Temporada vem, temporada vai... e Berghuis segue inquestionável no Feyenoord. Com ele, o time enfim tem eficiência no ataque; sem ele, o Stadionclub sente a ausência (Pro Shots/VI Images) |
Posição: 3º colocação, com 29 pontos (na frente pelo melhor saldo de gols)
Técnico: Dick Advocaat
Time-base: Marsman (Bijlow); Geertruida (Nieuwkoop), Spajic (Eric Botteghin), Senesi e Malacia (Haps); Toornstra, Kökcü e Diemers (João Teixeira); Berghuis, Jorgensen e Linssen
Maior vitória: Willem II 1x4 Feyenoord (4ª rodada)
Maior derrota: Vitesse 1x0 Feyenoord (13ª rodada)
Copa da Holanda: classificado para as oitavas de final, nas quais enfrentará o Heracles Almelo
Competição europeia: Liga Europa (eliminado na fase de grupos)
Artilheiro: Steven Berghuis (atacante), com 10 gols
Objetivo do início: vaga nas competições europeias/título
Avaliação: O Feyenoord passou boa parte da temporada invicto na Eredivisie. Poderia ser candidato mais forte e confiável ao título - se não empatasse tanto, se não sofresse com as lesões, se não perdesse tantos gols... mas caso melhore nesses quesitos, ainda pode chegar à disputa para ficar
O Campeonato Holandês ocorreu parcialmente em 2019/20, a pandemia o interrompeu em definitivo, a temporada 2020/21 começou em setembro... e o Feyenoord, incrivelmente, se manteve invicto na Eredivisie durante todo esse tempo. Seria uma razão de grande confiança da torcida na possibilidade do Stadionclub repetir o título de 2016/17... se o número de empates não fosse tão grande, e se os problemas no time não fossem tão visíveis ao longo dessas primeiras 14 rodadas. Como, por exemplo, a falta de eficiência no ataque. Em muitos jogos (o 0 a 0 contra o Heracles Almelo, a virada por 3 a 2 para cima do Emmen no minuto final dos acréscimos, até a derrota para o Vitesse por 1 a 0), a torcida dos Rotterdammers se irritou com as muitas chances de gol perdidas. Bastou para boa parte dos atacantes entrarem na mira das críticas - Bryan Linssen e Nicolai Jorgensen foram as principais vítimas.
De fato, nenhum deles escondeu o tamanho da dependência que o time tem de Steven Berghuis - e a falta que este fez, com as lesões musculares. Além disso, as lesões e uma certa lentidão na defesa trouxeram duras consequências, como a eliminação na Liga Europa. E os desacertos com a diretoria - leia-se pedidos não aceitos de reforços - fizeram o técnico Dick Advocaat já anunciar sua saída, para depois da temporada. Então o Feyenoord está em crise? Não exatamente. Há nomes jogando muito bem no time: Marcos Senesi na zaga, Jens Toornstra (e João Teixeira, enquanto não estava lesionado) no meio-campo, Justin Bijlow (outro machucado) e Nick Marsman no gol. A chegada de Lucas Pratto, bem ou mal, é uma tentativa de melhorar o ataque. E de todo modo, a possibilidade de que o Feyenoord receba investimento pesado de empresários norte-americanos já faz os adeptos esfregarem os dedos. A possibilidade de título é um pouco mais fraca que a de Ajax e PSV, mas, ora bolas, o time de Roterdã só tem uma derrota na Eredivisie. E tem os clássicos pela frente. Sonhar não custa nada...
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