Van Persie (à esquerda) vive seu final de carreira. Sempre confiável, o ídolo do Feyenoord vai abrindo caminho para novatos, como Dylan Vente (à direita) (ANP/Pro Shots) |
Técnico: Giovanni van Bronckhorst
Time-base: Bijlow; St. Juste, Van der Heijden, Eric Botteghin (Van Beek) e Malacia (Verdonk); Toornstra, Clasie e Vilhena; Berghuis, Van Persie (Jorgensen/Vente) e Larsson
Maior vitória: Feyenoord 4x1 VVV-Venlo (11ª rodada) e Emmen 1x4 Feyenoord (15ª rodada)
Maior derrota: Ajax 3x0 Feyenoord (10ª rodada)
Copa da Holanda: classificado para as quartas de final, nas quais enfrentará o Fortuna Sittard
Competição europeia: Liga Europa (eliminado pelo Trencín-ESQ, na terceira fase preliminar)
Maior vitória: Feyenoord 4x1 VVV-Venlo (11ª rodada) e Emmen 1x4 Feyenoord (15ª rodada)
Maior derrota: Ajax 3x0 Feyenoord (10ª rodada)
Copa da Holanda: classificado para as quartas de final, nas quais enfrentará o Fortuna Sittard
Competição europeia: Liga Europa (eliminado pelo Trencín-ESQ, na terceira fase preliminar)
Artilheiro: Robin van Persie (atacante), com 7 gols
Destaque: Steven Berghuis (atacante)
Objetivo do início: Título/vaga nas competições europeias
Avaliação: Após tropeços no começo, o Feyenoord chegou à posição com a qual já está acostumado no Campeonato Holandês: um "limbo" que é só dele, representado pela terceira posição. Muito acima do restante do Campeonato Holandês, e muito abaixo dos rivais Ajax e PSV
Intertemporada em... Marbella, na Espanha, entre 5 e 12 de janeiro
Poucos momentos desta temporada 2018/19 representaram tão bem o Feyenoord quanto as primeiras semanas. Antes do Campeonato Holandês começar, na Supercopa da Holanda, o Stadionclub comemorou um título sobre o PSV, em Eindhoven - e a decisão nas cobranças da marca do pênalti mostrou que a grande aposta do técnico Giovanni van Bronckhorst para os campeonatos (o goleiro Justin Bijlow, 20 anos, escolhido titular com a saída de Brad Jones) era promissora. Embalado, o time de Roterdã foi para a terceira fase preliminar da Liga Europa... e foi protagonista de um tremendo vexame contra o Trencín eslovaco, sendo goleado já na ida (4 a 0) e posteriormente eliminado. Na estreia pela Eredivisie, uma derrota por 2 a 0 para o De Graafschap, com um cartão vermelho tolamente levado por Jean-Paul Boëtius como símbolo da preocupação. O Feyenoord reagiria?
Claro que reagiria. Entre a segunda e a nona rodadas da liga, foram sete vitórias e dois empates. Bijlow ganhou ritmo de jogo no gol. Na defesa, mesmo que não dessem segurança total, os escalados se entrosavam - e o lateral esquerdo Tyrell Malacia até agradava. No meio-campo, Tonny Vilhena seguiu como o principal nome do setor, voltando a jogar bem após temporada irregular, enquanto Jens Toornstra quase sempre trazia perigo nos avanços - único ponto negativo do setor foi a demora de Jordy Clasie para voltar ao ritmo de jogo. Finalmente, no ataque, Steven Berghuis fazia por merecer destaque: preciso nos chutes cruzados de pé esquerdo, ágil nos ataques, era o mais confiável dos atacantes à disposição do clube. Na esquerda, mesmo criticado, Sam Larsson foi melhorando - o que culminou em excelente atuação nos 2 a 1 sobre o PSV, única derrota do líder da Eredivisie no primeiro turno.
No entanto, mesmo que ele não estivesse bem (e nem é o caso - goleador do time no campeonato), inegavelmente Robin van Persie ainda é a referência do clube. Mesmo sem jogar todas as partidas, ainda dá trabalho no ataque, e sua forma física ainda tem sido mais confiável do que a de Nicolai Jorgensen, sofrendo com lesões. Inclusive, nestes últimos seis meses de carreira, como um velho professor que ensina o caminho das pedras, Van Persie deverá ajudar muito em campo dois atacantes jovens. Um deles já é titular, de vez em quando: Dylan Vente. O outro entrou pela primeira vez - e já fez gol - contra o Emmen: Orkun Kökcu, badalado pelos Feyenoorders desde a base. Ainda não é suficiente para o time desafiar Ajax e PSV, e o 3 a 0 inapelável dos Amsterdammers no Klassieker provou isso. Mas o Feyenoord fez o suficiente para ocupar seu terceiro lugar tradicional. Quem sabe se não houvessem tantos tropeços (derrota para Fortuna Sittard em casa, empate com ADO Den Haag), a situação estivesse ainda melhor. Podem ser sinais da reformulação que virá no fim da temporada, com prováveis saídas de Vilhena e Van Bronckhorst.
Intertemporada em... Marbella, na Espanha, entre 5 e 12 de janeiro
Poucos momentos desta temporada 2018/19 representaram tão bem o Feyenoord quanto as primeiras semanas. Antes do Campeonato Holandês começar, na Supercopa da Holanda, o Stadionclub comemorou um título sobre o PSV, em Eindhoven - e a decisão nas cobranças da marca do pênalti mostrou que a grande aposta do técnico Giovanni van Bronckhorst para os campeonatos (o goleiro Justin Bijlow, 20 anos, escolhido titular com a saída de Brad Jones) era promissora. Embalado, o time de Roterdã foi para a terceira fase preliminar da Liga Europa... e foi protagonista de um tremendo vexame contra o Trencín eslovaco, sendo goleado já na ida (4 a 0) e posteriormente eliminado. Na estreia pela Eredivisie, uma derrota por 2 a 0 para o De Graafschap, com um cartão vermelho tolamente levado por Jean-Paul Boëtius como símbolo da preocupação. O Feyenoord reagiria?
Claro que reagiria. Entre a segunda e a nona rodadas da liga, foram sete vitórias e dois empates. Bijlow ganhou ritmo de jogo no gol. Na defesa, mesmo que não dessem segurança total, os escalados se entrosavam - e o lateral esquerdo Tyrell Malacia até agradava. No meio-campo, Tonny Vilhena seguiu como o principal nome do setor, voltando a jogar bem após temporada irregular, enquanto Jens Toornstra quase sempre trazia perigo nos avanços - único ponto negativo do setor foi a demora de Jordy Clasie para voltar ao ritmo de jogo. Finalmente, no ataque, Steven Berghuis fazia por merecer destaque: preciso nos chutes cruzados de pé esquerdo, ágil nos ataques, era o mais confiável dos atacantes à disposição do clube. Na esquerda, mesmo criticado, Sam Larsson foi melhorando - o que culminou em excelente atuação nos 2 a 1 sobre o PSV, única derrota do líder da Eredivisie no primeiro turno.
No entanto, mesmo que ele não estivesse bem (e nem é o caso - goleador do time no campeonato), inegavelmente Robin van Persie ainda é a referência do clube. Mesmo sem jogar todas as partidas, ainda dá trabalho no ataque, e sua forma física ainda tem sido mais confiável do que a de Nicolai Jorgensen, sofrendo com lesões. Inclusive, nestes últimos seis meses de carreira, como um velho professor que ensina o caminho das pedras, Van Persie deverá ajudar muito em campo dois atacantes jovens. Um deles já é titular, de vez em quando: Dylan Vente. O outro entrou pela primeira vez - e já fez gol - contra o Emmen: Orkun Kökcu, badalado pelos Feyenoorders desde a base. Ainda não é suficiente para o time desafiar Ajax e PSV, e o 3 a 0 inapelável dos Amsterdammers no Klassieker provou isso. Mas o Feyenoord fez o suficiente para ocupar seu terceiro lugar tradicional. Quem sabe se não houvessem tantos tropeços (derrota para Fortuna Sittard em casa, empate com ADO Den Haag), a situação estivesse ainda melhor. Podem ser sinais da reformulação que virá no fim da temporada, com prováveis saídas de Vilhena e Van Bronckhorst.
Fala aí Felipe, poderia me passar seu e-mail?
ResponderExcluirSe possível, dá uma olhada no meu blog http://www.cantinadofutebol.com.br/
Valeu