terça-feira, 25 de maio de 2021

Análise da temporada: Heerenveen

Joey Veerman à esquerda, Henk Veerman à direita: eles podem não ser parentes, mas foram destaques no Heerenveen. Só que foi insuficiente para evitar a queda de produção (Jeroen Putmans/ANP/Getty Images)

Colocação final: 12º lugar, com 39 pontos
No turno havia sido: 8º colocado, com 20 pontos
Time-base: Mulder; Floranus, Van Hecke (Dresevic), Bochniewicz e Woudenberg (Kaib); Rodney Kongolo, Halilovic (Schöne) e Joey Veerman; Van Bergen, Henk Veerman e Siem de Jong
Técnico: Johnny Jansen 
Maior vitória: Heerenveen 4x0 Emmen (6ª rodada)
Maior derrota: Ajax 5x1 Heerenveen (5ª rodada)
Principal jogador: Joey Veerman (meio-campista)
Artilheiro: Henk Veerman (atacante), com 14 gols
Quem deu mais passes para gol: Joey Veerman (meio-campista), com 10 passes para gol
Quem mais partidas jogou: Erwin Mulder (goleiro), que jogou todas as 34 partidas
Copa nacional: eliminado nas semifinais, pelo Ajax
Competições continentais: nenhuma

Para um time que não vencera nenhum amistoso de pré-temporada antes do Campeonato Holandês começar, e cuja zaga começaria a jogar junta praticamente na primeira rodada, até que o começo do Heerenveen foi extremamente promissor. Invicto nas quatro primeiras rodadas - com três vitórias -, o time da Frísia começou embalando para um primeiro turno promissor. Em grande parte, graças a dois nomes de sobrenome igual e importância idem, mesmo sem parentesco. No meio-campo, Joey Veerman foi um dos melhores da Eredivisie: rápido, não só fazia bons lançamentos como era costumeiramente o "homem-surpresa" no ataque. Por várias vezes, tabelou com... Henk Veerman, que retornou ao clube mostrando capacidade de finalização e usando o porte físico para "fazer o pivô" com muita competência. Somados a nomes como Mitchell van Bergen e a zaga rapidamente entrosada (Jan Paul van Hecke e Pawel Bochniewicz), eles ajudavam o Fean a ter boas perspectivas.

Só que elas foram caindo com o decorrer do campeonato. Já na reta final do primeiro turno, uma sequência ruim (dez jogos sem vitória, entre a 8ª e a 17ª rodadas, com quatro derrotas e seis empates) deixou claras as limitações. Alguns nomes ganharam chance para tentar minorar os danos, como Rami Kaib, na lateral esquerda. O técnico Johnny Jansen passou a tentar fortalecer a defesa, passando a escalar três zagueiros. Vieram ainda Lasse Schöne e Siem de Jong, para trazerem mais experiência à equipe. Na Copa da Holanda, serviu para que o time alviazul fosse às semifinais. Mas na Eredivisie, nada disso serviu para que o Heerenveen ganhasse força para uma nova arrancada. Inclusive, o fim de campeonato foi ruim, sem vencer nas cinco rodadas derradeiras. De todo modo, talvez tenha sido um returno mais condizente com as expectativas que se tinha para o Heerenveen. O começo é que foi anormal.

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