O RKC Waalwijk ainda encara sérias dificuldades, brigará para não cair... mas nomes como Spierings (à esquerda) fazem crer que o time não se renderá sem luta (BSR Agency) |
Posição: 18º colocado, com 11 pontos
Técnico: Fred Grim
Time-base: Vaessen; Gaari, Mulder (Meulensteen), Delcroix e Bakari; Rienstra, Spierings e Leemans; Tahiri (Maatsen), Vente (Sow) e Bilate
Maior vitória: RKC Waalwijk 3x0 Twente (18ª rodada)
Maior derrota: Zwolle 6x2 RKC Waalwijk (6ª rodada)
Maior derrota: Zwolle 6x2 RKC Waalwijk (6ª rodada)
Copa da Holanda: eliminado na primeira fase, pelo Heracles Almelo
Competição europeia: nenhuma
Artilheiro: Melle Meulensteen (zagueiro), Stijn Spierings (meio-campista), Clint Leemans (meio-campista) e Sylla Sow (atacante), todos com 3 gols
Objetivo do início: escapar do rebaixamento
Avaliação: pelo lado ruim, os Católicos estão na lanterna. Pelo lado bom, a situação já foi bem pior. O time terminou o primeiro turno crescendo de produção, e pode sonhar em escapar da zona de queda, já que a distância para os adversários encurtou
Fará os treinos da pausa de inverno em... Guia, cidade na região balneária do Algarve, em Portugal
E amistosos? Fará um, contra o Servette-SUI, durante os treinos em Guia
Diante do acesso conquistado de maneira tão emocionante contra o Go Ahead Eagles, na repescagem (o time tomou 4 a 3 aos 89', e ainda conseguiu virar o jogo para 5 a 4, nos acréscimos), o RKC Waalwijk já voltava à Eredivisie após cinco anos sem que a torcida pudesse exigir muito. Primeiramente, pelo tamanho da alegria com a subida à primeira divisão - tão grande que gerou até documentário, "Het Mirakel van Deventer" ("O milagre de Deventer" - quem quiser se arriscar a ver, mesmo sem entender holandês, está aqui). Segundo, porque os Católicos davam a impressão de ter uma equipe fragílima, desde sempre condenada à queda.
Principalmente por causa da defesa ruim, muito ruim. Às vezes, resultados que poderiam ser excelentes eram entregues pela fragilidade da zaga - foi assim na 6ª rodada, quando o RKC vencia o Zwolle fora de casa, por 2 a 1, mas permitiu a virada para 6 a 2. Os problemas eram tamanhos que faziam até os defensores brigarem entre si (o goleiro Etiënne Vaessen e o zagueiro Paul Quasten discutiram duro, na queda por 2 a 1 para o Vitesse, na 8ª rodada). Mas, lentamente, era possível notar algum talento em gente como Stijn Spierings, Anas Tahiri e Sylla Sow. O que rendia boas atuações, como no 3 a 3 contra o Twente - incluindo um golaço de Tahiri, um minuto de troca de passes do RKC. E também atuações valorosas contra os três grandes: chegou a abrir o placar contra o PSV antes de tomar a virada (3 a 1, na 5ª rodada), só levou o 2 a 1 do Ajax no fim (10ª rodada), chegou a estar com 2 a 0 na frente do Feyenoord antes de levar o 3 a 2 fora de casa (13ª rodada).
Mesmo com o esforço, não adiantava: com 11 rodadas, o time tinha a pior campanha de um lanterna na história do Campeonato Holandês, com somente um ponto ganho. Algo que começou a mudar na rodada seguinte: em casa, o time fez 2 a 0 no Heracles Almelo, enfim vencendo. Com os atacantes crescendo e as quedas de outros clubes (ADO Den Haag e VVV-Venlo), a esperança de deixar a lanterna foi crescendo. Vieram outras vitórias, contra Utrecht e Twente. E mesmo que o time siga na última posição, só está a quatro pontos de subir à posição que ainda dá a "segunda chance" na repescagem. A situação é difícil, mas o RKC sabe: pode reagir. Já teve a mostra disso quando subiu.
Diante do acesso conquistado de maneira tão emocionante contra o Go Ahead Eagles, na repescagem (o time tomou 4 a 3 aos 89', e ainda conseguiu virar o jogo para 5 a 4, nos acréscimos), o RKC Waalwijk já voltava à Eredivisie após cinco anos sem que a torcida pudesse exigir muito. Primeiramente, pelo tamanho da alegria com a subida à primeira divisão - tão grande que gerou até documentário, "Het Mirakel van Deventer" ("O milagre de Deventer" - quem quiser se arriscar a ver, mesmo sem entender holandês, está aqui). Segundo, porque os Católicos davam a impressão de ter uma equipe fragílima, desde sempre condenada à queda.
Principalmente por causa da defesa ruim, muito ruim. Às vezes, resultados que poderiam ser excelentes eram entregues pela fragilidade da zaga - foi assim na 6ª rodada, quando o RKC vencia o Zwolle fora de casa, por 2 a 1, mas permitiu a virada para 6 a 2. Os problemas eram tamanhos que faziam até os defensores brigarem entre si (o goleiro Etiënne Vaessen e o zagueiro Paul Quasten discutiram duro, na queda por 2 a 1 para o Vitesse, na 8ª rodada). Mas, lentamente, era possível notar algum talento em gente como Stijn Spierings, Anas Tahiri e Sylla Sow. O que rendia boas atuações, como no 3 a 3 contra o Twente - incluindo um golaço de Tahiri, um minuto de troca de passes do RKC. E também atuações valorosas contra os três grandes: chegou a abrir o placar contra o PSV antes de tomar a virada (3 a 1, na 5ª rodada), só levou o 2 a 1 do Ajax no fim (10ª rodada), chegou a estar com 2 a 0 na frente do Feyenoord antes de levar o 3 a 2 fora de casa (13ª rodada).
Mesmo com o esforço, não adiantava: com 11 rodadas, o time tinha a pior campanha de um lanterna na história do Campeonato Holandês, com somente um ponto ganho. Algo que começou a mudar na rodada seguinte: em casa, o time fez 2 a 0 no Heracles Almelo, enfim vencendo. Com os atacantes crescendo e as quedas de outros clubes (ADO Den Haag e VVV-Venlo), a esperança de deixar a lanterna foi crescendo. Vieram outras vitórias, contra Utrecht e Twente. E mesmo que o time siga na última posição, só está a quatro pontos de subir à posição que ainda dá a "segunda chance" na repescagem. A situação é difícil, mas o RKC sabe: pode reagir. Já teve a mostra disso quando subiu.
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