Demorou para o Fortuna Sittard embalar na temporada. Mas quando conseguiu, o impulso foi forte (ANP/Pro Shots) |
Técnico: René Eijer
Time-base: Koselev; Ninaj, Dammers, Heerings (Ciranni) e Mica Pinto; Hutten, José Rodríguez, Diemers e Smeets; Stokkers e Novakovich (Lisandro Semedo/Lamprou)
Maior vitória: Fortuna Sittard 3x0 Zwolle (11ª rodada) e Fortuna Sittard 3x0 Heracles Almelo (13ª rodada)
Maior derrota: Fortuna Sittard 0x3 AZ (15ª rodada)
Copa da Holanda: classificado para as quartas de final, nas quais enfrentará o Feyenoord
Competição europeia: nenhuma
Maior vitória: Fortuna Sittard 3x0 Zwolle (11ª rodada) e Fortuna Sittard 3x0 Heracles Almelo (13ª rodada)
Maior derrota: Fortuna Sittard 0x3 AZ (15ª rodada)
Copa da Holanda: classificado para as quartas de final, nas quais enfrentará o Feyenoord
Competição europeia: nenhuma
Artilheiros: Ahmed El Messaoudi (meio-campista), Andrija Novakovich (atacante) e Finn Stokkers (atacante), todos com 4 gols
Destaques: Mark Diemers (meio-campista) e Ahmed El Messaoudi (atacante)
Objetivo do início: escapar do rebaixamento
Avaliação: No começo, ainda à procura da melhor formação, o Fortuna tropeçou e rondou as últimas posições. Quando o time se consolidou, enfim decolou na tabela, terminando muito bem o primeiro turno e tendo direito a sonhar em surpreender ainda mais
Fará intertemporada em... Alicante, na Espanha, de 5 a 11 de janeiro
No começo da temporada, o Fortuna Sittard voltava à primeira divisão holandesa, após 16 anos. Só por isso, já era um clube cotado para apenas tentar escapar do bate-e-volta à segunda divisão. E pelo menos nas primeiras rodadas, deu a impressão de que era o mais fraco dos três promovidos à Eredivisie. Não que fosse saco de pancadas: na segunda rodada, por exemplo, só perdeu do líder PSV com um gol aos 47 minutos do 2º tempo, feito pelo volante reserva Dante Rigo. Todavia, a primeira vitória só veio na quinta rodada: 3 a 2 sobre o NAC Breda, fora de casa.
Era necessário melhorar. E era visível que o técnico René Eijer (e o seu auxiliar técnico, o ex-zagueiro Kevin Hofland, tão importante quanto Eijer na condução do time) ainda tateava à procura dos jogadores que melhor formassem uma equipe capaz de melhorar. Havia pontos pacíficos: o moldavo Alexei Koselev sempre foi o goleiro titular, Mark Diemers e Ahmed El Messaoudi sempre foram confiáveis no meio-campo, Finn Stokkers era o finalizador preferencial no ataque, sem contar as frequentes entradas dos reservas Lisandro Semedo e André Vidigal. De resto, ainda se procurava o melhor time. Só que, enquanto isso, a Eredivisie passava. E de nada adiantava ser um adversário difícil (como foi para o Ajax, nos 2 a 0 dos Godenzonen) se as derrotas mantinham o Fortuna nas últimas posições da tabela.
Porém, na metade do turno, as coisas se assentaram. Algumas conclusões surgiram do que se via em campo. O eslovaco Branislav Ninaj e o português Micael "Mica" Pinto eram laterais mais regulares; o atacante norte-americano Andrija Novakovich podia ser lento mas tinha força física para ajudar Stokkers na área; havia capacidade ofensiva no time. Uma vez concluídas essas coisas, o Fortuna embalou. Serviu para conseguir seis vitórias, que sobrepujaram as quatro derrotas e impulsionaram o time para o meio da tabela. Provas inequívocas da evolução do time de Sittard foram a classificação às quartas de final da Copa da Holanda e, acima de tudo, o inquestionável triunfo sobre o Feyenoord na Eredivisie - 2 a 0, em pleno De Kuip, na 16ª rodada. O Fortuna Sittard terminou 2018 como o mais fortalecido dos clubes vindos da segunda divisão. E pode, sim, ser a surpresa da temporada. Tentará continuar assim no returno.
Fará intertemporada em... Alicante, na Espanha, de 5 a 11 de janeiro
No começo da temporada, o Fortuna Sittard voltava à primeira divisão holandesa, após 16 anos. Só por isso, já era um clube cotado para apenas tentar escapar do bate-e-volta à segunda divisão. E pelo menos nas primeiras rodadas, deu a impressão de que era o mais fraco dos três promovidos à Eredivisie. Não que fosse saco de pancadas: na segunda rodada, por exemplo, só perdeu do líder PSV com um gol aos 47 minutos do 2º tempo, feito pelo volante reserva Dante Rigo. Todavia, a primeira vitória só veio na quinta rodada: 3 a 2 sobre o NAC Breda, fora de casa.
Era necessário melhorar. E era visível que o técnico René Eijer (e o seu auxiliar técnico, o ex-zagueiro Kevin Hofland, tão importante quanto Eijer na condução do time) ainda tateava à procura dos jogadores que melhor formassem uma equipe capaz de melhorar. Havia pontos pacíficos: o moldavo Alexei Koselev sempre foi o goleiro titular, Mark Diemers e Ahmed El Messaoudi sempre foram confiáveis no meio-campo, Finn Stokkers era o finalizador preferencial no ataque, sem contar as frequentes entradas dos reservas Lisandro Semedo e André Vidigal. De resto, ainda se procurava o melhor time. Só que, enquanto isso, a Eredivisie passava. E de nada adiantava ser um adversário difícil (como foi para o Ajax, nos 2 a 0 dos Godenzonen) se as derrotas mantinham o Fortuna nas últimas posições da tabela.
Porém, na metade do turno, as coisas se assentaram. Algumas conclusões surgiram do que se via em campo. O eslovaco Branislav Ninaj e o português Micael "Mica" Pinto eram laterais mais regulares; o atacante norte-americano Andrija Novakovich podia ser lento mas tinha força física para ajudar Stokkers na área; havia capacidade ofensiva no time. Uma vez concluídas essas coisas, o Fortuna embalou. Serviu para conseguir seis vitórias, que sobrepujaram as quatro derrotas e impulsionaram o time para o meio da tabela. Provas inequívocas da evolução do time de Sittard foram a classificação às quartas de final da Copa da Holanda e, acima de tudo, o inquestionável triunfo sobre o Feyenoord na Eredivisie - 2 a 0, em pleno De Kuip, na 16ª rodada. O Fortuna Sittard terminou 2018 como o mais fortalecido dos clubes vindos da segunda divisão. E pode, sim, ser a surpresa da temporada. Tentará continuar assim no returno.
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