terça-feira, 25 de maio de 2021

Análise da temporada: Willem II

O Willem II teve uma temporada sofrida. Mas na reta final, nomes como Pavlidis assumiram a responsabilidade, e o time se salvou (Geert van Erven/BSR Agency/Getty Images)

Colocação final: 14º lugar, com 31 pontos
No turno havia sido: 15º colocado, com 9 pontos (na frente do VVV-Venlo pelo melhor saldo de gols)
Time-base: Muric (Brondeel/Ruiter); Owusu, Van Beek (Peters/Van der Heijden), Holmén e Köhn; Spieringhs (Saddiki), Llonch e Trésor; Nunnely, Wriedt e Pavlidis
Técnicos: Adrie Koster (até a 18ª rodada), Gery Vink (interino, apenas na 19ª rodada) e Zeljko Petrovic (a partir da 20ª rodada)
Maior vitória: Willem II 4x0 Heracles Almelo (2ª rodada)
Maior derrota: Willem II 0x6 Utrecht (23ª rodada)
Principais jogadores: Vangelis Pavlidis (atacante) e Kwasi Wriedt (atacante)
Artilheiro: Vangelis Pavlidis (atacante), com 12 gols
Quem deu mais passes para gol: Mike Trésor (meio-campista), com 11 passes para gol
Quem mais partidas jogou: Mike Trésor (meio-campista), que jogou todas as 34 partidas
Copa nacional: eliminado na segunda fase, pelo Vitesse
Competições continentais: Liga Europa (eliminado pelo Rangers-ESC, na terceira fase preliminar)

Como é fácil ir do céu ao inferno no futebol. E como o Willem II exemplificou isso, nesta temporada. A temporada primorosa em 2019/20 rendeu um prêmio aos Tricolores quando ela foi interrompida: a vaga direta na Liga Europa, já que não haveria repescagem pela disputa dela. Mesmo com a queda previsível antes dos grupos, com um grupo muito semelhante, havia a expectativa de outra boa campanha do time de Tilburg. Pois é: não foi o que aconteceu. Por mais que o ataque se esforçasse, a fragilidade defensiva do Willem II o deixou próximo do rebaixamento desde o começo da liga. Na metade, inclusive, entrou nela, chegando a ficar na penúltima colocação. Foi demais: mesmo simbolizando um trabalho que levara o clube até mesmo à final da Copa da Holanda (2018/19), o técnico Adrie Koster foi demitido.

Ainda assim, resultados como o 1 a 1 com o Ajax, na 14ª rodada, deixavam claro: havia alguma capacidade no Willem II. Só faltava explorá-la melhor: na capacidade do atacante Kwasi Wriedt, nos gols de Vangelis Pavlidis, na velocidade de Ché Nunnely, nos passes de Mike Trésor. Zeljko Petrovic, que vinha sendo auxiliar de Dick Advocaat no Feyenoord, aceitou o desafio. No começo, teve seríssimas dificuldades: basta citar os 6 a 0 levados em casa para o Utrecht, na 23ª rodada. Mas aos poucos, aos trancos e barrancos, o Willem II foi reagindo. E teve uma arrancada relativa, nas últimas rodadas. Sim, teve derrotas. Mas o 1 a 0 no RKC Waalwijk, na 30ª rodada, com a presença de torcida vibrando em Tilburg, sinalizou: a salvação era possível. E ela veio, com duas vitórias nas duas últimas rodadas. Na hora do aperto, os destaques salvaram o Willem II.

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