El Ahmadi pede os aplausos após o segundo gol. O Feyenoord está merecendo, mesmo (Pro Shots) |
ADO Den Haag 0x3 Heerenveen (sábado, 24 de setembro)
O Heerenveen começou a temporada meio hesitante: apenas uma vitória nas primeiras quatro rodadas. Nada que o grupo de jogadores do time da Frísia não pudesse reverter, com a razoável qualidade técnica para os padrões do Campeonato Holandês. É o que começa a acontecer, tendo sequência com a boa vitória fora de casa, em Haia. Desde o primeiro tempo, o Fean foi superior ao Den Haag. Na primeira oportunidade de gol, aos 25', Pelle van Amersfoort cruzou e Reza "Gucci" Ghoochannejhad completou no travessão. No minuto seguinte, a bola tomou o rumo certo. Sam Larsson fez jogada individual pela direita, cruzou, e o goleiro Ernestas Setkus deu azar: espalmou em cima do próprio colega de equipe, o lateral Wilfried Kanon. A bola ricocheteou e foi para as redes: 1 a 0 para o Heerenveen.
Pelo resto do jogo, os frísios continuaram dominando os anfitriões auriverdes. Ainda assim, a ampliação da vitória só veio no fim. Aos 79', Arber Zeneli recebeu de Van Amersfoort e só tocou no canto baixo para o 2 a 0; e aos 88', quatro minutos após entrar em campo, Henk Veerman chutou forte para fechar o placar. Quarta vitória seguida dos alviazuis, que já mordem os calcanhares dos ponteiros. E o bom começo do Den Haag na temporada já é coisa do passado: três derrotas seguidas.
Groningen 0x0 Heracles Almelo (sábado, 24 de setembro)
Com cinco triunfos seguidos em casa contra o Heracles nas temporadas recentes da Eredivisie, o Groningen esperava comemorar no estádio Noordlease. Passou longe disso. Pelo menos, os visitantes de Almelo também passaram longe de ameaçar o gol defendido por Sergio Padt. Azar dos torcedores presentes: no primeiro tempo, não houve um chute a gol sequer, fosse dos Groningers, fosse dos Heraclieden.
Na etapa complementar, enfim, o gol ficou mais perto. A maior chance saiu aos 65': desde o primeiro tempo em campo (substituiu o lesionado Lerin Duarte), o meio-campo Peter van Ooijen ficou livre na frente de Padt, mas o arqueiro mandou para fora com o tornozelo. Depois, Samuel Armenteros quase colocou os Almelöers na frente. Só então o Groningen tentou algo, com Bryan Linssen (aos 70') e Oussama Idrissi. Insuficiente para tirar um pálido 0 a 0 do placar.
Klaassen celebra Sánchez (à esquerda) e Ziyech (à direita), dois destaques na goleada do Ajax (Maurice van Steen/VI Images) |
Ajax 5x1 Zwolle (sábado, 24 de setembro)
Mesmo que já esteja mais próximo de sua escalação perfeita, Peter Bosz ainda faz alguns experimentos no Ajax. E o time que entrou em campo contra o Zwolle, na Amsterdam Arena, foi prova disso: Mitchell Dijks começou no banco, enquanto Daley Sinkgraven foi experimentado na lateral esquerda (onde nunca jogara na carreira). Nemanja Gudelj também estava na reserva, com Lasse Schöne como titular no meio. Pelo menos no início do jogo, a impressão foi que o Ajax sofreria com isso. Porque o Zwolle, lanterna do Holandês, incorporou o velho tormento que tem sido para os Godenzonen nas últimas temporadas: já aos 4', após cobrança de lateral, Wout Brama recebeu a bola livre (nem Davy Klaassen, nem Davinson Sánchez o acompanharam), correu e chutou no canto direito de André Onana - que poderia estar melhor colocado. Surpreendente 1 a 0 dos Zwollenaren.
O começo de jogo só não foi mais desastroso porque Sánchez corrigiu sua falha no primeiro gol da melhor maneira possível: aos 8', o zagueiro colombiano empatou o jogo, cabeceando uma bola escorada por Klaassen após escanteio. A partir daí, a partida ficou bem agradável. De um lado, o veloz Ajax atacando: aos 13', Bertrand Traoré (em ascensão, jogando bem) chutou cruzado da direita, e o goleiro Mickey van der Hart espalmou, e Amin Younes fez jogada semelhante aos 15', cujo arremate também passou perto do gol dos "Dedos Azuis".
Do outro lado, os visitantes contragolpeavam com perigo. Aos 24', em rápido avanço, Queensy Menig bateu, exigindo boa defesa de Onana; aos 30', após escanteio, o zagueiro Ted van de Pavert ajeitou e chutou da entrada da área, mas o arqueiro camaronês do Ajax apareceu bem de novo. Só aos 38' o Ajax se aliviou definitivamente. Graças à primeira aparição de um destaque do jogo: Hakim Ziyech. O marroquino cobrou escanteio, e Sánchez subiu sozinho no meio da área para cabecear e fazer seu segundo gol no jogo: 2 a 1 Ajax.
Com o Zwolle excessivamente ofensivo no segundo tempo, veio a goleada dos Ajacieden. Aos 55', Ziyech lançou Kasper Dolberg, e o atacante dinamarquês chegou livre na área para marcar o 3 a 1. Mais quatro minutos, e veio o gol mais bonito da partida: Traoré pegou a bola na direita, deu uma meia-lua em Van de Pavert, um corte em Dirk Marcellis, e chutou colocado no canto esquerdo para o quarto gol. Finalmente, aos 64', Dolberg recebeu de Ziyech (quarta assistência no jogo!) e arriscou de longe: a bola bateu no travessão, quicou dentro, e a tecnologia "hawk-eye" do juiz Jochem Kamphuis fez valer o tento que completou a goleada. Quarto triunfo seguido do Ajax na liga - sétimo, contando Liga Europa e Copa da Holanda. O ambiente parece tão pacífico quanto otimista, como Ziyech comemorou: "É sempre bom estar participando dos gols". Agora, é pegar o Standard Liége, na próxima quinta, pela Liga Europa. Ao Zwolle, fica a preocupação pela última posição na tabela.
AZ 2x2 Go Ahead Eagles (sábado, 24 de setembro)
Quando o primeiro tempo terminou no estádio AFAS, em Alkmaar, estava tudo tranquilo para o AZ. A equipe da casa se defendera bem de alguns avanços do Go Ahead Eagles, voltara a se impor ofensivamente e, por fim, conseguira o 1 a 0. Aos 36', pela esquerda, o lateral Ridgeciano Haps foi derrubado por Lars Lambooij, e o atacante Wout Weghorst bateu o pênalti subsequente com segurança para abrir a contagem. Ainda no primeiro tempo, aos 39', o atacante Randy Wolters quase empatou para o GAE, mas seu voleio foi bem defendido pelo goleiro uruguaio Sergio Rochet. E aos 52', a vitória do AZ pareceu assegurada: Iliass Bel Hassani fez jogada individual e deixou Weghorst livre para finalizar e marcar pela segunda vez na partida.
Buscando poupar forças para o jogo contra o Zenit, pela Liga Europa, os Alkmaarders recuaram. Foi o azar deles: o Go Ahead Eagles se animou em busca do empate. Ainda mais depois dos 66', quando Sander Duits fez o primeiro do Kowet, em chute de fora da área. Finalmente, aos 87', Sam Hendriks partiu o coração dos torcedores em Alkmaar: após rebote de Rochet em cabeceio de Kenny Teijsse, Hendriks deu o empate merecido aos visitantes de Deventer. Nos acréscimos, o volante Derrick Luckassen ainda mandou a bola na trave, mas o AZ precisou mesmo engolir um empate com gosto de derrota - como já engolira contra o Dundalk-IRL, na estreia pela Liga Europa.
O PSV temeu, após o empate. Mas o gol de Luuk de Jong (na foto) colocou o time na rota da vitória (ANP/Pro Shots) |
Excelsior 1x3 PSV (sábado, 24 de setembro)
Assim como o ADO Den Haag, o Excelsior parece perder o fôlego inicial que lhe rendeu um começo surpreendentemente bom de campanha na Eredivisie. Ao PSV, restava apenas uma opção: voltar a vencer, para apagar o mais rápido possível eventual impacto da derrota para o rival direto Feyenoord, na rodada passada. E o time de Eindhoven mostrou rapidamente que iria fazer isso com facilidade. Desde o começo do jogo, no estádio Woudestein, em Roterdã, os Boeren foram francamente superiores. O primeiro gol até demorou, mas saiu bonito: aos 21', Jetro Willems tocou a bola da esquerda para Luciano Narsingh, que tabelou com Bart Ramselaar (de novo titular), recebeu na área e tocou no contrapé do arqueiro Tom Muyters para o 1 a 0.
Estaria tudo tranquilo para o PSV... não fosse um erro cometido na única jogada perigosa de ataque que o Excelsior possuía: o contra-ataque rápido. Aos 26', Nigel Hasselbaink correu com a bola e lançou Kevin Vermeulen, que dominou na área e foi seguro por Willems. Pênalti apitado por Danny Makkelie, que Luigi Bruins bateu com competência: bola num canto, Jeroen Zoet no outro, 1 a 1. Com um empate inesperado, o time de Eindhoven só podia continuar atacando. Aos 29', Luuk de Jong quase marcou belo gol: em cruzamento, tocou de letra no primeiro pau, mandando a bola na trave oposta. Em outra chance, já nos descontos (45' + 2), Luuk conseguiu aliviar o time visitante: Andrés Guardado cobrou falta, e o atacante chegou livre para desviar de cabeça e fazer 2 a 1.
No segundo tempo, o começo foi desanimado. O Excelsior tentava atacar, mas, espaçado demais, não era páreo para a compactação do PSV - que acelerava os contra-ataques por sua vez, mas parava na rápida recomposição dos Kralingers. Só aos 61' o jogo voltou a ter emoção - involuntariamente: após um rebote de escanteio, Fredy ajeitou a Khalid Karami, e o lateral chutou de primeira, do meio-campo, quase pegando Zoet desprevenido: a bola passou muito perto do gol. Só no final os Eindhovenaren aceleraram o passo de novo. Perderam chances aos 79' (Luuk de Jong cabeceou perto do gol) e aos 82' (Muyters apareceu bem, defendendo à queima-roupa chutes de Davy Pröpper e Narsingh).
Todavia, aos 83', a vitória dos visitantes foi confirmada: Narsingh cruzou da direita, Pröpper dominou do lado oposto, chutou na saída do goleiro, e Hicham Faik desviou acidentalmente para o gol vazio, ratificando o 3 a 1 e a 13ª vitória consecutiva fora de casa do PSV no Campeonato Holandês, quebrando recorde histórico da liga - que pertencia ao próprio clube, em 1987/88. A entrada de Siem de Jong, enfim jogando junto ao irmão Luuk (e fazendo o pivô para o chute dele, última chance, aos 88'), serviu como uma comemoração para a rápida recuperação do vice-líder do campeonato.
NEC 0x0 Willem II (domingo, 25 de setembro)
Cada um dos clubes que entrou em campo no estádio De Goffert, em Nijmegen, tinha uma crise para chamar de sua. O Willem II não ganhava havia três partidas - e no meio de semana, pela Copa da Holanda, foi despachado pelo Ajax com uma sonora goleada em Amsterdã (5 a 0). Com os mandantes, a situação era até pior. Não só dentro de campo (também havia três jogos sem vencer, e sem marcar gol em nenhum deles), mas também fora (a demissão do diretor esportivo do clube, Danny Hoekman, desagradou a torcida, que já critica o trabalho do técnico Peter Hyballa).
Durante o jogo, os Nijmegenaren tiveram mais chances, principalmente nos primeiros 45 minutos. A maior delas, aos 18', com o zagueiro Dario Dumic, que arriscou e mandou a bola na trave. Depois, o juiz Serdar Gözübüyük ainda negou um pênalti claro aos donos da casa (o lateral direito Pele van Anholt, do Willem II, claramente tocou com a mão na bola aos 26'). Na etapa final, outra chance só aos 69': Reagy Baah Ofosu deixou o colega de ataque Taiwo Awoniyi na cara do gol, mas o goleiro Kostas Lamprou salvou os visitantes de Tilburg, desviando o chute de Awoniyi com o tornozelo. E o jogo ficou no 0 a 0 mesmo. Cada time voltou para o seu canto - e em cada canto, uma crise. Talvez maior para o NEC, já sem marcar gols no Holandês há mais de 400 minutos.
Cada um dos clubes que entrou em campo no estádio De Goffert, em Nijmegen, tinha uma crise para chamar de sua. O Willem II não ganhava havia três partidas - e no meio de semana, pela Copa da Holanda, foi despachado pelo Ajax com uma sonora goleada em Amsterdã (5 a 0). Com os mandantes, a situação era até pior. Não só dentro de campo (também havia três jogos sem vencer, e sem marcar gol em nenhum deles), mas também fora (a demissão do diretor esportivo do clube, Danny Hoekman, desagradou a torcida, que já critica o trabalho do técnico Peter Hyballa).
Durante o jogo, os Nijmegenaren tiveram mais chances, principalmente nos primeiros 45 minutos. A maior delas, aos 18', com o zagueiro Dario Dumic, que arriscou e mandou a bola na trave. Depois, o juiz Serdar Gözübüyük ainda negou um pênalti claro aos donos da casa (o lateral direito Pele van Anholt, do Willem II, claramente tocou com a mão na bola aos 26'). Na etapa final, outra chance só aos 69': Reagy Baah Ofosu deixou o colega de ataque Taiwo Awoniyi na cara do gol, mas o goleiro Kostas Lamprou salvou os visitantes de Tilburg, desviando o chute de Awoniyi com o tornozelo. E o jogo ficou no 0 a 0 mesmo. Cada time voltou para o seu canto - e em cada canto, uma crise. Talvez maior para o NEC, já sem marcar gols no Holandês há mais de 400 minutos.
Com Ünal em campo, o Twente não passa em branco: o turco marcou de novo, e os Tukkers venceram de novo (Peter Lous/VI Images) |
Twente 2x1 Vitesse (domingo, 25 de setembro)
Após golear o ADO Den Haag na rodada passada, o Twente seguia motivado para enfrentar outro clube que anda pelo meio da tabela neste momento inicial da liga holandesa. E teria certas dificuldades, pelo retrospecto do técnico dos visitantes: equipes comandadas por Henk Fräser jamais haviam perdido para a equipe vermelha de Enschede. Até este domingo, quando o tabu teve fim. Foi até curioso: os visitantes criaram mais chances em todo o primeiro tempo, mas quem marcou foram os Tukkers. Ou melhor, o grande destaque deles até agora: Enes Ünal. Aos 16', após cruzamento de Dejan Trajkovski, o atacante turco dominou e bateu sem chances para o goleiro Eloy Room, marcando o sexto gol na temporada - logo, ficando no topo da tábua de goleadores da Eredivisie.
Os mandantes chegaram a marcar o segundo gol ainda antes do intervalo, mas o árbitro Jeroen Manschot anulou controversamente a jogada: antes de finalizar, o atacante Yaw Yeboah dominou limpamente a bola, mas Manschot julgou que ele cometera falta em Ricky van Wolfswinkel. Por isso, durante toda a etapa complementar, a torcida da casa no Grolsch Veste vaiou o juiz. Para sorte do dito cujo, o Twente conseguiu confirmar a vitória no fim: aos 85', Bersant Celina recebeu passe de Chinedu Ede e finalizou no canto baixo de Room, fazendo 2 a 0. Nem mesmo o belo gol que Lewis Baker marcou nos acréscimos (chute fora da área, aos 92'), diminuindo para o Vitesse, evitaria a segunda vitória seguida dos Enschedese. Uma bela e involuntária homenagem a... Hakim Ziyech, que ganhou despedida da torcida no intervalo do jogo.
Após golear o ADO Den Haag na rodada passada, o Twente seguia motivado para enfrentar outro clube que anda pelo meio da tabela neste momento inicial da liga holandesa. E teria certas dificuldades, pelo retrospecto do técnico dos visitantes: equipes comandadas por Henk Fräser jamais haviam perdido para a equipe vermelha de Enschede. Até este domingo, quando o tabu teve fim. Foi até curioso: os visitantes criaram mais chances em todo o primeiro tempo, mas quem marcou foram os Tukkers. Ou melhor, o grande destaque deles até agora: Enes Ünal. Aos 16', após cruzamento de Dejan Trajkovski, o atacante turco dominou e bateu sem chances para o goleiro Eloy Room, marcando o sexto gol na temporada - logo, ficando no topo da tábua de goleadores da Eredivisie.
Os mandantes chegaram a marcar o segundo gol ainda antes do intervalo, mas o árbitro Jeroen Manschot anulou controversamente a jogada: antes de finalizar, o atacante Yaw Yeboah dominou limpamente a bola, mas Manschot julgou que ele cometera falta em Ricky van Wolfswinkel. Por isso, durante toda a etapa complementar, a torcida da casa no Grolsch Veste vaiou o juiz. Para sorte do dito cujo, o Twente conseguiu confirmar a vitória no fim: aos 85', Bersant Celina recebeu passe de Chinedu Ede e finalizou no canto baixo de Room, fazendo 2 a 0. Nem mesmo o belo gol que Lewis Baker marcou nos acréscimos (chute fora da área, aos 92'), diminuindo para o Vitesse, evitaria a segunda vitória seguida dos Enschedese. Uma bela e involuntária homenagem a... Hakim Ziyech, que ganhou despedida da torcida no intervalo do jogo.
Utrecht 2x0 Sparta Rotterdam (domingo, 25 de setembro)
O que uma semana não faz... se começara a rodada passada vitimado por inapeláveis 5 a 1 do Groningen em sua própria casa, o Utrecht demonstrara certa reação no meio de semana, avançando na Copa da Holanda ao superar o Twente. E neste fim de semana, deu mais um passo avante, superando o Sparta com facilidade. Tanta facilidade que o primeiro gol já veio aos três minutos de jogo: Sofyan Amrabat avançou pela direita, cruzou, e Sébastien Haller (quem mais?) escorou de calcanhar para Richairo Zivkovic entrar chutando forte, estufando as redes. Não impressionou como o gol que marcara pela Copa da Holanda (correu 100m em 10s96!), mas pelo menos os Utregs estavam sossegados na frente. E poderiam até ter marcado mais, tal a habilidade de Haller, Zivkovic e de Nacer Barazite ao criarem chances.
Isso, porque o Sparta Rotterdam também aparecia de vez em quando. Por exemplo, aos 25', o zagueiro Michel Breuer cabeceou na rede pelo lado de fora - sem contar arremate de Loris Brogno que o goleiro Robbin Ruiter espalmou no reflexo. No segundo tempo, a velocidade do jogo diminuiu. Ainda assim, quando alguma equipe trazia mais perigo ao adversário no estádio Galgenwaard, era a anfitriã: tanto Haller quanto Barazite, novamente, chegaram perto do gol. E ainda houve tempo para Barazite, enfim, transformar a chance em bola na rede. E em grande estilo: aos 80', o ponta-de-lança driblou com classe o zagueiro Rick van Drongelen e tocou para fazer 2 a 0. A primeira vitória do Utrecht pelo Campeonato Holandês atual. De fato, repita-se: o que uma semana não faz...
O que uma semana não faz... se começara a rodada passada vitimado por inapeláveis 5 a 1 do Groningen em sua própria casa, o Utrecht demonstrara certa reação no meio de semana, avançando na Copa da Holanda ao superar o Twente. E neste fim de semana, deu mais um passo avante, superando o Sparta com facilidade. Tanta facilidade que o primeiro gol já veio aos três minutos de jogo: Sofyan Amrabat avançou pela direita, cruzou, e Sébastien Haller (quem mais?) escorou de calcanhar para Richairo Zivkovic entrar chutando forte, estufando as redes. Não impressionou como o gol que marcara pela Copa da Holanda (correu 100m em 10s96!), mas pelo menos os Utregs estavam sossegados na frente. E poderiam até ter marcado mais, tal a habilidade de Haller, Zivkovic e de Nacer Barazite ao criarem chances.
Isso, porque o Sparta Rotterdam também aparecia de vez em quando. Por exemplo, aos 25', o zagueiro Michel Breuer cabeceou na rede pelo lado de fora - sem contar arremate de Loris Brogno que o goleiro Robbin Ruiter espalmou no reflexo. No segundo tempo, a velocidade do jogo diminuiu. Ainda assim, quando alguma equipe trazia mais perigo ao adversário no estádio Galgenwaard, era a anfitriã: tanto Haller quanto Barazite, novamente, chegaram perto do gol. E ainda houve tempo para Barazite, enfim, transformar a chance em bola na rede. E em grande estilo: aos 80', o ponta-de-lança driblou com classe o zagueiro Rick van Drongelen e tocou para fazer 2 a 0. A primeira vitória do Utrecht pelo Campeonato Holandês atual. De fato, repita-se: o que uma semana não faz...
Feyenoord 5x0 Roda JC (domingo, 25 de setembro)
Com a motivação em alta, era fácil prever uma vitória para o Feyenoord: em casa, enfrentaria o penúltimo colocado do campeonato. Difícil seria superar o compactado 4-4-2 "losango" com que o técnico grego Yannis Anastasiou montara o esquema tático dos Koempels visitantes. Caberia ter muita paciência. E muito toque de bola. Foi assim que veio a primeira chance do Stadionclub diante de sua torcida: aos 5', Rick Karsdorp chegou pela direita, cruzou rasteiro, e Jens Toornstra bateu por cima do gol. Paralelamente, em esporádicos contra-ataques, o Roda trazia algum perigo com o galês Simon Church, que chutou para fora, aos 15'.
Aos poucos, contudo, a clara superioridade Feyenoorder se fez notar. Já aos 17', podia ter vindo um belo gol: Steven Berghuis ajeitou a bola para Dirk Kuyt, que bateu de voleio, exigindo que o goleiro Benjamin van Leer espalmasse. Aos 25', porém, o placar foi aberto, por falhas da defesa visitante de Kerkrade: Eric Botteghin lançou do campo de defesa, o lateral Ard van Peppen desviou tentando cortar, e a bola encobriu o zagueiro Roel Brouwers, sobrando para Nicolai Jorgensen conferir com um toque sutil na pequena área.
Para piorar as coisas, o Roda JC perdeu Church aos 33': vitimado por uma lesão no joelho, o atacante teve de dar lugar a Mikhail Rosheuvel. Mais dois minutos, e veio o segundo gol do Feyenoord - bem bonito: Toornstra recuperou a bola na esquerda, e a deixou para Terence Kongolo. O lateral cruzou, e Jorgensen fez o pivô para Karim El Ahmadi chutar de bate-pronto, no ângulo esquerdo de Van Leer. O jogo estava praticamente decidido. Nem mesmo uma esparsa chance do Roda (aos 43', Mitchel Paulissen cruzou, Adil Auassar bateu, e Botteghin evitou) tirava essa impressão.
Sem precisar forçar na segunda etapa, o Feyenoord apenas criou no começo, com Tonny Vilhena. Aos 48', o meio-campista arriscou de fora, e a bola passou perigosamente por cima; aos 51', Vilhena cruzou, e Karsdorp cabeceou sobre o gol, na segunda trave, mais perto ainda. Só então veio algo próximo de uma boa oportunidade para os oponentes: aos 54', Farshad Noor cortou a marcação na área, bateu, mas o seguro Brad Jones espalmou bem. E a partida seguiu calma, até o fim, quando a vitória se transformou em goleada. Aos 83', novo recuo errado da defesa do Roda JC, pelo alto, e Toornstra dominou na área, deixando Jorgensen livre para fazer 3 a 0. Toornstra apareceu de novo aos 89' - agora fazendo o quarto, de primeira, após cruzamento de Bilal Basacikoglu. E nos acréscimos (90' + 2), Karsdorp cruzou para Kongolo fechar o 5 a 0, de cabeça. Na sétima vitória em sete jogos pela Eredivisie 2016/17, um esperado banho (de bola) na banheira (De Kuip).
Com a motivação em alta, era fácil prever uma vitória para o Feyenoord: em casa, enfrentaria o penúltimo colocado do campeonato. Difícil seria superar o compactado 4-4-2 "losango" com que o técnico grego Yannis Anastasiou montara o esquema tático dos Koempels visitantes. Caberia ter muita paciência. E muito toque de bola. Foi assim que veio a primeira chance do Stadionclub diante de sua torcida: aos 5', Rick Karsdorp chegou pela direita, cruzou rasteiro, e Jens Toornstra bateu por cima do gol. Paralelamente, em esporádicos contra-ataques, o Roda trazia algum perigo com o galês Simon Church, que chutou para fora, aos 15'.
Aos poucos, contudo, a clara superioridade Feyenoorder se fez notar. Já aos 17', podia ter vindo um belo gol: Steven Berghuis ajeitou a bola para Dirk Kuyt, que bateu de voleio, exigindo que o goleiro Benjamin van Leer espalmasse. Aos 25', porém, o placar foi aberto, por falhas da defesa visitante de Kerkrade: Eric Botteghin lançou do campo de defesa, o lateral Ard van Peppen desviou tentando cortar, e a bola encobriu o zagueiro Roel Brouwers, sobrando para Nicolai Jorgensen conferir com um toque sutil na pequena área.
Para piorar as coisas, o Roda JC perdeu Church aos 33': vitimado por uma lesão no joelho, o atacante teve de dar lugar a Mikhail Rosheuvel. Mais dois minutos, e veio o segundo gol do Feyenoord - bem bonito: Toornstra recuperou a bola na esquerda, e a deixou para Terence Kongolo. O lateral cruzou, e Jorgensen fez o pivô para Karim El Ahmadi chutar de bate-pronto, no ângulo esquerdo de Van Leer. O jogo estava praticamente decidido. Nem mesmo uma esparsa chance do Roda (aos 43', Mitchel Paulissen cruzou, Adil Auassar bateu, e Botteghin evitou) tirava essa impressão.
Sem precisar forçar na segunda etapa, o Feyenoord apenas criou no começo, com Tonny Vilhena. Aos 48', o meio-campista arriscou de fora, e a bola passou perigosamente por cima; aos 51', Vilhena cruzou, e Karsdorp cabeceou sobre o gol, na segunda trave, mais perto ainda. Só então veio algo próximo de uma boa oportunidade para os oponentes: aos 54', Farshad Noor cortou a marcação na área, bateu, mas o seguro Brad Jones espalmou bem. E a partida seguiu calma, até o fim, quando a vitória se transformou em goleada. Aos 83', novo recuo errado da defesa do Roda JC, pelo alto, e Toornstra dominou na área, deixando Jorgensen livre para fazer 3 a 0. Toornstra apareceu de novo aos 89' - agora fazendo o quarto, de primeira, após cruzamento de Bilal Basacikoglu. E nos acréscimos (90' + 2), Karsdorp cruzou para Kongolo fechar o 5 a 0, de cabeça. Na sétima vitória em sete jogos pela Eredivisie 2016/17, um esperado banho (de bola) na banheira (De Kuip).
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