quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Grandes laranjas: Cocu

A confiabilidade em campo pode não ter feito de Phillip Cocu um ídolo, mas o transformou num jogador de carreira respeitada - na Holanda e fora dela (Stewart Kendall/Sportsphoto/Allstar via Getty Images)

Assim como o dia 1º de julho de 1976 teve o nascimento de dois craques da Holanda (Países Baixos) - dois atacantes, Patrick Kluivert e Ruud van Nistelrooy -, o dia 29 de outubro de 1970 também tem a incrível coincidência de ser a data exata em que dois nomes marcantes na história da Laranja vieram ao mundo. Um deles, Edwin van der Sar, já teve texto em sua homenagem por aqui. Faltava a homenagem à carreira de seu contemporâneo e companheiro de aniversário.

Um nome que não brilhava tanto em sua geração quanto Dennis Bergkamp ou mesmo o supracitado Kluivert. Não tinha a personalidade forte de Clarence Seedorf e de Edgar Davids. Não tinha nem o aspecto marcante dos gêmeos Frank e Ronald de Boer. Mas era um meio-campo - às vezes, não somente - muito confiável. Por isso, Phillip Cocu teve tanto tempo de seleção holandesa. Por isso, também, pode-se dizer até mesmo um ídolo eterno de um clube: o PSV. Por isso, finalmente,  teve uma carreira de sucesso.

O encontro marcado demorou

Nascido em Eindhoven, seria até previsível que Cocu fosse um jogador com toda a carreira vinculada ao PSV. Esse momento até chegaria, mas só depois. Até porque ele e os pais, Peter e Rina, logo deixaram a cidade quando o pequeno Phillip tinha três anos de idade, rumo ao município de Zevenaar. E só lá, quando criança, ele começou a jogar, no amador DFC - ainda passaria pelo De Graafschap. Mas ser jogador só se tornou uma possibilidade real quando a família Cocu se mudou para outra cidade dos Países Baixos com tradição no futebol: Alkmaar. Lá, Phillip seguiu nos campos. Primeiro, no amador AFC '34; depois, já com o profissionalismo encaminhado, no AZ, que o localizou no clube amador e o levou para o time juvenil. Dali Cocu seguiu. E foi no AZ, à época na segunda divisão holandesa, que Cocu estreou no futebol, em 22 de janeiro de 1989, numa derrota para o NEC (3 a 1).

Cocu ficaria pouco no AZ, até: com o clube tendo azar na Eerste Divisie - em 1988/89, ficou fora da repescagem de acesso por pouco; em 1989/90, até entrou na repescagem, mas logo foi eliminado -, ele aproveitou a chance surgida com o interesse do Vitesse, migrando para o clube de Arnhem no meio de 1990, pouco antes da temporada 1990/91 começar. Com o Vites vivendo um primeiro período de sonhar desafiar os grandes - terminara 1989/90 com um surpreendente quarto lugar na Eredivisie, logo na volta à primeira divisão -, Cocu era visto como nome promissor quando chegou ao clube aurinegro. Só teria uma grande dificuldade: logo na partida de estreia (1 a 1 entre Vitesse e Sparta Rotterdam, em 26 de agosto de 1990), ele sofreu grave fratura na fíbula. Por ela, e por intercorrências inesperadas, Cocu só voltou aos campos em abril de 1991. Seu salto de desempenho esperaria mais um pouco.

Cocu poderia ter começado no PSV da cidade natal. Mas começou no AZ. E no Vitesse despontou na carreira. Só depois veio o encontro marcado (Divulgação)

Mas afinal aconteceu. Já na temporada 1991/92, em plena forma, Cocu já era titular num Vitesse que seguia surpreendendo. Não só por se manter perto do topo na liga holandesa - de novo, quarto colocado -, como por chegar até a terceira fase da Copa da UEFA (antecessora da Liga Europa), na qual foi eliminado pelo Real Madrid. Bastou para Cocu começar a atrair interesses de clubes maiores. De fora dos Países Baixos, sondagens do Arsenal. De dentro da terra natal, coisas mais concretas. Tão concretas que se cogitou até a convocação de Cocu para a Holanda que disputaria a Copa de 1994, mesmo sem partidas disputadas pela Laranja àquela altura (o que até aconteceu, coincidentemente, com Edwin van der Sar, seu "xará" de aniversário). A ascensão do meio-campista já era questão de tempo. E na metade de 1995, enfim se consumou o encontro esperado desde a maternidade: Phillip Cocu, que saíra de Eindhoven ainda no início da infância, foi contratado pelo PSV. Para, aí sim, confirmar a forte identificação com o clube.

Homem de confiança

Ao longo das três temporadas que durou sua primeira passagem pelo clube de Eindhoven, Cocu fortaleceu sua grande qualidade como jogador: a versatilidade. Tinha a posição original bem definida: o meio-campo, de preferência como homem central. Mas já no Vitesse, tivera suas experiências como ponta-esquerda. E em Eindhoven, quando necessário, jogou como meia-esquerda, ou até (muito de vez em quando) como lateral esquerdo. Se nomes como Luc Nilis ou Ronaldo - nos dois anos passados nos Boeren - chamavam mais a atenção, Cocu começou a ser visto como "homem de confiança" no time, um jogador taticamente importante, de atuações regulares, sem cair muito de produção.

Enfim no PSV, bastou a primeira passagem para Cocu já se fazer como um nome querido da torcida. Mas haveria a segunda, melhor ainda (Divulgação)

Isso foi importante para que Cocu alcançasse outro ponto alto, enfim: a seleção holandesa. Nela, foi convocado pela primeira vez em 1996, estreando ao entrar no lugar de Richard Witschge, em 24 de abril daquele ano, num amistoso contra a Alemanha. E a constância de suas atuações o fizeram merecedor de lugar na convocação de Guus Hiddink, técnico da Laranja então, para a Eurocopa daquele ano. Mesmo num torneio cheio de turbulências internas entre os neerlandeses, Cocu já teve algum espaço: jogou as partidas contra Escócia e Inglaterra (fase de grupos), saindo do banco em ambas, e foi o titular nas quartas de final, contra a França, quando a Oranje foi eliminada nos pênaltis, preenchendo a lacuna aberta pelo corte de Edgar Davids.

E os anos seguintes foram de plena afirmação para Cocu. No final de 1996, com Davids ainda fora da seleção devido à briga com Guus Hiddink durante a Euro, o meio-campo já era titular absoluto da Laranja, e assim seguiria por 1997, nas eliminatórias para a Copa de 1998. Em clubes, então, não poderia ser melhor: o PSV voltou a ser campeão holandês na temporada 1996/97, após domínio do Ajax nos anos anteriores, e Cocu esteve em todas as 34 partidas da campanha. 

Tudo isso culminou na ocasião de sua aparição no cenário mundial: a Copa de 1998. Nela, Cocu só não jogou todos os minutos da campanha da Laranja porque foi substituído no intervalo da decisão do terceiro lugar, contra a Croácia. De resto, mesmo sendo meio-campista e seguindo preferencialmente assim, foi importante como opção do técnico Guus Hiddink para alterações táticas: jogou como meia central, meia-esquerda e até mesmo como atacante, na goleada por 5 a 0 contra a Coreia do Sul, na fase de grupos (assim, aliás, fez um de seus gols naquela Copa - o outro foi no empate em 2 a 2 contra o México, último da Laranja naquela fase). Nem mesmo a cobrança perdida na eliminação contra o Brasil, nas semifinais, abalou o respeito por suas atuações.

Pela versatilidade tática, Cocu foi nome importante - embora menos falado - da Holanda na Copa de 1998 (Richard Sellers/Sportsphoto/Allstar via Getty Images)

Cocu já tinha chegado à fase em que estava grande demais para o futebol holandês. E comunicou ao PSV: não renovaria o contrato após a Copa, esperando chance num centro mais visto do futebol europeu. Depois das atuações confiáveis vistas no torneio, era esperar pelas propostas, que viriam. Atlético de Madrid, Real Madrid, Juventus, Internazionale, Milan... todos sondaram. Mas o Barcelona - justamente no auge da fase "BarçAjax", quando o técnico Louis van Gaal trouxera vários holandeses para o clube catalão - foi quem levou Cocu, em agosto de 1998.

Referência na turbulência

No Barça, Cocu logo se firmou entre os holandeses que "deram certo" no clube e ficaram muito tempo nele, ao lado de Frank de Boer e Patrick Kluivert. Já na temporada 1998/99, que terminou com título espanhol barcelonista, ele se entrosou no meio-campo com Pep Guardiola e Luis Figo, mostrando até um lado "goleador" pouco visto em sua carreira (fez 12 gols, sua melhor marca numa só temporada, assim como no PSV, em 1995/96). Em 1999/2000, mesmo com o Barcelona caindo um pouco de produção - vice-campeão espanhol e semifinalista da Liga dos Campeões -, o holandês seguiu titular absoluto no meio. Como seria titular absoluto da Holanda na Euro 2000, a segunda de sua carreira: novamente, só não jogou todos os minutos da campanha laranja por ter sido substituído numa partida (saiu aos cinco minutos do primeiro tempo da prorrogação da semifinal, contra a Itália).

Mas seria dali por diante que, mais do que jogador importante, Cocu viraria referência. No Barcelona, entrando numa fase altamente turbulenta naquele período, as saídas de Figo (2000) e Guardiola (2001) o transformaram no único jogador experiente que o meio-campo titular tinha. E Cocu seria o homem a ajudar dois novatos que virariam titulares a partir de então, vindos da base do Barça: Xavi Hernández e Gabri.

Cocu ficou do lado dos holandeses que deram certo no Barcelona. E como: por seis anos, foi nome certo no meio-campo da equipe catalã (Shaun Botterill/Allsport)

Na seleção holandesa, os tempos não seriam menos difíceis: ao longo da fracassada campanha nas eliminatórias da Copa de 2002, Cocu teve suas primeiras experiências como capitão da Laranja, com Frank de Boer suspenso por doping. Na entressafra vivida entre o trauma da ausência no Mundial e estar na Eurocopa, em 2004, o meio-campo já era visto como um dos experientes mais confiáveis, seguindo com atuações constantes.

Até por isso, mesmo quando seu ciclo no Barcelona dava mostras de chegar ao fim, Cocu foi tratado com respeito. Em 2003, no final de seu contrato, chegou a pensar em antecipar a saída (até porque o PSV já o sondava para um retorno), mas a condicionou aos resultados das eleições para a presidência do clube espanhol. Joan Laporta eleito, ainda renovou por mais um ano. Numa temporada em que a reconstrução do Barcelona se iniciou, com o vice-campeonato espanhol e o início da "era Ronaldinho" no clube, Cocu teve lá sua importância na temporada 2003/04: 36 jogos em La Liga. Contudo, ao final da temporada, o Barça ofereceu novo contrato com salário menor. Cocu, por sua vez, dizia sentir falta de estar perto da família. E enfim, saiu do Barcelona para retornar ao PSV que manteve a oferta de volta - não sem antes ser condecorado por Joan Laporta, com uma placa agradecendo pelos seis anos de passagem por Camp Nou.

Fins honrosos

Após jogar a terceira Eurocopa de sua carreira (nela, enfim, Cocu esteve em todos os minutos de todos os jogos da campanha semifinalista holandesa, mesmo perdendo sua cobrança nos pênaltis contra a Suécia, nas quartas de final), o meio-campo chegou de volta ao PSV. Se saíra ainda precisando se provar fora dos Países Baixos, Cocu já voltava como ídolo, só pelo fato de ter voltado a vestir a camisa listrada alvirrubra. Melhor ainda: voltava numa grande fase do PSV, que começaria ali a viver a jornada do segundo tetracampeonato holandês de sua história, começando com os títulos da Eredivisie em 2004/05 e 2005/06. Capitão em campo, liderando um time que contava com Gomes e Alex na defesa, o conhecimento tático fazia de Cocu capacitado a jogar mais recuado, até como um líbero. Ou mesmo como atacante - num período de ausência do marfinense Arouna Koné, atacante titular, Cocu foi até mesmo homem de área (e faria 10 gols na Eredivisie 2005/06). Coroando tudo isso, na campanha marcante do PSV na Champions 2004/05, indo às semifinais, Cocu foi o líder indubitável da equipe em campo.

As atuações no PSV serviram para que Cocu escapasse da "reformulação" por que a seleção da Holanda passara após a Euro 2004. Se o técnico Marco van Basten descartou vários veteranos, o meio-campo não foi um deles: só ficou fora de dois dos dez jogos da campanha nas eliminatórias para a Copa de 2006 (nas quais, inclusive, marcaria três gols). Presença certa na Copa, aos 35-para-36 anos, nela Cocu ainda começou todos os jogos como titular, sendo o responsável por variar posições: podia ajudar Mark van Bommel na marcação, ou até auxiliar Rafael van der Vaart (ou Wesley Sneijder) na criação de jogadas. Às vezes, até, tentava finalizar - chegou a acertar o travessão, no jogo das oitavas de final, contra Portugal. Entretanto, depois daquela eliminação, decidiu encerrar sua passagem pela Laranja em campo. Ainda atualmente, com 101 partidas vestindo laranja, é o 10º jogador com mais participações pela seleção masculina.

Cocu voltou ao PSV para ser referência em tempos gloriosos do clube: terminou sua passagem erguendo a salva de prata do tricampeonato (Divulgação)

No PSV, Cocu ainda esteve em campo na temporada 2006/07 do Campeonato Holandês. Esteve bastante, até: dos 34 jogos da campanha do tricampeonato do clube, só esteve fora de um. E terminou do melhor jeito possível a segunda passagem que o confirmou como ídolo em Eindhoven: na última rodada, coube a ele fazer o quinto gol na goleada por 5 a 1 sobre o Vitesse, possibilitando ao PSV passar o Ajax no saldo de gols (a última rodada começara com PSV, Ajax e AZ empatados em pontos) e garantir o tricampeonato. 

Como capitão, ele ergueu a salva de prata da Eredivisie. Mesmo já tendo uma proposta para ser auxiliar técnico do PSV, preferiu ainda uma temporada jogando sem pressões, entre 2007 e 2008, no Al-Jazira catarense, para, aí sim, encerrar a carreira nos campos. De modo honroso.

Como técnico: sempre próximo a Eindhoven

Bastou voltar à Holanda (Países Baixos), em 2008, após o fim da passagem pelo Catar, para Cocu começar o curso da federação holandesa para se tornar treinador. O convite do PSV continuou de pé, e agora Cocu aceitou, começando a treinar times de base. Foi até além: ainda em 2008, meses após iniciar sua passagem pela seleção holandesa, Bert van Marwijk convidou Cocu para ser um de seus auxiliares.

Deu tão certo que Cocu só aceitou ser auxiliar do time principal do PSV no primeiro semestre de 2009. Mais do que isso: recusou convite do VVV-Venlo, já em 2010, para começar ali sua carreira de técnico principal. Afinal de contas, o trabalho com Bert van Marwijk evoluía, a seleção da Holanda vivia uma ótima fase... e forneceu experiências valiosas a Cocu. Pelo lado bom, com o vice-campeonato na Copa de 2010. Pelo lado ruim, com a decepção da eliminação na fase de grupos da Euro 2012.

Cocu primeiro quis ser auxiliar técnico, para depois ser treinador. Teve experiência adequada, nos quatro anos ajudando Bert van Marwijk na seleção da Holanda (Phil Cole/Getty Images)

Àquela altura, de modo um pouco acidentado, Cocu já se iniciara como treinador. No próprio PSV, por sinal: em crise após a demissão de Fred Rutten, na temporada 2011/12, a diretoria pediu ao ex-jogador que conduzisse o time no fim da temporada. Até conduziu (e até ganhou um título, a Copa da Holanda, para cuja final o PSV já estava classificado quando Rutten foi demitido), mas deixou claro: queria mais tempo como auxiliar. O tempo foi dado: na temporada 2012/13, Cocu ainda foi auxiliar técnico de Dick Advocaat.

Em 2013/14, a carreira começou para valer. Contrato assinado como treinador principal do PSV, Cocu ainda teve alguns percalços na primeira temporada, dentro de campo (o clube terminou o Campeonato Holandês em quarto lugar) e fora também (um tumor nas costas, em estágio inicial, forçou Cocu a ceder o cargo a seu auxiliar, Ernest Faber, nas últimas rodadas da Eredivisie). Mas nas temporadas seguintes, o agora técnico acrescentou mais capítulos vitoriosos à sua idolatria em Eindhoven: foram três títulos holandeses (bicampeonato em 2014/15 e 2015/16, este ganho na última rodada, mais 2017/18), uma campanha elogiável na Liga dos Campeões em 2015/16 (caiu nos pênaltis para o Atlético de Madrid, que seria vice-campeão da Champions), um time considerado muito sólido em campo. Foi com a apoteose vivida em 2017/18 - um título confirmado com três rodadas de antecipação, numa vitória em clássico, 3 a 0 contra o Ajax, no Philips Stadion -, que Cocu encerrou seu ciclo treinando o PSV. Queria novas experiências.

Cocu nem precisava de mais nada para ser ídolo no PSV, com o que fizera como jogador. Mas fez também como técnico (Edwin van Zandvoort/Soccrates/Getty Images)

Elas não deram muito certo, é verdade. Cocu começou a temporada 2018/19 treinando o Fenerbahçe: foi demitido após quatro meses e 15 jogos. A tentativa seguinte foi no Derby County, então disputando a segunda divisão inglesa: só um ano e três meses, saindo em outubro de 2020. E na temporada 2022/23, o retorno a outro clube em que é ídolo: o Vitesse. Com o clube de Arnhem já vislumbrando a crise interna em que mergulharia, Cocu teria de manter os bons resultados vividos em tempos anteriores. Até conseguiu no começo, emplacou uma segunda temporada em Arnhem, mas com as dívidas já perturbando o Vites e fazendo a federação holandesa puni-lo com retiradas de pontos na tabela do Campeonato Holandês, Cocu se demitiu em novembro de 2023.

Para, desde então, aproveitar um pouco sua idolatria. No Barcelona, é comumente chamado para os jogos de veteranos do clube; no PSV, é nome respeitado a ponto de ter entregue a Luuk de Jong a salva de prata, pelo bicampeonato holandês ganho em 2024/25. Tudo isso, garantido pela confiabilidade que Phillip Cocu sempre mostrou ter em sua carreira.

(ProShots)

Phillip John William Cocu
Data de nascimento: 29 de outubro de 1970, em Eindhoven
Clubes: AZ (1989 e 1990), Vitesse (1990 a 1995), PSV (1995 a 1998 e 2004 a 2007), Barcelona-ESP (1998 a 2004) e Al Jazira-CAT (2007 a 2008)
Seleção: 101 jogos e 10 gols, entre 1996 e 2006

terça-feira, 28 de outubro de 2025

Uma coisa de cada vez

A despedida de Sherida Spitse já dava um tom agradável às datas FIFA femininas da Holanda (Países Baixos). Ver a seleção de mulheres mais organizada, no 0 a 0 contra a Polônia e no 1 a 0 contra o Canadá, melhorou a sensação (Rico Brouwer/Soccrates/Getty Images)

Seria exagerado achar que a seleção feminina da Holanda (Países Baixos) já tinha a obrigação de esbanjar talento e mostrar atuações soberanas, nas primeiras datas FIFA sob o comando do novo técnico, Arjan Veurink. Contudo, seria bom que algumas características aparecessem nos amistosos contra Polônia e Canadá. E até que elas apareceram, tanto no 0 a 0 contra as polonesas, na sexta passada, quanto na vitória por 1 a 0 sobre as canadenses, nesta terça: inegavelmente, as Leoas Laranjas mostraram mais organização. Não brilharam, mas é um começo.

E pelo menos do jeito como a partida contra a Polônia começou, parecia que seria novo tempo com velhos erros: logo aos 3', um cruzamento rasteiro passou por toda a defesa holandesa, só sendo afastado na a pequena área, por Veerle Buurman. Tentando atacar pelo chão, as Leoas Laranjas tinham dificuldades, contra uma defesa bem posicionada. Restavam, então, as jogadas pelos lados. Como aos 10', quando Lineth Beerensteyn (novamente bem no jogo) cruzou, a lateral Wiktoria Zieniewicz errou ao tentar afastar, mas a goleira Kinga Szemik pegou.

Depois, começaram os lançamentos altos. Por exemplo, aos 24', quando Jill Roord tocou por cima, e Vivianne Miedema tocou na saída de Szemik, mas a zagueira Emilia Szymczak afastou - como fez aos 25', em outro lançamento pelo alto, no qual a bola chegou a Kerstin Casparij, que cruzou da direita para Beerensteyn completar. Depois, as chances escassearam. Do lado polonês, só um chute de Nadia Krezyman, aos 29'; aos 36', um chute de Roord para fora, após tabelar com Miedema.

No segundo tempo é que as chances vieram: uma cobrança de falta de Miedema aos 53', um arremate de Brugts aos 56', ambos defendidos por Szemik. Curiosamente, até, as chances mais concretas vieram na reta final. Do lado laranja (aos 80', num escanteio, Szemik saiu mal do gol, a capitã Dominique Janssen cabeceou, e só a zagueira Oliwia Wos evitou o gol, tirando em cima da linha) e do polonês (em rápido contra-ataque aos 84', Wiktoria Zawistowska saiu cara a cara com a goleira Lize Kop, mas Kop evitou o gol). 

As Leoas Laranjas atacaram contra a Polônia, mas também sofreram (Mateusz Slodkowski/Getty Images)

Enfim, mesmo com o 0 a 0, se viu tranquilidade holandesa, nas palavras de Jill Roord ("No segundo tempo, fomos melhores, mais calmas") e do próprio técnico Arjan Veurink ("Eu sabia que seria difícil hoje"). E a tranquilidade foi respondida pela melhor atuação das Leoas Laranjas. Principalmente no primeiro tempo, com velocidade pela direita, com Lynn Wilms e Wieke Kaptein começando bem no jogo. Aos 16', Marisa Olislagers - titular na lateral esquerda - cobrou escanteio e quase fez gol olímpico; Lineth Beerensteyn teve chances aos 22' (cabeceou para fora) e aos 25' (completou para fora cruzamento de Kaptein). Rondando o gol, uma hora ele saiu, aos 28', quando Esmee Brugts cruzou, a bola passou por Beerensteyn, mas não por Lynn Wilms, que fez seu primeiro gol com a camisa laranja.

Houve coisas a consertar, claro. Tantos avanços pelos lados abriram chance para o Canadá contra-atacar, ainda antes do intervalo (aos 38', Adriana Leon cabeceou e Lize Kop defendeu no gol; aos 44', Julia Simis carregou a bola pela esquerda, chegou à área, mas chutou para fora). Mas o importante era homenagear Sherida Spitse, substituída aos 48' - referência a 248 jogos - por Veerle Buurman, na zaga, sendo saudada pelo "corredor de honra" para não voltar mais às Leoas Laranjas das quais se transformou em símbolo. Jogo retomado, com algumas alterações, o ritmo da Holanda caiu, o Canadá cresceu um pouco (Jordyn Huitema teve boa chance aos 66', num cabeceio). Mas logo a seleção laranja se restabeleceu, teve mais chances - Damaris Egurrola Wienke cabeceando para fora aos 70', Lotte Keukelaar tentando o arremate aos 80' para a defesa da goleira canadense Sabrina D'Angelo...

E a Holanda terminou sem sofrer gols em dois jogos seguidos, pela primeira vez desde 2023. Não é nada demais, mas dá a mostra saudável da organização que Arjan Veurink quer ver nas Leoas Laranjas, além de certas medidas táticas como colocar Vivianne Miedema mais recuada, quase como uma "armadora", mesmo escalada no ataque. De fato, houve motivos para Veurink dizer que tem "uma boa sensação para o sorteio das eliminatórias europeias da Copa de 2027 [no próximo dia 5]". Mas há o que melhorar. Uma coisa de cada vez...

Amistosos

Polônia 0x0 Holanda
Data: 24 de outubro de 2025
Local: Plus Arena (Gdansk)
Árbitra: Debora Anex (Suíça)

POLÔNIA
Kinga Szemik; Wiktoria Zieniewicz, Emilia Szymczak, Oliwia Woś e Martyna Wiankowska (Aleksandra Zaremba, aos 90' + 2); Milena Kokosz, Adriana Achcińska e Ewelina Kamczyk (Patrycja Sarapata, aos 90' + 2); Natalia Padilla-Bidas (Gabriela Grzybowska, aos 80'), Paulina Tomasiak e Nadia Krezyman (Weronika Zawistowska, aos 80'). Técnica: Nina Patalon

HOLANDA
Lize Kop; Kerstin Casparij, Veerle Buurman (Caitlin Dijkstra, aos 46'), Dominique Janssen e Janou Levels (Marisa Olislagers, aos 46'); Jackie Groenen (Damaris Egurrola Wienke, aos 62'), Wieke Kaptein (Ella Peddemors, aos 77') e Jill Roord; Lineth Beerensteyn, Vivianne Miedema (Lotte Keukelaar, aos 62') e Esmee Brugts (Victoria Pelova, aos 62'). Técnico: Arjan Veurink


Holanda 1x0 Canadá
Data: 28 de outubro de 2025
Local: De Goffert (Nijmegen)
Árbitra: Rasa Grigone (Lituânia)
Gol: Lynn Wilms, aos 28'

HOLANDA
Lize Kop; Lynn Wilms, Sherida Spitse (Veerle Buurman, aos 48'), Dominique Janssen (Caitlin Dijkstra, aos 81') e Marisa Olislagers; Jackie Groenen, Wieke Kaptein (Damaris Egurrola Wienke, aos 62') e Jill Roord; Lineth Beerensteyn (Romée Leuchter, aos 46'), Vivianne Miedema (Victoria Pelova, aos 62') e Esmee Brugts (Lotte Keukelaar, aos 62'). Técnico: Arjan Veurink

CANADÁ
Sabrina D'Angelo; Jade Rose, Shelina Zadorski, Ashley Lawrence (Gabrielle "Gabby" Carle, aos 66') e Jayde Riviére (Marie Levasseur, aos 85'); Jessie Fleming (Marie Yasmine "Mimi" Alidou, aos 66'), Emma Regan (Évelyne Viens, aos 85') e Julia Grosso; Janine Sonis (Holly Ward, aos 74'), Jordyn Huitema e Adriana Leon (Nichelle Prince, aos 66'). Técnica: Casey Stoney


segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Fichário: os jogos e os vídeos da 10ª rodada da Eredivisie 2025/26

Heerenveen 3x3 NAC Breda (sexta-feira, 24 de outubro de 2025)

Local: Abe Lenstra (Heerenveen)
Árbitro: Martin van den Kerkhof
Gols: Terence Kongolo (contra), aos 45' + 3, Leo Greiml, aos 55', Sydney van Hooijdonk, aos 58', Maas Willemsen, aos 68', Vaclav Sejk, aos 80', e Mohamed Nassoh, aos 90' + 4
Jogo resumido: Se no primeiro tempo o jogo foi desanimado, o segundo compensou bastante o ingresso: duas viradas, chances de parte a parte, e um empate nos acréscimos

HEERENVEEN
Bernt Klaverboer; Oliver Braude, Joris van Overeem, Maas Willemsen e Vasilis Zagaritis (Hristiyan Petrov, aos 86'); Marcus Linday (Sam Kersten, aos 62'), Luuk Brouwers e Ringo Meerveld (Juho Talvitie, aos 76'); Jacob Trenskow (Nikolai Hopland, aos 86'), Dylan Vente e Maxence Rivera (Eser Gürbüz, aos 62'). Técnico: Robin Veldman

NAC BREDA
Kostas Lamprou; Cherrion Valerius, Rio Hillen (Terence Kongolo, aos 34'), Leo Greiml e Boy Kemper; Max Balard (Charles-Andreas Brym, aos 82') e Lewis Holtby (Clint Leemans, aos 76'); Boyd Lucassen (Juho Talvitie, aos 76'), Kamal Sowah e Pepijn Reulen (Mohamed Nassoh, aos 46'); Sydney van Hooijdonk. Técnico:

Fortuna Sittard 1x2 Groningen (sábado, 25 de outubro de 2025)

Local: Fortuna Sittard Stadion (Sittard)
Árbitro: Rob Dieperink
Gols: David van der Werff, aos 6', Marvin Peersman, aos 61', e Paul Gladon, aos 75'
Jogo resumido: Com muita eficiência quando avançava ao ataque, marcando seus gols e trazendo perigo sempre, o Groningen voltou a vencer

FORTUNA SITTARD
Mattijs Branderhorst; Ivo Pinto, Shawn Adewoye (Justin Hubner, aos 46'), Iván Márquez e Jasper Dahlhaus; Phillip Brittijn, Justin Lonwijk e Ryan Fosso; Dimitris Limnios (Makan Aïko, aos 66'), Kaj Sierhuis (Paul Gladon, aos 66') e Kristoffer Peterson (Mohamed Ihattaren, aos 46'). Técnico: Danny Buijs

GRONINGEN
Etienne Vaessen; Marco Rente (Tyrique Mercera, aos 85'), Thijmen Blokzijl, Dies Janse e Marvin Peersman; Tika de Jonge e Stije Resink; David van der Werff (Brynjólfur Willumsson, aos 80'), Younes Taha (Mats Seuntjens, aos 85') e Jorg Schreuders; Thom van Bergen. Técnico: Dick Lukkien


Sparta Rotterdam 1x0 Telstar (sábado, 25 de outubro de 2025)

Local: Het Kasteel (Roterdã)
Árbitro: Joey Kooij
Gol: Tobias Lauritsen, aos 25'
Jogo resumido: O Sparta Rotterdam poderia até ter feito mais gols, só que o Telstar não se acanhou. Chegou a ter chances de empate, e o jogo, mesmo com vitória do Sparta, ficou muito mais equilibrado do que parecia

SPARTA ROTTERDAM
Joël Drommel; Shurandy Sambo, Marvin Young, Bruno Martins Indi e Teo Quintero; Julian Baas e Pelle Clement (Jonathan de Guzmán, aos 76'); Mitchell van Bergen, Lance Duijvestijn (Ayoni Santos, aos 89') e Ayoub Oufkir (Patrick van Aanholt, aos 76'); Tobias Lauritsen. Técnico: Maurice Steijn

TELSTAR
Ronald Koeman Jr.; Devon Koswal (Dylan Mertens, aos 89'), Guus Offerhaus e Neville Ogidi Nwanwko (Milan Zonneveld, aos 45' + 2); Tyrese Noslin, Tyrone Owusu (Danny Bakker, aos 61'), Nils Rossen e Jeff Hardeveld; Patrick Brouwer (Mohamed Hamdaoui, aos 73'), Kay Tejan (Dion Malone, aos 61') e Jochem Ritmeester van de Kamp (Sebastiaan Hagedoorn, aos 73'). Técnico: Anthony Correia


Volendam 3x0 Heracles Almelo (sábado, 25 de outubro de 2025)

Local: KRAS Stadion (Volendam)
Árbitro: Danny Makkelie
Gols: Nordin Bukala, aos 42', Yannick Leliendal, aos 49', e Aurelio Oehlers, aos 66'
Jogo resumido: A partida vinha até equilibrada no primeiro tempo, mas bastou o gol que abriu o placar para que o Volendam a dominasse completamente, vencendo com certa facilidade e aprofundando a crise do lanterna Heracles Almelo

VOLENDAM
Barry van Oevelen; Déron Payne (Precious Ugwu, aos 75'), Mawouna Kodjo Amevor, Nick Verschuren e Yannick Leliendal (Aaron Meijers, aos 76'); Gibson Yah e Nordin Bukala; Ozan Kökcü (Aurelio Oehlers, aos 46'), Robin van Cruijsen (Anthony Descotte, aos 75') e Brandley Kuwas (Kiano Dyer, aos 87'); Henk Veerman. Técnico: Rick Kruys

HERACLES ALMELO
Timo Jansink; Mike te Wierik, Damon Mirani, Alec van Hoorenbeeck e Ivan Mesik; Jan Zamburek e Ajdin Hrustic; Bryan Limbombe (Walid Ould-Chikh, aos 65'), Luka Kulenovic e Mario Engels; Jizz Hornkamp. Técnico: Bas Sibum


Zwolle 2x2 NEC (sábado, 25 de outubro de 2025)

Local: MAC³Park Stadion (Zwolle)
Árbitro: Erwin Blank
Gols: Koki Ogawa, aos 9', Jamiro Monteiro, aos 45' + 3, Ahmetcan Kaplan, aos 47', e Kacper Kostons, aos 50'
Jogo resumido: O NEC começou vencendo, mas o Zwolle insistiu até empatar, e o começo frenético de segundo tempo comprovou isso. Depois, o ritmo da partida diminuiu, e o empate não ajuda muito nenhum dos dois. O NEC estagnou na tabela; o Zwolle não vence desde agosto

ZWOLLE
Jasper Schendelaar; Tristan Gooijer (Oliver Aertssen, aos 20'), Simon Graves, Anselmo García MacNulty e Sherel Floranus; Nick Fichtinger (Jadiel Pereira da Gama, aos 88') e Jamiro Monteiro; Shola Shoretire (Jan Faberski, aos 88'), Thijs Oosting e Kaj de Rooij; Koen Kostons (Dylan Mbayo, aos 78'). Técnico: Henry van der Vegt

NEC
Gonzalo Crettaz; Eli Dasa, Philippe Sandler (Deveron Fonville, aos 71') e Ahmetcan Kaplan; Darko Nejasmic; Sami Ouaissa, Kodai Sano, Tjaronn Chery e Basar Öna (Dirk Proper, aos 71'); Koki Ogawa (Youssef El Kachati, aos 31') e Bryan Linssen (Virgil Misidjan, aos 71'). Técnico: Dick Schreuder


Twente 2x3 Ajax (domingo, 26 de outubro de 2025)

Local: De Grolsch Veste (Enschede)
Árbitro: Serdar Gözübüyük
Gols: Kristian Hlynsson, aos 4', Wout Weghorst, aos 49', Oscar Gloukh, aos 51', Mika Godts, aos 56', e Ricky van Wolfswinkel, aos 64'
Jogo resumido: O Ajax "soube sofrer": apostando nos contra-ataques, foi muito pressionado e sofreu no primeiro tempo. Mas em desvantagem, quando se acreditava em derrota, os Ajacieden mudaram no 2º tempo, começaram com tudo e seguraram vitória reanimadora e notável para reagir na temporada

TWENTE
Lars Unnerstall; Bart van Rooij, Ruus Nijstad (Sam Lammers, aos 81'), Robin Pröpper e Mats Rots (Bas Kuipers, aos 60'); Thomas van den Belt (Arno Verschueren, aos 77') e Ramiz Zerrouki; Marko Pjaca (Daan Rots, aos 60'), Kristian Hlynsson e Sondre Orjasaeter (Naci Ünüvar, aos 81'); Ricky van Wolfswinkel. Técnico: John van den Brom

AJAX
Remko Pasveer; Lucas Rosa, Ko Itakura (Owen Wijndal, aos 46'), Josip Sutalo e Youri Baas; James McConnell (Youri Regeer, aos 46') e Kenneth Taylor; Raúl Moro (Oliver Edvardsen, aos 73'), Oscar Gloukh e Mika Godts (Davy Klaassen, aos 90'); Wout Weghorst. Técnico: John Heitinga


Feyenoord 2x3 PSV (domingo, 26 de outubro de 2025)

Local: De Kuip (Roterdã)
Árbitro: Allard Lindhout
Gols: Ismael Saibari, aos 30', aos 51' e aos 60', Luciano Valente, aos 50', e Oussama Targhalline, aos 73'
Jogo resumido: Num clássico mais truncado do que se esperava, o PSV foi mais eficiente, contando com excelente atuação de Saibari para conseguir a vitória e igualar a pontuação do Feyenoord (ainda líder, pelo saldo de gols)

FEYENOORD
Timon Wellenreuther; Givairo Read (Sem Steijn, aos 88'), Anel Ahmedhodžić, Tsuyoshi Watanabe e Jordan Bos (Gijs Smal, aos 72'); Hwang In-beom (Quinten Timber, aos 46'), Luciano Valente e Oussama Targhalline (Cyle Larin, aos 88); Anis Hadj-Moussa, Ayase Ueda e Leo Sauer (Aymen Sliti, aos 72'). Técnico: Robin van Persie

PSV
Matej Kovář; Sergiño Dest, Jerdy Schouten, Yarek Gasiorowski e Anass Salah-Eddine; Mauro Júnior (Ryan Flamingo, aos 83'), Ismael Saibari (Armando Obispo, aos 90' + 2) e Joey Veerman; Dennis Man (Esmir Bajraktarevic, aos 71'), Guus Til (Ricardo Pepi, aos 83') e Ivan Perišić (Couhaib Driouech, aos 70'). Técnico: Peter Bosz


AZ 4x1 Utrecht (domingo, 26 de outubro de 2025)

Local: AFAS Stadion (Alkmaar)
Árbitro: Bas Nijhuis
Gols: Troy Parrott, aos 6' e aos 34', Sven Mijnans, aos 51', Gjivai Zechiël, aos 69', e Mees de Wit, aos 88'
Jogo resumido: Com Weslley Patati confirmando o crescimento, e Troy Parrott se encarregando dos gols, nem mesmo a visível reação do Utrecht na reta final evitou que o AZ goleasse e mantivesse a terceira posição

AZ
Rome-Jayden Owusu-Oduro; Denso Kasius, Wouter Goes, Alexandre Penetra e Mees de Wit (Mateo Chávez, aos 90'); Peer Koopmeiners (Dave Kwakman, aos 75'), Sven Mijnans e Kees Smit (Tristan Dekker, aos 86'); Weslley Patati (Ibrahim Sadiq, aos 75'), Troy Parrott (Matej Sín, aos 75') e Isak Jensen. Técnico: Maarten Martens

UTRECHT
Vassilis Barkas; Siebe Horemans, Mike van der Hoorn (Matisse Didden, aos 57'), Mike Eerdhuijzen e Souffian El Karouani; Alonzo Engwanda, Dani de Wit (Sébastien Haller, aos 63') e Zidane Iqbal (Gjivai Zechiël, aos 63'); Miliano Jonathans (Miguel Rodríguez, aos 83'), David Min e Adrian Blake (Yoann Cathline, aos 63'). Técnico: Ron Jans


Go Ahead Eagles 2x0 Excelsior (domingo, 26 de outubro de 2025)

Local: De Adelaarshorst (Deventer)
Árbitro: Jannick van der Laan
Gols: Mathis Suray, aos 58' e aos 66'
Jogo resumido: Após primeiro tempo sem emoções - só um chute a gol em 45 minutos -, o Go Ahead Eagles melhorou no segundo tempo e contou com o destaque de Suray para vencer pela primeira vez desde agosto na Eredivisie

GO AHEAD EAGLES
Jari de Busser; Mats Deijl, Melle Meulensteen, Joris Kramer e Dean James (Aske Adelgaard, aos 63'); Calvin Twigt (Evert Linthorst, aos 63') e Yassir Salah Rahmouni; Richonell Margaret (Oskar Sivertsen, aos 63'), Mathis Suray e Kenzo Goudmijn (Robbin Weijenberg, aos 89'); Milan Smit (Finn Stokkers, aos 83'). Técnico: Melvin Boel

EXCELSIOR
Stijn van Gassel; Ilias Bronkhorst (Nolan Martens, aos 73'), Casper Widell, Rick Meissen (Lewis Schouten, aos 83') e Arthur Zagré; Mattijs Tielemans (Noa El Hamdaoui, aos 73') e Adam Carlén; Stefan Mitrovic (Derensili Sanches Fernandes, aos 46'), Irakli Yegoian e Gyan de Regt; Szymon Wlodarczyk (Mike van Duinen, aos 73'). Técnico: Ruben den Uil

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Ainda é só o começo

Nas primeiras datas FIFA após a eliminação precoce na Euro, a seleção feminina da Holanda (Países Baixos) terá uma saída cheia de homenagens a Sherida Spitse. E um começo ainda tranquilo para o novo ciclo (Stan Oosterhof/Soccrates/Getty Images) 

Só o fato de ser a primeira convocação (e serem as primeiras partidas) sob o comando do novo técnico, Arjan Veurink, já atrairia mais atenção para a seleção feminina da Holanda (Países Baixos) nestas datas FIFA. A insinuação de tempos de mais renovação, após a má campanha na Euro de mulheres - que indicou inevitáveis fins de ciclo -, também atrairia alguma ansiedade pelo que as Leoas Laranjas podem fazer neste novo ciclo. E de fato, a renovação já começou. Só que ainda é só um início, pelo que se verá nos amistosos contra Polônia (na próxima sexta, 24, às 13h de Brasília, na cidade polonesa de Gdansk) e Canadá (na terça, dia 28, às 16h45 de Brasília, em Nijmegen). 

Até porque a maior atração entre os dois amistosos - na verdade, em apenas um deles, ao pé da letra - é uma despedida. Pois é: antes mesmo da convocação sair, na quarta-feira, 15, os perfis oficiais da seleção feminina neerlandesa divulgaram um vídeo em que Sherida Spitse oficializava o fim de sua história como jogadora pelas Leoas Laranjas, após 19 anos e 247 jogos (sempre vale lembrar: nenhum outro profissional europeu de futebol, homem ou mulher, jogou tanto por uma seleção). A meio-campista/zagueira se integrará à delegação apenas para a partida contra as canadenses, mas foi o principal tema das declarações surgidas na apresentação das 24 convocadas ao centro de treinamentos da federação, na cidade de Zeist - eram 26, mas Daphne van Domselaar (problema leve no joelho) e Chasity Grant (contusão sofrida no domingo passado) foram cortadas. E todas, declarações elogiosas.

Começou com o próprio Arjan Veurink: "Após quase 20 anos de seleção com ela, vai ficar um buraco (...) Ela merece uma saída pela porta da frente, com pódio e tudo". O técnico, inclusive, teve de se defender, na entrevista coletiva, das suspeitas de que suas conversas particulares com Spitse teriam um "leve empurrão" para que ela decidisse parar de jogar pela Holanda: "Ela mesma tomou a decisão. Tivemos boas conversas, sempre foram abertas e honestas. Vimos o curto e o longo prazo, e ela decidiu parar com base nisso". Tudo esclarecido, a homenagem seguiu com Jackie Groenen, cotada para ser uma das líderes da nova geração que terá espaço na seleção: "Vou sentir falta dela, das brincadeiras dela, é um ícone. Aproveitei todos esses anos com ela, e aprendi muito. Não sei se conseguirei preencher a lacuna que ela deixará". Kerstin Casparij acrescentou as suas loas, ao site Sportnieuws: "Quando eu comecei na seleção, ela já era famosa. Ela definiu os padrões". E a própria Spitse, entrevistada pelo site oficial das seleções holandesas, foi previsível sobre seu maior momento nesses 19 anos: "2017. Nunca nada será tão bonito quanto este ano. Fomos campeãs europeias, e meu filho Jens nasceu".

O técnico Arjan Veurink já mudou algumas coisas em sua estreia nas Leoas Laranjas. E mudará ainda mais (Divulgação/KNVB Media)

Só que, Spitse à parte, há outros fatores importantes nestas datas FIFA. Arjan Veurink já indicara em sua apresentação o que deseja ver nas jogadoras: "Há muita criatividade neste time, mas precisamos trazer mais intensidade e espírito de luta sem a bola. Isso pode melhorar, sem dúvida". Falando ao diário Trouw, foi ainda mais enfático: "A Holanda precisa ter uma defesa difícil de ser superada. E as jogadoras precisam merecer estar aqui, esta seleção não é de base". Até por isso, já começaram algumas mudanças. Na própria defesa, por exemplo, oferecendo a estreia em convocações a Lieske Carleer, zagueira do Twente ("É uma honra estar aqui", celebrou Carleer na apresentação), e trazendo de volta duas laterais esquerdas havia muito não convocadas, Janou Levels e Marisa Olislagers ("Vou fazer o meu melhor esta semana, tentar agarrar a minha chance", celebrou Olislagers, que já tem até a Euro feminina de 2022 no currículo). A chamada de Levels e Olislagers, inclusive, abre a possibilidade de Esmee Brugts, em grande começo de temporada no Barcelona, poder jogar na sua posição original, a ponta-esquerda, no ataque. Outro nome mais novo que volta é a ponta-de-lança Lotte Keukelaar, badalada desde a chegada ao Real Madrid, como a mais cara transferência que o futebol feminino dos Países Baixos já teve ("Lá eu vou precisar ir ainda melhor do que ia no Ajax, não posso bobear", reconheceu Keukelaar ao diário De Telegraaf).

Mas Veurink, mesmo olhando para a frente, deixa uma porta entreaberta atrás. Não para Renate Jansen, na última temporada da carreira, também anunciando o fim de sua era na seleção ("Fora de campo, ela sempre foi um nome de força, um elo de ligação, sempre tentou unir todo mundo", elogiou Arjan Veurink a atacante que, mesmo na reserva, esteve em todos os momentos das Leoas Laranjas nos últimos 10 anos, com 15 anos de passagem). Mas, talvez, para Daniëlle van de Donk. Após a eliminação na Euro, a meio-campista indicou que tinha sido seu último grande torneio pelos Países Baixos, mas não se opôs a seguir convocada nos momentos posteriores. Arjan Veurink deixou a continuidade de "Daan" nas Leoas Laranjas em suspenso, aproveitando uma dificuldade atual da meio-campista do London City Lionesses: "Nesse momento, ela não está em condições [contundida], e está fazendo de tudo para voltar a campo o mais rápido possível. Logo, está sem condições de pensar bem se ainda quer jogar pela seleção". Se quiser, porém, Veurink já alertou: "Para mim, é importante ter jogadoras em condições de irem à Copa de 2027. Combinamos que, assim que ela estiver em condições, voltamos a conversar".

Mas isso é para depois. Agora, em campo, a seleção feminina da Holanda quer boas atuações contra Polônia e Canadá. Para homenagear Sherida Spitse. E para comprovar o que Jackie Groenen comentou na entrevista coletiva: "Estamos sentindo algo muito novo. É sempre legal sentir a energia de uma nova fase". Que ainda está só no começo. Haverá muitas mudanças nas Leoas Laranjas, ainda.

As 24 convocadas da Holanda (Países Baixos) para as datas FIFA

Goleiras: Lize Kop (Tottenham Hotspur-ING), Daniëlle de Jong (Juventus-ITA) e Regina van Eijk (Ajax)

Defensoras: Kerstin Casparij (Machester City-ING), Lynn Wilms (Aston Villa-ING), Sherida Spitse (Ajax - só se integrará para o jogo contra o Canadá), Ilse van der Zanden (Fiorentina-ITA), Veerle Buurman (Chelsea-ING), Dominique Janssen (Manchester United-ING), Caitlin Dijkstra (Wolfsburg-ALE), Lieske Carleer (Twente), Marisa Olislagers (Brighton-ING) e Janou Levels (Wolfsburg-ALE)

Meio-campistas: Jackie Groenen (Paris Saint Germain-FRA), Victoria Pelova (Arsenal-ING), Wieke Kaptein (Chelsea-ING), Damaris Egurrola Wienke (Lyon-FRA) e Ella Peddemors (Wolfsburg-ALE)

Atacantes: Vivianne Miedema (Manchester City-ING), Lineth Beerensteyn (Wolfsburg-ALE), Esmee Brugts (Barcelona-ESP), Jill Roord (Twente), Romée Leuchter (Paris Saint Germain-FRA) e Lotte Keukelaar (Real Madrid-ESP)

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

Fichário: os jogos e os vídeos da 9ª rodada da Eredivisie 2025/26

NEC 3x3 Twente (sábado, 18 de outubro de 2025)

Local: De Goffert (Nijmegen)
Árbitro: Marc Nagtegaal
Gols: Ricky van Wolfswinkel, aos 24' e aos 90' + 2, Thomas Ouwejan, aos 29', Mats Rots, aos 55', Youssef El Kachati, aos 66', e Arno Verschueren (contra), aos 83'
Jogo resumido: Um Twente tradicionalmente ofensivo, que evolui sob o comando do novo técnico. Contra um NEC que segue muito forte em casa, também sem abrir mão do ataque. O resultado: uma partida bastante agradável para abrir a rodada

NEC
Gonzalo Crettaz; Eli Dasa, Ahmetcan Kaplan e Thomas Ouwejan (Deveron Fonville, aos 89'); Darko Nejasmic; Sami Ouaissa, Kodai Sano, Tjaronn Chery e Virgil Misidjan (Basar Önal, aos 65'); Koki Ogawa (Youssef El Kachati, aos 65') e Bryan Linssen  (Dirk Proper, aos 89'). Técnico: Dick Schreuder

TWENTE
Lars Unnerstall; Bart van Rooij, Ruud Nijstad, Robin Pröpper e Mats Rots (Bas Kuipers, aos 77'); Ramiz Zerrouki e Thomas van den Belt (Arno Verschueren, aos 71'); Marko Pjaca (Daan Rots, aos 71'), Kristian Hlynsson (Sam Lammers, aos 84') e Sondre Ørjasæter (Taylor Booth, aos 77'); Ricky van Wolfswinkel. Técnico: John van den Brom


PSV 2x1 Go Ahead Eagles (sábado, 18 de outubro de 2025)

Local: Philips Stadion (Eindhoven)
Árbitro: Sander van der Eijk
Gols: Guus Til, aos 22' e aos 50', e Milan Smit, aos 63'
Jogo resumido: O PSV controlou o jogo por muito tempo, com certa facilidade. Entretanto, um erro de Yarek levou ao gol do Go Ahead Eagles, que voltou para buscar o empate com tudo. Mas os Boeren conseguiram segurar vitória importante para manterem a proximidade da liderança.

PSV
Matej Kovar; Sergiño Dest, Jerdy Schouten, Yarek Gasiorowski e Anass Salah-Eddine; Mauro Júnior (Ryan Flamingo, aos 79'), Ismael Saibari (Ricardo Pepi, aos 71') e Joey Veerman; Dennis Man (Esmir Bajraktarevic, aos 79'), Guus Til e Ivan Perisic. Técnico: Peter Bosz

GO AHEAD EAGLES
Jari de Busser; Mats Deijl, Gerrit Nauber, Joris Kramer e Dean James; Melle Meulensteen (Kenzo Goudmijn, aos 81') e Evert Linthorst (Yassir Salah Rahmouni, aos 46'); Richonell Margaret (Oskar Sivertsen, aos 66'), Jakob Breum (Julius Dirksen, aos 87') e Mathis Suray; Milan Smit (Finn Stokkers, aos 66'). Técnico: Melvin Boel


Utrecht 3x1 Volendam (sábado, 18 de outubro de 2025)

Local: De Galgenwaard (Utrecht)
Árbitro: Martin van den Kerkhof
Gols: Robin van Cruijsen, aos 42', Adrian Blake, aos 53', Souffian El Karouani, aos 75', e Miguel Rodríguez, aos 90' + 2
Jogo resumido: Mesmo pressionando mais desde o começo, o Utrecht tomou grande susto ao ver o Volendam abrindo o placar. Só restou aumentar a ofensividade na etapa final, e pelo menos o empate precoce (e uma falha do goleiro Van Oevelen no gol de El Karouani) ajudaram os Utregs a virarem o jogo na reta final

UTRECHT
Vassilis Barkas; Siebe Horemans, Mike van der Hoorn, Nick Viergever e Souffian El Karouani; Alonzo Engwanda (Zidane Iqbal, aos 68') e Gjivai Zechiël (Can Bozdogan, aos 90' + 1); Miliano Jonathans (Miguel Rodríguez, aos 46'), David Min e Adrian Blake (Derry John Murkin, aos 86'); Sébastien Haller (Dani de Wit, aos 86'). Técnico: Ron Jans

VOLENDAM
Kayne van Oevelen; Precious Ugwu (Déron Payne, aos 56'), Mawouna Kodjo Amevor, Nick Verschuren e Yannick Leliendal; Gibson Yah (Silvinho Esajas, aos 82') e Nordin Bukala (Robert Mühren, aos 82'); Ozan Kökcü (Joel Ideho, aos 82'), Robin van Cruijsen (Aurelio Oehlers, aos 56') e Brandley Kuwas; Henk Veerman. Técnico: Rick Kruys


Ajax 0x2 AZ (sábado, 18 de outubro de 2025)

Local: Johan Cruyff Arena (Amsterdã)
Árbitro: Jeroen Manschot
Gols: Weslley Patati, aos 25', e Troy Parrott, aos 42'
Jogo resumido: O gol anulado que teve no começo fez parecer que o Ajax poderia vencer para fugir da má fase. O AZ logo pôs fim a essa impressão: foi muito veloz em campo, aproveitou um escanteio e um pênalti para fazer seus gols, segurou-se no segundo tempo e se impôs em Amsterdã

AJAX
Vitezslav Jaros; Anton Gaaei (Gerald Alders, aos 78'), Josip Sutalo, Youri Baas e Lucas Rosa; Jorthy Mokio (Davy Klaassen, aos 58') e Kenneth Taylor; Oliver Edvardsen (Raúl Moro, aos 70'), Oscar Gloukh (James McConnell, aos 70') e Mika Godts (Rayane Bounida, aos 78'); Wout Weghorst. Técnico: John Heitinga

AZ
Rome-Jayden Owusu-Oduro; Denso Kasius, Wouter Goes, Alexandre Penetra e Mees de Wit (Mateo Chávez, aos 73'); Peer Koopmeiners, Sven Mijnans e Kees Smit; Weslley Patati (Matej Sín, aos 73'), Troy Parrott (Ibrahim Sadiq, aos 73') e Isak Jensen (Lequincio Zeefuik, aos 90' + 1). Técnico: Maarten Martens


NAC Breda 2x2 Zwolle (sábado, 18 de outubro de 2025)

Local: Rat Verlegh (Breda)
Árbitro: Danny Makkelie
Gols: Sydney van Hooijdonk, aos 34' e aos 40', Koen Kostons, aos 43', e Jamiro Monteiro, aos 67'
Jogo resumido: Impulsionado por Van Hooijdonk, o NAC Breda ensaiou uma vitória tranquila. Mas marcar o gol antes mesmo do intervalo é que incentivou o Zwolle, que voltou mais ofensivo do intervalo e, afinal, conseguiu o empate

NAC BREDA
Daniel Bielica; Cherrion Valerius (Boyd Lucassen, aos 80'), Leo Greiml, Rio Hillen e Boy Kemper; Maximilien Balard e Lewis Holtby (Pepijn Reulen, aos 87'); Mohamed Nassoh (Clint Leemans, aos 80'), Sydney van Hooijdonk e Kamal Sowah (Raul Paula, aos 80'); Charles-Andreas Brym (Juho Talvitie, aos 65'). Técnico: Carl Hoefkens

ZWOLLE
Jasper Schendelaar; Tristan Gooijer (Oliver Aertssen, aos 60'), Simon Graves, Anselmo García MacNulty e Sherel Floranus; Ryan Thomas (Nick Fichtinger, aos 60'), Thijs Oosting (Gabriël Reiziger, aos 90' + 2) e Jamiro Monteiro; Jan Faberski (Dylan Mbayo, aos 46'), Koen Kostons e Kaj de Rooij (Shola Shoretire, aos 83'). Técnico: Henry van der Vegt


Telstar 2x3 Heerenveen (domingo, 19 de outubro de 2025)

Local: BUKO Stadion (Velsen-Zuid)
Árbitro: Dennis Higler
Gols: Jacob Trenskow, aos 21', Dylan Vente, aos 42', Jeff Hardeveld, aos 45', Ringo Meerveld, aos 54', e Milan Zonneveld, aos 85'
Jogo resumido: Por algum tempo, o Heerenveen pareceu sossegado em campo, mas o gol pouco antes do intervalo animou o Telstar. Tudo isso fez o segundo tempo ser mais animado, mesmo com os visitantes mantendo a vitória sob controle

TELSTAR
Ronald Koeman Jr.; Devon Koswal (Mohamed Hamdaoui, aos 81'), Guus Offerhaus e Jeff Hardeveld; Tijjani Noslin, Nils Rossen, Jochem Ritmeester van de Kamp e Dylan Mertens (Neville Ogidi Nwankwo, aos 65'); Kay Tejan (Tyrone Owusu, aos 65'), Soufiane Hetli (Milan Zonneveld, aos 65') e Patrick Brouwer (Sebastiaan Hagedoorn, aos 86'). Técnico: Anthony Correia

HEERENVEEN
Bernt Klaverboer; Oliver Braude, Joris van Overeem, Maas Willemsen e Vasilis Zagaritis; Marcus Linday e Ringo Meerveld (Sam Kersten, aos 86'); Jacob Trenskow (Eser Gürbüz, aos 90' + 4), Luuk Brouwers e Maxence Rivera (Vaclav Sejk, aos 79'); Dylan Vente. Técnico: Robin Veldman


Groningen 0x2 Sparta Rotterdam (domingo, 19 de outubro de 2025)

Local: Euroborg (Groningen)
Árbitro: Robin Hensgens
Gols: Tobias Lauritsen, aos 16', e Patrick van Aanholt, aos 89'
Jogo resumido: O Groningen podia até ter mais a posse de bola, mas o Sparta foi bem mais eficiente (um escanteio no primeiro tempo, uma falta no segundo, dois gols) e nem teve tanta dificuldade para neutralizar os donos da casa e conseguir vitória para lhe estabilizar no meio de tabela

GRONINGEN
Etienne Vaessen; Tyrique Mercera, Thijmen Blokzijl, Dies Janse e Marvin Peersman (Wouter Prins, aos 77'); Tika de Jonge (Tygo Land, aos 77') e Stije Resink; David van der Verff (Mark Hoekstra, aos 90' + 1), Younes Taha e Jorg Schreuders (Oskar Zawada, aos 46'); Thom van Bergen (Mats Seuntjens, aos 71'). Técnico: Dick Lukkien

SPARTA ROTTERDAM
Joël Drommel; Shurandy Sambo, Marvin Young, Bruno Martins Indi e Teo Quintero; Julian Baas, Jens Toornstra (Jonathan de Guzman, aos 90' + 7) e Lance Duijvestijn (Ayomi Santos, aos 84'); Mitchell van Bergen (Sayfallah Ltaief, aos 69'), Tobias Lauritsen (Nókkvi Thórisson, aos 90' + 7) e Ayoub Oufkir (Patrick van Aanholt, aos 84'). Técnico: Maurice Steijn


Excelsior 1x0 Fortuna Sittard (domingo, 19 de outubro de 2025)

Local: Woudestein (Roterdã)
Árbitro: Alex Bos
Gol: Gyan de Regt, aos 9'
Jogo resumido: O belíssimo voleio com que De Regt abriu o placar já serviu para que o Excelsior não só neutralizasse os ataques do Fortuna Sittard, mas tivesse até mais chances de ampliar no segundo tempo. Vitória merecida dos Kralingers

EXCELSIOR
Stijn van Gassel; Ilias Bronkhorst, Casper Widell, Rick Meissen e Arthur Zagré; Chris-Kévin Nadjé (Lewis Schouten, aos 81') e Adam Carlén; Stefan Mitrovic (Derensili Sanches Fernandes, aos 55'), Irakli Yegoian (Stijn Middendorp, aos 81') e Gyan de Regt; Szymon Wlodarczyk (Mike van Duinen, aos 71'). Técnico: Ruben den Uil

FORTUNA SITTARD
Mattijs Branderhorst; Ivo Pinto (Paul Gladon, aos 66'), Shawn Adewoye, Ivan Márquez e Jasper Dahlhaus (Justin Hubner, aos 79'); Justin Lonwijk, Ryan Fosso (Houboulang Mendes, aos 73') e Phillip Brittijn; Dimitris Limnios, Kaj Sierhuis (Makan Aïko, aos 46') e Kristoffer Peterson (Mohamed Ihattaren, aos 45'). Técnico: Danny Buijs

center>

Heracles Almelo 0x7 Feyenoord (domingo, 19 de outubro de 2025)

Local: Polman/Asito Stadion (Almelo)
Árbitro: Rob Dieperink
Gols: Ayase Ueda, aos 7', aos 33' e aos 38', Anis Hadj-Moussa, aos 28' e aos 59', Sem Steijn, aos 56', e Gonçalo Borges, aos 80'
Jogo resumido: A falha de Hrustic que deu a Ueda a oportunidade do primeiro gol, a falha de Jansink (assumindo a titularidade no gol, no lugar de Fabian de Keijzer), o ótimo dia da dupla Ayase Ueda - 11 gols em nove rodadas - e Anis Hadj-Moussa... só podia dar no que deu: goleada do líder Feyenoord

HERACLES ALMELO
Timo Jansink; Jannes Wieckhoff (Mike te Wierik, aos 46'), Damon Mirani, Alec van Hoorenbeeck e Ivan Mesik; Ajdin Hrustic e Jan Zamburek; Yvandro Borges Sanches (Luka Kulenovic, aos 46'), Thomas Bruns e Mario Engels (Djevencio van der Kust, aos 63'); Jizz Hornkamp. Técnico: Bas Sibum

FEYENOORD
Timon Wellenreuther; Givairo Read (Jordan Lotomba, aos 29'), Anel Ahmedhodzic (Bart Nieuwkoop, aos 57'), Gijs Smal e Jordan Bos (Jan Plug, aos 46'); Oussama Targhalline, Sem Steijn e Luciano Valente; Anis Hadj-Moussa (Gonçalo Borges, aos 71'), Ayase Ueda (Cyle Larin, aos 46') e Leo Sauer. Técnico: Robin van Persie


segunda-feira, 13 de outubro de 2025

Fichário das mulheres: os jogos e os vídeos da 5ª rodada da Eredivisie feminina 2025/26

AZ 1x4 Feyenoord (domingo, 12 de outubro de 2025)

Local: AFAS Stadion (Alkmaar)
Árbitro: Victor de Roos
Gols: Mao Itamura, aos 40' e aos 72', Desirée van Lunteren, aos 51', e Kirsten van de Westeringh, aos 64' e aos 90' + 4
Jogo resumido: Fora de casa, o Feyenoord contou com dia de destaque da dupla Itamura (que começou como titular) e Van de Westeringh (que veio do banco) para chegar à goleada

AZ
Trinette "Netty" Booms; Camie Mol, Djoeke de Ridder, Maudy Stoop e Ginia Caprino (Karlijn Woons, aos 82'); Jet van Beijeren (Sabrine Ellouzi, aos 73') e Manique de Vette (Mirte van Bentum, aos 73'); Shanique Dessing, Desirée van Lunteren e Floor Jolijn Spaan (Jasmijn van Uden, aos 73'); Fieke Kroese (Kealyn Thomas, aos 46'). Técnico: Wouter de Vogel

FEYENOORD
Jacintha Weimar; Noëlle van der Sluijs (Kirsten van de Westeringh, aos 63'), Akari Takeshige (Emma Pijnenburg, aos 78'), Celainy Obispo e Justine Brandau; Tess van Bentem e Kokona Iwasaki; Zera Hulswit (Romée van de Lavoir, aos 86'), Mao Itamura e Esmee de Graaf (Fleur Stoit, aos 63'); Ella van Kerkhoven (Dechamaily Lont, aos 78'). Técnica: Jessica Torny


Twente 1x1 Utrecht (domingo, 12 de outubro de 2025)

Local: Het Sportpark Schreurserve (Enschede) 
Árbitro: Nick Lammers
Gols: Alieke Tuin, aos 54', e Nikita Tromp, aos 82'
Jogo resumido: O Twente até saiu na frente, mas não esperava pelo gol de empate, e foi alcançado em pontos pelo Ajax, embora siga na liderança. Talvez o desgaste do jogo pela Liga dos Campeões, no meio de semana, tenha atrapalhado

TWENTE
Diede Lemey; Leonie Vliek, Anna Knol (Amanda Andradóttir, aos 85'), Lieske Carleer e Alieke Tuin; Lynn Groenewegen, Danique van Ginkel e Charlotte Hulst (Eva Oude Elberink, aos 66'); Jill Roord; Rose Ivens e Jaimy Ravensbergen. Técnica: Corina Dekker

UTRECHT
Femke Bastiaen; Aline Weerelts, Merel Bormans, Gera op den Kelder e Joni Paliama (Sam de Jong, aos 77'); Lena Mahieu (Rochelity Dap, aos 77') e Marthe Munsterman; Rosalie Renfurm, Dieke van Straten (Tami Groenendijk, aos 64') e Lobke Loonen (Felice Hermans, aos 86'); Nikita Tromp. Técnica: Linda Helbling


Ajax 3x0 Excelsior (sábado, 11 de outubro de 2025)

Local: De Toekomst (Amsterdã) 
Árbitro: Lars van Leeuwen
Gols: Danique Tolhoek, aos 22', Sherida Spitse, aos 56', e Mirte van Koppen, aos 82'
Jogo resumido: Ainda sem derrotas, o Ajax conseguiu mais uma vitória. Iguala o Twente em pontos, e começa bem a temporada

AJAX
Regina van Eijk; Daliyah de Klonia, Sherida Spitse, Daniëlle Noordermeer e Amber Visscher; Danique Noordman, Jade van Hensbergen (Ilayah Dostmohamed, aos 86') e Jonna van de Velde (Joëlle Smits, aos 46'); Lina Touzani (Mirte van Koppen, aos 46'), Danique Tolhoek (Nayomi Buikema, aos 75') e Bo van Egmond (Ranneke Derks, aos 67'). Técnica: Anouk Bruil

EXCELSIOR
Anouk van der Klooster; Nikki Vrij (Lieke de With, aos 90'), Yara Helderman, Mare Westerink e June Burgers; Mahiro Yamamoto (Anna Maria van der Vlist, aos 62'), Katelyn Hendriks (Veerle van Spijk, aos 62'), Nikki Vrij e Chelsea Homan; Isa Gomez (Hajar Balkhir, aos 62') e Naomi Hilhorst. Técnico: Mathijs Kreugel


NAC Breda 0x5 PSV (sábado, 11 de outubro de 2025)

Local: Rat Verlegh (Breda) 
Árbitro: Owen van Hoof
Gols: Riola Xhemaili, aos 7', aos 18' e aos 49', Nina Nijstad, aos 24', e Chimera Ripa, aos 54'
Jogo resumido: Nada melhor para reagir à péssima rodada passada do que uma goleada. Fora de casa, com mais um destaque de Riola Xhemaili, o PSV goleou

NAC BREDA
Nikki de Haan; Kiki Heshof (Indy Meerding, aos 81'), Lynn Verhoef, Nikki van den Burg (Elaine Fertoute, aos 46') e Sarina Heijblom (Cacharel Promes, aos 73'); Emely van der Vliet (Suus de Blij, aos 73'), Kim Hendriks, Manoah van Houwelingen e Josje Visser (Stephanie Coelho Aurélio, aos 73'); July Schneijderberg e Brigitte Franken. Técnico: Jan de Hoon

PSV
Nicky Evrard; Melanie Bross, Sisca Folkertsma (Louize Haentjens, aos 46'), Laura Strik (Anissa Chibani, aos 46') e Emma Frijns; Nina Nijstad, Robine Lacroix e Chimera Ripa; Riola Xhemaili, Lore Jacobs (Merle Touw, aos 79') e Renate Jansen (Liz Rijsbergen, aos 64'). Técnico: Roeland ten Berge


Zwolle 2x1 ADO Den Haag (domingo, 12 de outubro de 2025)

Local: Sportpark De Vegtlust (Zwolle) 
Árbitro: Rick van Bussel
Gols: Zoë Zuidberg, aos 6', Jill van den Ende, aos 51', Inske Weiman, aos 69'
Jogo resumido: Em casa, o Zwolle não mudou nenhuma jogadora em 90 minutos (mais acréscimos) de bola rolando. E teve fôlego para vencer o Den Haag e ir à quinta posição da Vrouwen Eredivisie

ZWOLLE
Oliwia Szymczak; Jasmijn Dijsselhof, Maud Rutgers, Mayke Lindner e Inske Weiman; Chihiro Ishida, Sophie van Vugt e Judith Roosjen; Ilvy Zijp, Hanna Huizenga e Zoë Zuidberg. Técnico: Gert-Peter de Gunst

ADO DEN HAAG
Barbara Lorsheyd; Bo Vonk, Jet van Mierlo, Senna Koeleman e Robin Blom; Ziva Henry (Gina Viehoff, aos 79'), Nienke Mulder (Joëlle de Bondt, aos 88') e Quinty Dupon; Anne van Egmond (Femke Prins, aos 62'), Floortje Bol e Jill van den Ende. Técnico: Marten Glotzbach


Heerenveen 1x0 HERA United (domingo, 12 de outubro de 2025)

Local: Het Sportpark Skôatterwald (Heerenveen) 
Árbitro: Luuk Timmer
Gol: Evi Maatman, aos 74'
Jogo resumido: Já na reta final, o Heerenveen conseguiu a primeira vitória em casa na temporada

HEERENVEEN
Jasmijn Resink; Bente Vermeer, Fenna Meijer, Elfi Maass, Ana Nassette e Smits; Sterre Kroezen (Evi Maatman, aos 61'), Elize van Vilsteren e Inessa Kaagman; Aymée Altena (Hester Algra, aos 78') e Eef Kerkhof (Romaïssa Boukakar, aos 62'). Técnico: Niklas Tarvajärvi

HERA UNITED
Kelly Steen; Puck Donker, Nicole Stoop, Nicci Berrevoets e Isabel Kopp; Chinatsu Kira (Yesmine Khanchouch, aos 86'), Isabelle Nottet (Mila Lagcher, aos 68') e Ao Tanaka; Lieke Vis (Esmée Daalman, aos 67'), Samya Hassani (Yasmin Kleef, aos 86') e Jannette van Belen. Técnico: Ed Engelkes


domingo, 12 de outubro de 2025

Como sempre deveria ser

Malen aproveitou sua chance como titular, Memphis Depay ajudou de novo... e a Holanda (Países Baixos) dominou a Finlândia. Está muito, mas muito perto da Copa (ProShots)

Se não é das favoritas ao título da Copa do Mundo de 2026 (e não é), a seleção masculina da Holanda (Países Baixos) tem jogadores e qualidade suficientes para ter sempre boas atuações. No caso das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, deveria ser suficiente para dominar o fácil grupo G. Em setembro, não foi. No jogo contra Malta, foi, mas menos do que poderia ter sido. Somente neste domingo, com os 4 a 0 contra a Finlândia, é que a Laranja voltou a mostrar algo perto da imposição que pode ter contra adversários mais frágeis. Tem o prêmio: a vaga na Copa cada vez mais perto.

Bastou o jogo começar para também se iniciar a pressão neerlandesa na Johan Cruyff Arena, como provaram o cabeceio de Denzel Dumfries para fora, aos 4' (a primeira chance). Eles também foram suficientes para que um nome começasse a se destacar: Donyell Malen. Titular, ele já mostrava disposição para atacar pela direita. Foi premiado com o primeiro gol, aos 8', após vir para o meio, tabelar com Memphis Depay e finalizar, da entrada da área. Era um ótimo começo, sem dúvida. Mas ficava o alerta de jogos anteriores: de nada adiantava a vantagem se a Laranja fosse displicente em campo, com ela.

Para seu próprio bem, ela não foi. Com atuações atentas de Frenkie de Jong e Ryan Gravenberch no meio - fora Cody Gakpo, sempre disponível no ataque, e Denzel Dumfries, aparecendo mais na direita -, a Holanda seguiu dominante. Conseguiu rapidamente o segundo gol, numa cobrança de falta de Memphis Depay que mandou a bola para o capitão Virgil van Dijk conferir, de cabeça, aos 17'. E não ficava só nisso. Malen continuava aparecendo (como num chute aos 23', defendido pelo goleiro Jesse Joronen, e num cabeceio aos 33', para fora). Mesmo com espaços para a Finlândia contra-atacar, e ela tentava, a zaga estava a postos para impedi-los. Aos 36', duas chances em sequência - um cabeceio de Jurriën Timber, rebatido por Joronen com toque no travessão, e um voleio de Van Dijk, para fora, com um desvio.

Van Dijk, celebrando a sua década pela Laranja com um gol (ANP)

E aí, finalmente, Memphis Depay pôde se destacar. Já com dois passes para gol no jogo (que o tornaram, no mínimo, o jogador com mais passes para gol na história da Laranja desde a Copa de 1978), ele teve a chance de seu 53º gol pela seleção batava, num pênalti (mão do zagueiro Miro Tenho na bola, após cruzamento de Kluivert). 3 a 0 era uma vantagem tranquila, mas a Finlândia manteve o alerta, num contra-ataque aos 45': Topi Keskinen bateu para fora, com desvio, e no escanteio da sequência, Tenho cabeceou por cima.

Mas os Países Baixos mantiveram o alerta, mesmo com mais relaxamento: começando no banco, Tijjani Reijnders substituiu Gravenberch, e até mesmo quase fez aos 48' (Joronen espalmou seu chute). A Finlândia já nem ameaçava tanto - e ao ameaçar, num arremate de Leo Walta aos 55', Bart Verbruggen defendeu bem. No duro, as chances de gol seguiam mais laranjas, contra uma Finlândia acuada. Aos 59', bloqueios em chutes de Reijnders e Malen; aos 65', um gol anulado de Wout Weghorst, recente substituto de Memphis Depay, poupado até para não ser suspenso nas datas FIFA de novembro - Malen estava impedido, de fato. Aos 70', outro cabeceio de Van Dijk, para fora desta vez. E aos 84', enfim, o gol que Gakpo tanto tentou, num chute que não foi colocado - mas foi firme, no ângulo esquerdo.

Com a goleada. a Holanda restabeleceu a calma sobre suas possibilidades nas Eliminatórias. A vaga está ao alcance da mão, bastando uma vitória em qualquer dos dois jogos de novembro - contra Polônia, fora, e Lituânia, em casa - e manter o saldo para assegurar lugar no Mundial. Como era previsto. Só poderia ter sido ainda mais fácil. Poderia ter sido sempre assim: sempre dominante contra adversários mais fracos. Aliás, deveria ter sido.

Eliminatórias para a Copa de 2026 - Europa - Grupo G

Holanda 4x0 Finlândia 
Data: 12 de outubro de 2025
Local: Johan Cruyff Arena (Amsterdã)
Juiz: Slavko Vincic (Eslovência)
Gols: Donyell Malen, aos 8', Virgil van Dijk, aos 17', Memphis Depay, aos 38', e Cody Gakpo, aos 84'

HOLANDA
Bart Verbruggen; Denzel Dumfries, Virgil van Dijk, Jurriën Timber (Jan Paul van Hecke, aos 62') e Micky van de Ven (Nathan Aké, aos 71'); Ryan Gravenberch (Tijjani Reijnders, aos 46'), Justin Kluivert e Frenkie de Jong; Donyell Malen (Xavi Simons, aos 79'), Memphis Depay (Wout Weghorst, aos 62') e Cody Gakpo. Técnico: Ronald Koeman

FINLÂNDIA
Jesse Joronen; Nikolai Alho (Matti Peltola, aos 60'), Adam Stâhl, Miro Tenho, Ville Koski e Juho Lähteenmäki; Oliver Antman (Benjamin Källman, aos 69'), Kaan Kairinen, Santeri Väänänen (Robin Lod, aos 60') e Topi Keskinen (Joel Pohjanpalo, aos 69'); Leo Walta (Naatan Skyttä, aos 80'). Técnico: Jacob Friis