segunda-feira, 26 de maio de 2025

Análise da temporada: Sparta Rotterdam

Com a ajuda de nomes como Zechiel, o Sparta conseguiu embalar num momento, afastar os medos do começo da temporada e ficar a salvo (ProShots)

Colocação final: 12º lugar, com 39 pontos (9 vitórias, 13 derrotas e 12 empates - na frente pelo maior saldo de gols, -4)
No turno havia sido: 16º colocado, com 12 pontos
Time-base: Olij; Bakari, Young (Meissen), Eerdhuijzen e Van Aanholt; Zechiel, Hlynsson (Kitolano) e Clement; Van Bergen (Nassoh), Lauritsen e Mito
Técnico: Jeroen Rijsdijk (até a 10ª rodada), Nourdin Boukhari (interino, na 11ª rodada) e Maurice Steijn (a partir da 12ª rodada)
Maior vitória: Sparta Rotterdam 4x0 Willem II (24ª rodada)
Maior derrota: Sparta Rotterdam 1x4 Utrecht (11ª rodada)
Principal jogador: Tobias Lauritsen (atacante) 
Artilheiro: Tobias Lauritsen (atacante), com 9 gols  
Quem deu mais passes para gol: Pelle Clement (meio-campista), com 4 gols
Quem mais partidas jogou: Nick Olij (goleiro), com 32 partidas
Copa nacional: eliminado na segunda fase, pelo Go Ahead Eagles
Competições continentais: nenhuma

O medo era grande. De um time que figurara nas duas mais recentes repescagens por vaga na Conference League, o Sparta Rotterdam caíra para a antepenúltima posição, que o forçaria a disputar a repescagem de acesso/permanência. Pior: o técnico Maurice Steijn, de tanto destaque em 2022/23, já estava de volta, mas os Spartanen demoravam a embalar novamente, pelo menos na reta final do primeiro turno. Para não voltar a sofrimentos anteriores, era bom reagir assim que 2025 começasse e a pausa de inverno acabasse. A ação começou na diretoria, que trouxe três reforços importantes no returno, todos por empréstimo: os meio-campistas Gjivai Zechiel e Kristian Hlynsson, e o atacante Mitchell van Bergen. Tudo isso já ajudou nas quatro rodadas iniciais do segundo turno, com dois empates e duas vitórias, fazendo a equipe de Roterdã ensaiar um respiro. Mas era pouco: a equipe ainda estava parada na 16ª posição. A necessidade de reação ficava cada vez mais urgente.

Para sorte do Sparta, o equilíbrio no meio da tabela era tão grande que possibilitava não só escapar rápido das últimas posições, como também partir rápido para a disputa por lugar na repescagem pela Conference League. Foi o que aconteceu com os Spartanen, a partir da maior vitória da temporada (4 a 0 no Willem II, na 24ª rodada): começava ali uma sequência de sete jogos sem derrota, com quatro vitórias, que içaram o time para a nona posição da tabela, que já o levaria de novo à repescagem. Uma reação notável. Justificada não só pela utilidade de quem chegou - Zechiel trouxe mais velocidade ao meio-campo; Hlynsson até ajudou o ataque, além de criar jogadas no meio; Van Bergen ocupou seu lugar na ponta direita -, mas também por quem já estava lá. Como Tobias Lauritsen, de gols importantes num time de ataque pouco eficaz (39 gols, o quinto pior ataque do campeonato). Ou o goleiro Nick Olij, seguro numa defesa que compensou (43 gols sofridos, a quinta melhor defesa). E resultados como o empate arrancado contra o Ajax (1 a 1, 30ª rodada) também animaram. É certo que a derrota final - 3 a 1 para o PSV, no jogo do título - impediu a repescagem. Mas pelo menos, o bom desempenho no returno (6ª melhor equipe) afastou os sustos da primeira metade da temporada.

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