O gol de Omarsson contra o VVV-Venlo foi uma das razões que davam esperança ao Excelsior. Mas com a defesa fraca, a queda está sendo perigosa (ANP/Pro Shots) |
Técnico: Adrie Poldervaart
Time-base: Stevens; Fortes, Mattheij, Matthys e Burnet; Schouten, Messaoud (Haspolat) e Koolwijk; Mahmudov (El Hamdaoui/Edwards), Omarsson e Bruins
Maiores vitórias: NAC Breda 0x2 Excelsior (1ª rodada) e Excelsior 2x0 Vitesse (9ª rodada)
Maior derrota: Excelsior 1x7 Ajax (12ª rodada)
Copa da Holanda: eliminado na primeira fase, pelo NEC
Competição europeia: nenhuma
Maiores vitórias: NAC Breda 0x2 Excelsior (1ª rodada) e Excelsior 2x0 Vitesse (9ª rodada)
Maior derrota: Excelsior 1x7 Ajax (12ª rodada)
Copa da Holanda: eliminado na primeira fase, pelo NEC
Competição europeia: nenhuma
Artilheiro: Ali Messaoud (meio-campista), com 5 gols
Destaques: Ali Messaoud (meio-campista) e Elias Mar Omarsson (atacante)
Objetivo do início: escapar do rebaixamento/ficar no meio da tabela
Avaliação: A princípio, o Excelsior não tem um time tão ruim assim. No entanto, se continuar com a defesa fragílima como está neste momento da temporada, será difícil escapar das três últimas posições
Fará intertemporada em... Alhaurin, na Espanha, de 6 a 11 de janeiro
Se alguns times sobem, outros descem. É o caso do Excelsior, pelo menos nas rodadas derradeiras de 2018 na Eredivisie. Não que o começo do clube de Roterdã tenha sido excepcional, longe disso: a equipe sempre ficou no começo da metade inferior da tabela, entre o 13º e o 8º lugar (melhor posição a que chegou, na 9ª rodada). Mas, bem ou mal, mostrava alguma capacidade técnica para perturbar os adversários do mesmo nível. Capacidade que vinha, principalmente, do meio-campo e do ataque escalados pelo técnico Adrie Poldervaart - estreante, pois era preparador físico e foi promovido, embora já viesse em preparação pessoal.
Poldervaart teve à disposição nomes como o velho e bom Ryan Koolwijk, com quem a torcida dos Kralingers já está acostumada na marcação e na saída de bola, no meio-campo. Entre algumas alterações, o setor ficou acostumado com Jerdy Schouten tentando ser mais marcador, enquanto Ali Messaoud disparava para ajudar o ataque, com velocidade. A mesma velocidade dada pelo atacante islandês Elias Mar Omarsson, que também mostrou força física - ambas as qualidades serviram para que ele fizesse um bonito gol contra o VVV-Venlo, na 7ª rodada, partindo do próprio campo para só parar nas redes. Além do mais, opções como Luigi Bruins (outro conhecido dos adeptos) e o veterano Mounir El Hamdaoui davam alguma confiança. E resultados como a vitória sobre o Vitesse, na 9ª rodada, davam a impressão de que ficar no meio da tabela seria até mais fácil do que se pensava.
Só que a defesa tornou tudo difícil. Da 10ª rodada por diante, ela mostrou uma fragilidade tão grande que faz até lembrar um time amador. Basta citar as atuações dignas de pena contra Ajax (7 a 1 sofridos em casa) e PSV (6 a 0, em Eindhoven): por mais que sejam os dois "pontos fora da curva" no Campeonato Holandês, a resistência da defesa do Excelsior foi ridícula, dando espaços vastos nas pontas. Mais alarmantes ainda foram outras derrotas, como os 4 a 1 para o De Graafschap e o 3 a 3 com o Utrecht, após estar vencendo por 3 a 0. E a sequência de três derrotas seguidas nas últimas rodadas do primeiro turno deixaram o Excelsior não só em posição perigosa na tabela, mas também com a pior defesa do campeonato (45 gols sofridos). Urge melhorar, mostrar mais firmeza na marcação. Senão, a queda será ainda mais incontrolável do que já parece.
Fará intertemporada em... Alhaurin, na Espanha, de 6 a 11 de janeiro
Se alguns times sobem, outros descem. É o caso do Excelsior, pelo menos nas rodadas derradeiras de 2018 na Eredivisie. Não que o começo do clube de Roterdã tenha sido excepcional, longe disso: a equipe sempre ficou no começo da metade inferior da tabela, entre o 13º e o 8º lugar (melhor posição a que chegou, na 9ª rodada). Mas, bem ou mal, mostrava alguma capacidade técnica para perturbar os adversários do mesmo nível. Capacidade que vinha, principalmente, do meio-campo e do ataque escalados pelo técnico Adrie Poldervaart - estreante, pois era preparador físico e foi promovido, embora já viesse em preparação pessoal.
Poldervaart teve à disposição nomes como o velho e bom Ryan Koolwijk, com quem a torcida dos Kralingers já está acostumada na marcação e na saída de bola, no meio-campo. Entre algumas alterações, o setor ficou acostumado com Jerdy Schouten tentando ser mais marcador, enquanto Ali Messaoud disparava para ajudar o ataque, com velocidade. A mesma velocidade dada pelo atacante islandês Elias Mar Omarsson, que também mostrou força física - ambas as qualidades serviram para que ele fizesse um bonito gol contra o VVV-Venlo, na 7ª rodada, partindo do próprio campo para só parar nas redes. Além do mais, opções como Luigi Bruins (outro conhecido dos adeptos) e o veterano Mounir El Hamdaoui davam alguma confiança. E resultados como a vitória sobre o Vitesse, na 9ª rodada, davam a impressão de que ficar no meio da tabela seria até mais fácil do que se pensava.
Só que a defesa tornou tudo difícil. Da 10ª rodada por diante, ela mostrou uma fragilidade tão grande que faz até lembrar um time amador. Basta citar as atuações dignas de pena contra Ajax (7 a 1 sofridos em casa) e PSV (6 a 0, em Eindhoven): por mais que sejam os dois "pontos fora da curva" no Campeonato Holandês, a resistência da defesa do Excelsior foi ridícula, dando espaços vastos nas pontas. Mais alarmantes ainda foram outras derrotas, como os 4 a 1 para o De Graafschap e o 3 a 3 com o Utrecht, após estar vencendo por 3 a 0. E a sequência de três derrotas seguidas nas últimas rodadas do primeiro turno deixaram o Excelsior não só em posição perigosa na tabela, mas também com a pior defesa do campeonato (45 gols sofridos). Urge melhorar, mostrar mais firmeza na marcação. Senão, a queda será ainda mais incontrolável do que já parece.
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