O ADO Den Haag até se esforça em campo, com nomes como Kramer, mas os resultados seguem terríveis (Pro Shots/VI Images) |
Posição: 17º colocado, com 7 pontos
Técnico: Aleksandar Rankovic (até a 8ª rodada) e Ruud Brood
Time-base: Koopmans; Van Ewijk, Del Fabro, Pinas e Faye; De Boer, Rigo (Pascu) e Bourard; Besuijen, Kramer e Ould-Chikh
Maior vitória: VVV-Venlo 1x2 ADO Den Haag (4ª rodada)
Maior derrota: Sparta Rotterdam 6x0 ADO Den Haag (9ª rodada)
Copa da Holanda: classificado para as oitavas de final, nas quais enfrentará o Vitesse
Competição europeia: nenhuma
Artilheiro: Michiel Kramer (atacante), com 3 gols
Objetivo do início: escapar do rebaixamento
Avaliação: Mudanças de técnico, mudanças de jogadores, mas a situação do time de Haia segue a mesma: uma aflitiva luta contra o rebaixamento. Só o esforço pode salvar o time da queda direta - e talvez até salve
Já em 2019/20, o caminho do ADO Den Haag parecia irremediavelmente destinado ao rebaixamento. Tanto que a equipe era a penúltima colocada da Eredivisie, já com sete pontos atrás da 16ª posição (que, pelo menos, oferece uma "segunda chance" ao ocupante, via repescagem). A pandemia encerrou forçosamente o campeonato - e salvou, por linhas tortas, o Den Haag da queda quase certa. Foi como se um estudante relapso estivesse perto da data da prova final, na qual um resultado previsivelmente ruim o levaria à recuperação... e a escola fosse fechada por tempo indeterminado. Era uma "segunda chance" para o time de Haia tomar jeito. Não tomou. E novamente, amarga o risco gigantesco da queda. Ele pode não ser tão grande quanto era no campeonato passado - são só dois pontos de diferença em relação ao 16º lugar, barreira ainda transponível -, mas é grande.
Vender vários jogadores experientes, ídolos da torcida (como o zagueiro Tom Beugelsdijk, por exemplo), em detrimento de um time jovem, deixaram os Hagenaren desarvorados em campo, às vezes. Presa fácil para os ataques adversários, o pior mandante da Eredivisie - nenhuma vitória em casa - demitiu Aleksandar Rankovic buscando um técnico que protegesse mais a defesa e tivesse melhor relação com os jogadores. Buscou o experiente Ruud Brood. Mas o começo foi ainda pior: um 6 a 0 inapelável do Sparta Rotterdam. Se há algo a defender no Den Haag, é o esforço que os jogadores deixam em campo. Esforço personificado em resultados como a vitória sobre o VVV-Venlo (vinda nos acréscimos, com gol de David Philipp), o empate contra o Utrecht, as tentativas de nomes como Luuk Koopmans, Milan van Ewijk e Michiel Kramer, as contratações dos veteranos Daryl Janmaat e Marko Vejinovic... mas de nada adiantará se esforçar, caso os resultados não venham rápido. Se o Den Haag não reagir, logo será tarde demais.
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