Alireza Jahanbakhsh é um dos principais nomes que o Feyenoord trouxe para acelerar sua reformulação - e tentar amenizar o impacto que a perda de Berghuis significou (ANP) |
Feyenoord Rotterdam
Cidade: Roterdã
Estádio: De Kuip (capacidade para 51.137 torcedores)
Apelidos: Stadionclub (em holandês, "o clube do estádio" - referência a De Kuip, considerado o mais tradicional estádio do país); Feyenoorders; Rotterdammers
Títulos: 15 Campeonatos Holandeses (merecem citação um título mundial, uma Copa dos Campeões, duas Copas da UEFA e 12 Copas da Holanda)
Patrocínio: Euro Parcs (rede de hotéis)
Técnico: Arne Slot
Destaque: Jens Toornstra (meio-campista)
Fique de olho: Naoufal Bannis (atacante)
Brasileiros no elenco: nenhum
Destaque: Jens Toornstra (meio-campista)
Fique de olho: Naoufal Bannis (atacante)
Brasileiros no elenco: nenhum
Temporada passada: 5ª colocado
Copas europeias: Conference League (fase de grupos)
Objetivo: Vaga nas competições europeias
Amistosos de pré-temporada:
26 de junho - Feyenoord 1x1 Gent-BEL
3 de julho - Feyenoord 3x1 AEK Atenas-GRE
7 de julho - FC Zürich-SUI 0x1 Feyenoord
10 de julho - Young Boys-SUI 2x0 Feyenoord
17 de julho - Feyenoord 3x3 Werder Bremen-ALE (jogo-treino) e Feyenoord 2x1 Werder Bremen-ALE (90 minutos)
25 de julho - Feyenoord 1x2 PAOK-GRE
1º de agosto - Feyenoord 1x1 ADO Den Haag
8 de agosto - Feyenoord 2x1 Atlético de Madrid-ESP
Principais chegadas: Ofir Marciano (G, Hibernian-ESC), Marcus Pedersen (D, Molde-NOR), [Sven van Beek (D, Willem II)], Gernot Trauner (D, LASK Linz-AUT), Fredrik Aursnes (M, Molde-NOR), Guus Til (M, Spartak Moscou-RUS), [Francesco Antonucci (M, Volendam)], Reiss Nelson (A, Arsenal-ING), Cyriel Dessers (A, Racing Genk-BEL) e Alireza Jahanbakhsh (A, Brighton-ING)
Principais saídas: Nick Marsman (G, Inter Miami-EUA), Eric Botteghin (D, Ascoli-ITA), Sven van Beek (D, Heerenveen), [Uros Spajic (D, Krasnodar-RUS)], Ridgeciano Haps (D, Venezia-ITA), Jordy Wehrmann (M, FC Zürich-SUI), Wouter Burger (M, Basel-SUI), Leroy Fer (M, Alanyaspor-TUR), Steven Berghuis (A, Ajax), Róbert Bozeník (A, Fortuna Dusseldorf-ALE), Achraf El Bouchataoui (A, RKC Waalwijk), Nicolai Jorgensen (A, Kasimpasa-TUR) e Luciano Narsingh (A, dispensado)
Legenda
Jogador (posição, clube)
Empréstimo
[retorno de empréstimo]
Quando a temporada 2020/21 terminou, o Feyenoord só tinha duas sensações. Alívio, por conseguir sair dos play-offs de fim de temporada com vaga garantida na Conference League, evitando o que seria um vexame. E alerta: sabia-se que as coisas precisavam mudar, para que o Stadionclub recuperasse o espaço que tem perdido nos últimos anos, para clubes como o AZ. A vinda de Arne Slot para ser o novo técnico, já confirmada ainda no meio da temporada passada, era um passo promissor: afinal de contas, Slot conseguiu fazer um trabalho animador por lá. Todavia, há algumas semanas, veio o golpe pesado, o impacto que mais doeu na autoestima de quem ama o clube de Roterdã: a perda de Steven Berghuis, o grande destaque dos últimos três anos em De Kuip, justamente para o arquirrival Ajax. Poucas humilhações poderiam ser maiores. Mas o Feyenoord não poderia ficar só lambendo a ferida. A temporada começaria mais cedo, e o clube foi à cata dos reforços.
No ataque, Alireza Jahanbakhsh é uma boa pedida: o iraniano tentará repetir a temporada goleadora que fez em 2017/18, quando foi quem mais bolas na rede colocou pelo Campeonato Holandês. No meio-campo, para ajudar Jens Toornstra na saída de bola, Guus Til tem uma chance para reencontrar em Roterdã a boa forma com que despontou no AZ, há alguns anos. E o austríaco Gernot Trauner chegou para preencher uma lacuna que ficara na zaga, com a saída de Eric Botteghin - outro símbolo dos tempos passados que se foi, como Nicolai Jorgensen. A remontagem ainda está sendo feita, e nisso o Feyenoord quase amargou uma eliminação para o Drita, de Kosovo, na segunda fase preliminar da Conference League - após 0 a 0 na ida, fora, o clube chegou a tomar 2 a 1, antes de Guus Til virar o jogo, com o 3 a 2 aos 89', garantindo a vaga. Alívio que ajuda a manter o clima para a reconstrução. O Feyenoord precisa disso, para não sentir a dor de feridas abertas como a que Berghuis abriu.
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