O Twente dominava o jogo no primeiro tempo. Mas Faik empatou nesta falta da foto. E o Excelsior virou tudo (Pro Shots) |
Pelo começo do jogo no Grolsch Veste, parecia que o Twente celebraria mais uma vitória, ampliando o respiro no esforço para sair das últimas posições. Bastaram 66 segundos de primeiro tempo para Tom Boere comemorar o 1 a 0 dos mandantes, após jogada de Fredrik Jensen, no gol mais rápido dos Tukkers no Campeonato Holandês desde 2003. Aos 30', quase Boere marcou pela segunda vez, impedido só pela defesa de Ögmundur Kristinsson. De quebra, a lesão que forçou a saída de Luigi Bruins poderia ter enfraquecido o Excelsior. Mas nada melhor do que uma surpresa para mudar o rumo de um jogo. E a surpresa veio aos 41': uma cobrança de falta perfeita de Hicham Faik empatou.
Ainda antes do intervalo - mais precisamente, nos acréscimos da etapa inicial -, Milan Massop quase colocou os visitantes de Roterdã na frente, em chute fraco, defendido pelo goleiro Jorn Brondeel. No segundo tempo, poucas emoções aconteciam - e só Oussama Assaidi tentava algo pelo lado do Twente, num arremate de longe, aos 66'. Contudo, subitamente o Excelsior tomou o caminho da vitória. Graças a Massop: aos 74', o lateral esquerdo virou o jogo, de cabeça, após escanteio de Faik. E aos 80', Khalid Karami fez o 3 a 1 de mais uma vitória dos Kralingers fora de casa. Para o Twente, ficou o sinal de que o próximo técnico (provavelmente Gertjan Verbeek) terá trabalho.
Unnerstall abriu seu canto. E Kuwas abriu caminho para o Heracles vencer (Gerrit van Keulen/VI Images) |
O VVV-Venlo viajou a Almelo contando com o bom retrospecto fora de casa neste campeonato: invencibilidade (dois empates e duas vitórias). O plano vinha até dando certo contra o Heracles. Mas em cinco minutos, no final do primeiro tempo, tudo se esboroou. Aos 35', pelo lado esquerdo. Brandley Kuwas saiu da marcação de Moreno Rutten, e chegou. Ao invés de fechar seu canto, o goleiro Lars Unnerstall saiu do gol, esperando o cruzamento. Sorte de Kuwas, que arriscou o chute e fez 1 a 0.
Aos 40', o gol surgiu do lado oposto. Kristoffer Peterson também se livrou do marcador, mas já tinha a intenção de chutar. Novamente, Unnerstall falhou: deixou as pernas abertas, e a bola passou por baixo delas para o 2 a 0 dos Heraclieden. No segundo tempo, o VVV tentou reagir: já aos 46', Lennart Thy mandou a bola na trave, de voleio. Porém, foi o time da casa que fez 3 a 0, com nova falha de Unnerstall na jogada: o goleiro alemão soltou o chute de Kuwas, e Peterson aproveitou para marcar pela segunda vez, enfim impondo uma derrota aos Venlonaren fora de casa.
Schahin finaliza para o empate do Roda JC. E o Feyenoord insistiu pelo resto do jogo, mas tropeçou de novo (Pro Shots) |
Tentando reagir na Eredivisie após a dura goleada sofrida para o Ajax, o Feyenoord teve sua escalação mudada. Na zaga, Kevin Diks ficou no miolo, mas Sofyan Amrabat perdeu o lugar na lateral direita; no ataque, Sam Larsson pediu passagem pela esquerda, com Jean-Paul Boëtius indo para o banco. E no começo do jogo, foi pelas pontas que o Stadionclub tentou algo. Em alguns segundos, avançando pelo meio, Jeremiah St. Juste correu, deixou a bola com Bart Nieuwkoop (nova escolha de Giovanni van Bronckhorst para a lateral), e deste para Sam Larsson. Mas o cruzamento do sueco foi interceptado pela defesa do Roda.
Mas o Roda JC, na última posição, não ia deixar barato em sua própria casa. Também pela ponta, chegou aos 4'. Dani Schahin deixou a bola com Mikhail Rosheuvel. Este cruzou, mas Kevin Diks prensou Simon Gustafson na hora precisa, impedindo o gol dos Koempels. Mas a superioridade técnica dos visitantes se fazia sentir. Foi vista aos 9', quando Larsson cruzou da esquerda, e Steven Berghuis completou na segunda trave. Mas sua finalização saiu alta, sem perigos para o gol de Hidde Jurjus. Dois minutos depois, o gol. Berghuis recebeu de Nicolai Jorgensen na direita, cortou para o meio e arriscou o chute, nas proximidades da área. Deu sorte: a bola desviou em Tsiy William Ndenge, indo para o canto esquerdo de Jurjus, que ainda pulou, mas não conseguiu evitar o 1 a 0.
Com o gol, o Feyenoord passou a avançar mais. E avançou tanto que deixou a defesa aberta. Aos 14', o primeiro perigo: um cruzamento rasteiro de Rosheuvel, defendido em dois tempos por Brad Jones. E aos 17', veio o castigo: Simon Gustafson (emprestado do próprio Feyenoord) fez um passe em profundidade, que deixou Schahin na cara do gol. O atacante só dominou, driblou Karim El Ahmadi e chutou no canto direito de Brad Jones para o 1 a 1.
Jorgensen apareceu várias vezes para tentar o gol no segundo tempo, mas o goleiro Jurjus brilhou e garantiu o ponto do Roda (feyenoord.nl) |
Os mandantes? Só haviam tentado algo aos 27', em outra bola mandada para a área por Rosheuvel - e defendida por Jones. No começo do segundo tempo, aos 47', em cobrança de falta, Mohamed El Makrini lançou a bola para a área, mas Schahin não alcançou. De resto, o Feyenoord insistiu. Aos 50', Larsson dominou, entrou pela esquerda na grande área, e chutou por cima do gol. No minuto seguinte, a oportunidade de gol foi até mais concreta: Vilhena também veio pela esquerda, mas sua finalização foi rebatida por Jurjus - e na sobra, Berghuis cruzou, mas a bola foi rápida demais para a chegada dos outros. Na sequência, Ridgeciano Haps ainda arriscou chute de fora - e para fora. E aos 52', ainda, Vilhena recebeu passe de Berghuis e ficou livre na área, mas escorregou ao tentar driblar o goleiro do Roda.
A pressão se sucedia. E o goleiro do Roda JC começava a aparecer. Aos 61', escanteio cobrado da direita, e Diks cabeceou bem, mas Jurjus foi ainda melhor, pulando para o canto direito e evitando o gol, agarrando a bola. Aos 65', talvez, a melhor chance que o Feyenoord teve para vencer: Larsson chegou pela esquerda com a bola, cruzou, e Toornstra completou na entrada da pequena área. Jurjus salvou o Roda, rebatendo à queima-roupa. Só aos 67' o Roda avançou de novo ao ataque: Gustafson desviou de cabeça para Gyliano van Velzen, que superou Nieuwkoop na marcação, arrematando para fora. No minuto seguinte, voltou a pressão Feyenoorder. Haps tabelou com Larsson, chegou à área, mas seu cruzamento passou reto. Na sequência, Toornstra cruzou, e Jorgensen desviou de cabeça para mais uma defesa de Jurjus.
O Feyenoord insistia, mas Jurjus estava impassível no gol. Aos 70'. Larsson cruzou da esquerda, e Karim El Ahmadi teve boa chance: bateu livre, mas o camisa 1 do Roda espalmou, meio no susto. O final se aproximava. Aos 77', em outro córner, Jorgensen completou na primeira trave, e Jurjus estava atento para fazer outra grande defesa. Dois minutos depois, o guarda-metas do Roda teve mais tranquilidade, ao encaixar bola vinda de Jean-Paul Boëtius (substituto de Toornstra). Com tanto avanço dos visitantes, os Koempels mandantes acharam espaço e chances de surpreender ainda mais. Aos 85', Gyliano van Velzen veio pela esquerda. Na área, passou a bola a Ndenge. Este tocou na saída de Jones, e só não virou o jogo porque St. Juste tirou a bola da pequena área. Van Velzen ainda trouxe sérios riscos aos 87': em rápido contra-ataque, recebeu a bola e arriscou chute de fora da área. A bola molhada pela chuva quase traiu Brad Jones: ao tentar defendê-la, o goleiro australiano a viu escapando vagarosamente, saindo pela linha de fundo. Só aí Jones pôde respirar aliviado. Quem não respira é o Feyenoord, com outro resultado que diminui ainda mais o sonho do bicampeonato.
Outra vitória. E o Zwolle segue nas primeiras posições, confirmando o ótimo começo de temporada (Pro Shots) |
O começo do Zwolle foi tão avassalador que nem parecia se tratar do mesmo time que só superou o amador Harkemase Boys (quarta divisão) na prorrogação para se classificar na Copa da Holanda. Já aos sete minutos, os Zwollenaren fizeram 1 a 0 - contando até com a sorte: Ryan Thomas lançou a bola para Mustafa Saymak, mas ela bateu em Thomas Meissner... e deixou Piotr Parzyszek livre para conferir. Aos 11', veio o 2 a 0: em jogada individual, Younes Namli chegou à área e bateu sem chances para o goleiro Robert Zwinkels. A partir de então, o jogo já poderia até ter se encerrado.
O Den Haag tentou, mas não conseguiu superar a segura defesa dos "Dedos Azuis" - no primeiro tempo, criou apenas uma chance. Nem mesmo na etapa complementar, quando entraram os atacantes Bjorn Johnsen e Elson Hooi, as coisas mudaram. A bem da verdade, o Zwolle é que quase ampliou, aos 74', em passe de Parzyszek não aproveitado por Kingsley Ehizibue. De todo modo, foi mais um capítulo no excepcional começo de temporada dos Zwollenaren, que só lamentaram a lesão muscular de Youness Mokhtar.
Alívio: Ajax sofreu contra Willem II, mas conseguiu reagir para uma virada difícil (ANP/Pro Shots) |
Enquanto o Ajax foi ao estádio de Tilburg no seu estilo "devagar e sempre" - tentar vencer, mesmo sem brilho, apenas para manter o líder PSV na alça de mira - o Willem II já entrou em campo afetado. Afinal, Fran Sol, autor do gol da vitória contra o Groningen (rodada passada) e goleador da equipe na temporada, teve descoberto um tumor testicular nesta semana, se afastando dos campos por tempo indeterminado. Mas os Tricolores mostraram ânimo ofensivo. Aos dois minutos, em cobrança de escanteio, Freek Heerkens mandou a bola para a área, e André Onana teve de espalmar para escanteio. Já no minuto seguinte, após bola alta mandada para a área, o esloveno Etien Velikonja (substituto de Fran Sol) tentou alcançar a bola para a finalização, mas Matthijs de Ligt o impediu - para alguns, fazendo pênalti.
O Ajax só apareceu aos 6'. Donny van de Beek serviu a bola a Lasse Schöne. Da direita, o dinamarquês cruzou, e Kasper Dolberg - novamente titular - cabeceou para fora, mandando a bola perto do gol. Mas os Tilburgers eram bem mais perigosos. Aos 14', após bola longa, Velikonja superou De Ligt na corrida, mas seu arremate cruzado saiu longe do gol. E aos 20', a primeira grande chance. Outro escanteio, e Heerkens subiu de cabeça, mandando a bola para Onana defender bem, espalmando com elasticidade por cima do gol.
Porém, o maior toque de bola dos Godenzonen foi equilibrando a partida. E criando chances. Aos 21', Hakim Ziyech tabelou bem com Klaas-Jan Huntelaar, entrou na área recebendo de volta, e só não fez o gol porque foi impedido na hora exata por Konstantinos Tsimikas. Aos 23', Van de Beek carregou a bola desde fora da área, tentou driblar o goleiro Matthijs Branderhorst, mas ficou sem ângulo para finalizar. Então, cruzou para o meio, onde estava Ziyech - mas o camisa 10 arrematou sem mira. E aos 29', veio a grande chance dos visitantes. De Ligt chutou de fora da área, e Branderhorst (que tomou a titularidade do alemão Timon Wellenreuther) espalmou por cima, em ótima defesa.
Dali por diante, a partida ficou bem mais equilibrada. Aos 33', após cruzamento, Thom Haye tentou da primeira vez, a bola bateu num defensor do Ajax, mas ficou limpa para o chute forte de Pedro Chirivella, que Onana defendeu encaixando. Quatro minutos depois, Ziyech cruzou da direita, e Huntelaar cabeceou. A bola bateu na trave antes de sair, em grande chance do Ajax. O primeiro tempo acabou, o segundo começou, e o Ajax seguiu tentando: aos 48', Joël Veltman tabelou com Ziyech, mas mandou a bola na rede... pelo lado de fora. Justamente no momento de maior pressão do Ajax, o Willem II é que conseguiu o gol, aos 55'. Após um lateral cobrado, Schöne agarrou Chirivella na área. E derrubou o espanhol. O juiz Dennis Higler viu e marcou o pênalti. E Velikonja bateu com força: Onana de um lado, bola do outro, 1 a 0 para os Tilburgers - era merecido.
As homenagens da torcida a Fran Sol pareceram fortalecer o time da casa, que atacou bastante (Reprodução de tevê) |
E assim como sofrera o gol quando era superior, o Ajax teve o empate quando mais corria riscos. Aos 70', Dolberg ajeitou para Ziyech bater na área, mas sua tentativa ricocheteou em Van der Linden. Mas ao sair da área, ficou à feição para Schöne chutar como sabe. E ainda ser ajudado: a bola do dinamarquês desviou em Jordens Peters, tirando as chances de defesa de Branderhorst e balançando as redes no 1 a 1.
O empate novamente fortaleceu os Ajacieden. Que partiram com tudo. Aos 76'. em lançamento de Huntelaar, Branderhorst saiu bem e tirou a bola da área - na sobra, David Neres concluiu para fora. Não demorou muito, e veio a salvação do 2 a 1, aos 79'. Veltman veio pela direita, e lançou Huntelaar. O camisa 9 dominou na área, e foi inteligente: cruzou para Siem de Jong, que finalizou livre na área, no canto direito de Branderhorst, virando o placar. O Willem II estava definitivamente abatido - só reapareceu num cabeceio de Fernando Lewis, para fora, aos 86'. Porém, o triunfo foi assegurado nos acréscimos. Poderia ter vindo já aos 89': David Neres cruzou, e Huntelaar passou pela bola, na pequena área. Mas veio aos 90' + 1. Huntelaar puxou contra-ataque, chegou à área, driblou Peters e bateu. Branderhorst soltou a bola, e David Neres estava lá para marcar seu quarto gol nas últimas quatro partidas do Ajax. Enfim, a torcida podia ficar aliviada: estava garantida uma vitória difícil e valiosa dos Amsterdammers. De novo sem brilhar, mas de novo com os três pontos.
O Vitesse pressionava? Locadia e Lozano saíam ao ataque. E o PSV garantiu mais uma vitória (Ronald Bonestroo/VI Images) |
Na escalação, três corriam riscos no PSV: Jürgen Locadia, Gastón Pereiro e Steven Bergwijn, todos com dores. Mas só o último fracassou no teste final antes do jogo, abrindo lugar para Luuk de Jong entre os titulares. Locadia e Pereiro começaram a partida em Arnhem, na qual o Vitesse iniciou tentando fazer valer o "fator casa". Aos 4', Thomas Bruns bateu da direita, em diagonal, para fora. Depois, aos 7', Bryan Linssen chutou de fora da área, sem muita direção. E a bola também saiu.
Só que o PSV tinha mais qualidade - não à toa, é o líder. E começou a se aproximar do gol. Aos 8', Marco van Ginkel arriscou de fora, a bola desviou num defensor e saiu por cima, para escanteio. O jogo ficou equilibrado, e o Vites manteve o perigo. Aos 12', Tim Matavz tentou, mas a defesa do PSV cortou seu chute. Contudo, aos 18', justamente quando era mais pressionado, o PSV alcançou o 1 a 0. Graças àquele em quem já se acostuma a confiar: Hirving Lozano. O mexicano dominou a bola vinda de passe em profundidade feito por Joshua Brenet, entrou na área pela direita e chutou cruzado, no canto esquerdo de Remko Pasveer, marcando seu oitavo gol nos oito jogos que disputou por esta Eredivisie.
O gol de "Chucky" foi o salto de que os visitantes de Eindhoven precisavam para criar chances sucessivas. Aos 23', Pereiro dominou a bola, carregou-a até perto da área e bateu. Mas seu arremate foi bem encaixado por Pasveer. Depois, aos 29', o uruguaio recebeu de Locadia na área, livre, cortou para a esquerda e chutou em cima de Büttner. A sobra foi arrematada por Luuk de Jong, e desta vez quem salvou foi Fankaty Dabo, em cima da linha. Aos 34', uma inversão de jogo chegou aos pés de Locadia, na esquerda. E o atacante veio livre até a área, finalizando para Pasveer evitar o gol com os pés. E aos 40', Van Ginkel cobrou o escanteio da direita, e Daniel Schwaab cabeceou para fora. A esférica passou perto.
O empate fortuito no final do primeiro tempo animou o Vitesse (Pro Shots) |
Aí, os anfitriões tentaram reagir. Aos 53', em uma cobrança de tiro de canto, Matt Miazga subiu livre na área e cabeceou para Zoet fazer grande defesa, espalmando por cima no reflexo. Imediatamente depois, Matavz chegou a fazer gol de cabeça, anulado pelo juiz Serdar Gözübüyük (o atacante esloveno estava impedido). Mas se havia problemas na marcação das bolas altas pela defesa visitante, Locadia trazia a solução no ataque. Aos 57', o atacante da camisa 19 também brilhou no terceiro gol dos Eindhovenaren: recebeu lançamento de Lozano pela esquerda, entrou na área, saiu da marcação de Dabo e chutou colocado, no canto esquerdo de Pasveer, para balançar o barbante. De quebra, Locadia quase marcou aos 58', arrematando para fora uma bola vinda a partir de saída errada. Ainda assim, o quarto gol não demorou nada: segundos depois, Van Ginkel serviu a bola a Santiago Arias. Da direita, o lateral colombiano cruzou, a bola ainda bateu em Miazga, e ficou limpa para Lozano fazer seu segundo gol no jogo - nono na temporada! - e consolidar a goleada dos Eindhovenaren.
Mas aos 63', do nada, o Vitesse recuperou alguma esperança com o segundo gol. Recém-entrado no jogo (substituíra Thulani Serero), Mason Mount também fez bonito: completou de primeira o lançamento de Dabo para a área, num voleio que não deixou chances a Zoet. E o jogo ganhou algum equilíbrio. Aos 68', Lozano dominou a bola que sobrou da vantagem (Arias sofrera falta de Bruns), e arriscou forçando a defesa de Pasveer. No minuto seguinte, foi a vez de Zoet trabalhar, espalmando o arremate de Milot Rashica. E partiram do albanês também as últimas chances do Vitesse, em chutes, aos 88'. Mas o PSV manteve a vitória (nona em dez rodadas) e a segura vantagem na liderança. Contando sempre com as atuações cada vez mais confiáveis do ataque.
Willem Janssen abriu o placar, mas o Utrecht teve dificuldades no empate contra o NAC Breda (fcutrecht.nl) |
Vitórias sempre são bem vindas. Mas seriam ainda mais bem vindas tanto para o Utrecht (que começou bem, mas só vencera uma partida das cinco mais recentes) quanto para o NAC Breda (que ainda patina nas últimas posições). Assim, as duas equipes partiram para o ataque. O Utrecht tentou com Sander van de Streek, em chute aos 8'; com Sean Klaiber, que mandou a bola por cima do gol aos 13'; e finalmente, aos 19', veio o gol. Zakaria Labyad cobrou escanteio, e Willem Janssen dominou com o joelho para arrematar de voleio. Mas o NAC Breda não deixou por menos: aos 22', Thierry Ambrose lançou, e Mounir El Allouchi dominou para fazer o gol do rápido empate.
Ainda no primeiro tempo, os Utregs tiveram grande chance para passarem de novo à frente (aos 29', de cabeça, Cyriel Dessers mandou a bola no travessão, e Labyad chutou a sobra na rede pelo lado de fora). Não só não a aproveitaram, como levaram a virada do NAC Breda no começo do segundo tempo: aos 48', Willem Janssen deixou a bola passar, Giovanni Korte foi mais esperto do que o zagueiro e finalizou na saída do goleiro David Jensen para o 2 a 1. A pressão no ataque trouxe outra bola na trave (Janssen, aos 74'). E o desastre para os mandantes foi evitado só aos 78': Labyad mandou a bola para Nick Venema, saído do banco de reservas, garantir um ponto. Que não resolveu muito os problemas de nenhum dos dois.
O Sparta Rotterdam buscava sair da última posição e jogar o Groningen na crise. Conseguiu ambos com a vitória (Jeroen Putmans/VI Images) |
Se o Groningen viajou a Roterdã sob tensão - além da derrota para o Willem II, houvera a punição a Mimoun Mahi e Oussama Idrissi, barrados do grupo -, o Sparta Rotterdam tinha os problemas naturais de um time que peleja entre a penúltima e a última posições. Mas em Het Kasteel, o Sparta contou com Loris Brogno para resolver sua situação. Aos 14', o atacante quase marcou. E aos 22', participou da jogada do gol: criou a situação para o arremate de Deroy Duarte, rebatido pelo goleiro Sergio Padt e mandado por Robert Mühren para o 1 a 0. O Groningen ainda teve um susto aos 24' (quase Samir Memisevic cometeu gol contra), mas reagiu aos 36', graças a outro erro: Kenneth Dougall perdeu a bola para Ludovit Reis, que driblou o arqueiro Roy Kortsmit e fez 1 a 1.
Porém, as esperanças dos Groningers não duraram muito. Aos 43', numa disputa no alto pela bola, Mühren foi levemente empurrado na área. Já bastou para Bas Nijhuis apitou o pênalti, que Brogno converteu para o 2 a 1. No segundo tempo, os Spartanen perderam boas chances de ampliarem a vantagem - aos 54', por exemplo, Mühren bateu na rede pelo lado de fora, e Ryan Sanusi forçou Padt a fazer ótima defesa, à queima-roupa. Os visitantes do norte, então, pressionaram demais nos minutos finais: Tom van Weert errou aos 68', Juninho Bacuna bateu por cima aos 89', e Lars Veldwijk acertou a trave nos acréscimos. De quebra, aos 90' + 3, o Sparta perdeu um jogador, com a expulsão de Mark Veenhoven. Mas segurou a vitória, e saiu da última posição, aumentando a crise do Groningen.
O Heerenveen sonhou em dar fim a uma sequência ruim na Eredivisie. Mas Guus Til chamou o jogo para dar a vitória ao AZ (Pro Shots) |
Com quatro derrotas seguidas no campeonato, o Heerenveen teve várias mudanças na escalação. E coube a um deles marcar o primeiro gol contra o AZ, completando uma das mais bonitas jogadas da rodada: aos 21', Martin Odegaard deu a bola de calcanhar a Michel Vlap, que invadiu a área e tocou na saída do goleiro Marco Bizot para o 1 a 0. Pela superioridade vista no primeiro tempo - os visitantes de Alkmaar só tiveram uma chance com Alireza Jahanbakhsh -, dava para sonhar com um triunfo para afastar não só a má sequência na Eredivisie, mas também a eliminação na Copa da Holanda, para o Willem II.
No segundo tempo, porém, o destino mudou as coisas. Primeiro, já no começo, Jeremy Helmer e Wout Weghorst criaram oportunidades para o empate. Depois, uma lesão na mão forçou a troca de goleiros: Martin Hansen deu lugar a Wouter van der Steen, aos 55'. E finalmente, um jogador do AZ que já se destacara na goleada sobre o Utrecht reapareceu para tomar o protagonismo da partida: Guus Til. Aos 73', Alireza começou a jogada, Jonas Svensson cruzou, e Til finalizou para empatar. E aos 89', o meio-campista virou o jogo, após passe de Alireza, confirmando o bom momento dos Alkmaarders - e roubando a cena até do belo gol de Vlap...
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