segunda-feira, 26 de maio de 2025

Análise da temporada: Go Ahead Eagles

Se fosse só por mais uma ótima campanha na Eredivisie, já seria suficiente. Mas o histórico título da Copa da Holanda deixou claro: o Go Ahead Eagles foi o dono da bola na temporada (Joris Verwijst/BSR Agency/Getty Images)

Colocação final: 7º lugar, com 51 pontos (14 vitórias, 11 empates e 9 derrotas)
No turno havia sido: 7º lugar, com 25 pontos (na frente pelo maior número de gols)
Time-base: De Busser; Deijl, Nauber, Kramer e James (Adelgaard/Weijenberg); Llansana e Linthorst; Breum (Stokkers), Antman e Suray (Smit); Edvardsen
Técnico: Paul Simonis
Maior vitória: Go Ahead Eagles 5x0 NEC (15ª rodada)
Maior derrota: Go Ahead Eagles 1x5 Feyenoord (9ª rodada)
Principal jogador: Oliver Antman (meio-campista)
Artilheiros: Victor Edvardsen (meio-campista/atacante), com 8 gols 
Quem deu mais passes para gol: Oliver Antman (meio-campista), com 15 passes
Quem mais partidas jogou: Mats Deijl (lateral direito), Joris Kramer (zagueiro), Enric Llansana (meio-campista) e Victor Edvardsen (meio-campista/atacante), todos com 32 partidas
Copa nacional: Campeão
Competições continentais: Conference League (eliminado pelo SK Brann-NOR, na segunda fase preliminar) 

E pensar que a torcida do Go Ahead Eagles chegou a temer por uma péssima temporada com o mau começo de Eredivisie (três derrotas nas cinco primeiras rodadas, fora as tantas chances de gol perdidas)... certo, esta hipótese catastrofista já estava afastada desde o turno, com o time de volta à zona de repescagem pela Conference League, já vencida em 2023/24. Alguns destaques já se insinuavam, como o meio-campista Oliver Antman. Já havia a impressão de que este era um período como poucos - talvez nenhum - na história do Kowet. Mas ficaria melhor, muito melhor ainda. Com seu trabalho já consolidado após o começo, o técnico Paul Simonis arriscou algumas mudanças no returno, como a troca de goleiros, com Luca Plogmann dando lugar a Jari de Busser.

Simultaneamente, a consolidação do time aumentou o entrosamento. Fez crescer a produção de alguns jogadores, como o lateral direito e capitão Mats Deijl. Manteve o bom nível de outros, como o citado Antman (seus 15 passes para gol, o maior número desta Eredivisie, só foram em número menor que o de Mohamed Salah no Liverpool, entre todas as dez mais vistas ligas europeias). E os bons momentos se avolumaram. Se fosse só na liga, seria excelente: quatro vitórias seguidas entre a 17ª e a 21ª rodadas, três vitórias entre a 24ª e a 26ª rodadas... e, de novo, uma ótima campanha, que poderia ter ido além do sétimo lugar. Mas nem era necessário, diante do que aconteceu na apoteótica campanha na Copa da Holanda. Eliminar o PSV, em Eindhoven, na semifinal; a decisão contra o AZ, com o empate nos acréscimos do tempo normal... e a vitória nos pênaltis, dando aquele toque dramaticamente gostoso no título mais importante dos 123 anos de história do Go Ahead Eagles. Que se se contentou com a segunda fase preliminar da Conference League nesta temporada, na próxima já tem garantida a fase de liga da Liga Europa. Um passo além, na (quem questiona) maior fase da história do clube de Deventer.

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