O Ajax oscila aqui e ali, mas mantém a liderança no Campeonato Holandês. E Antony é um dos principais responsáveis por isso (Pro Shots/VI Images) |
Posição: 1º colocação, com 34 pontos
Técnico: Erik ten Hag
Time-base: Onana; Klaiber (Mazraoui), Schuurs, Blind e Tagliafico; Gravenberch, Labyad e Klaassen; Antony, Traoré (Promes) e Tadic.
Maior vitória: VVV-Venlo 0x13 Ajax (6ª rodada)
Maior derrota: Ajax 1x2 Twente (11ª rodada)
Copa da Holanda: classificado para as oitavas de final, nas quais enfrentará o AZ
Competição europeia: Liga dos Campeões (eliminado na fase de grupos) e Liga Europa (enfrentará o Lille-FRA, na segunda fase)
Artilheiro: Dusan Tadic (atacante), com 9 gols
Objetivo do início: Título
Avaliação: Mesmo sofrendo com a inconstância nas atuações e com o grupo curto de jogadores - lesões prejudicam aqui e ali -, os Ajacieden mantêm a liderança e o posto de principais favoritos ao título. Mas com os clássicos, virão os desafios maiores
Quando o Campeonato Holandês começou, a impressão era de que, como sempre, seriam todos contra o Ajax. Resultados como o 13 a 0 sobre o VVV-Venlo, a maior goleada dos 64 anos de história profissional da Eredivisie (sem contar a fase amadora), indicam como o time de Amsterdã tem seu poder no âmbito doméstico quando está em seu melhor. Antony foi outra aposta certeira de jovem para se desenvolver nos Amsterdammers: com sete gols e sete passes para gol, o brasileiro é titular absoluto. Davy Klaassen voltou mais experiente, mais completo no meio-campo, sabendo ensinar o caminho das pedras a Ryan Gravenberch, que desponta como a grande revelação Ajacied até aqui. Sem contar as outras: os bons atacantes que são Lassina Traoré e Brian Brobbey o volante promissor que é Kenneth Taylor, dois nomes na zaga (Jurriën Timber e Devyne Rensch). Além do mais, personagens habituais nos últimos anos, como Dusan Tadic, Klaas-Jan Huntelaar e Nicolás Tagliafico, seguem confiáveis.
Então é só questão de esperar as 34 rodadas se acabarem para entregar a salva de prata nas mãos do Ajax? Nem tanto, nem tanto. A curta campanha na Liga dos Campeões deixou claro como o Ajax sofre ao perder qualquer jogador titular: sem grande variedade no grupo de jogadores, a qualidade cai. Além do mais, o grupo tem sido vitimado na roda-viva de jogos, por fatores como lesões (tiraram Mohammed Kudus desta primeira metade de temporada, e atormentam Noussair Mazraoui e David Neres), desempenhos irregulares (Zakaria Labyad é o mais criticado aqui), fragilidades defensivas (a zaga, com Perr Schuurs e Daley Blind, às vezes sofre com a lentidão) e até questões pessoais (caso de Quincy Promes). Assim, o cansaço tem tornado o campeão de 2018/19 vulnerável a algumas surpresas, como as derrotas para Groningen e Twente, mais o empate com o Willem II, na despedida de 2020. Mas, bem ou mal, o Ajax cumpre a "obrigação" contra os times mais fracos, mantendo a liderança na Eredivisie. Terá de voltar já mostrando força nos clássicos para deixar claro que, na Holanda (Países Baixos), ainda é o tal.
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