Enquanto Ragnar Ache é coberto pelos abraços no empate do Sparta, o NAC Breda lamenta a falta de cuidados (ANP/Pro Shots) |
NAC Breda 2x2 Sparta Rotterdam (sexta-feira, 25 de agosto)
Jogando em casa, o NAC Breda buscava seu primeiro ponto na temporada com a equipe jovem de sempre (na rodada passada, contra o PSV, a média de idade era de 21,2 anos). Todavia, o time aurinegro sofreu contra o Sparta, cuja defesa mais experiente controlou a pressão. Até os 42', quando veio o merecido 1 a 0: José Ángel, o "Angeliño", cobrou falta, o capitão Pablo Marí escorou, e o goleiro Roy Kortsmit ainda rebateu antes de Marí conferir de novo, de vez, para o filó da equipe de Roterdã. Já aos 51', no segundo tempo, veio o segundo gol da "Pérola do Sul": Angeliño cobrou escanteio, e Rai Vloet cabeceou forte, sem chances de defesa.
Animado, o NAC foi em busca de mais gols. Foi seu azar: o Sparta começou a chegar, em perigosos contragolpes. Até que, aos 70', Ragnar Ache puniu o time da casa: Craig Goodwin cobrou córner, Michel Breuer escorou, e Ache diminuiu a vantagem. Ainda assim, o time de Breda seguiu ofensivo. Teve a bola do jogo aos 81', quando Manu García deixou Thierry Ambrose livre para concluir e o atacante chutou para fora. Castigo: aos 84', Ache fez seu segundo e garantiu um ponto valioso para o Sparta - em posição legal, ao contrário do que os jogadores do NAC reclamaram.
A derrota na final da Copa da Holanda tinha passado? Não para Weghorst: fez os dois da vitória do AZ sobre o Vitesse e assumiu se sentir vingado (ANP/Pro Shots) |
Vitesse 1x2 AZ (sábado, 26 de agosto)
"Não tenho o sentimento de revanche", foi o que disse o técnico do AZ, John van den Brom, antes do jogo em Arnhem, lembrando a derrota para o Vitesse na final da Copa da Holanda. Mas pelo menos durante o primeiro tempo, pareceu que os visitantes de Alkmaar tinham algo a provar. Porque a superioridade contra o Vites, que vinha de duas vitórias em dois jogos, foi gigante. A começar pelo gol do 1 a 0, aos 3': Marko Vejinovic passou a bola a Wout Weghorst, que concluiu para as redes. E embora o time da casa tenha buscado o empate, as chances mais perigosas foram dos Alkmaarders - destaque para o chute de Alireza Jahanbakhsh que mandou a bola na trave, aos 38'.
Mesmo com o Vitesse recompondo a defesa após o intervalo (Matt Miazga entrou no lugar de Arnold Kruiswijk), o AZ seguiu mais perigoso no segundo tempo. Guus Til quase fez aos 49', o goleiro Remko Pasveer defendeu bem a bola vinda dos pés de Mats Seuntjens aos 53', Jonas Svensson mandou a bola no travessão aos 65'... sem aproveitar as chances, o castigo veio aos 68', com o empate do Vitesse: Bryan Linssen cruzou para Tim Matavz cabecear, fazer 1 a 1 e se fortalecer como o goleador da equipe em potencial (três gols em três jogos, média que não acontecia com alguém do Vitesse desde Pierre van Hooijdonk em 1999/2000). Mas aos 80', jogada semelhante ao primeiro gol deu a vitória aos visitantes: passe de Vejinovic, finalização de Weghorst. Ao vencer aquele que liderava provisoriamente a Eredivisie, o AZ declarou: merece respeito durante a temporada. Ah, sim: e Weghorst comentou que era, sim, vingança ("Finalmente eu tive o que queria").
ADO Den Haag 1x2 Heerenveen (sábado, 26 de agosto)
"Não tenho o sentimento de revanche", foi o que disse o técnico do AZ, John van den Brom, antes do jogo em Arnhem, lembrando a derrota para o Vitesse na final da Copa da Holanda. Mas pelo menos durante o primeiro tempo, pareceu que os visitantes de Alkmaar tinham algo a provar. Porque a superioridade contra o Vites, que vinha de duas vitórias em dois jogos, foi gigante. A começar pelo gol do 1 a 0, aos 3': Marko Vejinovic passou a bola a Wout Weghorst, que concluiu para as redes. E embora o time da casa tenha buscado o empate, as chances mais perigosas foram dos Alkmaarders - destaque para o chute de Alireza Jahanbakhsh que mandou a bola na trave, aos 38'.
Mesmo com o Vitesse recompondo a defesa após o intervalo (Matt Miazga entrou no lugar de Arnold Kruiswijk), o AZ seguiu mais perigoso no segundo tempo. Guus Til quase fez aos 49', o goleiro Remko Pasveer defendeu bem a bola vinda dos pés de Mats Seuntjens aos 53', Jonas Svensson mandou a bola no travessão aos 65'... sem aproveitar as chances, o castigo veio aos 68', com o empate do Vitesse: Bryan Linssen cruzou para Tim Matavz cabecear, fazer 1 a 1 e se fortalecer como o goleador da equipe em potencial (três gols em três jogos, média que não acontecia com alguém do Vitesse desde Pierre van Hooijdonk em 1999/2000). Mas aos 80', jogada semelhante ao primeiro gol deu a vitória aos visitantes: passe de Vejinovic, finalização de Weghorst. Ao vencer aquele que liderava provisoriamente a Eredivisie, o AZ declarou: merece respeito durante a temporada. Ah, sim: e Weghorst comentou que era, sim, vingança ("Finalmente eu tive o que queria").
O jogo em Haia estava monótono. Até Thorsby marcar dois gols e encaminhar a primeira vitória do Heerenveen (ANP/Pro Shots) |
ADO Den Haag 1x2 Heerenveen (sábado, 26 de agosto)
Num jogo entre dois times que ainda têm o que mostrar no Campeonato Holandês (o Heerenveen vinha de dois empates; o Den Haag, pior, sequer marcara gols), o primeiro tempo "justificou" os começos ruins: poucas emoções no estádio em Haia. Martin Odegaard e Arber Zeneli ainda tentaram alguns chutes de fora, mas nada que incomodasse o goleiro Robert Zwinkels. Somente nos 45 minutos finais as coisas melhoraram. Aos 56', Morten Thorsby quase fez, mas passou da bola num cruzamento de Denzel Dumfries. No minuto seguinte, alívio: Dumfries cruzou, Thorsby chegou a tempo, desviou, 1 a 0 para os visitantes da Frísia.
Depois, o meio-campista Yuki Kobayashi e o zagueiro Kik Pierie ainda tentaram algo para o Fean. Todavia, uma jogada semelhante à do 1 a 0 traria o 2 a 0 à equipe alviazul, aos 66': Pierie deixou a esférica com Dumfries, o lateral direito cruzou, e Thorsby estava lá na área de novo para balançar o filó dos mandantes. O time de Haia partiu para tentar a salvação no final, e começou bem: aos 78', Bjorn Johnsen completou escanteio e marcou o primeiro dos mandantes auriverdes. A pressão aumentou, e nos acréscimos (90' + 5!), Elson Hooi teve a bola do jogo para o empate, mas Daniel Hoegh tirou em cima da linha para escanteio que não deu em nada. E o Heerenveen comemorou a primeira vitória.
Mokhtar (no alto) simbolizou com seu belo gol a ótima atuação do Zwolle: vitória e alto da tabela (Henry Dijkman/VI Images) |
Zwolle 2x0 Twente (sábado, 26 de agosto)
Mesmo empatando com o Sparta Rotterdam, o Zwolle vinha num começo promissor, com quatro pontos em duas rodadas. Já o Twente tinha motivos para se preocupar: estrear perdendo para o Feyenoord era previsível, mas cair para o VVV-Venlo não estava nos planos - assim como foi inesperada a transferência do zagueiro Joachim Andersen para a Sampdoria-ITA, anunciada na sexta. O que se viu no primeiro tempo do jogo no Mac³Park foi a prova dessas duas coisas, a preocupação dos Tukkers e o otimismo dos Zwollenaren. O domínio dos mandantes foi claro (visto desde a bola no travessão de Younes Namli, logo aos 4'), e confirmado com o belo gol de Youness Mokhtar, aos 33': Bram van Polen ajeitou para o chute forte do meio-campista, de fora da área, "na gaveta".
Com a entrada de Isaac Buckley-Ricketts no intervalo, o Twente começou o segundo tempo buscando o empate. Quase o conseguiu com Tom Boere, duas vezes: aos 50', num chute para bela defesa de Diederik Boer, e aos 61', quando o atacante driblou Philippe Sandler, mas chutou muito por cima. Azar: aos 78', Dejan Trajkovski derrubou Kingsley Ehizibue na área, Ed Janssen marcou o pênalti, e Van Polen partiu para cobrar com segurança e fazer o 2 a 0 que colocou os "Dedos Azuis" nas primeiras posições da tabela. Está voltando o surpreendente Zwolle?
O Excelsior saiu atrás, mas conseguiu o empate contra Heracles e teve chances de vencer num bom jogo (ANP/Pro Shots) |
Heracles Almelo 2x2 Excelsior (sábado, 26 de agosto)
O Heracles já começava o jogo no gramado sintético do estádio Polman com uma "derrota" simbólica: convocado para a seleção da Suécia que jogará partidas nas eliminatórias para a Copa de 2018, o valorizado Samuel Armenteros ficou de fora dos relacionados, pois está próximo de uma transferência nos últimos dias da janela. Porém, não houve motivos para a torcida dos Heraclieden lamentar: Brandley Kuwas assumiu o destaque que deverá ser dele. Aos 15', Kuwas marcou um belíssimo gol para abrir o placar: chute de fora da área, sem a menor esperança de defesa para Alessandro Damen. Só que a resposta do Excelsior levou apenas um minuto: aos 16', Luigi Bruins fez 1 a 1.
Depois, os visitantes tiveram um duro golpe em seu ataque, com a saída de Stanley Elbers já aos 23', por dores no joelho. O Heracles, por sua vez, perdeu Kuwas no intervalo, dando lugar ao meio-campista Jamiro Monteiro. Ainda assim, aos 52', uma falha do zagueiro Wout Faes recolocou os mandantes na frente: Faes perdeu o tempo de bola, Paul Gladon o driblou e finalizou para o 2 a 1. O equilíbrio voltou aos 63', quando Jinty Caenepeel (substituto de Elbers) empatou de novo, aproveitando bola que batera na trave, em chute de Zakaria El Azzouzi. E o jogo teve mais chances de gol: Bram Castro defendeu bem falta cobrada por Hicham Faik aos 75', Damen salvou o Excelsior em arremate de Joey Pelupessy nos acréscimos. Empate justo para um bom jogo.
O Heracles já começava o jogo no gramado sintético do estádio Polman com uma "derrota" simbólica: convocado para a seleção da Suécia que jogará partidas nas eliminatórias para a Copa de 2018, o valorizado Samuel Armenteros ficou de fora dos relacionados, pois está próximo de uma transferência nos últimos dias da janela. Porém, não houve motivos para a torcida dos Heraclieden lamentar: Brandley Kuwas assumiu o destaque que deverá ser dele. Aos 15', Kuwas marcou um belíssimo gol para abrir o placar: chute de fora da área, sem a menor esperança de defesa para Alessandro Damen. Só que a resposta do Excelsior levou apenas um minuto: aos 16', Luigi Bruins fez 1 a 1.
Depois, os visitantes tiveram um duro golpe em seu ataque, com a saída de Stanley Elbers já aos 23', por dores no joelho. O Heracles, por sua vez, perdeu Kuwas no intervalo, dando lugar ao meio-campista Jamiro Monteiro. Ainda assim, aos 52', uma falha do zagueiro Wout Faes recolocou os mandantes na frente: Faes perdeu o tempo de bola, Paul Gladon o driblou e finalizou para o 2 a 1. O equilíbrio voltou aos 63', quando Jinty Caenepeel (substituto de Elbers) empatou de novo, aproveitando bola que batera na trave, em chute de Zakaria El Azzouzi. E o jogo teve mais chances de gol: Bram Castro defendeu bem falta cobrada por Hicham Faik aos 75', Damen salvou o Excelsior em arremate de Joey Pelupessy nos acréscimos. Empate justo para um bom jogo.
O Willem II até sonhou em fazer frente ao Feyenoord. Ilusão: Vilhena e Berghuis marcaram, e a goleada foi fácil (ANP/Pro Shots) |
Feyenoord 5x0 Willem II (domingo, 27 de agosto)
O Willem II saiu de Tilburg com um objetivo: apostar nos contra-ataques. Com uma linha de cinco jogadores na defesa, os Tricolores procurariam se fechar, além de sair rapidamente. Serviu para um começo promissor. Logo aos 44 segundos, Ismail Azzaoui apareceu pela direita, recebeu livre a bola e cruzou. A pelota passou por Brad Jones, mas Kevin Diks estava a postos e tirou da área com um carrinho.
O Feyenoord tinha a bola, mas não conseguia entrar na compactada defesa dos Tilburgers visitantes. Parecia um jogo difícil, mas uma bola parada começou a resolver tudo, aos 13'. Em escanteio, a bola foi para a área, Diks subiu livre para cabecear, e Jens Toornstra fez 1 a 0, ao escorar levemente no canto direito do goleiro Timon Wellenreuther - tão levemente que ainda houve dúvida se o gol fora do meio-campista ou de Diks.
Estavam abertos o caminho e a defesa do Willem II. Irremediavelmente. Aos 15', Toornstra arriscou, de fora da área, mandando a bola pela linha de fundo. Mas no minuto seguinte, foi a conhecida jogada pela esquerda que rendeu o gol do 2 a 0. Ridgeciano Haps tabelou com Jean-Paul Boëtius, recebeu de volta, cruzou, Nicolai Jorgensen fez o corta-luz na área, e a bola ficou à feição para Steven Berghuis bater forte e fazer o segundo do Stadionclub. A vitória ficou definitivamente encaminhada aos 19', com o terceiro gol. Berghuis passou a bola a Diks, o lateral direito cruzou, a bola passou por toda a área e encontrou Toornstra, que cabeceou no contrapé de Wellenreuther para o 3 a 0.
Dominando plenamente, o Feyenoord ainda teve chances aos 24', quando Nicolai Jorgensen arriscou, mandando por cima do gol. Nem mesmo a saída precoce de Haps (lesão no joelho, dando lugar a Miquel Nelom aos 25') perturbou a equipe em De Kuip. E aos 39', uma jogada ensaiada transformou a vitória em goleada, com o quarto gol. Nelom cobrou escanteio rolando a bola para Boëtius, e deste a esférica foi para Tonny Vilhena, que bateu forte, de fora da área, no canto direito de Wellenreuther.
Com o jogo definido, o segundo tempos serviu apenas para o Feyenoord poupar atletas: Jorgensen cedeu lugar a Michiel Kramer já no intervalo, e aos 66' houve espaço para a estreia de Cheick Tioté, apenas 16 anos (nasceu em 7 de fevereiro de 2001), no lugar de Berghuis. Só aos 75' o Willem II só tentou algo, com chute de Pedro Chirivella que Brad Jones rebateu. Mas o quinto gol apagou qualquer ânimo, aos 80'. Ainda na área após escanteio, Eric Botteghin dominou a bola e foi derrubado por Freek Heerkens. Bas Nijhuis apitou o pênalti, e Boëtius bateu no canto esquerdo, deixando Wellenreuther parado no meio do gol: 5 a 0, continuando o tranquilo começo do campeão holandês na temporada - único clube da Eredivisie com três vitórias em três jogos.
O Willem II saiu de Tilburg com um objetivo: apostar nos contra-ataques. Com uma linha de cinco jogadores na defesa, os Tricolores procurariam se fechar, além de sair rapidamente. Serviu para um começo promissor. Logo aos 44 segundos, Ismail Azzaoui apareceu pela direita, recebeu livre a bola e cruzou. A pelota passou por Brad Jones, mas Kevin Diks estava a postos e tirou da área com um carrinho.
O Feyenoord tinha a bola, mas não conseguia entrar na compactada defesa dos Tilburgers visitantes. Parecia um jogo difícil, mas uma bola parada começou a resolver tudo, aos 13'. Em escanteio, a bola foi para a área, Diks subiu livre para cabecear, e Jens Toornstra fez 1 a 0, ao escorar levemente no canto direito do goleiro Timon Wellenreuther - tão levemente que ainda houve dúvida se o gol fora do meio-campista ou de Diks.
Estavam abertos o caminho e a defesa do Willem II. Irremediavelmente. Aos 15', Toornstra arriscou, de fora da área, mandando a bola pela linha de fundo. Mas no minuto seguinte, foi a conhecida jogada pela esquerda que rendeu o gol do 2 a 0. Ridgeciano Haps tabelou com Jean-Paul Boëtius, recebeu de volta, cruzou, Nicolai Jorgensen fez o corta-luz na área, e a bola ficou à feição para Steven Berghuis bater forte e fazer o segundo do Stadionclub. A vitória ficou definitivamente encaminhada aos 19', com o terceiro gol. Berghuis passou a bola a Diks, o lateral direito cruzou, a bola passou por toda a área e encontrou Toornstra, que cabeceou no contrapé de Wellenreuther para o 3 a 0.
Dominando plenamente, o Feyenoord ainda teve chances aos 24', quando Nicolai Jorgensen arriscou, mandando por cima do gol. Nem mesmo a saída precoce de Haps (lesão no joelho, dando lugar a Miquel Nelom aos 25') perturbou a equipe em De Kuip. E aos 39', uma jogada ensaiada transformou a vitória em goleada, com o quarto gol. Nelom cobrou escanteio rolando a bola para Boëtius, e deste a esférica foi para Tonny Vilhena, que bateu forte, de fora da área, no canto direito de Wellenreuther.
Com o jogo definido, o segundo tempos serviu apenas para o Feyenoord poupar atletas: Jorgensen cedeu lugar a Michiel Kramer já no intervalo, e aos 66' houve espaço para a estreia de Cheick Tioté, apenas 16 anos (nasceu em 7 de fevereiro de 2001), no lugar de Berghuis. Só aos 75' o Willem II só tentou algo, com chute de Pedro Chirivella que Brad Jones rebateu. Mas o quinto gol apagou qualquer ânimo, aos 80'. Ainda na área após escanteio, Eric Botteghin dominou a bola e foi derrubado por Freek Heerkens. Bas Nijhuis apitou o pênalti, e Boëtius bateu no canto esquerdo, deixando Wellenreuther parado no meio do gol: 5 a 0, continuando o tranquilo começo do campeão holandês na temporada - único clube da Eredivisie com três vitórias em três jogos.
Pressão, sol forte, grama sintética ruim... Ajax superou os obstáculos e a tensão para vencer e minorar a crise (ANP/Pro Shots) |
VVV-Venlo 0x2 Ajax (domingo, 27 de agosto)
Após a pesada decepção contra o Rosenborg-NOR, pela Liga Europa, o Ajax precisava de uma vitória para colocar panos quentes na crise interna crescente. Não teria tarefa fácil: afinal, o recém-promovido VVV-Venlo vencera suas duas primeiras partidas, e novo triunfo representaria o melhor começo da história dos Venlonaren no Campeonato Holandês. Até por isso, o time da casa começou pressionando no primeiro tempo. Logo aos 3', em cobrança de escanteio, Jerold Promes cabeceou por cima do gol. Aos 7', Vito van Crooij avançou pela esquerda com a bola, mas Nick Viergever o cortou na hora do chute, para escanteio. No córner subsequente, Nils Röseler trouxe mais perigo: seu cabeceio mandou a bola para fora, rente à trave esquerda de André Onana.
No meio da etapa inicial, enfim os visitantes de Amsterdã começaram a atacar. Aos 18', num contragolpe enfim encaixado, Kasper Dolberg deixou a bola com Vaclav Cerny. Mesmo com dois marcadores à sua frente, o atacante tcheco chutou, e Lars Unnerstall conseguiu agarrar firme, evitando que a bola saísse após desvio num zagueiro. Depois, aos 23', houve um chute de Matthijs de Ligt, de muito longe - e para muito longe. Finalmente, aos 29', Amin Younes tentou duas vezes a jogada pela esquerda. Na segunda vez, cruzou, mas Moreno Rutten tirou da área, de cabeça. Na sequência, o atacante alemão tentou o chute colocado na entrada da área, mas a bola do arremate foi em cima de Promes. Mais um minuto, e aos 30' foi Donny van de Beek quem chegou: o camisa 6 arrematou de fora, perto do gol de Unnerstall.
Na grama sintética do estádio De Koel (grama pessimamente mantida, aliás, tirando grãos de borracha a cada chute e causando reclamações gerais), os dois times se equilibravam. Apostando no contra-ataque, o VVV chegou novamente aos 37': Van Crooij dominou pela direita, e deixou a bola para o chute de Tarik Tissoudali, que vinha mais pelo meio. E Onana agarrou com firmeza a bola vinda de Tissoudali. Depois, aos 43', Danny Post arrematou perto da área, para outra defesa do goleiro camaronês do Ajax. Os Amsterdammers mantinham a posse de bola, como sempre. Mas ainda eram mais tímidos na busca do gol - como aos 40', num leve cabeceio de Dolberg, sem dificuldades para Unnerstall defender. Mais perigo trouxe Younes, com o bonito chute aos 45', perto da trave.
Para o segundo tempo, o técnico Marcel Keizer decidiu apostar novamente numa mudança tática para o Ajax: o 4-3-3 de sempre virou 3-4-3, com David Neres substituindo o lateral Mitchell Dijks, enquanto Klaas-Jan Huntelaar vinha para o lugar de Cerny. Deu certo, porque as chances dos Godenzonen cresceram. Aos 47', Dolberg bateu de longe, e Unnerstall foi defender no canto direito. No seu primeiro chute, aos 49', quase Neres teve sucesso: o camisa 7 cruzou, a bola resvalou em Leroy Labylle e só não entrou porque Unnerstall, atento, espalmou por cima.
Bastaram algumas jogadas encaixarem para a vitória ser encaminhada. Aos 55', o gol que aliviou um jogo equilibrado. Younes cruzou da esquerda com perfeição, e Huntelaar escorou inteligentemente. Van de Beek, sozinho no meio da área, só teve o trabalho de chutar para as redes e fazer 1 a 0. A chance para fechar a questão na cidade de Venlo veio aos 70', e David Neres aproveitou. Van de Beek lançou a bola em profundidade para o camisa 7, que dominou já entrando na área, em posição legal, e tocou com classe por cima de Unnerstall, fazendo belo gol.
Com a vantagem encaminhada, Younes quase marcou um golaço aos 81': numa só finta driblou Lennart Thy e Promes, chutando para Unnerstall espalmar. O goleiro alemão ainda ficou no caminho de Huntelaar, impedindo o camisa 9 de marcar em sequência no minuto seguinte. Todavia, já não havia mais dúvidas da segunda vitória do Ajax no Campeonato Holandês - que, pelo menos, minora a crise que ronda o clube. E dá a Marcel Keizer uma possibilidade tática, com o êxito do 3-4-3.
Após a pesada decepção contra o Rosenborg-NOR, pela Liga Europa, o Ajax precisava de uma vitória para colocar panos quentes na crise interna crescente. Não teria tarefa fácil: afinal, o recém-promovido VVV-Venlo vencera suas duas primeiras partidas, e novo triunfo representaria o melhor começo da história dos Venlonaren no Campeonato Holandês. Até por isso, o time da casa começou pressionando no primeiro tempo. Logo aos 3', em cobrança de escanteio, Jerold Promes cabeceou por cima do gol. Aos 7', Vito van Crooij avançou pela esquerda com a bola, mas Nick Viergever o cortou na hora do chute, para escanteio. No córner subsequente, Nils Röseler trouxe mais perigo: seu cabeceio mandou a bola para fora, rente à trave esquerda de André Onana.
No meio da etapa inicial, enfim os visitantes de Amsterdã começaram a atacar. Aos 18', num contragolpe enfim encaixado, Kasper Dolberg deixou a bola com Vaclav Cerny. Mesmo com dois marcadores à sua frente, o atacante tcheco chutou, e Lars Unnerstall conseguiu agarrar firme, evitando que a bola saísse após desvio num zagueiro. Depois, aos 23', houve um chute de Matthijs de Ligt, de muito longe - e para muito longe. Finalmente, aos 29', Amin Younes tentou duas vezes a jogada pela esquerda. Na segunda vez, cruzou, mas Moreno Rutten tirou da área, de cabeça. Na sequência, o atacante alemão tentou o chute colocado na entrada da área, mas a bola do arremate foi em cima de Promes. Mais um minuto, e aos 30' foi Donny van de Beek quem chegou: o camisa 6 arrematou de fora, perto do gol de Unnerstall.
Na grama sintética do estádio De Koel (grama pessimamente mantida, aliás, tirando grãos de borracha a cada chute e causando reclamações gerais), os dois times se equilibravam. Apostando no contra-ataque, o VVV chegou novamente aos 37': Van Crooij dominou pela direita, e deixou a bola para o chute de Tarik Tissoudali, que vinha mais pelo meio. E Onana agarrou com firmeza a bola vinda de Tissoudali. Depois, aos 43', Danny Post arrematou perto da área, para outra defesa do goleiro camaronês do Ajax. Os Amsterdammers mantinham a posse de bola, como sempre. Mas ainda eram mais tímidos na busca do gol - como aos 40', num leve cabeceio de Dolberg, sem dificuldades para Unnerstall defender. Mais perigo trouxe Younes, com o bonito chute aos 45', perto da trave.
Huntelaar acalmou o time, mas David Neres se destacou mais entre as duas substituições, com o belo gol (Louis van de Vuurst/Ajax.nl) |
Para o segundo tempo, o técnico Marcel Keizer decidiu apostar novamente numa mudança tática para o Ajax: o 4-3-3 de sempre virou 3-4-3, com David Neres substituindo o lateral Mitchell Dijks, enquanto Klaas-Jan Huntelaar vinha para o lugar de Cerny. Deu certo, porque as chances dos Godenzonen cresceram. Aos 47', Dolberg bateu de longe, e Unnerstall foi defender no canto direito. No seu primeiro chute, aos 49', quase Neres teve sucesso: o camisa 7 cruzou, a bola resvalou em Leroy Labylle e só não entrou porque Unnerstall, atento, espalmou por cima.
Bastaram algumas jogadas encaixarem para a vitória ser encaminhada. Aos 55', o gol que aliviou um jogo equilibrado. Younes cruzou da esquerda com perfeição, e Huntelaar escorou inteligentemente. Van de Beek, sozinho no meio da área, só teve o trabalho de chutar para as redes e fazer 1 a 0. A chance para fechar a questão na cidade de Venlo veio aos 70', e David Neres aproveitou. Van de Beek lançou a bola em profundidade para o camisa 7, que dominou já entrando na área, em posição legal, e tocou com classe por cima de Unnerstall, fazendo belo gol.
Com a vantagem encaminhada, Younes quase marcou um golaço aos 81': numa só finta driblou Lennart Thy e Promes, chutando para Unnerstall espalmar. O goleiro alemão ainda ficou no caminho de Huntelaar, impedindo o camisa 9 de marcar em sequência no minuto seguinte. Todavia, já não havia mais dúvidas da segunda vitória do Ajax no Campeonato Holandês - que, pelo menos, minora a crise que ronda o clube. E dá a Marcel Keizer uma possibilidade tática, com o êxito do 3-4-3.
O Utrecht é mais time? Teve mais chances? Sem problemas: o Groningen fez os gols e levou a vitória (ANP/Pro Shots) |
Groningen 2x1 Utrecht (domingo, 27 de agosto)
Havia tempos o Campeonato Holandês não tinha um resultado tão... injusto. Porque desde o começo do jogo em Groningen, foram os Utregs que impuseram sua previsível superioridade técnica. Só não contavam com a eficiência do time da casa. Um erro do volante Sander van de Streek foi duramente punido já aos 8': Django Warmerdam dominou a bola e chutou para o 1 a 0 do time da casa. Aí sim, começou a pressão real do time de Utrecht pelo empate. Estreante, Jean-Christophe Bahebeck teve duas chances (aos 21' e 31'), e parou no goleiro Sergio Padt; um chute de Willem Janssen foi parar na trave; Dario Dumic, outro estreante nos visitantes, cabeceou para fora. O empate do Utrecht estava maduro, e o que aconteceu? Isso mesmo: o Groningen fez 2 a 0. Numa rara chance, aos 40', Jesper Drost ficou livre e ampliou a vantagem dos mandantes.
Vendo a invencibilidade acabar, o time de Erik ten Hag seguiu ofensivo no segundo tempo, monopolizando o ataque. Zakaria Labyad quase marcou num arremate, até que enfim, aos 64', Bahebeck balançou merecidamente as redes, após jogada confusa na área. Motivado, o Utrecht partiu para o empate, mas aí o goleiro Padt provou por que é considerado o melhor goleiro da Eredivisie na atualidade: impediu o chute de Labyad aos 75', defendeu finalização de Gyrano Kerk aos 80', evitou que a bola vinda da cabeça de Robin van der Meer entrasse nos acréscimos... e caiu mais um invicto das duas primeiras rodadas. Com muita injustiça, segundo as estatísticas (basta citar que o Groningen deu três chutes a gol no jogo, e o Utrecht deu 13). Mas quem disse que os Groningers se importam?
Havia tempos o Campeonato Holandês não tinha um resultado tão... injusto. Porque desde o começo do jogo em Groningen, foram os Utregs que impuseram sua previsível superioridade técnica. Só não contavam com a eficiência do time da casa. Um erro do volante Sander van de Streek foi duramente punido já aos 8': Django Warmerdam dominou a bola e chutou para o 1 a 0 do time da casa. Aí sim, começou a pressão real do time de Utrecht pelo empate. Estreante, Jean-Christophe Bahebeck teve duas chances (aos 21' e 31'), e parou no goleiro Sergio Padt; um chute de Willem Janssen foi parar na trave; Dario Dumic, outro estreante nos visitantes, cabeceou para fora. O empate do Utrecht estava maduro, e o que aconteceu? Isso mesmo: o Groningen fez 2 a 0. Numa rara chance, aos 40', Jesper Drost ficou livre e ampliou a vantagem dos mandantes.
Vendo a invencibilidade acabar, o time de Erik ten Hag seguiu ofensivo no segundo tempo, monopolizando o ataque. Zakaria Labyad quase marcou num arremate, até que enfim, aos 64', Bahebeck balançou merecidamente as redes, após jogada confusa na área. Motivado, o Utrecht partiu para o empate, mas aí o goleiro Padt provou por que é considerado o melhor goleiro da Eredivisie na atualidade: impediu o chute de Labyad aos 75', defendeu finalização de Gyrano Kerk aos 80', evitou que a bola vinda da cabeça de Robin van der Meer entrasse nos acréscimos... e caiu mais um invicto das duas primeiras rodadas. Com muita injustiça, segundo as estatísticas (basta citar que o Groningen deu três chutes a gol no jogo, e o Utrecht deu 13). Mas quem disse que os Groningers se importam?
Com o precoce primeiro gol, diante de um fraco adversário, PSV poderia ter goleado. Não o fez (ANP/Pro Shots) |
PSV 2x0 Roda JC (domingo, 27 de agosto)
O PSV tinha tudo para entrar em campo atordoado: há muitos jogadores da equipe que ainda causam alarido nestes dias finais da janela de transferências. O goleiro Jeroen Zoet (titular) tem sido ligado ao Newcastle; a imprensa holandesa crava que Luuk de Jong (começou no banco) está destinado ao Bordeaux; e mesmo fora de jogo por uma lesão no tornozelo, não faltou quem lembrasse que Santiago Arias esteve na alça de mira do Swansea.
Mas foi a bola rolar no Philips Stadion para se ver que nada disso perturbaria os Boeren, muito superiores ao Roda JC. Até houve susto aos 4': Zoet saiu mal do gol, e a coisa só não ficou pior porque o atacante Jorn Vancamp estava impedido. Mas aos 9', a vitória já começou a ser encaminhada. Marco van Ginkel lançou com precisão do campo de defesa, e Jürgen Locadia saiu livre da linha de impedimento para dominar a bola, entrar na área pela direita e chutar para o filó, fazendo 1 a 0.
No minuto seguinte, quase veio o segundo gol: Hirving Lozano dominou a bola e fez a jogada de que gosta, vindo pela esquerda, cortando para o meio já na grande área e finalizando. No caso, o goleiro Hidde Jurjus conseguiu agarrar, ainda. Aos 24', mais uma jogada rápida, e veio o segundo gol dos Boeren. Steven Bergwijn puxou rápido o contra-ataque, e passou a bola a Joshua Brenet. Pela direita, o lateral cruzou rasteiro, Locadia concluiu, Jurjus rebateu, mas Hirving Lozano estava a postos na pequena área para aproveitar a sobra. 2 a 0 - terceiro gol do mexicano em três jogos na liga (marcar nos três primeiros jogos nunca acontecera com estreante nenhum no PSV, para corroborar o ótimo começo de "Chucky").
Só aos 30' o Roda deu sinal de vida, numa tentativa de Vancamp, defendida sem problemas por Zoet. O domínio do PSV era muito claro, e quase veio o terceiro gol aos 32', em chute forte e alto de Gastón Pereiro, que saiu à direita de Jurjus. De resto, as chances dos Boeren se avolumavam. Aos 36', Locadia recebeu livre na direita da grande área, driblou um zagueiro com um corte seco, mas chutou em cima de Jurjus. Aos 42', Locadia apareceu de novo, fazendo toda a jogada e cruzando, mas Pereiro demorou demais para concluir e perdeu a bola. Os Eindhovenaren tinham oportunidades para abrirem a goleada, mas não aproveitavam. E os visitantes de Kerkrade até assustaram aos 45', num passe de Mikhail Rosheuvel que pegou Simon Gustafson livre na área (o meia perdeu o domínio).
Segundo tempo iniciado (após uma cerimônia de despedida para Jetro Willems, Héctor Moreno e Andrés Guardado, saudados pela torcida no intervalo), o Roda JC reapareceu. Aos 49', Mitchel Paulissen arriscou chute colocado, mandando a bola perto do gol. Nada que assustasse os mandantes em Eindhoven: no minuto seguinte, Locadia finalizou e Jurjus teve de rebater - Lozano até aproveitou a sobra e chutou por cima, mas estava impedido. Paulissen reapareceu aos 54' (cabeceio defendido por Zoet), mas o domínio estéril seguiu com o PSV - aos 56', Locadia aproveitou sobra na área, mas sua finalização foi por cima do gol. O último sinal dos visitantes foi aos 64'. Mikhail Rosheuvel aproveitou contra-ataque pela direita, avançou com a bola e cruzou para Simon Gustafson (único merecedor de algum destaque positivo no Roda JC) escorar, concluindo, por cima do gol, em boa chance dos Koempels.
Locadia tentou mais uma vez, em chute cruzado aos 69'. Tendo entrado no lugar de Pereiro, Luuk de Jong teve aos 79' a chance de abrilhantar sua provável despedida, ao receber livre na área um passe do camisa 19, mas concluiu a jogada em cima de Jurjus. O goleiro do Roda ainda impediu o terceiro gol aos 82', quando Bart Ramselaar (outro a vir do banco de reservas) saiu na cara do gol. Ainda assim, nada levou muito a crer que a vitória do PSV correria riscos, mantendo o time de Eindhoven como um dos únicos sem perder pontos nas três rodadas do Campeonato Holandês, ao lado do Feyenoord. O que não quer dizer que a vitória foi totalmente celebrada: se ganharam de 2 a 0, os Boeren poderiam ter ganho por 5 ou 6, como ralhou Phillip Cocu ao fim do jogo ("Não fiquei contente, deixamos de obter um grande resultado").
O PSV tinha tudo para entrar em campo atordoado: há muitos jogadores da equipe que ainda causam alarido nestes dias finais da janela de transferências. O goleiro Jeroen Zoet (titular) tem sido ligado ao Newcastle; a imprensa holandesa crava que Luuk de Jong (começou no banco) está destinado ao Bordeaux; e mesmo fora de jogo por uma lesão no tornozelo, não faltou quem lembrasse que Santiago Arias esteve na alça de mira do Swansea.
Mas foi a bola rolar no Philips Stadion para se ver que nada disso perturbaria os Boeren, muito superiores ao Roda JC. Até houve susto aos 4': Zoet saiu mal do gol, e a coisa só não ficou pior porque o atacante Jorn Vancamp estava impedido. Mas aos 9', a vitória já começou a ser encaminhada. Marco van Ginkel lançou com precisão do campo de defesa, e Jürgen Locadia saiu livre da linha de impedimento para dominar a bola, entrar na área pela direita e chutar para o filó, fazendo 1 a 0.
No minuto seguinte, quase veio o segundo gol: Hirving Lozano dominou a bola e fez a jogada de que gosta, vindo pela esquerda, cortando para o meio já na grande área e finalizando. No caso, o goleiro Hidde Jurjus conseguiu agarrar, ainda. Aos 24', mais uma jogada rápida, e veio o segundo gol dos Boeren. Steven Bergwijn puxou rápido o contra-ataque, e passou a bola a Joshua Brenet. Pela direita, o lateral cruzou rasteiro, Locadia concluiu, Jurjus rebateu, mas Hirving Lozano estava a postos na pequena área para aproveitar a sobra. 2 a 0 - terceiro gol do mexicano em três jogos na liga (marcar nos três primeiros jogos nunca acontecera com estreante nenhum no PSV, para corroborar o ótimo começo de "Chucky").
Hirving Lozano vai cumprindo as expectativas iniciais: gols nos três primeiros jogos, já se destaca no PSV (Maurice van Steen/VI Images) |
Só aos 30' o Roda deu sinal de vida, numa tentativa de Vancamp, defendida sem problemas por Zoet. O domínio do PSV era muito claro, e quase veio o terceiro gol aos 32', em chute forte e alto de Gastón Pereiro, que saiu à direita de Jurjus. De resto, as chances dos Boeren se avolumavam. Aos 36', Locadia recebeu livre na direita da grande área, driblou um zagueiro com um corte seco, mas chutou em cima de Jurjus. Aos 42', Locadia apareceu de novo, fazendo toda a jogada e cruzando, mas Pereiro demorou demais para concluir e perdeu a bola. Os Eindhovenaren tinham oportunidades para abrirem a goleada, mas não aproveitavam. E os visitantes de Kerkrade até assustaram aos 45', num passe de Mikhail Rosheuvel que pegou Simon Gustafson livre na área (o meia perdeu o domínio).
Segundo tempo iniciado (após uma cerimônia de despedida para Jetro Willems, Héctor Moreno e Andrés Guardado, saudados pela torcida no intervalo), o Roda JC reapareceu. Aos 49', Mitchel Paulissen arriscou chute colocado, mandando a bola perto do gol. Nada que assustasse os mandantes em Eindhoven: no minuto seguinte, Locadia finalizou e Jurjus teve de rebater - Lozano até aproveitou a sobra e chutou por cima, mas estava impedido. Paulissen reapareceu aos 54' (cabeceio defendido por Zoet), mas o domínio estéril seguiu com o PSV - aos 56', Locadia aproveitou sobra na área, mas sua finalização foi por cima do gol. O último sinal dos visitantes foi aos 64'. Mikhail Rosheuvel aproveitou contra-ataque pela direita, avançou com a bola e cruzou para Simon Gustafson (único merecedor de algum destaque positivo no Roda JC) escorar, concluindo, por cima do gol, em boa chance dos Koempels.
Locadia tentou mais uma vez, em chute cruzado aos 69'. Tendo entrado no lugar de Pereiro, Luuk de Jong teve aos 79' a chance de abrilhantar sua provável despedida, ao receber livre na área um passe do camisa 19, mas concluiu a jogada em cima de Jurjus. O goleiro do Roda ainda impediu o terceiro gol aos 82', quando Bart Ramselaar (outro a vir do banco de reservas) saiu na cara do gol. Ainda assim, nada levou muito a crer que a vitória do PSV correria riscos, mantendo o time de Eindhoven como um dos únicos sem perder pontos nas três rodadas do Campeonato Holandês, ao lado do Feyenoord. O que não quer dizer que a vitória foi totalmente celebrada: se ganharam de 2 a 0, os Boeren poderiam ter ganho por 5 ou 6, como ralhou Phillip Cocu ao fim do jogo ("Não fiquei contente, deixamos de obter um grande resultado").
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