 |
| De volta à primeira divisão da Holanda (Países Baixos) após 47 anos, o Telstar terá dificuldades naturais, e até previsíveis. Conta com nomes como o meio-campo Bakker para superá-las (Edwin Blaauwbroek/BSR Agency/Getty Images) |
Telstar 1963 N.V.
Cidade: Velsen
Estádio: BUKO Stadion (capacidade para 5.200 torcedores)
Apelidos: De Witte Leeuwen ("Os Leões Brancos", em função do uniforme todo branco)
Patrocínio: Port of Energy (empresa de engenharia elétrica)
Ranking histórico: 30º
Técnico: Anthony Correa
Destaque: Danny Bakker (meio-campista)
Fique de olho: Ronald Koeman Jr. (goleiro)
Brasileiros no elenco: nenhum
Temporada passada: Vencedor dos play-offs de acesso/descenso
Copas europeias: nenhuma
Objetivo: escapar do rebaixamento
Amistosos de pré-temporada:
5 de julho - ADO'20 (amador) 1x6 Telstar
11 de julho - Heerenveen 1x1 Telstar
15 de julho - Rijnsburgse Boys (amador) 0x2 Telstar
19 de julho - Cambuur 0x2 Telstar
22 de julho - Samsunspor-TUR 3x3 Telstar
26 de julho - Telstar 2x0 Koninklijke HFC (amador)
26 de julho - VV Katwijk (amador) 0x1 Telstar
29 de julho - Jong Sparta Rotterdam (time B) 5x0 Telstar
4 de agosto - Al Shamal-CAT 1x2 Telstar
Principais chegadas: Daan Reiziger (G, Cambuur), Neville Ogidi Nwankwo (D, Utrecht), Milan Zonneveld (A, Quick Boys) e Patrick Brouwer (A, Quick Boys)
Principais saídas: Mitch Apau (D, Spakenburg), Tom Overtoom (M, Rijnburgse Boys), Youssef El Kachati (A, NEC), Reda Kharchouch (A, fim de contrato), Achraf Douiri (A, fim de contrato) e Mees Kaandorp (A, fim de contrato)
Legenda
Jogador (posição, clube)
Empréstimo
[retorno de empréstimo]
[transferência em definitivo após empréstimo]
Quando o Telstar terminou a temporada regular da Eerste Divisie (segunda divisão holandesa) em sétimo lugar, garantido na repescagem de acesso/descenso, parecia ser um time esforçado, que até faria jogo duro, sem, no entanto, impedir que equipes com mais experiência de Eredivisie pudessem sonhar mais com a vaga. Só que era hora dos "Leões Brancos" viverem o seu conto de fadas: jogadores experientes fizeram as partidas de suas vidas, o atacante Youssef El Kachati assumiu um destaque ainda maior do que já tinha... e o Telstar (fundado em 1963, da fusão dos departamentos profissionais do VSV e do Stormvogels, clubes amadores, ostentando o mesmo nome de um famoso satélite) superou o ADO Den Haag, na primeira fase da repescagem, com duas vitórias, sem gols sofridos. Na segunda fase, bateu o Den Bosch. E na decisão da vaga na Eredivisie, após empate na ida, rebaixou o Willem II, 16º colocado da Eredivisie passada, com incríveis 3 a 1 fora de casa, para um retorno histórico à primeira divisão, após 47 anos de ausência nela.
Mas... a festa acabou. É hora de voltar às atividades. E voltar sem El Kachati, entronizado como herói do acesso pela torcida, agora no NEC. Pelo menos, o trabalho do técnico Anthony Correia (desde 2001 ligado ao clube: como jogador até 2016, como auxiliar técnico de 2017 a 2024, e desde o ano passado como treinador) está respaldado. Há jogadores experientes que podem ajudar, como o meio-campo Danny Bakker e o goleiro Ronald Koeman Junior (inevitável falar que é o filho mais velho do atual técnico da seleção holandesa masculina). E se o ataque ficou enfraquecido com as saídas não só de El Kachati, mas também de Reda Kharchouch e Mees Kaandorp, é justo esperar que Patrick Brouwer, vindo do amador Quick Boys, possa ajudar o Telstar a repetir, pelo menos por um ano, a trajetória de Almere City e Emmen, clubes que tiveram um primeiro acesso e ficaram mais de um ano na Eredivisie.
Nenhum comentário:
Postar um comentário