segunda-feira, 26 de maio de 2025

Análise da temporada: PSV

Ao invés da trajetória sem tropeços em 2023/24, o PSV viveu uma tremenda montanha-russa nesta temporada. Mas ela terminou, afinal, com o título (Hans van der Valk/BSR Agency/Getty Images)

Colocação final: Campeão, com 79 pontos (25 vitórias, 4 empates e 5 derrotas)
No turno havia sido: 1º lugar, com 45 pontos
Time-base: Benítez; Ledezma (Dest), Flamingo, Boscagli e Mauro Júnior; Saibari, Til e Veerman (Tillman); Bakayoko (Perisic), De Jong e Lang
Técnico: Peter Bosz
Maior vitória: Almere City 1x7 PSV (3ª rodada)
Maior derrota: Zwolle 3x1 PSV (19ª rodada)
Principais jogadores: Ismael Saibari (meio-campista) e Malik Tillman (meio-campista)
Artilheiro: Luuk de Jong (atacante), com 13 gols
Quem deu mais passes para gol: Ismael Saibari (meio-campista), com 11 passes
Quem mais partidas jogou: Walter Benítez (goleiro) e Ryan Flamingo (zagueiro), ambos com 32 partidas
Copa nacional: eliminado na semifinal, pelo Go Ahead Eagles
Competições continentais: Liga dos Campeões (eliminado pelo Arsenal-ING, nas oitavas de final)

Como se sabe, a temporada do bicampeão pode ser dividida em três partes. Na primeira - que, de certa forma, durou por todo o primeiro turno -, os destaques sempre apareciam: de Mauro Júnior a Luuk de Jong, passando por todo o meio-campo (Joey Veerman, Jerdy Schouten, Guus Til, Malik Tillman, Ismael Saibari), e incluindo colaborações no ataque (Noa Lang, Ivan Perisic, Couhaib Driouech e, enquanto esteve em Eindhoven, Hirving Lozano). Somente duas derrotas, goleadas a granel (começando com um 5 a 1 no RKC Waalwijk, depois um 7 a 1 no Almere City, 6 a 0 no Zwolle, 5 a 0 no Groningen, 5 a 2 no Utrecht, 6 a 1 no Twente...), primeiro lugar destacado - nove pontos à frente do Ajax -, enfim, parecia que a campanha na Eredivisie seria outro passeio do clube de Eindhoven rumo ao 26º título nacional de sua história. Porém, esse passeio logo teria grandes solavancos. A começar pelos machucados, já na reta final de 2024: Olivier Boscagli, Jerdy Schouten e Ricardo Pepi (um reserva com 11 gols...) ficaram ausentes. Pepi, inclusive, fora da temporada.

Com as lesões, os Boeren se desestruturaram no começo de 2025. Pela Eredivisie, apenas uma vitória entre janeiro e março, no meio de empates (3 a 3 com o NEC, 1 a 1 com o Willem II) e derrotas (3 a 2 para o Go Ahead Eagles) sofridos nos últimos minutos. Pela Liga dos Campeões, uma trajetória que era digna foi atingida duramente com os 7 a 1 que decretaram a eliminação nas oitavas de final, para o Arsenal, ainda no jogo de ida. E até a Copa da Holanda trouxe um incômodo, com a queda nas semifinais para o Go Ahead Eagles em pleno Philips Stadion (dias antes de também perder, pela Eredivisie). E a derrota para o Ajax - 2 a 0, na 27ª rodada - parecia decretar que o fim de temporada seria decepcionante, sem título nenhum. Só restava vencer e se aprumar para manter a segunda posição. Àquela altura, muitos dos machucados já tinham voltado a campo. E o PSV foi vencendo, vencendo, viu o Ajax começar a fraquejar, seguiu sua trajetória... até conseguir voltar à liderança, na penúltima rodada. E mantê-la, com o 3 a 1 do título, no Sparta Rotterdam. Fecho feliz numa temporada em que o PSV, ao invés de uma simples reta, fez um caminho cheio de idas e vindas. Mas o final foi o que todos querem - e o que o PSV era o mais capaz de conseguir: o título.

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