Com os gols de Mlapa (na frente, à esquerda) e Ralf Seuntjens ajudando, o VVV-Venlo foi até além do que esperava (ANP/Pro Shots) |
Posição: 8º lugar, com 23 pontos
Técnico: Maurice Steijn
Time-base: Unnerstall; Rutten, Promes, Röseler e Kum (Janssen); Seuntjens (Linthorst), Van Ooijen e Susic; Joosten, Mlapa e Grot
Maior vitória: VVV-Venlo 3x0 NAC Breda (6ª rodada)
Maior derrota: PSV 4x0 VVV-Venlo (8ª rodada)
Copa da Holanda: eliminado na segunda fase, pelo AZ
Competição europeia: nenhuma
Maior vitória: VVV-Venlo 3x0 NAC Breda (6ª rodada)
Maior derrota: PSV 4x0 VVV-Venlo (8ª rodada)
Copa da Holanda: eliminado na segunda fase, pelo AZ
Competição europeia: nenhuma
Artilheiro: Peniel Mlapa (atacante), com 6 gols
Destaques: Tino-Sven Susic (meio-campista) e Peniel Mlapa (atacante)
Objetivo do início: escapar do rebaixamento/ficar no meio da tabela
Avaliação: O estilo de jogo retraído pode até desagradar a muita gente. Mas o VVV-Venlo repetiu o que fez no turno de 2017/18: impressiona positivamente. Se não decair fortemente como no returno passado, é capaz de garantir vaga na repescagem pela Liga Europa. Time para isso, tem
Fará intertemporada em... Haia, na própria Holanda, de 7 a 11 de janeiro
Quando a temporada começou, tudo que o VVV-Venlo gostaria de fazer era repetir o que fez na primeira metade do campeonato da temporada 2017/18, e corrigir o que fez na segunda metade. Ou seja: seria ótimo ficar a uma distância segura das últimas posições, mostrando um time aguerrido (capaz até de engrossar para alguns grandes), mas também seria de bom tom evitar o desleixo das últimas rodadas da Eredivisie passada, quando, afastada a ameaça de rebaixamento, os Venlonaren decaíram até a 15ª posição, primeira fora da zona de repescagem/queda. Ficava apenas a dúvida se o time aurinegro conseguiria fazer isso sem dois destaques do ano passado: Lennart Thy e Clint Leemans.
Pois conseguiu. Com os poucos reforços que teve à disposição (o volante Peter van Ooijen, o meio-campo Tino-Sven Susic, os atacantes Jay-Roy Grot e Martin Samuelsen), Maurice Steijn conseguiu manter o estilo tático do VVV em campo. Os jogadores se esforçavam na defesa, e aceleravam o jogo na hora dos contra-ataques. Nas partidas em casa, então, o time se valia do fato de estar mais habituado à grama sintética para poder se impor. Foi assim até na 2ª rodada, quando o Ajax só fez 1 a 0 no final do jogo. De quebra, alguns remanescentes cresceram de produção, como Peniel Mlapa, que se transformou na referência do ataque, com seu porte físico e capacidade de finalização. Outros mantiveram a importância: já emprestado ao clube, na última temporada que passa em Venlo antes de se transferir para o PSV, o goleiro alemão Lars Unnerstall continuou seguro.
Então o VVV-Venlo é uma surpresa agradável na Eredivisie? Nem tanto: ao contrário de times como Heracles Almelo e Vitesse, ofensivos, às vezes a equipe causa oposição, por ser "reativa" demais (no popular, "retranqueira"). Só que, por enquanto, é isso que faz dela oitava colocada, muito firme na disputa por vaga na repescagem rumo à Liga Europa. Ou seja: é isso que fez com que ela superasse suas expectativas no primeiro turno. No segundo, fica a tarefa de manter a força para conseguir ficar na parte superior da tabela.
Fará intertemporada em... Haia, na própria Holanda, de 7 a 11 de janeiro
Quando a temporada começou, tudo que o VVV-Venlo gostaria de fazer era repetir o que fez na primeira metade do campeonato da temporada 2017/18, e corrigir o que fez na segunda metade. Ou seja: seria ótimo ficar a uma distância segura das últimas posições, mostrando um time aguerrido (capaz até de engrossar para alguns grandes), mas também seria de bom tom evitar o desleixo das últimas rodadas da Eredivisie passada, quando, afastada a ameaça de rebaixamento, os Venlonaren decaíram até a 15ª posição, primeira fora da zona de repescagem/queda. Ficava apenas a dúvida se o time aurinegro conseguiria fazer isso sem dois destaques do ano passado: Lennart Thy e Clint Leemans.
Pois conseguiu. Com os poucos reforços que teve à disposição (o volante Peter van Ooijen, o meio-campo Tino-Sven Susic, os atacantes Jay-Roy Grot e Martin Samuelsen), Maurice Steijn conseguiu manter o estilo tático do VVV em campo. Os jogadores se esforçavam na defesa, e aceleravam o jogo na hora dos contra-ataques. Nas partidas em casa, então, o time se valia do fato de estar mais habituado à grama sintética para poder se impor. Foi assim até na 2ª rodada, quando o Ajax só fez 1 a 0 no final do jogo. De quebra, alguns remanescentes cresceram de produção, como Peniel Mlapa, que se transformou na referência do ataque, com seu porte físico e capacidade de finalização. Outros mantiveram a importância: já emprestado ao clube, na última temporada que passa em Venlo antes de se transferir para o PSV, o goleiro alemão Lars Unnerstall continuou seguro.
Então o VVV-Venlo é uma surpresa agradável na Eredivisie? Nem tanto: ao contrário de times como Heracles Almelo e Vitesse, ofensivos, às vezes a equipe causa oposição, por ser "reativa" demais (no popular, "retranqueira"). Só que, por enquanto, é isso que faz dela oitava colocada, muito firme na disputa por vaga na repescagem rumo à Liga Europa. Ou seja: é isso que fez com que ela superasse suas expectativas no primeiro turno. No segundo, fica a tarefa de manter a força para conseguir ficar na parte superior da tabela.
Nenhum comentário:
Postar um comentário