segunda-feira, 21 de agosto de 2017

810 minuten: como foi a 2ª rodada da Eredivisie

Matavz já diz a que veio: dois gols em dois jogos, no começo auspicioso do Vitesse (ANP/Pro Shots)

Roda JC 1x3 Vitesse (sexta-feira, 18 de agosto)

Na primeira rodada, já houvera alguns erros na defesa do Roda JC (por parte do goleiro Hidde Jurjus). E eles ocorreram de novo no jogo em Kerkrade. Pior: tiveram consequências. Porque o zagueiro Frédéric Ananou recuou errado a bola, aos 40', deixando Tim Matavz do jeito que gosta: livre, rumo à grande área, pronto para avançar, chutar e deixar o Vitesse na frente. Duro golpe para os Koempels mandantes, que haviam tido boa chance com Jorn Vancamp: cabeceio aos 30', bem defendido por Remko Pasveer, titular no gol do Vites com a saída de Eloy Room para o PSV.

A atuação ofensiva do Roda seguiu na etapa complementar: aos 56', o zagueiro Christian Kum quase igualou o placar, mandando por cima do gol. Enfim, o empate merecido veio aos 64': Mikhail Rosheuvel foi derrubado na área por Milot Rashica, o pênalti foi marcado, e Simon Gustafson confirmou sua boa chegada por empréstimo com mais um gol, na cobrança convertida (o desvio em Pasveer ajudou, verdade). Todavia, a qualidade técnica do promissor time do Vitesse apareceu para definir o jogo. Aos 69', o reforço Thomas Bruns fez 2 a 1 numa cobrança perfeita de falta; e aos 80', o velho conhecido Guram Kashia subiu de cabeça para definir a segunda vitória do Vites na temporada.



Twente 1x2 VVV-Venlo (sábado, 19 de agosto)

Mesmo jogando em casa, o Twente já se viu em má situação aos 6': com dores na virilha, o lateral direito Hidde ter Avest precisou sair, dando lugar a Jeroen van der Lely. Mas o pior seria a surpreendente eficiência dos visitantes de Venlo: com menor posse de bola, aproveitaram as poucas chances que tiveram no primeiro tempo. Como aos 23', com o bonito gol do 1 a 0: Lennart Thy deixou a bola para Vito van Crooij, que arriscou quase sem ângulo e mandou no alto das redes defendidas por Jorn Brondeel. E aos 41': escanteio cobrado, Brondeel saiu mal do gol, e Ralf Seuntjens escorou para o zagueiro Jerold Promes fazer 2 a 0 para o VVV.

No segundo tempo, o Twente melhorou ofensivamente. Escalado desde o começo, o atacante Tom Boere marcou para os Tukkers aos 60', escorando um cruzamento de Van der Lely. Com a entrada de Oussama Assaidi, três minutos após os Tukkers diminuírem a vantagem, a pressão aumentou - assim como o espaço para contra-ataques dos Venlonaren, que quase marcaram com Van Crooij, Promes e Lennart Thy. E mesmo que o time da casa tivesse buscado o gol no Grolsch Veste, a festa foi do VVV, que celebrou sua segunda vitória em dois jogos (melhor começo em sua história na Eredivisie desde 1956/57). O Twente já se preocupa um pouco: duas derrotas - somando-se à edição passada da liga, são cinco derrotas em sequência.

Kanon (à direita) sentiu-se injustiçado com a expulsão a ponto de chorar. Não houve jeito: vitória do AZ (ANP/Pro Shots)

AZ 2x0 ADO Den Haag (sábado, 19 de agosto)

A equipe de Haia tivera até mais chances para abrir o placar fora de casa: aos 10', Ron Vlaar precisara tirar de cima da linha uma bola chutada por Melvyn Lorenzen, enquanto o goleiro do AZ, Marco Bizot, defendeu em sequência um cabeceio de Tom Beugelsdijk e um rebote de Bjorn Johnsen, aos 16'. Todavia, tudo isso mudou após o polêmico pênalti marcado pelo juiz Danny Makkelie aos 28': Wilfried Kanon puxou Vlaar na área, e Makkelie não só apontou para a marca, mas também deu o segundo amarelo a Kanon - logo, expulsando o zagueiro marfinense do Den Haag.

Inconformado com o que julgou ser simulação do capitão dos mandantes de Alkmaar, não só Kanon saiu do campo chorando, amparado por Lex Immers, mas também tuitou logo depois: "Vlaar, você é um ator" (o tuíte foi obviamente deletado). Wout Weghorst, que nada tinha a ver com a briga, cobrou e fez 1 a 0. Com um a menos, ficou difícil para os visitantes auriverdes resistirem aos ataques do AZ. No segundo tempo, após chances de Jonas Svensson - bicicleta aos 53' - e Levi García - chute para fora aos 68' -, Guus Til enfim confirmou a vitória esperada do AZ, de cabeça.

Assim como Robin Pröpper fizera para o Heracles, Mihajlovic salvou o Heerenveen no final do jogo (Pro Shots)

Heerenveen 1x1 Heracles Almelo (sábado, 19 de agosto)

Durante o primeiro tempo, até que o Heerenveen foi mais perigoso jogando em casa. Pressionara mais o Heracles, protagonista da surpresa da primeira rodada com a vitória sobre o Ajax; tivera mais posse de bola; e tudo isso culminou em duas ótimas intervenções do goleiro Bram Castro, aos 28', defendendo primeiro uma falta cobrada por Stijn Schaars, depois o rebote finalizado por Arber Zeneli. Como mais uma prova de que estatísticas são muito mas não são tudo, os visitantes de Almelo abriram o placar: aos 45' + 1, em escanteio, Robin Pröpper escorou, e a bola ainda bateu em Daniel Hoegh antes de entrar nas redes.

O gol parece ter impulsionado os Heraclieden, como se viu no segundo tempo: Wouter van der Steen, goleiro substituto do lesionado Warner Hahn, salvou o Heracles com duas defesas em sequência (aos 53', em chute de Kristoffer Peterson, e num cabeceio de Paul Gladon aos 54'). O time da casa só reagiu aos 61', quando Reza "Gucci" Ghoochannejhad chutou para fora. Depois, até houve um gol anulado do zagueiro Joost van Aken. E assim como no primeiro tempo, o final surpreendeu: todos achavam que o Heracles sairia com os três pontos do estádio Abe Lenstra, mas o atacante Nemanja Mihajlovic, vindo do banco, deixou o 1 a 1 definitivo no placar, aos 90' + 2.

Boëtius chuta para marcar o gol da vitória do Feyenoord: raro momento de emoção em Kralingen (Pro Shots)

Excelsior 0x1 Feyenoord (domingo, 20 de agosto)

Mais de três meses após sofrer lá o susto definitivo antes do título holandês, o Feyenoord voltava ao Van Donge & De Roo Stadion, no bairro de Kralingen, em Roterdã, para enfrentar o Excelsior. Obviamente, o clima era outro. Tanto pelas palavras tranquilas de Giovanni van Bronckhorst antes do jogo, à FOX Sports holandesa ("O interesse é o mesmo, vencer, mas o clima é totalmente diferente"), quanto pela calma vista nos dois times, num clássico citadino sem muitas emoções.

Pouco a pouco, o atual dono da Eredivisieschaal foi à frente. Aos 15', a primeira chance, em cobrança de falta ensaiada, na qual Nicolai Jorgensen cobrou para fora, com desvio em Luigi Bruins. Na sequência, veio o escanteio, e Kevin Diks cabeceou para fora. E logo veio o gol, aos 18'. Em jogada individual, Tonny Vilhena driblou três pela esquerda, e só deixou a Jean-Paul Boëtius. Entrando pela área, o camisa 7 finalizou cruzado, no canto esquerdo do goleiro Alessandro Damen.

Aos 21', depois de córner cobrado, a bola ficou rondando a área pelo alto, até sobrar para Jorgensen. Aparentemente achando que estava impedido, só isso explica o erro incomum do atacante dinamarquês, que concluiu torto, para fora, à esquerda de Damen, perdendo grande chance para o segundo gol. Àquela altura, o domínio do Stadionclub era claro. Numa jogada esporádica, porém, aos 30', quase veio o empate do Excelsior: Massop lançou Kevin Vermeulen em profundidade, e o atacante cruzou rasteiro. Stanley Elbers entrou livre pelo meio da área, mas escorou torto, perdendo ótima oportunidade de gol. Os donos da casa tentaram de novo aos 39', num chute de longe de Hicham Faik, que Brad Jones agarrou sem muitos problemas.

No segundo tempo, seguiu o ritmo lento de jogo. O Excelsior tentou timidamente aos 63': a bola foi mandada para a área em falta, e Wout Faes cabeceou fraco para Jones defender. O Feyenoord respondeu sem muito perigo aos 66', numa finalização sem rumo de Boëtius - assim como aos 68', após bom lançamento de Eric Botteghin. Só aos 72' as coisas ficaram mais promissoras. Após nova falta, a bola foi lançada para a área, e Massop escorou para uma atenta defesa de Jones, que fechou as pernas e evitou o empate. O goleiro australiano salvou o Feyenoord de novo aos 77', quando Jürgen Mattheij cabeceou à queima-roupa. De resto, a segunda vitória dos visitantes maiores de Roterdã quase não correu riscos - e os Feyenoorders ainda tiveram chances nos acréscimos, com Karim El Ahmadi e Sofyan Amrabat, substituto de Jens Toornstra.

3026 dias após seu último gol pelo Ajax, Huntelaar abriu o caminho da primeira vitória da equipe na temporada (ANP)

Ajax 3x1 Groningen (domingo, 20 de agosto)

Após a derrota para o Rosenborg, na Liga Europa, o ambiente pré-crise ficou claro no Ajax. E Marcel Keizer escalou a equipe com algumas alterações. Duas delas, por opção técnica: no meio-campo, Frenkie de Jong ganhou a vaga de Lasse Schöne, enquanto Klaas-Jan Huntelaar finalmente começava um jogo como titular após sua volta ao Ajax, substituindo Kasper Dolberg. E desde o começo da partida na Amsterdam Arena, ficou claro que seria um jogo de ataque contra defesa. O Groningen apostava nos contra-ataques, e o Ajax avançava pela esquerda. Como aos 7', na primeira chance: Mitchell Dijks cruzou, Django Warmerdam rebateu na pequena área, e a sobra ficou para Vaclav Cerny (outra mudança, forçosa - substituto do adoentado Amin Younes) driblar Kasper Larsen e arrematar. O goleiro Sergio Padt desviou com o pé, e a bola saiu pela linha de fundo.

Como já dito, o Groningen só tentava o ataque quando via espaço. Como aos 11', numa tentativa do atacante Lars Veldwijk, que bateu de fora da área para André Onana defender. De resto, aos poucos os Ajacieden traziam mais perigo, sempre pela esquerda. Aos 17', Dijks passou a Hakim Ziyech, que estava no meio. O camisa 10 driblou um defensor e chutou firme, mandando a esférica na trave direita de Padt. Todavia, também não era nenhuma pressão irrespirável, com erros na finalização - como aos 34', numa tentativa de bicicleta por Huntelaar, sem rumo nenhum, e aos 37', quando Joël Veltman cruzou, e Donny van de Beek, mesmo puxado por Jesper Drost, cabeceou por cima da meta.

Ainda assim, o Ajax conseguiu terminar o primeiro tempo na frente. E a jogada do gol, aos 39', só podia vir da esquerda: Dijks deixou com Ziyech, o meio-campista cruzou na medida, e quem apareceu no meio da área? Huntelaar, para fazer o que sabe: gol. Cabeceio no canto esquerdo de Padt, e 1 a 0, no primeiro gol do atacante pelo Ajax após dez anos. Ainda houve tempo para um chute de Ziyech, para fora, aos 45'.

No começo do segundo tempo, o ritmo do Ajax acelerou no ataque. Logo no primeiro minuto, Cerny deixou a pelota com Justin Kluivert, e o ponta esquerda cortou para o meio e bateu da meia-lua, exigindo que Padt espalmasse. Aos 49', mais um gol: Dijks passou a Cerny, e deste a bola foi para Ziyech, que vinha sozinho pelo meio. O armador passou por Reijnen e finalizou cruzado, no contrapé de Padt, para o 2 a 0 Ajacied. A vitória dos Godenzonen estava encaminhada - mesmo com erros como um chute torto de Ziyech, aos 51'. Aos 62', em contra-ataque, Ziyech tentou retribuir Cerny: serviu a bola ao atacante tcheco, mas sua finalização parou nas mãos de Padt.

Só houve um susto para os mandantes: aos 73', num momento de marasmo, veio o gol dos vistantes Groningers. Oussama Idrissi progrediu pela esquerda, driblou Veltman e bateu colocado, no ângulo de Onana, para fazer belíssimo gol e movimentar um pouco o jogo. Para afastar de vez os temores e evitar qualquer susto, o terceiro gol do Ajax foi ainda mais bonito, aos 79'. Lasse Schöne (que acabara de entrar no lugar de De Jong) recebeu de Cerny, driblou Ruben Yttegaard Jenssen com um giro e já bateu, forte, no ângulo esquerdo de Padt. Uma finalização para ressaltar como Schöne é bom nos chutes de fora da área - e para confirmar a primeira vitória dos Godenzonen na temporada.

Antes do jogo fundamental na Liga Europa, o Utrecht seguiu o bom começo - com mais um gol de Dessers (ANP/Pro Shots)
Utrecht 2x0 Willem II (domingo, 20 de agosto)

Se quisesse, o Utrecht poderia muito bem se poupar no jogo. Afinal, terá coisa mais importante na quinta-feira: a volta contra o Zenit, em São Petersburgo, valendo vaga na fase de grupos da Liga Europa (e levando na bagagem uma grande vantagem). Que nada: os Utregs começaram com tudo. Em dois minutos, já tinham feito 1 a 0 no Willem II: Zakaria Labyad chutou, o goleiro Timon Wellenreuther rebateu, e o próprio Labyad apareceu para conferir na sobra e balançar o filó.

Mais cinco minutos, e já estava 2 a 0. O Utrecht comemorou, o Willem II protestou para o juiz Serdar Gözübüyük: na disputa aérea pela bola, os visitantes de Tilburg alegaram que Wellenreuther estaria com a bola firme nas mãos, e que Lukas Görtler o obstruiu à força, antes de Cyriel Dessers aproveitar a sobra e fazer o segundo gol (seu terceiro na temporada). Para Gözübüyük, o goleiro rebatera a bola, e o gol fora legal. Uma goleada dos donos da casa parecia à vista, e o técnico Erwin van de Looi tirou o meio-campista Daniel Crowley já aos 19', para fortalecer a defesa com Freek Heerkens (Crowley saiu do campo insatisfeito). Não veio a goleada, mas o Utrecht manteve sua vitória facilmente.

Van Ginkel chamou a responsabilidade de novo: seu gol começou a resolver o jogo para o PSV (ANP/Pro Shots)
NAC Breda 1x4 PSV (domingo, 20 de agosto)

Diante de uma torcida empolgada pelo primeiro jogo do NAC Breda em casa após a volta à Eredivisie, o time da casa começou com tudo, pressionando o PSV. Com alguns segundos, Mounir El Allouchi cruzou da esquerda, e o goleiro Jeroen Zoet teve de encaixar para defender. Após o primeiro minuto se completar, a chance foi ainda mais concreta: Menno Koch cabeceou, e Steven Bergwijn tirou em cima da linha. O time de Eindhoven só apareceu aos 11' no ataque. Após troca de passes, Gastón Pereiro bateu da entrada da área, mandando a bola próxima à trave direita.

Diante da defesa compactada do NAC, o PSV precisava mesmo trocar passes. E assim conseguiu algo. Aos 17', Jorrit Hendrix lançou em profundidade para a área, e Marco van Ginkel escorou para a chegada de Santiago Arias. O lateral colombiano chutou, e o goleiro Andries Noppert desviou para escanteio. Na cobrança do tiro de canto, ainda aos 17', veio o gol de que os visitantes precisavam. Van Ginkel cobrou, Jürgen Locadia ajeitou de cabeça, o zagueiro Pablo Marí ainda tentou afastar, mas a bola ficou à feição para Bergwijn bater forte no meio do gol, fazendo 1 a 0.

O gol dos Boeren diminuiu um pouco o ímpeto do NAC. Ainda assim, o time de Breda voltou a pressionar. Como aos 22', quando Paolo Fernandes cruzou, e El Allouchi cabeceou quase pegando Zoet no contrapé - ainda assim, o goleiro pegou. Ou numa tentativa de Manu García para encobrir o goleiro, que mandou a bola para fora aos 26'. Mas quando o PSV podia, mostrava quem mandava. Como aos 31', em bonita jogada individual de Bergwijn: o autor do gol driblou James Horsfield e arrematou colocado, para fora, perto do gol.

Todavia, aos 41', a torcida anfitriã conseguiu o que queria: o gol. Num rápido contra-ataque, Thierry Ambrose chegou à área com a bola, chocou-se com Derrick Luckassen e caiu. O juiz Pol van Boekel considerou o choque faltoso, marcou o pênalti, e Ambrose bateu no ângulo esquerdo de Zoet, sem chances de defesa, para empatar e novamente esquentar o ambiente no estádio Rat Verlegh.

O segundo tempo voltou equilibrado, com chances de parte a parte. Aos 54', Manu García lançou Rai Vloet, e o meio-campista dominou antes de bater, perto do travessão, movimentando de novo o jogo. O PSV respondeu com mais perigo ainda: aos 55', Arias cruzou da direita, Angeliño rebateu, e Hendrix aproveitou de primeira, sem deixar cair, forçando grande defesa de Noppert, que espalmou por cima do gol. Alguém precisava aproveitar a sua chance para entrar na rota da vitória. E foi o PSV, que passou à frente do placar. Aos 60', Hirving Lozano cobrou escanteio, e Van Ginkel cabeceou no canto esquerdo de Noppert para o 2 a 1 dos Boeren - segundo gol do camisa 10 na temporada, cada vez mais absoluto como destaque da equipe de Eindhoven.

Se Van Ginkel começou, Lozano (à direita) terminou o serviço, levando a vitória do PSV para a goleada (Maurice van Steen/VI Images)

Só restou aos Bredanaren voltar a buscar o empate. Aos 62', em grande jogada individual, Angeliño deu um chapéu em Luckassen, chegou à área e bateu em diagonal para a defesa de Zoet. Porém, aos 69', uma saída errada do NAC Breda rendeu o gol decisivo para o rumo do jogo. Manu García perdeu a bola no meio-campo para Locadia, o atacante lançou Lozano, o atacante cortou para o meio e arrematou da entrada da área, no canto direito de Noppert, também marcando seu segundo gol neste Campeonato Holandês e encaminhando a segunda vitória dos Boeren na temporada.

Aos 85', Luuk de Jong (novamente vindo do banco) ainda tentou o seu, frustrado por uma defesa de Noppert. Sem problemas, porque o camisa 9 participou da jogada do quarto gol, dois minutos depois: recebeu o passe e fez o pivô na entrada da área para Hendrix chutar rasteiro e fazer 4 a 1. Dois jogos, seis pontos, uma dupla despontando (Van Ginkel e Lozano): mesmo com certo sufoco, o PSV cumpre seu papel.

Mühren chegou durante a semana, estreou e já fez gol: utilidade para o empate do Sparta (Tom Bode/VI Images)

Sparta Rotterdam 1x1 Zwolle (domingo, 20 de agosto)

Contratado por empréstimo junto ao Zulte Waregem da Bélgica, o atacante Robert Mühren foi escalado imediatamente como titular no Sparta Rotterdam. Reforço exatamente para uma área carente no grupo dos Kasteelheren (o meio da área, como atacante), Mühren foi ainda mais solicitado após o Zwolle abrir o placar no Kasteel, aos 13', em rápida triingulação: Mustafa Saymak cruzou, Piotr Parzyszek ajeitou, Youness Mokhtar finalizou para o gol.

Pois Mühren cumpriu as expectativas. E nem demorou tanto: aos 22', após passe de Loris Brogno, o atacante concluiu para marcar o seu primeiro gol pelo Sparta (no clube, um estreante não marcava em sua primeira partida desde 2007, com Charles Dissels). Motivado, o time da casa teve várias chances para virar o jogo no restante dos 90 minutos - a mais perigosa delas aos 53', quando Brogno chutou na trave. Mesmo assim, já serviu pelo primeiro ponto ganho na temporada.

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