Colocação final: 6º lugar, com 54 pontos (15 vitórias, 10 empates e 9 derrotas)
No turno havia sido: 6º lugar, com 31 pontos
Time-base: Unnerstall; Van Rooij, Hilgers (Lagerbielke), Bruns (Van Hoorenbeeck) e Kuipers; Kjolo e Sadílek; Rots (Ltaief), Steijn e Vlap; Van Wolfswinkel (Lammers)
Técnico: Joseph Oosting
Maior vitória: Twente 6x2 Willem II (18ª rodada)
Maior derrota: PSV 6x1 Twente (15ª rodada)
Principal jogador: Sem Steijn (meio-campista)
Artilheiro: Sem Steijn (meio-campista), com 24 gols
Quem deu mais passes para gol: Michel Vlap (meio-campista), com 7 passes
Quem mais partidas jogou: Michel Vlap (meio-campista), com 36 partidas - as 34 da temporada regular, mais as duas da repescagem pela Conference League
Copa nacional: eliminado pelo Go Ahead Eagles, nas oitavas de final
Competições continentais: Liga Europa (eliminado pelo Bodo/Glimt-NOR, na segunda fase)
Pode um time que esteve numa posição habitual nas últimas temporadas ser um time considerado inconstante? Sim, se esse time é o Twente. Verdade, o time não saiu da alternância entre o quinto e o sexto lugar da Eredivisie desde a sexta rodada. Teve os resultados razoáveis que se esperam de um clube de seu status, membro firme do "subtopo" do futebol da Holanda (Países Baixos) - quinto melhor mandante e sétimo melhor visitante da temporada. Teve, desde o começo, um dos melhores jogadores do campeonato: meio-campista de origem, Sem Steijn pareceu um atacante de tanto que avançou, e de tanto que fez gols (24, fora dois na repescagem pela Conference League - goleador máximo da Eredivisie, Steijn foi o primeiro meio-campo a marcar tantos gols na liga holandesa desde Jari Litmanen fizera pelo Ajax, em 1993/94). Contudo, ao mesmo tempo em que os Tukkers renderam a regularidade habitual na Eredivisie, aparentemente faltou algo nesta temporada.
Nas primeiras rodadas, somente duas vitórias; na Liga Europa, muitos empates, uma classificação garantida mais no esforço do que no talento (embora ele existisse), e uma eliminação já na segunda fase para o Bodo/Glimt; goleadas sofridas para alguns times grandes (fora de casa, 6 a 1 para o PSV, na 15ª rodada; em pleno De Grolsch Veste, 6 a 2 tomados do Feyenoord, na 26ª rodada). Tudo isso, denotando que o bom desempenho do ataque - o já citado Sem Steijn, o bom meio-campo Michel Vlap, o sempre confiável Ricky van Wolfswinkel - não era compensado pela defesa, antes firme, agora sem uma dupla que se firmasse no miolo. E até o goleiro Lars Unnerstall, antes dos melhores da Eredivisie, sofreu com oscilações na reta final: um frango sofrido - sabe-se lá se por lesão ou não - abriu o caminho da virada do AZ, na penúltima rodada (de 1 a 2 para 3 a 2), fazendo o Twente cair para o sexto lugar ao final das 34 rodadas. Na repescagem, uma vitória que poderia ter sido fácil sobre o NEC - ainda mais com o placar aberto por Michal Sadílek - ficou difícil com a expulsão do zagueiro Alec van Hoorenbeeck, e a vaga na decisão só foi definida na prorrogação (3 a 2). Na final, um símbolo da inconstância constante do Twente: um primeiro tempo ótimo, 2 a 0 no AZ - em Alkmaar -, seguido de um segundo tempo excessivamente acuado, sem muitos ataques, e a virada para 3 a 2 sofrida nos acréscimos. Pois é: o Twente não terá competições europeias em 2025/26. Um pouco decepcionante.
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