Kuyt andava discreto nas vitórias do Feyenoord. Andava: dois gols nos 4 a 1 sobre Excelsior (Maurice van Steen/VI Images) |
Vitesse 1x1 Utrecht (sexta-feira, 26 de agosto)
O começo da partida no estádio Gelredome, em Arnhem, fazia crer que o Vitesse conseguiria sua segunda vitória seguida. Ainda mais porque o protagonista de quem os torcedores mais esperam começou bem o jogo. Ricky van Wolfswinkel era o atacante mais perigoso no primeiro tempo, e confirmou isso ao abrir o placar, aos 28': o companheiro de ataque Milot Rashica driblou o lateral Kevin Conboy e cruzou a bola para Van Wolfswinkel, livre, tocar para o gol. Aliás, o camisa 13 do Vitesse poderia até ter encaminhado a vitória: minutos depois, aos 40', ele recebeu passe em profundidade de Nathan e ficou cara a cara com o goleiro Robbin Ruiter - que defendeu o toque sutil de Van Wolfswinkel.
Desperdiçar as chances que teve nos primeiros 45 minutos foi a grande sorte do Utrecht no jogo: no segundo tempo, os visitantes voltaram com um pouco mais de aceleração. Não que tenham exibido muito talento, mas foi o suficiente para criar mais perigo contra a meta do Vitesse - principalmente com a entrada de Richairo Zivkovic. Finalmente, coube ao destaque de sempre fazer o gol dos Utregs: Sébastien Haller. Aos 68', o lateral direito Giovanni Troupée aproveitou sobra, dominou e cruzou para "Séb" marcar seu terceiro gol nesta temporada da Eredivisie. Com o interesse de alguns clubes no atacante francês, terá sido o último? Ele desconversa: "Veremos".
Willem II 0x0 Roda JC (sábado, 27 de agosto)
Durante boa parte da partida em Kerkrade, não houve nada de muito animador. Quase nem daria para escrever sobre o empate sem gols. Quase, porque houve uma primeira chance, já aos 56', para o Willem II: o volante Thom Haye lançou Erik Falkenburg em profundidade, e o meio-campista perdeu o gol, chutando para fora. Depois, surpreendentemente, o Roda JC atacou mais. Só que parou no goleiro Kostas Lamprou: num cabeceio de Tom van Hyfte e num chute de longe do zagueiro Roel Brouwers, o arqueiro grego apareceu defendendo bem. Por sua vez, Benjamin van Leer também só teve pressão maior numa bola vinda de cabeçada de Haye, mas a defendeu. E o dia ficou sem gols no Willem II Stadion, em Tilburg.
Durante boa parte da partida em Kerkrade, não houve nada de muito animador. Quase nem daria para escrever sobre o empate sem gols. Quase, porque houve uma primeira chance, já aos 56', para o Willem II: o volante Thom Haye lançou Erik Falkenburg em profundidade, e o meio-campista perdeu o gol, chutando para fora. Depois, surpreendentemente, o Roda JC atacou mais. Só que parou no goleiro Kostas Lamprou: num cabeceio de Tom van Hyfte e num chute de longe do zagueiro Roel Brouwers, o arqueiro grego apareceu defendendo bem. Por sua vez, Benjamin van Leer também só teve pressão maior numa bola vinda de cabeçada de Haye, mas a defendeu. E o dia ficou sem gols no Willem II Stadion, em Tilburg.
Feyenoord 4x1 Excelsior (sábado, 27 de agosto)
Lotação elogiável em De Kuip, embora não máxima (até porque ainda é o começo da temporada). Afinal, os motivos para otimismo eram duplos: pelo time, já que o Feyenoord chegava para o clássico de Roterdã contra o Excelsior, seu ex-satélite, com três vitórias em três jogos. E pelo grande ídolo que joga atualmente no Stadionclub: Dirk Kuyt faria o sexcentésimo - é, assim é o numeral ordinal de 600 - prélio de sua carreira. E foi ele que quase abriu o placar, escorando na trave um cruzamento de Rick Karsdorp, aos 8'.
Só que o Excelsior, mesmo pequeno, não podia ter a força ignorada. Não bastasse o fato de ser clássico, os Kralingers fazem bom começo no Campeonato Holandês, com duas vitórias e uma derrota. E a surpreendente equipe do bairro de Kralingen se esforçou para estragar o otimismo. Parecia que conseguiria. Porque, aos 28', Stanley Elbers se livrou da marcação de Eric Botteghin e cruzou para o complemento de Nigel Hasselbaink. Sem chance nenhuma para a defesa de Brad Jones: 1 a 0. Assustou? Claro que assustou. Mas ninguém precisava temer a derrota.
Quem disse isso, na prática, foi quem quase sempre tranquiliza a torcida do Feyenoord: Kuyt. Aos 44', antes do intervalo, ele empatou, recebendo a bola de Nicolai Jorgensen e batendo de primeira para as redes. No segundo tempo, então, teve o espaço para brilhar, aos 36 anos: aos 59', o camisa 7 fez um golaço para virar o placar, após lançamento do zagueiro Jan-Arie van der Heijden que ele ajeitou suavemente antes da conclusão. E nem foi esse o mais bonito gol da partida: coube a Steven Berghuis marcar este, aos 61, recebendo de Karim El Ahmadi na área e, da direita, mandando de primeira no ângulo oposto do goleiro Tom Muyters. Mais quatro minutos, e Jens Toornstra aproveitou recuo errado de bola para marcar e confirmar a goleada do Feyenoord - agora, o único clube que ainda não perdeu pontos neste Campeonato Holandês. E que já ostenta 15 jogos de invencibilidade em casa. Não é nada, não é nada... e diante das decepções dos últimos anos, não é nada mesmo. Um bom começo, pelo menos. A torcida espera que continue.
Lotação elogiável em De Kuip, embora não máxima (até porque ainda é o começo da temporada). Afinal, os motivos para otimismo eram duplos: pelo time, já que o Feyenoord chegava para o clássico de Roterdã contra o Excelsior, seu ex-satélite, com três vitórias em três jogos. E pelo grande ídolo que joga atualmente no Stadionclub: Dirk Kuyt faria o sexcentésimo - é, assim é o numeral ordinal de 600 - prélio de sua carreira. E foi ele que quase abriu o placar, escorando na trave um cruzamento de Rick Karsdorp, aos 8'.
Só que o Excelsior, mesmo pequeno, não podia ter a força ignorada. Não bastasse o fato de ser clássico, os Kralingers fazem bom começo no Campeonato Holandês, com duas vitórias e uma derrota. E a surpreendente equipe do bairro de Kralingen se esforçou para estragar o otimismo. Parecia que conseguiria. Porque, aos 28', Stanley Elbers se livrou da marcação de Eric Botteghin e cruzou para o complemento de Nigel Hasselbaink. Sem chance nenhuma para a defesa de Brad Jones: 1 a 0. Assustou? Claro que assustou. Mas ninguém precisava temer a derrota.
Quem disse isso, na prática, foi quem quase sempre tranquiliza a torcida do Feyenoord: Kuyt. Aos 44', antes do intervalo, ele empatou, recebendo a bola de Nicolai Jorgensen e batendo de primeira para as redes. No segundo tempo, então, teve o espaço para brilhar, aos 36 anos: aos 59', o camisa 7 fez um golaço para virar o placar, após lançamento do zagueiro Jan-Arie van der Heijden que ele ajeitou suavemente antes da conclusão. E nem foi esse o mais bonito gol da partida: coube a Steven Berghuis marcar este, aos 61, recebendo de Karim El Ahmadi na área e, da direita, mandando de primeira no ângulo oposto do goleiro Tom Muyters. Mais quatro minutos, e Jens Toornstra aproveitou recuo errado de bola para marcar e confirmar a goleada do Feyenoord - agora, o único clube que ainda não perdeu pontos neste Campeonato Holandês. E que já ostenta 15 jogos de invencibilidade em casa. Não é nada, não é nada... e diante das decepções dos últimos anos, não é nada mesmo. Um bom começo, pelo menos. A torcida espera que continue.
Heerenveen 1x0 Zwolle (sábado, 27 de agosto)
Destaque potencial do Heerenveen antes do campeonato começar, o atacante sueco Sam Larsson vive fase difícil: seja por doença (gripe) ou por irritação (brigou com a diretoria do clube, que recusou oferta do Sassuolo-ITA), Larsson tem começado as partidas no banco. Porém, neste sábado, mesmo fora de casa, o Zwolle começou melhor. Criou até boa chance logo no começo, aos 7': o atacante Queensy Menig recebeu livre e tentou encobrir o goleiro Erwin Mulder, que teve de subir e se esticar para espalmar a bola, fazendo bonita defesa. Com os apuros, o treinador do time da Frísia, Jurgen Streppel, precisou colocar Larsson em campo, no lugar de Luciano Slagveer, no intervalo. Tirou o "bilhete premiado": aos 49', o camisa 11 do Heerenveen marcou o único gol do jogo, chutando forte. Depois de fazer 1 a 0, mais relaxados, os anfitriões até criaram mais chances. Nem precisaram convertê-las para assegurar a primeira vitória no Holandês, após dois empates e uma derrota. Aos Zwollenaren, fica a preocupação: apenas um ponto ganho em quatro jogos.
Destaque potencial do Heerenveen antes do campeonato começar, o atacante sueco Sam Larsson vive fase difícil: seja por doença (gripe) ou por irritação (brigou com a diretoria do clube, que recusou oferta do Sassuolo-ITA), Larsson tem começado as partidas no banco. Porém, neste sábado, mesmo fora de casa, o Zwolle começou melhor. Criou até boa chance logo no começo, aos 7': o atacante Queensy Menig recebeu livre e tentou encobrir o goleiro Erwin Mulder, que teve de subir e se esticar para espalmar a bola, fazendo bonita defesa. Com os apuros, o treinador do time da Frísia, Jurgen Streppel, precisou colocar Larsson em campo, no lugar de Luciano Slagveer, no intervalo. Tirou o "bilhete premiado": aos 49', o camisa 11 do Heerenveen marcou o único gol do jogo, chutando forte. Depois de fazer 1 a 0, mais relaxados, os anfitriões até criaram mais chances. Nem precisaram convertê-las para assegurar a primeira vitória no Holandês, após dois empates e uma derrota. Aos Zwollenaren, fica a preocupação: apenas um ponto ganho em quatro jogos.
Ziyech mostrou de novo porque tem sido tão importante para o Twente. Pode ter mostrado pela última vez (ANP/Pro Shots) |
Twente 3x1 Sparta Rotterdam (sábado, 27 de agosto)
Já se falou dele no Borussia Dortmund. Com a crise que vive, o Ajax voltou a se interessar seriamente pelo nome dele, e negocia com o Twente. O Fenerbahçe acompanha e corre por fora, desejoso de fazê-lo vestir a auriazul dos Canários. Enfim, não se sabe como Hakim Ziyech ainda está no Twente, a poucos dias do fim da janela de transferências. A certeza é que os Tukkers sentirão muita falta do meio-campista marroquino, se ele sair. A prova foi dada neste sábado: diante do Sparta Rotterdam, após começo mediano, Ziyech mostrou porque é o grande destaque, o único motivo que os torcedores do Twente têm para sorrir atualmente. Desde que o jogo começou em Enschede, o camisa 10 vermelho acertou quase tudo o que fazia com a bola nos pés. Não impressiona que já tenha feito 1 a 0 com 14 minutos de jogo: após o atacante Enes Ünal desviar de cabeça, Ziyech passou por dois e já arrematou colocado, no canto do goleiro Roy Kortsmit.
O único momento em que Ziyech não foi o protagonista se viu aos 28', com o 2 a 0 do Twente: em rápido contra-ataque, o ponta-de-lança Yaw Yeboah arriscou e marcou belíssimo gol, chutando de longe, no ângulo direito. Na etapa final, o Sparta até defendeu a sua honra: o arqueiro do Twente, Nick Marsman, cometeu pênalti em Craig Goodwin, e o atacante Loris Brogno converteu a cobrança aos 55', marcando para os Kasteelheren. Mas nunca houve o menor sinal de que viria o empate. Até porque os donos da casa não deixaram: já aos 60', Ziyech aproveitou sobra de bola, driblou dois e bateu colocado para fazer 3 a 1 - a bola ainda bateu na trave de Kortsmit antes de entrar. Substituído sob massivos aplausos da torcida aos 89', dando lugar ao zagueiro Tim Hölscher, Ziyech agradeceu em sua conta pessoal no Twitter: "Quero agradecer aos torcedores pelo belo momento, o Twente sempre será parte de mim". Se o jogo contra o Sparta foi a despedida, não podia ter sido melhor.
Luuk de Jong quis bater o pênalti. Perdeu mais uma cobrança. E o PSV lamenta o tropeço contra o Groningen (Jeroen Putmans/VI Images) |
PSV 0x0 Groningen (domingo, 28 de agosto)
Em tarde ensolarada na cidade de Eindhoven, PSV e Groningen apostavam nas jogadas pelos lados para vencer. Apostavam tanto que um marcava bem o outro, e assim não havia grande perigo em campo. O primeiro grande momento no Philips Stadion só surgiu aos 24 minutos: pela esquerda, Luciano Narsingh cruzou a bola ao outro lado da grande área, onde Jürgen Locadia cabeceou, forçando o goleiro Sergio Padt a agarrar a bola. O Groningen respondeu bem aos 27': atento, o atacante Bryan Linssen roubou a bola de Andrés Guardado perto da área, entrou livre nela e tocou para o lado, mas Juninho Bacuna demorou a chutar - e quando o fez, o zagueiro Héctor Moreno salvou o PSV, tirando a bola em cima da linha. Momentos depois, aos 31, o PSV devolveu o chumbo: Luuk de Jong chutou cruzado da direita, e Moreno chegou atrasado demais para completar.
Aí vieram as grandes mudanças. Na equipe da casa, uma lesão muscular na virilha forçou Locadia a dar seu lugar ao uruguaio Gastón Pereiro. Mas foi com o Groningen que as coisas aconteceram: aos 33', Bacuna empurrou Narsingh e levou o segundo cartão amarelo, sendo expulso. Aí, o zagueiro Etienne Reijnen entrou para aumentar a defesa dos Groningers (cinco jogadores), e a partida virou o "ataque contra defesa". Aos 40, Narsingh entrou driblando pela esquerda na área, e só não marcou porque Samir Memisevic o bloqueou na hora exata do chute. Finalmente, aos 43, a grande chance perdida: o lateral direito Hans Hateboer empurrou Narsingh, e o juiz Bas Nijhuis marcou pênalti. Luuk de Jong bateu no meio do gol, sem paradinha nem nada. Só não contava que o arqueiro Padt não se moveria: ele espalmou a bola para o meio da área, e a defesa tirou, salvando os Groningers. Ao camisa 9 do PSV, restava o drama: dos últimos cinco pênaltis que cobrou, errou quatro.
Só restava uma alternativa aos anfitriões no segundo tempo: seguir com a pressão. Foi exatamente o que aconteceu, e nem demorou muito. Já aos 52', em chute de Andrés Guardado, boa defesa de Padt, espalmando para escanteio. E no córner subsequente, De Jong cabeceou, mas Ruben Yttegard Jenssen tirou em cima da linha. A sorte também ajudava Padt, o melhor no jogo. Aos 58, quando Pereiro finalizou de fora da área, o arqueiro do Groningen quase foi pego no contrapé, mas conseguiu desviar para fora. E aos 75', em chute forte de Jorrit Hendrix, de fora da área, o guarda-valas não tinha mais chance, mas a bola saiu por cima, próxima ao travessão. O PSV também foi vendo que as sucessivas bolas jogadas para a área dificilmente venciam a linha de cinco defensores do Groningen. A última chance foi aos 90', em cruzamento: Luuk de Jong novamente cabeceou à queima-roupa, da pequena área, mas Padt defendeu. Foi a última chance para evitar a primeira perda de pontos do atual bicampeão na Eredivisie 2016/17. Empate até admirável para os visitantes, pelas circunstâncias.
Em tarde ensolarada na cidade de Eindhoven, PSV e Groningen apostavam nas jogadas pelos lados para vencer. Apostavam tanto que um marcava bem o outro, e assim não havia grande perigo em campo. O primeiro grande momento no Philips Stadion só surgiu aos 24 minutos: pela esquerda, Luciano Narsingh cruzou a bola ao outro lado da grande área, onde Jürgen Locadia cabeceou, forçando o goleiro Sergio Padt a agarrar a bola. O Groningen respondeu bem aos 27': atento, o atacante Bryan Linssen roubou a bola de Andrés Guardado perto da área, entrou livre nela e tocou para o lado, mas Juninho Bacuna demorou a chutar - e quando o fez, o zagueiro Héctor Moreno salvou o PSV, tirando a bola em cima da linha. Momentos depois, aos 31, o PSV devolveu o chumbo: Luuk de Jong chutou cruzado da direita, e Moreno chegou atrasado demais para completar.
Aí vieram as grandes mudanças. Na equipe da casa, uma lesão muscular na virilha forçou Locadia a dar seu lugar ao uruguaio Gastón Pereiro. Mas foi com o Groningen que as coisas aconteceram: aos 33', Bacuna empurrou Narsingh e levou o segundo cartão amarelo, sendo expulso. Aí, o zagueiro Etienne Reijnen entrou para aumentar a defesa dos Groningers (cinco jogadores), e a partida virou o "ataque contra defesa". Aos 40, Narsingh entrou driblando pela esquerda na área, e só não marcou porque Samir Memisevic o bloqueou na hora exata do chute. Finalmente, aos 43, a grande chance perdida: o lateral direito Hans Hateboer empurrou Narsingh, e o juiz Bas Nijhuis marcou pênalti. Luuk de Jong bateu no meio do gol, sem paradinha nem nada. Só não contava que o arqueiro Padt não se moveria: ele espalmou a bola para o meio da área, e a defesa tirou, salvando os Groningers. Ao camisa 9 do PSV, restava o drama: dos últimos cinco pênaltis que cobrou, errou quatro.
Só restava uma alternativa aos anfitriões no segundo tempo: seguir com a pressão. Foi exatamente o que aconteceu, e nem demorou muito. Já aos 52', em chute de Andrés Guardado, boa defesa de Padt, espalmando para escanteio. E no córner subsequente, De Jong cabeceou, mas Ruben Yttegard Jenssen tirou em cima da linha. A sorte também ajudava Padt, o melhor no jogo. Aos 58, quando Pereiro finalizou de fora da área, o arqueiro do Groningen quase foi pego no contrapé, mas conseguiu desviar para fora. E aos 75', em chute forte de Jorrit Hendrix, de fora da área, o guarda-valas não tinha mais chance, mas a bola saiu por cima, próxima ao travessão. O PSV também foi vendo que as sucessivas bolas jogadas para a área dificilmente venciam a linha de cinco defensores do Groningen. A última chance foi aos 90', em cruzamento: Luuk de Jong novamente cabeceou à queima-roupa, da pequena área, mas Padt defendeu. Foi a última chance para evitar a primeira perda de pontos do atual bicampeão na Eredivisie 2016/17. Empate até admirável para os visitantes, pelas circunstâncias.
ADO Den Haag 1x1 Heracles Almelo (domingo, 28 de agosto)
Depois do tropeço do PSV, o Den Haag era o único time que poderia acompanhar o Feyenoord na seleta e auspiciosa qualidade de ter quatro vitórias nas quatro primeiras rodadas. Porém, os auriverdes teriam adversário duríssimo no Heracles. E não contavam que uma falha faria os visitantes da cidade de Almelo saírem na frente: aos 18 minutos da etapa inicial, Iliass Bel Hassani (último jogo dele pelos Heraclieden, já que pode sair nesta reta final da janela?) cobrou falta, e o goleiro Ernestas Setkus rebateu; sorte de Robin Gosens, que aproveitou a falha e fez 1 a 0 para os alvinegros. Foi necessário, então, que os mandantes aproveitassem a boa qualidade técnica de seu ataque - e a boa fase de Gervane Kastaneer nas últimas rodadas. Foi esse atacante o autor dos dois primeiros chutes que ameaçaram a meta defendida pelo goleiro Bram Castro. Finalmente, aos 28', após escanteio, Kastaneer desviou de cabeça para que outro destaque comum do time de Haia empatasse: Mike Havenaar mandou para as redes.
Todavia, se foi fundamental no primeiro tempo, Havenaar perdeu uma chance imperdoável para dar a vitória ao Den Haag. Afinal, a etapa complementar foi rica em alternâncias: tanto ADO (com o próprio Havenaar) quanto Heracles (com Thomas Bruns e Bel Hassani) poderiam ter passado à frente do placar. Só que os anfitriões tinham um pênalti a seu favor, no final: aos 80', o zagueiro Tim Breukers derrubou Havenaar na área, e o juiz Dennis Higler apontou a marca da cal. O atacante japonês bateu, e quis colocar a bola nas redes com a "cavadinha" - ou "Panenka", como se diz na Europa. Só facilitou o trabalho de Bram Castro, que nem precisou se mexer para defender a cobrança. Assim, o Feyenoord converteu-se no único clube do Campeonato Holandês com 100% de aproveitamento. Acontece...
Depois do tropeço do PSV, o Den Haag era o único time que poderia acompanhar o Feyenoord na seleta e auspiciosa qualidade de ter quatro vitórias nas quatro primeiras rodadas. Porém, os auriverdes teriam adversário duríssimo no Heracles. E não contavam que uma falha faria os visitantes da cidade de Almelo saírem na frente: aos 18 minutos da etapa inicial, Iliass Bel Hassani (último jogo dele pelos Heraclieden, já que pode sair nesta reta final da janela?) cobrou falta, e o goleiro Ernestas Setkus rebateu; sorte de Robin Gosens, que aproveitou a falha e fez 1 a 0 para os alvinegros. Foi necessário, então, que os mandantes aproveitassem a boa qualidade técnica de seu ataque - e a boa fase de Gervane Kastaneer nas últimas rodadas. Foi esse atacante o autor dos dois primeiros chutes que ameaçaram a meta defendida pelo goleiro Bram Castro. Finalmente, aos 28', após escanteio, Kastaneer desviou de cabeça para que outro destaque comum do time de Haia empatasse: Mike Havenaar mandou para as redes.
Todavia, se foi fundamental no primeiro tempo, Havenaar perdeu uma chance imperdoável para dar a vitória ao Den Haag. Afinal, a etapa complementar foi rica em alternâncias: tanto ADO (com o próprio Havenaar) quanto Heracles (com Thomas Bruns e Bel Hassani) poderiam ter passado à frente do placar. Só que os anfitriões tinham um pênalti a seu favor, no final: aos 80', o zagueiro Tim Breukers derrubou Havenaar na área, e o juiz Dennis Higler apontou a marca da cal. O atacante japonês bateu, e quis colocar a bola nas redes com a "cavadinha" - ou "Panenka", como se diz na Europa. Só facilitou o trabalho de Bram Castro, que nem precisou se mexer para defender a cobrança. Assim, o Feyenoord converteu-se no único clube do Campeonato Holandês com 100% de aproveitamento. Acontece...
Após o alívio da defesa de Onana, Klaassen reanimou de vez o Ajax: dois gols na vitória contra Go Ahead Eagles (ANP/Pro Shots) |
Go Ahead Eagles 0x3 Ajax (domingo, 28 de agosto)
Depois do vexame passado contra o Rostov, nos play-offs da Liga dos Campeões, e já tendo uma derrota na rodada passada da liga, o Ajax sabia: ou vencia o Go Ahead Eagles, ou a crise estaria definitivamente instalada pelos lados da estação Bijlmer Arena. Pior: quando o jogo começou, o GAE equilibrava as coisas, ao contrário do favoritismo previsto dos Ajacieden. O que culminou com um lance decisivo para o desenrolar do resto, aos 21': após rápido tiro de meta cobrado pelo arqueiro Theo Zwarthoed, Marcel Ritzmaier dominou a bola pela esquerda, entrou na área, e Davinson Sánchez o derrubou. Pol van Boekel apitou o pênalti. Foi a hora de André Onana brilhar: enquanto Tim Krul ainda se acostuma com o novo clube, o goleiro camaronês ganhou mais uma chance no gol da equipe titular do Ajax. E Onana fez o que o antecessor Jasper Cillessen quase nunca conseguiu: defendeu um pênalti. Voou no canto direito e espalmou para fora a cobrança de Leon de Kogel.
Desde então, o Ajax se acalmou e retomou o controle do jogo no estádio Adelaarshorst. E foi justamente um dos únicos atletas a serem poupados na turbulência nascente que encaminhou o time de Amsterdã para a vitória: o capitão Davy Klaassen. Logo após a defesa de Onana, aos 24', Klaassen fez 1 a 0: recebeu passe de Nemanja Gudelj e arriscou de fora da área, mandando a bola nas redes de Zwarthoed. Aos 35', novo pênalti, desta vez para o Ajax: Bertrand Traoré foi derrubado na área por Kenny Teijsse, e o camisa 10 converteu o chute no 2 a 0 dos visitantes.
Mesmo com vantagem bastante confortável no placar em Deventer, o Ajax continuou sendo mais perigoso, com efetividade nos contragolpes. Em dois minutos, quase marcou por duas vezes. Aos 57', Amin Younes veio pela direita e cruzou rasteiro para Kasper Dolberg. O dinamarquês se enrolou com a bola e a defesa chegou, mas deu ainda para escorar a Gudelj, que bateu por cima. E aos 59', Dolberg arriscou cruzado, da direita da área, mas Zwarthoed rebateu. Na sobra, Traoré bateu na diagonal, para fora. Mas tudo ficou bem, porque Gudelj enfim conseguiu colocar a bola na casinha aos 62'. E com que brilhantismo o fez: após falta sofrida por Dolberg, o meio-campista sérvio cobrou perfeitamente, como manda o figurino. Bola no ângulo, goleiro só podendo apostar no golpe de vista etc. Depois, ainda houve bola na trave de Gudelj, aos 77' (finalizou de fora da área, a bola desviou em Teijsse e foi no travessão). De todo modo, se o trauma da dura queda para o Rostov-RUS segue, a vitória contra o Go Ahead Eagles minorou um pouco a temperatura no Ajax. Ainda é possível seguir em frente.
Depois do vexame passado contra o Rostov, nos play-offs da Liga dos Campeões, e já tendo uma derrota na rodada passada da liga, o Ajax sabia: ou vencia o Go Ahead Eagles, ou a crise estaria definitivamente instalada pelos lados da estação Bijlmer Arena. Pior: quando o jogo começou, o GAE equilibrava as coisas, ao contrário do favoritismo previsto dos Ajacieden. O que culminou com um lance decisivo para o desenrolar do resto, aos 21': após rápido tiro de meta cobrado pelo arqueiro Theo Zwarthoed, Marcel Ritzmaier dominou a bola pela esquerda, entrou na área, e Davinson Sánchez o derrubou. Pol van Boekel apitou o pênalti. Foi a hora de André Onana brilhar: enquanto Tim Krul ainda se acostuma com o novo clube, o goleiro camaronês ganhou mais uma chance no gol da equipe titular do Ajax. E Onana fez o que o antecessor Jasper Cillessen quase nunca conseguiu: defendeu um pênalti. Voou no canto direito e espalmou para fora a cobrança de Leon de Kogel.
Desde então, o Ajax se acalmou e retomou o controle do jogo no estádio Adelaarshorst. E foi justamente um dos únicos atletas a serem poupados na turbulência nascente que encaminhou o time de Amsterdã para a vitória: o capitão Davy Klaassen. Logo após a defesa de Onana, aos 24', Klaassen fez 1 a 0: recebeu passe de Nemanja Gudelj e arriscou de fora da área, mandando a bola nas redes de Zwarthoed. Aos 35', novo pênalti, desta vez para o Ajax: Bertrand Traoré foi derrubado na área por Kenny Teijsse, e o camisa 10 converteu o chute no 2 a 0 dos visitantes.
Mesmo com vantagem bastante confortável no placar em Deventer, o Ajax continuou sendo mais perigoso, com efetividade nos contragolpes. Em dois minutos, quase marcou por duas vezes. Aos 57', Amin Younes veio pela direita e cruzou rasteiro para Kasper Dolberg. O dinamarquês se enrolou com a bola e a defesa chegou, mas deu ainda para escorar a Gudelj, que bateu por cima. E aos 59', Dolberg arriscou cruzado, da direita da área, mas Zwarthoed rebateu. Na sobra, Traoré bateu na diagonal, para fora. Mas tudo ficou bem, porque Gudelj enfim conseguiu colocar a bola na casinha aos 62'. E com que brilhantismo o fez: após falta sofrida por Dolberg, o meio-campista sérvio cobrou perfeitamente, como manda o figurino. Bola no ângulo, goleiro só podendo apostar no golpe de vista etc. Depois, ainda houve bola na trave de Gudelj, aos 77' (finalizou de fora da área, a bola desviou em Teijsse e foi no travessão). De todo modo, se o trauma da dura queda para o Rostov-RUS segue, a vitória contra o Go Ahead Eagles minorou um pouco a temperatura no Ajax. Ainda é possível seguir em frente.
AZ 2x0 NEC (domingo, 28 de agosto)
A partida no AFAS Stadion de Alkmaar começou com um clima meio melancólico. Em dose dupla, aliás: não só Vincent Janssen visitava o clube que o fez despontar no cenário europeu, para uma cerimônia de despedida e homenagens da torcida durante o intervalo, mas também pela ausência de Markus Henriksen. Muito perto da transferência para o Hull City, o meio-campista norueguês já ficou de fora do jogo. Só que as despedidas (e a eventual melancolia por causa delas) tiveram impacto restritamente fora das quatro linhas. Dentro delas, o AZ mostrou entrosamento suficiente para passar todos os 90 minutos sem muitas dificuldades.
O primeiro gol até demorou: somente aos 43' Dabney dos Santos colocou a esférica de couro no filó adversário, de cabeça, após cruzamento de Joris van Overeem, substituto de Henriksen. Na etapa complementar, ficou até mais fácil: logo aos 53', o volante Julian von Haacke foi expulso após agarrar Fred Friday e levar o segundo cartão amarelo. Com um a mais em campo, o time da casa controlou definitivamente o jogo. E definiu o placar aos 76': Friday deixou a bola com o lateral esquerdo Ridgeciano Haps, que cruzou para o iraniano Alireza Jahanbakhsh (com passagem ótima pelo NEC) completar para as redes. Há vida após Janssen...
A partida no AFAS Stadion de Alkmaar começou com um clima meio melancólico. Em dose dupla, aliás: não só Vincent Janssen visitava o clube que o fez despontar no cenário europeu, para uma cerimônia de despedida e homenagens da torcida durante o intervalo, mas também pela ausência de Markus Henriksen. Muito perto da transferência para o Hull City, o meio-campista norueguês já ficou de fora do jogo. Só que as despedidas (e a eventual melancolia por causa delas) tiveram impacto restritamente fora das quatro linhas. Dentro delas, o AZ mostrou entrosamento suficiente para passar todos os 90 minutos sem muitas dificuldades.
O primeiro gol até demorou: somente aos 43' Dabney dos Santos colocou a esférica de couro no filó adversário, de cabeça, após cruzamento de Joris van Overeem, substituto de Henriksen. Na etapa complementar, ficou até mais fácil: logo aos 53', o volante Julian von Haacke foi expulso após agarrar Fred Friday e levar o segundo cartão amarelo. Com um a mais em campo, o time da casa controlou definitivamente o jogo. E definiu o placar aos 76': Friday deixou a bola com o lateral esquerdo Ridgeciano Haps, que cruzou para o iraniano Alireza Jahanbakhsh (com passagem ótima pelo NEC) completar para as redes. Há vida após Janssen...
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