Mulder erra na saída de gol. E o Heerenveen perde uma vitória com a qual já contava (Peter Lous/VI Images) |
Heerenveen 2x2 Go Ahead Eagles (sexta-feira, 3 de março)
Com duas equipes tentando a vitória para melhorarem as respectivas situações (o Heerenveen tentando vencer pela segunda vez seguida, para manter-se bem na zona dos play-offs por vaga na Liga Europa; o Go Ahead Eagles contando os pontos na disputa contra o rebaixamento), o primeiro tempo foi até animado. Pelo time da Frísia, Pelle van Amersfoort mandou a bola na trave aos 16'; o GAE devolveu com Jarchinio Antonia, que chutou para fora, perto do gol, aos 18'. Os visitantes foram mais felizes na oportunidade seguinte: aos 32', Sander Fischer lançou a bola a Sam Hendriks, o atacante finalizou, o goleiro Erwin Mulder rebateu, e Hendriks pegou a sobra para pespegar o 1 a 0.
No segundo tempo, mesmo com mais volume ofensivo, o Heerenveen não conseguia as finalizações. A torcida no estádio Abe Lenstra começou a pedir um "talismã": o atacante Henk Veerman, que geralmente sai do banco de reservas. Veerman entrou aos 62', e aos 65' retribuiu os pedidos da torcida: Sam Larsson tentou, perdeu a bola, mas ela ficou para o atacante bater e empatar. Aos 70', Odegaard deu passe milimétrico para Luciano Slagveer virar o jogo. Mas justamente quando a torcida do Heerenveen parecia tranquila, veio o empate. Também com um vindo da reserva: aos 89', em cruzamento da direita, Mulder falhou ao sair do gol, e a meta ficou vazia para Leon de Kogel decretar o 2 a 2 final.
Enes Ünal prepara o chute que dará no segundo gol do Twente: brilhando de novo (Pro Shots) |
Twente 2x1 Willem II (sábado, 4 de março)
Nas últimas semanas, o Willem II vinha se notabilizando por uma defes firme - que lhe permitiu não só três jogos sem derrotas (duas vitórias e um empate), mas também ter uma defesa só não menos vazada que as dos três clubes grandes. Porém, isso acabou no sábado. Desde o começo da partida, o Twente foi melhor atuando em seu estádio - ainda mais com a volta do polonês Mateusz Klich ao meio-campo. E isso foi provado com os gols. Aos 27', Bersant Celina cruzou, e o zagueiro Darryl Lachman cabeceou por acidente contra a própria meta. E aos 42', Enes Ünal brilhou novamente: o atacante turco bateu forte, de fora da área, para o gol defendido por Kostas Lamprou - 11º gol dele nesta Eredivisie, marca que nenhum outro compatriota alcançara antes.
Aos 54', Lamprou ainda salvou o Willem II em sequência: espalmou o chute do lateral Hidde ter Avest, e depois ainda pegou o rebote arrematado por Fredrik Jensen. Os visitantes de Tilburg já haviam saído no lucro, e até ganharam mais esperança aos 70': em córner batido para a área, a bola ficou no meio sem que ninguém a pegasse, até que Jordy Croux mandou-a onde queria: na rede, diminuindo a vantagem do Twente. Aí, os Tricolores partiram em busca do empate. Quase o conseguiram aos 81', quando Thom Haye mandou a bola na trave. Ainda assim, o Twente conseguiu segurar-se na defesa, e assegurou o triunfo que o mantém na zona dos play-offs por Liga Europa (que não disputará, punido pela federação que foi, ainda no ano passado).
PSV 4x0 Roda JC (sábado, 4 de março)
Nas últimas semanas, o Willem II vinha se notabilizando por uma defes firme - que lhe permitiu não só três jogos sem derrotas (duas vitórias e um empate), mas também ter uma defesa só não menos vazada que as dos três clubes grandes. Porém, isso acabou no sábado. Desde o começo da partida, o Twente foi melhor atuando em seu estádio - ainda mais com a volta do polonês Mateusz Klich ao meio-campo. E isso foi provado com os gols. Aos 27', Bersant Celina cruzou, e o zagueiro Darryl Lachman cabeceou por acidente contra a própria meta. E aos 42', Enes Ünal brilhou novamente: o atacante turco bateu forte, de fora da área, para o gol defendido por Kostas Lamprou - 11º gol dele nesta Eredivisie, marca que nenhum outro compatriota alcançara antes.
Aos 54', Lamprou ainda salvou o Willem II em sequência: espalmou o chute do lateral Hidde ter Avest, e depois ainda pegou o rebote arrematado por Fredrik Jensen. Os visitantes de Tilburg já haviam saído no lucro, e até ganharam mais esperança aos 70': em córner batido para a área, a bola ficou no meio sem que ninguém a pegasse, até que Jordy Croux mandou-a onde queria: na rede, diminuindo a vantagem do Twente. Aí, os Tricolores partiram em busca do empate. Quase o conseguiram aos 81', quando Thom Haye mandou a bola na trave. Ainda assim, o Twente conseguiu segurar-se na defesa, e assegurou o triunfo que o mantém na zona dos play-offs por Liga Europa (que não disputará, punido pela federação que foi, ainda no ano passado).
Siem de Jong se apresenta: enfim, uma boa partida pelo PSV (Jeroen Putmans/VI Images) |
Os próprios jogadores (e o técnico também) admitiram: o sonho do tricampeonato holandês acabou para o PSV, com a derrota para o Feyenoord, no clássico da 24ª rodada. Resta, então, a disputa pelo vice-campeonato, contra o Ajax. Pelo menos nesta 25ª rodada, começou bem. Porque num Philips Stadion onde a chuva caiu incessantemente, o Roda JC só chegou uma vez com perigo ao ataque: logo aos 3', quando Mitchel Paulissen cruzou, e Dani Schahin cabeceou perto do gol. Logo depois, o PSV começou a se impor. Aos 10', Davy Pröpper arriscou o chute, e Benjamin van Leer estava atento para defender. No minuto seguinte, a defesa de Van Leer foi ainda mais bonita: à queima-roupa, num chute de Gastón Pereiro.
Aos 26', enfim, a pressão deu resultado: Pröpper cobrou escanteio, e Héctor Moreno cabeceou para as redes, fazendo 1 a 0. Não demorou muito, e uma aposta de Cocu na escalação deu ótimo resultado. Substituindo o lesionado Marco van Ginkel, Siem de Jong começou a se destacar aos 32'. No meio-campo, Gyliano van Velzen, do Roda, perdeu a bola. A jogada seguiu, Jetro Willems dominou pela esquerda, e cruzou para Siem dominar, driblar dois defensores e concluir, ampliando a vantagem dos Boeren.
No segundo tempo, os dois responsáveis pela vantagem dos Eindhovenaren em casa transformaram a vitória em goleada. Aos 62', Moreno fez seu segundo gol, numa jogada que quase copiou a do gol feito na etapa inicial: Andrés Guardado bateu o córner, e o mexicano mandou de cabeça para marcar pela segunda vez no jogo (e pela sexta vez na temporada, mais do que qualquer outro zagueiro atuando na Eredivisie). Aos 71', Siem de Jong reapareceu: Frédéric Ananou cometeu pênalti sobre Jürgen Locadia - que novamente saiu do banco -, e o irmão mais velho de Luuk converteu o penal para o 4 a 0. Que deu ao PSV um pouco mais de animação para tentar o vice.
Vencendo o Vitesse, o Zwolle começa a ganhar mais esperança de que o perigo de queda foi só um susto (Pro Shots) |
Foi a melhor semana do Vitesse em muito tempo. Enfim, após, no mínimo, sete anos de ambições que o tempo foi adequando e até diminuindo, com várias confusões no meio, o clube aurinegro de Arnhem conseguiu a chance definitiva de ter em sua estante o primeiro troféu desde a segunda divisão em 1988/89: chegou à final da Copa da Holanda, ao superar o Sparta Rotterdam na semifinal da quarta passada. Todavia, quando o jogo contra o Zwolle se encerrou, o técnico Henk Fräser reconheceu pesaroso: "Não sei que motivo temos para a arrogância que alguns jogadores mostraram". De fato. Porque, desde o começo, os Zwollenaren mandaram na partida que sediaram, no Mac³Park Stadion.
Já começaram bem aos 10': Bram van Polen recebeu a bola e fez o pivô para que Mustafa Saymak entrasse finalizando para o 1 a 0 dos "Dedos Azuis". Mais oito minutos, e veio o segundo gol: Philippe Sandler cruzou, e Nicolai Brock-Madsen venceu o goleiro Michael Tornes (substituto do lesionado Eloy Room) na disputa aérea, mandando para as redes. No segundo tempo, a esperança do Vites cresceu aos 48': Milot Rashica concluiu, o goleiro Mickey van der Hart rebateu, e Ricky van Wolfswinkel aproveitou o rebote. Todavia, o volante Danny Holla logo "cortou as asinhas" dos visitantes, ao fazer 3 a 1 numa cobrança de falta daquelas que servem de exemplo: passando ao largo da barreira, no ângulo de Tornes. Depois, Ryan Thomas quase fez o quarto gol, em chute de fora da área. E o Zwolle é que ganhou razões para comemorar: com a quarta vitória no returno, já vai se firmando no meio da tabela, com o 12º lugar, um pouco mais seguro.
O jogo era em Alkmaar, e o AZ estava motivado pela vaga na final da Copa da Holanda. Mas o Excelsior comemorou um pouco mais no empate (Pro Shots) |
AZ 1x1 Excelsior (domingo, 5 de março)
Mesmo com a vaga garantida na final da Copa da Holanda, o AZ tinha algo a mostrar à sua torcida: afinal, vencera apenas um dos últimos oito jogos, em todas as competições que disputou (vale lembrar que a semifinal da KNVB só foi vencida nos pênaltis). O começo deu motivos para temor, mas aos poucos os Alkmaarders foram melhorando. Aos 19', a primeira chance: Dabney dos Santos cobrou falta, e Ron Vlaar desviou de cabeça, para boa defesa do goleiro Warner Hahn. E no minuto seguinte, veio o gol, em jogada até confusa: Joris van Overeem lançou Dabney dos Santos, e o atacante finalizou para Hahn rebater. Porém, na sobra, a bola bateu no zagueiro Milan Massop, e sobrou de novo para Dos Santos, que arrematou. Hahn ainda tentou defender, mas a bola balançou as redes.
A partir do gol, a partida ficou acelerada, com chances para ambas as equipes. E o Excelsior já começou a trazer perigo, aos 40': Ryan Koolwijk arriscou de fora da área, mandando a bola perto da meta defendida por Tim Krul. Já após a pausa, Krul teve de fazer duas defesas quase em sequência, em chutes de Fredy e Luigi Bruins. Até que, aos 60', uma falha deu o empate aos visitantes de Roterdã: Ron Vlaar tentou afastar um cruzamento, mas falhou, "ajeitando" a bola para Mike van Duinen dominar, driblar e chutar para fazer o 1 a 1. Depois, aos 71', Bruins quase virou o jogo, numa cobrança que bateu na parte de cima da rede, sobre o gol. No AZ, Wout Weghorst saiu do banco para ser a referência no ataque, mas os anfitriões não criaram muitas chances. E ficou no placar o 1 a 1 que minorou a alegria da torcida pela vaga na final da copa nacional. Os Alkmaarders decepcionaram.
Mesmo com a vaga garantida na final da Copa da Holanda, o AZ tinha algo a mostrar à sua torcida: afinal, vencera apenas um dos últimos oito jogos, em todas as competições que disputou (vale lembrar que a semifinal da KNVB só foi vencida nos pênaltis). O começo deu motivos para temor, mas aos poucos os Alkmaarders foram melhorando. Aos 19', a primeira chance: Dabney dos Santos cobrou falta, e Ron Vlaar desviou de cabeça, para boa defesa do goleiro Warner Hahn. E no minuto seguinte, veio o gol, em jogada até confusa: Joris van Overeem lançou Dabney dos Santos, e o atacante finalizou para Hahn rebater. Porém, na sobra, a bola bateu no zagueiro Milan Massop, e sobrou de novo para Dos Santos, que arrematou. Hahn ainda tentou defender, mas a bola balançou as redes.
A partir do gol, a partida ficou acelerada, com chances para ambas as equipes. E o Excelsior já começou a trazer perigo, aos 40': Ryan Koolwijk arriscou de fora da área, mandando a bola perto da meta defendida por Tim Krul. Já após a pausa, Krul teve de fazer duas defesas quase em sequência, em chutes de Fredy e Luigi Bruins. Até que, aos 60', uma falha deu o empate aos visitantes de Roterdã: Ron Vlaar tentou afastar um cruzamento, mas falhou, "ajeitando" a bola para Mike van Duinen dominar, driblar e chutar para fazer o 1 a 1. Depois, aos 71', Bruins quase virou o jogo, numa cobrança que bateu na parte de cima da rede, sobre o gol. No AZ, Wout Weghorst saiu do banco para ser a referência no ataque, mas os anfitriões não criaram muitas chances. E ficou no placar o 1 a 1 que minorou a alegria da torcida pela vaga na final da copa nacional. Os Alkmaarders decepcionaram.
Mathias Pogba surpreendeu o Feyenoord: o Sparta impôs dura derrota ao líder da Eredivisie (Maurice van Steen/VI Images) |
Sparta Rotterdam 1x0 Feyenoord (domingo, 5 de março)
A princípio, após o palpitante jogo contra o Feyenoord, achava-se que o Sparta Rotterdam, rival citadino, seria tarefa menos difícil para o líder do Campeonato Holandês. Bastaram 51 segundos de partida em Het Kasteel para o Sparta mostrar que não seria assim. Pela esquerda, Jerson Cabral recebeu a bola, dominou e alçou para a área, onde estava Mathias Pogba. No meio dos dois zagueiros, o francês subiu mais alto e cabeceou sem chances de defesa para Brad Jones. 1 a 0, tão rápido quanto surpreendente. Ficava uma tarefa única para o Stadionclub: tentar virar o jogo nos 89 minutos restantes, mais acréscimos.
Mantendo posse de bola massiva, o Feyenoord começou a atacar aos 14'. Na área, Nicolai Jorgensen segurou a bola na área, e a recuou para Tonny Vilhena. O meio-campista bateu forte, e Roy Kortsmit rebateu - na sobra, Jens Toornstra perdeu a chance do chute. A pressão seguiu aos 17': após escanteio, a bola voou na área. Quando caiu, Eljero Elia bateu de primeira, e ela passou por cima do gol. Nova bola aérea traria boa chance de empate para os Feyenoorders aos 20': em outra cobrança de escanteio, Jorgensen cabeceou na primeira trave, e Kortsmit teve de mergulhar ali para agarrar.
Porém, além de muito compactado na defesa (jogava com até três zagueiros, e o meio-campo estava sempre próximo no recuo), o Sparta avançava com muita rapidez. Assim, sempre oferecia perigo nos contra-ataques. Como aos 25', quando Ryan Sanusi recebeu na área, de Jerson Cabral. O atacante caminhou e arriscou, para a defesa de Brad Jones. Aos 27', Pogba fez o corta-luz, e a bola de Zakaria El Azzouzi foi direto para Cabral, que bateu à direita do gol, em lance perigoso para Jones. Para piorar, Terence Kongolo precisou deixar o jogo, com lesão muscular, dando lugar a Miquel Nelom.
Aos poucos, mesmo com a compactação defensiva dos Spartanen, o Feyenoord começou a chegar mais perto da área. Aos 31', Vilhena recebeu de Karsdorp, perto da área, e passou a Steven Berghuis, que bateu rasteiro, rente à trave esquerda de Kortsmit. Berghuis foi o protagonista das jogadas seguintes: aos 40', o atacante cruzou da direita, e Jorgensen mandou de cabeça, para fora, e aos 44', o camisa 19 cortou para o meio, nas proximidades da grande área, e bateu para Kortsmit defender.
No segundo tempo, seguiu a via-crúcis do Feyenoord: tinha a posse de bola, sabia o que fazer, mas não achava espaço. As coisas ficaram ainda mais difíceis aos 53', com a saída de Elia, também por lesão, forçando a entrada de Bilal Basaçikoglu. Só restavam mais e mais jogadas aéreas. Aos 59', Toornstra cobrou escanteio, fácil para a defesa de Kortsmit. No minuto seguinte, outro escanteio: a bola foi rebatida, e Vilhena aproveitou a sobra, para fora. O meio-campista voltou à ação aos 65': pegou a bola fora da área, e bateu no contrapé do goleiro, mas errou o alvo: para fora, por pouco.
De resto, seguiu a rotina das bolas aéreas para tentar o empate. Aos 67', Toornstra bateu aproveitando sobra de escanteio, e Kortsmit espalmou para novo pontapé de canto. No minuto seguinte, Berghuis deu lugar a Dirk Kuyt, para tentar dar mais calma à equipe. Cinco minutos depois, em falta, veio talvez a grande chance para o empate em toda a etapa complementar: a bola foi mandada para a área. Eric Botteghin ajeitou, Jorgensen buscou-a quase saindo pela linha de fundo, e tocou para Basaçikoglu, que chutou livre, por cima do gol, perdendo a grande chance. Cabia continuar martelando em busca do gol. Aos 73', Nelom cobrou mais um escanteio, Kuyt escorou, e de carrinho, Botteghin mandou para fora. Dois minutos depois, outro pontapé de canto: a bola veio para a área, foi rebatida, e sobrou para Kuyt bater de primeira - ela desviou no zagueiro Michel Breuer e foi para fora. Em novo tiro de canto na sequência, Jorgensen cabeceou, e Kortsmit defendeu.
E na sequência, veio um lance que poderia ter aliviado o Stadionclub - e evocou as lembranças do gol da vitória contra o PSV. De novo, a bola foi mandada para a área, aos 76'. Basaçikoglu dividiu pelo alto com Kortsmit, a bola escapou de ambos e foi entrando, mas Sherel Floranus tirou-a do gol, em cima da linha. Para sempre ficará a dúvida se a bola já tinha passado, já que Het Kasteel não tinha a "tecnologia do olho-de-gavião", como De Kuip tinha. Provavelmente, passara da linha. Quem com ferro feriu... No entanto, diante de muita polêmica, o juiz Danny Makkelie afirmou à FOX Sports holandesa que só reconhecia falta de Basaçikoglu em Kortsmit, na disputa pelo alto: "Seguramente foi falta. De onde eu estava, não podia ver se a bola passou a linha ou não. Meu auxiliar estava numa ótima posição, e mantivemos contato. Achamos que a bola não passou totalmente da linha".
Sem o gol, o "abafa" do Feyenoord se tornava cada vez mais dramático - até porque Basaçikoglu se lesionou, mas não podia sair (todas as substituições já haviam sido feitas). E os visitantes só levaram perigo por mais duas vezes. Aos 80', num chute de El Ahmadi, para fora. E nos acréscimos, aos 90' + 3, quando Jorgensen completou de voleio na pequena área, Kortsmit foi no contrapé e espalmou, fazendo a defesa que praticamente confirmou a segunda derrota do Feyenoord nesta Eredivisie. O Sparta comemorava o triunfo - o meio-campista Craig Goodwin citou o sentimento de "revanche", lembrando os 6 a 1 sofridos no 1º turno. E os representantes do Stadionclub lamentavam. El Ahmadi reconhecia que o Feyenoord "não foi eficiente" nem "jogou como time que pode ser campeão", enquanto Giovanni van Bronckhorst dava de ombros para o possível gol: "Não podemos esquentar a cabeça. Semana passada havia a tecnologia, hoje não". Coube a Dirk Kuyt a declaração definitiva: "Não estamos tremendo. Apenas não mostramos o que normalmente podemos fazer". Foi uma derrota, não um desastre.
A princípio, após o palpitante jogo contra o Feyenoord, achava-se que o Sparta Rotterdam, rival citadino, seria tarefa menos difícil para o líder do Campeonato Holandês. Bastaram 51 segundos de partida em Het Kasteel para o Sparta mostrar que não seria assim. Pela esquerda, Jerson Cabral recebeu a bola, dominou e alçou para a área, onde estava Mathias Pogba. No meio dos dois zagueiros, o francês subiu mais alto e cabeceou sem chances de defesa para Brad Jones. 1 a 0, tão rápido quanto surpreendente. Ficava uma tarefa única para o Stadionclub: tentar virar o jogo nos 89 minutos restantes, mais acréscimos.
Mantendo posse de bola massiva, o Feyenoord começou a atacar aos 14'. Na área, Nicolai Jorgensen segurou a bola na área, e a recuou para Tonny Vilhena. O meio-campista bateu forte, e Roy Kortsmit rebateu - na sobra, Jens Toornstra perdeu a chance do chute. A pressão seguiu aos 17': após escanteio, a bola voou na área. Quando caiu, Eljero Elia bateu de primeira, e ela passou por cima do gol. Nova bola aérea traria boa chance de empate para os Feyenoorders aos 20': em outra cobrança de escanteio, Jorgensen cabeceou na primeira trave, e Kortsmit teve de mergulhar ali para agarrar.
Porém, além de muito compactado na defesa (jogava com até três zagueiros, e o meio-campo estava sempre próximo no recuo), o Sparta avançava com muita rapidez. Assim, sempre oferecia perigo nos contra-ataques. Como aos 25', quando Ryan Sanusi recebeu na área, de Jerson Cabral. O atacante caminhou e arriscou, para a defesa de Brad Jones. Aos 27', Pogba fez o corta-luz, e a bola de Zakaria El Azzouzi foi direto para Cabral, que bateu à direita do gol, em lance perigoso para Jones. Para piorar, Terence Kongolo precisou deixar o jogo, com lesão muscular, dando lugar a Miquel Nelom.
Aos poucos, mesmo com a compactação defensiva dos Spartanen, o Feyenoord começou a chegar mais perto da área. Aos 31', Vilhena recebeu de Karsdorp, perto da área, e passou a Steven Berghuis, que bateu rasteiro, rente à trave esquerda de Kortsmit. Berghuis foi o protagonista das jogadas seguintes: aos 40', o atacante cruzou da direita, e Jorgensen mandou de cabeça, para fora, e aos 44', o camisa 19 cortou para o meio, nas proximidades da grande área, e bateu para Kortsmit defender.
No segundo tempo, seguiu a via-crúcis do Feyenoord: tinha a posse de bola, sabia o que fazer, mas não achava espaço. As coisas ficaram ainda mais difíceis aos 53', com a saída de Elia, também por lesão, forçando a entrada de Bilal Basaçikoglu. Só restavam mais e mais jogadas aéreas. Aos 59', Toornstra cobrou escanteio, fácil para a defesa de Kortsmit. No minuto seguinte, outro escanteio: a bola foi rebatida, e Vilhena aproveitou a sobra, para fora. O meio-campista voltou à ação aos 65': pegou a bola fora da área, e bateu no contrapé do goleiro, mas errou o alvo: para fora, por pouco.
De resto, seguiu a rotina das bolas aéreas para tentar o empate. Aos 67', Toornstra bateu aproveitando sobra de escanteio, e Kortsmit espalmou para novo pontapé de canto. No minuto seguinte, Berghuis deu lugar a Dirk Kuyt, para tentar dar mais calma à equipe. Cinco minutos depois, em falta, veio talvez a grande chance para o empate em toda a etapa complementar: a bola foi mandada para a área. Eric Botteghin ajeitou, Jorgensen buscou-a quase saindo pela linha de fundo, e tocou para Basaçikoglu, que chutou livre, por cima do gol, perdendo a grande chance. Cabia continuar martelando em busca do gol. Aos 73', Nelom cobrou mais um escanteio, Kuyt escorou, e de carrinho, Botteghin mandou para fora. Dois minutos depois, outro pontapé de canto: a bola veio para a área, foi rebatida, e sobrou para Kuyt bater de primeira - ela desviou no zagueiro Michel Breuer e foi para fora. Em novo tiro de canto na sequência, Jorgensen cabeceou, e Kortsmit defendeu.
E na sequência, veio um lance que poderia ter aliviado o Stadionclub - e evocou as lembranças do gol da vitória contra o PSV. De novo, a bola foi mandada para a área, aos 76'. Basaçikoglu dividiu pelo alto com Kortsmit, a bola escapou de ambos e foi entrando, mas Sherel Floranus tirou-a do gol, em cima da linha. Para sempre ficará a dúvida se a bola já tinha passado, já que Het Kasteel não tinha a "tecnologia do olho-de-gavião", como De Kuip tinha. Provavelmente, passara da linha. Quem com ferro feriu... No entanto, diante de muita polêmica, o juiz Danny Makkelie afirmou à FOX Sports holandesa que só reconhecia falta de Basaçikoglu em Kortsmit, na disputa pelo alto: "Seguramente foi falta. De onde eu estava, não podia ver se a bola passou a linha ou não. Meu auxiliar estava numa ótima posição, e mantivemos contato. Achamos que a bola não passou totalmente da linha".
O Feyenoord reclama da bola passando da linha, quando Floranus já a tirava: a sorte não ajudou (ANP) |
Sem o gol, o "abafa" do Feyenoord se tornava cada vez mais dramático - até porque Basaçikoglu se lesionou, mas não podia sair (todas as substituições já haviam sido feitas). E os visitantes só levaram perigo por mais duas vezes. Aos 80', num chute de El Ahmadi, para fora. E nos acréscimos, aos 90' + 3, quando Jorgensen completou de voleio na pequena área, Kortsmit foi no contrapé e espalmou, fazendo a defesa que praticamente confirmou a segunda derrota do Feyenoord nesta Eredivisie. O Sparta comemorava o triunfo - o meio-campista Craig Goodwin citou o sentimento de "revanche", lembrando os 6 a 1 sofridos no 1º turno. E os representantes do Stadionclub lamentavam. El Ahmadi reconhecia que o Feyenoord "não foi eficiente" nem "jogou como time que pode ser campeão", enquanto Giovanni van Bronckhorst dava de ombros para o possível gol: "Não podemos esquentar a cabeça. Semana passada havia a tecnologia, hoje não". Coube a Dirk Kuyt a declaração definitiva: "Não estamos tremendo. Apenas não mostramos o que normalmente podemos fazer". Foi uma derrota, não um desastre.
A lamentação de Onana, após sua infelicidade, é a lamentação do Ajax: chance perdida (ANP/Pro Shots) |
Groningen 1x1 Ajax (domingo, 5 de março)
A derrota do Feyenoord abria a possibilidade para o Ajax: era vencer o Groningen, fora de casa, e ficar apenas a dois pontos do arquirrival na disputa da primeira posição do campeonato. Assim, os Godenzonen já começaram pressionando. Logo no primeiro minuto, Bertrand Traoré já chutou perigosamente: de fora da área, arriscou no alto, e a bola passou perto do ângulo direito defendido por Sergio Padt.
O maior toque de bola dos Ajacieden rendia jogadas perigosas. E numa delas, aos 12', Amin Younes entrou pela área e caiu após choque com Samir Memisevic, reclamando de pênalti, não dado por Bas Nijhuis. Pouco depois, uma chance parecida para os visitantes de Amsterdã: aos 18', de novo Traoré, de novo em chute de fora da área. A única diferença foi o final da jogada: Padt, desta vez, teve de trabalhar factualmente, rebatendo para fora.
Só então o Groningen saiu mais para o jogo. E teve seu momento perigoso aos 25': Oussama Idrissi tabelou com Mimoun Mahi e recebeu já na grande área. O atacante cruzou, e Simon Tibbling completou de primeira para defesa de André Onana, que espalmou para escanteio. Pouco depois, aos 29', Traoré veio pela esquerda, e passou para Davy Klaassen, que vinha mais atrás. O camisa 10, contudo, perdeu a boa chance: bateu por cima do gol.
O Ajax voltou, aos poucos, a monopolizar as chances. Aos 34', Younes tentou jogada individual pela esquerda, mas recuou a Hakim Ziyech. O camisa 22 tentou mais um chute de fora, que teve o mesmo destino dos outros: para fora, por cima do gol. No minuto seguinte, Ziyech quase teve mais sorte: Daley Sinkgraven aproveitou má saída de bola e passou ao meio-campista, que chutou rasteiro, perto da trave.
Aos 39', enfim, o momento em que o Ajax mais chegou perto do gol. Younes fez o que quase sempre faz: pegou a bola, cortou da esquerda para o meio e bateu colocado, na entrada da área. Quase mandou no alvo: a bola bateu na trave esquerda de Padt. Outra boa oportunidade veio aos 43': Klaassen carregou a bola pelo meio e passou a Traoré. O camisa 9 vinha livre e entrou na área com a bola, mas na hora de finalizar, foi travado por Etienne Reijnen. E o primeiro tempo terminou com a sensação de uma partida igual até demais: por mais que o Ajax tenha tido posse de bola muito maior (71%), as duas equipes tentavam jogadas pelas pontas e troca de passes, mas sem muita velocidade, sem empolgar a torcida.
Com um jogo sem gols, restava ao Ajax continuar tentando aproveitar o tropeço do Feyenoord, no segundo tempo. Logo aos 47', na entrada da área, Traoré bateu, mas Padt encaixou a bola em dois tempos. O Groningen lembrou que não era adversário desprezível no minuto seguinte, quando Tibbling arrematou de fora da área, mandando para fora. Mais tarde, aos 55', em cruzamento para a área, Klaassen quase escorou à queima-roupa, mas Kasper Larsen se antecipou, cortando para fora.
Mas de uma jogada que parecia controlada, numa falha inegável de alguém que raramente tem se saído mal, veio o surpreendente gol do Groningen. Aos 56', André Onana saiu da área para dominar a bola, como quase sempre faz. E o goleiro camaronês até deu um corte seco em Bryan Linssen antes de tentar reiniciar a jogada. Todavia, deu-se muito mal: Linssen levantou-se rápido do gramado, desarmou Onana fora da área (para muitos, cometendo falta), e ficou com o campo e o gol livres para tocar e colocar o Groningen na frente do placar. Acostumado a jogar fora da área, Onana cometia um erro - na pior hora possível. E reconheceu isso, após o jogo, à FOX Sports holandesa: "A culpa foi toda minha".
Bastou tomar o gol, e passar a precisar, no mínimo, do empate, para que Peter Bosz alterasse o ataque, colocando Justin Kluivert para acelerar as jogadas. Aos 62', Kluivert passou a bola a Lasse Schöne, que bateu por cima do gol, rente ao travessão. Pouco depois, Schöne reapareceu: passou a esférica a Dolberg, que bateu rasteiro, fraco, fácil para Padt defender. A partir daí, o jogo virou "ataque contra defesa": só o Ajax avançava. Aos 73', Younes mandou rasteira a bola, da esquerda, e Dolberg escorou para fora, com desvio na defesa. No escanteio subsequente, Davinson Sánchez cabeceou por cima do gol. Pouco depois, o próprio Sánchez deu lugar a Donny van de Beek, configurando um 3-4-3 para os visitantes.
O Ajax seguia tocando a bola à espera de um espaço. E ele apareceu, aos 82', diminuindo a intensidade do tropeço que se desenhava: Sinkgraven cruzou da esquerda, e Klaassen estava livre na área, para apenas desviar no contrapé de Padt, igualando o placar. Já totalmente no meio-campo do Groningen, os visitantes tornaram-se ainda mais ofensivos. E ganharam mais espaço a partir dos 87', com o cartão vermelho de Memisevic, por falta (dura) em Sinkgraven. Aos 90' + 4, quase veio o gol: Van de Beek bateu de fora da área, e Padt rebateu. Na sobra, além de queda de Mateo Cassierra na área (muitos pediram um inexistente pênalti), Schöne arriscou, por cima. E restou ao Ajax lamentar uma grande chance perdida para reabrir definitivamente a disputa pela liderança. Certo, a diferença para o Feyenoord caiu para quatro pontos, e os Amsterdammers pelo menos saíram do Noordlease Stadion com um ponto. Podia ser pior. Mas também podia ser melhor...
Utrecht 1x1 ADO Den Haag (domingo, 5 de março)
A derrota do Feyenoord abria a possibilidade para o Ajax: era vencer o Groningen, fora de casa, e ficar apenas a dois pontos do arquirrival na disputa da primeira posição do campeonato. Assim, os Godenzonen já começaram pressionando. Logo no primeiro minuto, Bertrand Traoré já chutou perigosamente: de fora da área, arriscou no alto, e a bola passou perto do ângulo direito defendido por Sergio Padt.
O maior toque de bola dos Ajacieden rendia jogadas perigosas. E numa delas, aos 12', Amin Younes entrou pela área e caiu após choque com Samir Memisevic, reclamando de pênalti, não dado por Bas Nijhuis. Pouco depois, uma chance parecida para os visitantes de Amsterdã: aos 18', de novo Traoré, de novo em chute de fora da área. A única diferença foi o final da jogada: Padt, desta vez, teve de trabalhar factualmente, rebatendo para fora.
Só então o Groningen saiu mais para o jogo. E teve seu momento perigoso aos 25': Oussama Idrissi tabelou com Mimoun Mahi e recebeu já na grande área. O atacante cruzou, e Simon Tibbling completou de primeira para defesa de André Onana, que espalmou para escanteio. Pouco depois, aos 29', Traoré veio pela esquerda, e passou para Davy Klaassen, que vinha mais atrás. O camisa 10, contudo, perdeu a boa chance: bateu por cima do gol.
O Ajax voltou, aos poucos, a monopolizar as chances. Aos 34', Younes tentou jogada individual pela esquerda, mas recuou a Hakim Ziyech. O camisa 22 tentou mais um chute de fora, que teve o mesmo destino dos outros: para fora, por cima do gol. No minuto seguinte, Ziyech quase teve mais sorte: Daley Sinkgraven aproveitou má saída de bola e passou ao meio-campista, que chutou rasteiro, perto da trave.
Aos 39', enfim, o momento em que o Ajax mais chegou perto do gol. Younes fez o que quase sempre faz: pegou a bola, cortou da esquerda para o meio e bateu colocado, na entrada da área. Quase mandou no alvo: a bola bateu na trave esquerda de Padt. Outra boa oportunidade veio aos 43': Klaassen carregou a bola pelo meio e passou a Traoré. O camisa 9 vinha livre e entrou na área com a bola, mas na hora de finalizar, foi travado por Etienne Reijnen. E o primeiro tempo terminou com a sensação de uma partida igual até demais: por mais que o Ajax tenha tido posse de bola muito maior (71%), as duas equipes tentavam jogadas pelas pontas e troca de passes, mas sem muita velocidade, sem empolgar a torcida.
Com um jogo sem gols, restava ao Ajax continuar tentando aproveitar o tropeço do Feyenoord, no segundo tempo. Logo aos 47', na entrada da área, Traoré bateu, mas Padt encaixou a bola em dois tempos. O Groningen lembrou que não era adversário desprezível no minuto seguinte, quando Tibbling arrematou de fora da área, mandando para fora. Mais tarde, aos 55', em cruzamento para a área, Klaassen quase escorou à queima-roupa, mas Kasper Larsen se antecipou, cortando para fora.
Mas de uma jogada que parecia controlada, numa falha inegável de alguém que raramente tem se saído mal, veio o surpreendente gol do Groningen. Aos 56', André Onana saiu da área para dominar a bola, como quase sempre faz. E o goleiro camaronês até deu um corte seco em Bryan Linssen antes de tentar reiniciar a jogada. Todavia, deu-se muito mal: Linssen levantou-se rápido do gramado, desarmou Onana fora da área (para muitos, cometendo falta), e ficou com o campo e o gol livres para tocar e colocar o Groningen na frente do placar. Acostumado a jogar fora da área, Onana cometia um erro - na pior hora possível. E reconheceu isso, após o jogo, à FOX Sports holandesa: "A culpa foi toda minha".
O que Onana tantas vezes fez deu errado: Linssen o desarmou e fez o gol do Groningen (Peter Lous/VI Images) |
Bastou tomar o gol, e passar a precisar, no mínimo, do empate, para que Peter Bosz alterasse o ataque, colocando Justin Kluivert para acelerar as jogadas. Aos 62', Kluivert passou a bola a Lasse Schöne, que bateu por cima do gol, rente ao travessão. Pouco depois, Schöne reapareceu: passou a esférica a Dolberg, que bateu rasteiro, fraco, fácil para Padt defender. A partir daí, o jogo virou "ataque contra defesa": só o Ajax avançava. Aos 73', Younes mandou rasteira a bola, da esquerda, e Dolberg escorou para fora, com desvio na defesa. No escanteio subsequente, Davinson Sánchez cabeceou por cima do gol. Pouco depois, o próprio Sánchez deu lugar a Donny van de Beek, configurando um 3-4-3 para os visitantes.
O Ajax seguia tocando a bola à espera de um espaço. E ele apareceu, aos 82', diminuindo a intensidade do tropeço que se desenhava: Sinkgraven cruzou da esquerda, e Klaassen estava livre na área, para apenas desviar no contrapé de Padt, igualando o placar. Já totalmente no meio-campo do Groningen, os visitantes tornaram-se ainda mais ofensivos. E ganharam mais espaço a partir dos 87', com o cartão vermelho de Memisevic, por falta (dura) em Sinkgraven. Aos 90' + 4, quase veio o gol: Van de Beek bateu de fora da área, e Padt rebateu. Na sobra, além de queda de Mateo Cassierra na área (muitos pediram um inexistente pênalti), Schöne arriscou, por cima. E restou ao Ajax lamentar uma grande chance perdida para reabrir definitivamente a disputa pela liderança. Certo, a diferença para o Feyenoord caiu para quatro pontos, e os Amsterdammers pelo menos saíram do Noordlease Stadion com um ponto. Podia ser pior. Mas também podia ser melhor...
O ADO Den Haag confiava na vitória para sair da lanterna. Mas não contava com um pênalti não marcado (fcutrecht.nl) |
Utrecht 1x1 ADO Den Haag (domingo, 5 de março)
O jogo no estádio Galgenwaard foi de erros. Não de sete, mas de três. Todos eles, de certa forma, decisivos. O primeiro, aos 16', colocou o ADO Den Haag na frente do placar: Ramon Leeuwin falhou, permitindo que o meio-campista Dion Malone dominasse a bola e finalizasse para as redes. O segundo, aos 40', rendeu o empate ao Utrecht: Giovanni Troupée cruzou da direita, e a bola estava fácil para que Danny Bakker ou Tom Beugelsdijk a tirassem da área, mas Richairo Zivkovic (substituto de Sébastien Haller, que tornou-se pai horas antes do jogo) passou no meio dos dois para se antecipar, completar e empatar.
O último erro, porém, foi mais grave. No minuto final do primeiro tempo, Guyon Fernandez fez jogada individual pela direita e chegou em boas condições para o chute, mas foi derrubado na área por Robin van der Meer. O pênalti foi claro para todos - menos para o juiz Serdar Gözübüyük, que mandou a jogada seguir, para ira do técnico dos visitantes de Haia, Alfons "Fons" Groenendijk. Na etapa complementar, mais erros ocorreram. Pelo menos, foram meramente dos jogadores - como um chute na trave de Yassin Ayoub, logo aos 47', ou um chute de Sofyan Amrabat, defendido pelo goleiro Robert Zwinkels, aos 75'. E o jogo ficou num empate - para o ADO Den Haag, ainda lanterna do campeonato, poderia ter sido vitória, não fosse o pênalti não marcado...
O NEC temeu por nova decepção. Mas Von Haacke (socando o ar) abriu o caminho da vitória (Photo News) |
NEC 3x1 Heracles Almelo (domingo, 5 de março)
Após cinco derrotas seguidas, o time de Nijmegen começou o jogo pensando que amargaria o sexto revés seguido. Logo aos 14 minutos do primeiro tempo, André Fomitschow derrubou Brandley Kuwas na área, e o juiz Pol van Boekel marcou o pênalti. Samuel Armenteros acertou da primeira vez, mas Van Boekel pediu a repetição da cobrança, pela invasão de vários jogadores. Sem problemas: Armenteros partiu de novo, bateu de novo, e fez 1 a 0, marcando seu 13º gol na temporada. Mas a coisa começou a mudar a partir dos 27': Michael Heinloth cruzou a bola da direita, e Julian von Haacke entrou pela área para completar, empatando o jogo. E a mudança ficou completa aos 33': Heinloth chutou de fora da área, a bola resvalou no zagueiro Mike te Wierik, e foi para as redes, consumando o 2 a 1.
Antes do intervalo, o volante Arnaut Groeneveld ainda tentou o terceiro gol, mas o goleiro Bram Castro manteve os visitantes de Almelo no jogo, defendendo com o pé. Depois, aos 52', quase veio o empate dos Heraclieden: Kuwas cobrou escanteio direto para o gol, mandando a bola no travessão. Mas tal perigo foi afastado de vez pelos Nijmegenaren, aos 69'. Bem, não exatamente pelos Nijmegenaren: numa cobrança de falta, o zagueiro Justin Hoogma, do Heracles, desviou de cabeça, acidentalmente, para o próprio gol, consolidando no placar o 3 a 1 que manteve o NEC mais perto do meio da tabela, no jogo derradeiro da 25ª rodada da Eredivisie.
Após cinco derrotas seguidas, o time de Nijmegen começou o jogo pensando que amargaria o sexto revés seguido. Logo aos 14 minutos do primeiro tempo, André Fomitschow derrubou Brandley Kuwas na área, e o juiz Pol van Boekel marcou o pênalti. Samuel Armenteros acertou da primeira vez, mas Van Boekel pediu a repetição da cobrança, pela invasão de vários jogadores. Sem problemas: Armenteros partiu de novo, bateu de novo, e fez 1 a 0, marcando seu 13º gol na temporada. Mas a coisa começou a mudar a partir dos 27': Michael Heinloth cruzou a bola da direita, e Julian von Haacke entrou pela área para completar, empatando o jogo. E a mudança ficou completa aos 33': Heinloth chutou de fora da área, a bola resvalou no zagueiro Mike te Wierik, e foi para as redes, consumando o 2 a 1.
Antes do intervalo, o volante Arnaut Groeneveld ainda tentou o terceiro gol, mas o goleiro Bram Castro manteve os visitantes de Almelo no jogo, defendendo com o pé. Depois, aos 52', quase veio o empate dos Heraclieden: Kuwas cobrou escanteio direto para o gol, mandando a bola no travessão. Mas tal perigo foi afastado de vez pelos Nijmegenaren, aos 69'. Bem, não exatamente pelos Nijmegenaren: numa cobrança de falta, o zagueiro Justin Hoogma, do Heracles, desviou de cabeça, acidentalmente, para o próprio gol, consolidando no placar o 3 a 1 que manteve o NEC mais perto do meio da tabela, no jogo derradeiro da 25ª rodada da Eredivisie.
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