalos: um torcedor do Feyenoord comemorou dentro de um setor pertencente aos adeptos do Willem II. Provocação ou não, nada justifica que cinco "idiotorcedores" o tenham agarrado e... jogado arquibancada abaixo. Uma confusão forçou o juiz Dennis Higler a parar a partida, e alguns atletas foram pedir que a briga parasse. Jogo e calma restabelecidos após o ato insano, pelo menos, nada mais impediria a oitava vitória do Feyenoord em oito jogos pelo Holandês, mantendo cinco pontos de vantagem para o agora vice-líder Ajax.
Além do empate, Sparta x AZ rendeu uma bela foto (ANP/Pro Shots) |
Sparta Rotterdam 1x1 AZ (domingo, 2 de outubro)
Assim como na rodada passada, o AZ começou cedo a parecer encaminhar um triunfo contra o Sparta: já aos seis minutos de jogo, Iliass Bel Hassani (que já passou pelos Kasteelheren) cruzou para a área, e Guus Til cabeceou para o 1 a 0 dos visitantes de Alkmaar. Depois, com Dabney dos Santos e Fred Friday, os Alkmaarders tiveram outras possibilidades de ampliar a vantagem. Mais ainda: no final do primeiro tempo, o juiz Danny Makkelie poderia ter marcado pênalti do lateral esquerdo Florian Pinteaux em Bel Hassani. Não o fez.
Imediatamente após o suposto penal, o Sparta empatou. Aos 40', Loris Brogno cobrou falta para a grande área, e o zagueiro Michel Breuer subiu de cabeça para empatar o jogo. Na etapa final, ainda houve chances de ambos os lados - principalmente dos mandantes, com Kenneth Dougall (chute com efeito, aos 60') e Mart Dijkstra (aos 65'). Mas a rodada terminou com outro empate - não sem antes ter a expulsão de Denzel Dumfries, pelo segundo cartão amarelo, nos acréscimos.
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