A impressão agradável que a seleção feminina da Holanda deixou na Copa do Mundo, ano passado, faz com que seja grande a expectativa sobre o que as Leoas Laranjas podem fazer no torneio amistoso da França, iniciado nesta quarta - com a estreia laranja contra o Brasil, em Valenciennes, às 15h de Brasília. Expectativa talvez maior do que os objetivos claros para o quadrangular com Brasil, Canadá e França. Claro, ganhá-lo será bom, será uma mostra de que a equipe continua confiável. No entanto, um objetivo tão importante quanto as vitórias serão as experiências feitas com vistas aos jogos contra Kosovo e Estônia, em abril, pelas Eliminatórias da Euro 2021, e para o próprio torneio olímpico.
Foi exatamente o que a treinadora Sarina Wiegman comentou à emissora NOS, na segunda-feira de apresentação das 24 convocadas antes da viagem à França: "É uma ótima chance para desenvolvermos o time, tentarmos coisas". E foi exatamente com essas intenções que ela convocou quatro jogadoras pouco habituais nas convocações. O quadrangular na França será a oportunidade para que possam despontar a zagueira Lynn Wilms, do Twente; a lateral Aniek Nouwen, do PSV; e as atacantes Ashleigh Weerden, também do Twente, e Joëlle Smits, do PSV.
Por sinal, Nouwen é a primeira tentativa de Sarina para resolver um problema inexistente durante a Copa: quem será a lateral direita das Leoas Laranjas em Tóquio? Afinal, Van Lunteren, a titular no vice-campeonato mundial, deixou a seleção no fim do ano passado, preferindo se focar somente no Ajax. Sua reserva imediata, Liza van der Most, estava pronta para ocupar a posição, mas uma séria lesão no joelho tirou Van der Most da temporada - e muito provavelmente, dos Jogos Olímpicos. À NOS, Wiegman reconheceu: "É um desafio. É tentar mexer aqui e ali, até as coisas darem certo de novo". Assim como também reconheceu que "não esperava" ver a goleira e capitã Sari van Veenendaal, de atuações estupendas na Copa, na reserva do Atlético de Madrid.
Se umas foram, outras voltaram. E outras importantes. Enfim recuperada dos problemas no joelho após cirurgia, Stefanie van der Gragt retornou às convocações - e imediatamente deverá voltar ao miolo de zaga, para a parceria com Anouk Dekker. E retornando bem ao Barcelona após a cirurgia no pé que tanto a atrapalhou durante a Copa, Lieke Martens já mostrou nas palavras o quanto está entusiasmada para voltar a jogar vestindo laranja: "Estou com muita vontade. É muito bom ver as meninas de novo". Falando ao jornal De Telegraaf nesta terça, Martens se lembrou dos problemas que o dedo do pé operado lhe causava: "Foi um período duro, eu sentia dores em todo jogo. Mesmo quando andava normalmente pela cidade, sentia um incômodo. Estou feliz que tenha acabado. Eu me sinto bem, já joguei partidas: no começo vinha do banco, e agora estou começando como titular". Começando bem, vale lembrar: foram dois gols pelo Barcelona, nas últimas semanas do Campeonato Espanhol feminino.
E entre preocupações e confianças (Vivianne Miedema, titularíssima no ataque, já tem 14 gols em 12 jogos pelo Arsenal, na Women Super League inglesa), a seleção feminina da Holanda está confiante e tranquila. Mesmo a ameaça do coronavírus, preocupando a Europa, é monitorada com calma, como Sarina Wiegman comentou: "Ouvimos conselhos do RIVM (instituto de saúde pública) e do comitê olímpico holandês. Recebemos a recomendação de evitarmos abraços, talvez até recusar presentinhos como bichos de pelúcia. E se alguém se sentir mal, terá imediatamente um quarto isolado".
Por sinal, Nouwen é a primeira tentativa de Sarina para resolver um problema inexistente durante a Copa: quem será a lateral direita das Leoas Laranjas em Tóquio? Afinal, Van Lunteren, a titular no vice-campeonato mundial, deixou a seleção no fim do ano passado, preferindo se focar somente no Ajax. Sua reserva imediata, Liza van der Most, estava pronta para ocupar a posição, mas uma séria lesão no joelho tirou Van der Most da temporada - e muito provavelmente, dos Jogos Olímpicos. À NOS, Wiegman reconheceu: "É um desafio. É tentar mexer aqui e ali, até as coisas darem certo de novo". Assim como também reconheceu que "não esperava" ver a goleira e capitã Sari van Veenendaal, de atuações estupendas na Copa, na reserva do Atlético de Madrid.
Após a lesão renitente no pé, Lieke Martens está otimista (BSR Agency) |
Se umas foram, outras voltaram. E outras importantes. Enfim recuperada dos problemas no joelho após cirurgia, Stefanie van der Gragt retornou às convocações - e imediatamente deverá voltar ao miolo de zaga, para a parceria com Anouk Dekker. E retornando bem ao Barcelona após a cirurgia no pé que tanto a atrapalhou durante a Copa, Lieke Martens já mostrou nas palavras o quanto está entusiasmada para voltar a jogar vestindo laranja: "Estou com muita vontade. É muito bom ver as meninas de novo". Falando ao jornal De Telegraaf nesta terça, Martens se lembrou dos problemas que o dedo do pé operado lhe causava: "Foi um período duro, eu sentia dores em todo jogo. Mesmo quando andava normalmente pela cidade, sentia um incômodo. Estou feliz que tenha acabado. Eu me sinto bem, já joguei partidas: no começo vinha do banco, e agora estou começando como titular". Começando bem, vale lembrar: foram dois gols pelo Barcelona, nas últimas semanas do Campeonato Espanhol feminino.
E entre preocupações e confianças (Vivianne Miedema, titularíssima no ataque, já tem 14 gols em 12 jogos pelo Arsenal, na Women Super League inglesa), a seleção feminina da Holanda está confiante e tranquila. Mesmo a ameaça do coronavírus, preocupando a Europa, é monitorada com calma, como Sarina Wiegman comentou: "Ouvimos conselhos do RIVM (instituto de saúde pública) e do comitê olímpico holandês. Recebemos a recomendação de evitarmos abraços, talvez até recusar presentinhos como bichos de pelúcia. E se alguém se sentir mal, terá imediatamente um quarto isolado".
Assim, o torneio amistoso é encarado de modo até feliz, numa França que tão boas lembranças deixou às Leoas Laranjas em 2019. Sarina Wiegman celebra: "Jogaremos contra seleções que também estarão nos Jogos Olímpicos. E se perdermos, não haverá consequências". Exatamente por isso, a treinadora deu a certeza: "Ganhar é legal, mas quero experimentar acima de tudo". As experiências serão ainda mais aceitas em caso de vitórias...
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