Colocação final: 2º lugar, com 78 pontos (24 vitórias, 6 empates e 4 derrotas)
No turno havia sido: 2º lugar, com 39 pontos
Time-base: Pasveer (Matheus); Gaaei, Sutalo, Baas (Kaplan/Wijndal) e Hato; Klaassen, Henderson (Fitz-Jim) e Taylor; Traoré, Brobbey (Weghorst) e Godts (Berghuis)
Técnico: Francesco Farioli
Maior vitória: Ajax 5x0 Fortuna Sittard (3ª rodada)
Maior derrota: Utrecht 4x0 Ajax (31ª rodada)
Principais jogadores: Davy Klaassen (meio-campista) e Kenneth Taylor (meio-campista)
Artilheiro: Kenneth Taylor (meio-campista), com 9 gols
Quem deu mais passes para gol: Kenneth Taylor (meio-campista), com 6 passes
Quem mais partidas jogou: Kenneth Taylor (meio-campista), com 31 partidas
Copa nacional: eliminado pelo AZ, nas oitavas de final
Competições continentais: Liga Europa (eliminado pelo Eintracht Frankfurt-ALE, nas oitavas de final)
Diante da terrível temporada passada (vale lembrar: o Ajax chegou a ser último colocado no Campeonato Holandês, em 2023/24), os objetivos eram humildes em Amsterdã. Claro que jamais o título deixará de estar na alça de mira dos Ajacieden quando se trata de Eredivisie, mas se só viesse a vaga na Liga dos Campeões, a temporada já seria considerada digna. E em que pese uma derrota logo no começo ter causado sustos - 2 a 1 para o NAC Breda, logo na segunda rodada -, o Ajax se revelou uma equipe que ganhava solidez constante. Ao ganhar os dois clássicos do turno (2 a 0 no Feyenoord, em De Kuip, pela 4ª rodada, e 3 a 2 no PSV, de virada, pela 11ª rodada), a torcida se convenceu de vez que Francesco Farioli formava uma equipe que, se não era brilhante tecnicamente, era eficiente como poucas vezes se aceitou na história Ajacied. Mesmo rodando demais o grupo de jogadores - até para sofrer menos com os machucados -, já terminar em segundo lugar no turno era um bom sinal, diante das péssimas lembranças. Assim como eram bons augúrios os destaques que se sobressaíam. Na defesa, Anton Gaaei reagia na lateral direita, e Josip Sutalo, na zaga. Se Jordan Henderson decepcionava, Davy Klaassen mostrava que parecia "nascer para jogar no Ajax" - e tinha ótimo parceiro num Kenneth Taylor redivivo, após má fase. Se Brian Brobbey tinha temporada difícil no ataque, Wout Weghorst estava sempre a postos para vir do banco de reservas e ajudar nas vitórias.
Elas vinham, com dureza (2 a 1 no "Klassieker" contra o Feyenoord, nos acréscimos, na 21ª rodada). Com "magreza" (dois 1 a 0 seguidos fora de casa, contra o Almere City, na 24ª rodada, e o Zwolle, na 25ª). Mas com muita eficiência. E o 2 a 0 no PSV, em pleno Philips Stadion, na 27ª rodada, pareceu indicar que viria o 37º título da liga para o clube de Amsterdã. Contudo, a partir dali começaram algumas falhas. Até pelo grupo curto de jogadores, Farioli não podia variar muito o jeito de jogar. Que começou a ficar "manjado". E teve o primeiro forte golpe na reta final com os 4 a 0 do Utrecht, no jogo antecipado da 31ª rodada. Na 30ª, o drama começou a se aproximar: insistência sem gols contra o Sparta Rotterdam, tomar o 1 a 0 no final, e só empatar no desespero. 32ª rodada? Pior ainda: derrota em casa pela primeIra vez para o NEC na história da Eredivisie (3 a 0). Àquela altura, o grupo jovem sentia as derrotas, e os veteranos tornavam o time lento até demais. A pressão foi sentida no auge do drama: os 2 a 2 sofridos contra o Groningen, na penúltima rodada, tirando a liderança que parecia firme havia tão pouco tempo, com gol sofrido nos acréscimos do 2º tempo. Na última rodada, até houve a vitória, mas era tarde para ser campeão. Diante do sonho que crescera, a decepção foi grande. Tão grande que, somada a discordâncias sobre os rumos a seguir (no jeito de jogar, nas contratações), levou Francesco Farioli a se demitir, após as lágrimas na última rodada. Lágrimas que sintetizaram o tamanho da decepção do Ajax, que pareceu andar, andar e andar... mas não chegou a lugar nenhum. E terá de recomeçar de novo.
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