O Zwolle precisava se recuperar, para as duas derrotas não o perturbarem demais. Conseguiu, contra o Heerenveen (ANP/Pro Shots) |
Com duas derrotas seguidas, faltava ao Zwolle um resultado para manter a força na zona dos play-offs por vaga na Liga Europa. Ele veio nesta quarta - e em grande parte, encaminhado no primeiro tempo. O gol poderia ter saído aos 7' ou aos 13', em chutes de Younes Namli (vindo justamente do Heerenveen para o Zwolle), que foram acima do gol. Talvez aos 17', quando quem chutou foi Youness Mokhtar (o goleiro Martin Hansen defendeu). Veio enfim aos 23': Mokhtar cruzou, e Wouter Marinus completou de cabeça para o 1 a 0. E aos 28', coube a Namli afligir o antigo empregador: Mokhtar deixou o companheiro de ataque na cara do gol, e o camisa 21 fez 2 a 0. Só no final da primeira etapa é que o Heerenveen tentou algo, num chute de Pelle van Amersfoort bem defendido por Diederik Boer, de volta após suspensão.
No segundo tempo, o Fean ganhou mais espaço para crescer no estádio de Zwolle - e trouxe a emoção de volta ao jogo com o primeiro gol, aos 69': Stijn Schaars passou a Arber Zeneli, e o kosovar cruzou da esquerda para Denzel Dumfries completar. Para tranquilizar a torcida, os Zwollenaren já fizeram 3 a 1 aos 73' (Mokhtar chutou, Hansen rebateu, Mustafa Saymak mandou para as redes). Todavia, os visitantes da Frísia assustaram de novo aos 80': Henk Veerman ajeitou de cabeça, Dumfries dominou e mandou a bola para Reza Ghoochannejhad conferir o 3 a 2. Pelos dez minutos finais ficou a emoção da indefinição, mas enfim o Zwolle voltou a vencer em 2018.
Weghorst (com a braçadeira) e Alireza comandaram a goleada do AZ, com três gols nos cinco minutos finais (Gerrit van Keulen/VI Images) |
O Twente já entrava em campo com o clube triste, por algumas mortes que motivavam o minuto de silêncio (o ex-treinador Hennie Hollink; Kabro Malki, comissário que trabalhava no Grolsch Veste; e Gert-Jan Morsink, patrocinador interno do clube). De mais a mais, mesmo em Enschede, teria um jogo dificílimo contra o AZ. E os visitantes de Alkmaar trataram de mostrar valor já aos dez minutos: Guus Til chegou à área, foi derrubado por Haris Vuckic, e o juiz Siemen Mulder marcou pênalti - que Alireza Jahanbakhsh converteu para fazer 1 a 0. Refeito do baque, o Twente buscou o empate com Fredrik Jensen (finalização defendida por Marco Bizot, aos 22') e, principalmente, com Adam Maher (cobrança de falta rebatida com a perna por Bizot, aos 31'). Por outro lado, o AZ já poderia ter ampliado sua vantagem aos 36', num chute de Teun Koopmeiners, defendido por Joël Drommel.
Já após o intervalo, as chances dos Alkmaarders vieram por meio de Wout Weghorst (Ouwejan cruzou e o atacante completou na rede pelo lado de fora, aos 49') e Mats Seuntjens (grande lance individual aos 54', driblando dois e chutando rente à trave). O Twente respondeu quase empatando aos 69', quando Vuckic passou por Bizot, chutou, e Jonas Svensson tirou a bola de cima da linha. Mas justamente quando esta reação viera, Cristián Cuevas pôs tudo a perder: aos 73', levou o segundo cartão amarelo e foi expulso - assim como o técnico Gertjan Verbeek, que protestou pelo cartão vermelho e também foi mandado embora. Embora em superioridade, somente aos 89' o AZ confirmaria a vitória, com Weghorst completando passe de Alireza. Diante de um Twente alquebrado, porém, vieram mais dois gols nos acréscimos (pela primeira vez na história da Eredivisie, um time fez três gols após 88 minutos de jogo): Weghorst, aos 90' + 1, e Alireza, aos 90' + 3, transformando em goleada a superioridade do terceiro colocado. Azar dos Tukkers mandantes: queda para a penúltima posição, cada vez mais ameaçados pelo rebaixamento.
Diante de um Sparta com a defesa reforçada, o Utrecht só conseguiu a vitória a cinco minutos do fim (Maurice van Steen/VI Images) |
Tentando iniciar uma sequência promissora, após enfim vencer na rodada passada, o Sparta protegeu sua defesa com três zagueiros, aproveitando as ausências dos machucados Loris Brogno e Paco van Moorsel. No gramado renovado do estádio Galgenwaard, até deu certo durante o primeiro tempo: fora uma finalização de Zakaria Labyad (aos 25', defendida por Jannik Huth) e outra de Gyrano Kerk, os Utregs fracassaram nos ataques, resultando em 45 minutos de pouquíssimas emoções.
O surpreendente: no segundo tempo, o time que começou chegando perto do gol foi o Sparta. Aos 51', um escanteio iniciou uma sequência de chances: duas com Bart Vriends e outra com Frederik Holst, todos chutando para as defesas de David Jensen. De quebra, aos 72', Deroy Duarte teve o gol visitante impedido por outra intervenção de Jensen. E aí, o azar do Sparta seguiu: aos 85', Labyad cruzou e Lukas Görtler (havia só dois minutos em campo) fez o gol da vitória dos Utregs, no primeiro triunfo sob o comando de Jean-Paul de Jong - que manteve os visitantes de Roterdã no último lugar.
A doce rotina do PSV: gol de Lozano, vitória na conta do chá, liderança mantida - e com recorde (Ronald Bonestroo/VI Images) |
Do jeito que começou a partida, o primeiro colocado do campeonato deu a impressão de que seria ofensivo como contra o Zwolle. Já aos dois minutos, o cruzamento de Santiago Arias acabou indo direto para o gol - e passou pouco acima da meta de Theo Zwarthoed. No minuto seguinte, em jogada pela esquerda, Steven Bergwijn recuou a bola a Joshua Brenet. E o lateral arrematou direto, perto do gol. Só que a primeira chance real de gol foi mesmo do Excelsior: aos 7', em troca de vários passes, Jeffry Fortes deixou a bola com Luigi Bruins. Da esquerda, o ponta cruzou para a área. Lá, Ali Messaoud fez o corta-luz, e Mike van Duinen finalizou para o travessão - e a bola ainda bateu nas costas de Jeroen Zoet, antes do goleiro do PSV finalmente afastar. Restou aos Boeren arriscarem de fora da área - aos 13', com Jorrit Hendrix, e aos 15', com Hirving Lozano. Mas a defesa visitante estava bem postada para repeli-los.
Se nos chutes de longe não estava dando certo, a primeira tentativa de triangulação rendeu bola na rede para os Boeren. Aos 17', Arias tocou da direita para Luuk de Jong. De calcanhar, o atacante deixou Lozano na cara do gol. E na diagonal, "Chucky" finalizou cruzado, no canto direito de Zwarthoed, para o 1 a 0 - 13ª gol do mexicano, isolado na artilharia do campeonato. Estava garantida a tranquilidade. No primeiro tempo, o PSV só passou sustos de novo aos 32', num escanteio mal afastado por Hendrix (o volante desviou a bola acidentalmente para o lado externo da rede de Zoet). Mas aos 34', os Eindhovenaren já devolveram a tranquilidade, com outra ótima chance: Lozano cruzou da direita, e Bergwijn subiu do lado oposto para cabecear. A bola encobriu Zwarthoed, e só não entrou porque Mattheij tirou de cabeça em cima da linha. Aos 36', Bergwijn voltou à carga: chute de fora, encaixado pelo goleiro do Excelsior. Outra jogada veloz quase trouxe o segundo gol, aos 37': novamente Lozano mandou a bola para a área, e Luuk de Jong escorou para o rebote de Zwarthoed, no reflexo.
A bola de Van Duinen (9) na trave foi o único momento em que o Excelsior pôde sonhar em surpreender (Pro Shots) |
Com a leve melhora dos Eindhovenaren, Bergwijn fez tudo sozinho aos 77': girou na esquerda, livrando-se de três marcadores, chegou até a meia-lua e finalizou, para o goleiro espalmar. No minuto seguinte, foi a vez de Lozano perder ótima chance: recebeu a bola livre de Pablo Rosario na área, mas concluiu por cima. Aos 83', Lozano desperdiçou por pouco: chegou atrasado demais para a bola veloz que Brenet cruzara. Depois, aos 85', em sequência, chutaram e perderam Bergwijn (bateu na zaga) e Lozano (Zwarthoed espalmou). Aos 87', outra defesa de Zwarthoed, desta vez com Luuk de Jong finalizando. O Excelsior ainda deu um último e raro suspiro, em chute de Luigi Bruins espalmado por Zoet aos 88'. Ainda assim, seguiu firme no placar a 22ª vitória seguida do PSV em Eindhoven - agora, isoladamente, a maior sequência positiva em casa, na história do clube pelo Campeonato Holandês. Um símbolo da regularidade impressionante dos Boeren na liderança.
Enfim, festa: numa atuação como há tempos não tinha, o NAC Breda goleou o Heracles Almelo (Pro Shots) |
Na tradicional "Avondje NAC" (assim são chamados os jogos do NAC Breda à noite - "avondje" é "noitinha"), o time da casa já deu motivos para a torcida aurinegra se alegrar aos três minutos de bola rolando: Angeliño cruzou, e Rai Vloet concluiu de voleio para fazer 1 a 0. Só que a defesa da "Pérola do Sul" mostrou fragilidades, e o Heracles as aproveitou - aos 11', quando Mark Birighitti defendeu bem o chute de Brandley Kuwas, e finalmente aos 13', quando Roland Baas mandou para a área, e Vincent Vermeij escorou para empatar. Igualdade que demorou pouco: já aos 18', após cobrança de escanteio e bate-rebate, Thierry Ambrose aproveitou o rebote do goleiro Bram Castro para fazer 2 a 1. Ainda no primeiro tempo, Birighitti ganhou razões para recuperar a confiança que andou faltando em certos momentos da temporada, ao fazer duas ótimas defesas em sequência, aos 33'.
Já no começo do segundo tempo, os mandantes de Breda celebraram o mais bonito gol do jogo: aos 50', Manu García driblou quatro, chegou à área e finalizou para marcar o terceiro. Pouco depois, aos 53', Ambrose cabeceou na trave, e o Heracles respondeu no minuto seguinte, com outra intervenção decisiva de Birighitti - que apareceria de novo aos 66', agarrando bem a bola vinda da cobrança de Jamiro. Mas se sofria sufoco, o NAC Breda ganhou o alívio aos 74': Tim Breukers levou o segundo cartão amarelo, e o consequente cartão vermelho. Com um a mais, os quinze minutos foram de festa aurinegra na "Avondje NAC". Aos 78', Mitchell te Vrede fez 4 a 1. Mais três minutos, e num chute colocado, Mounir El Allouchi marcou o quinto. Finalmente, aos 83', Umar Sadiq (reforço estreante, vindo do banco) confirmou o 6 a 1 que deu uma euforia não sentida havia tempos em Breda - até porque a vitória tirou o time da zona de repescagem/rebaixamento.
Ajax repetiu o cenário da rodada passada: susto precoce, virada, vitória protocolar (Pro Shots) |
Já no segundo minuto do jogo em Kerkrade, o Ajax amargou outro capítulo do que tem sido a tona nesta temporada: sustos. No meio-campo, Lasse Schöne perdeu a bola para William Ndenge, que a serviu a Mikhail Rosheuvel, livre pela direita. Ele cruzou para a área, André Onana e Joël Veltman dividiram no alto com Maecky Ngombo (substituto de Dani Schahin)... e a bola sobrou para Simon Gustafson completar. Frenkie de Jong até tirou, mas o juiz Bas Nijhuis julgou que a bola já tinha entrado. 1 a 0 para os vice-lanternas Koempels, fora de casa - como os Godenzonen reagiriam? Reagiram tentando imediatamente criar chances. E pela segunda rodada seguida, Donny van de Beek foi ao resgate: empatou o jogo rapidamente, aos 11'. Pela esquerda, a entrosada parceria Justin Kluivert-Nicolás Tagliafico deu certo. O atacante deixou o lateral livre perto da linha de fundo, "Nico" cruzou, e Van de Beek concluiu para o 1 a 1.
Porém, o equilíbrio seguia. Já aos 15', outra jogada pelo lado trouxe perigo aos Ajacieden: na direita, Ngombo dominou, cruzou rasteiro, e Veltman precisou interceptar rapidamente no meio da área. Num jogo indefinido - o Ajax ainda à procura de espaços, o Roda JC procurando os contra-ataques -, coube a outro jogador decisivo dos Ajacieden aparecer para a virada, aos 25'. Hakim Ziyech dominou, driblou Ndenge e arriscou de fora. Mandou no ângulo direito de Jurjus e, ainda magoado com a torcida, cruzou os braços na comemoração. Tudo certo: novamente, o marroquino da camisa 10 deu o toque de classe no 2 a 1 dos visitantes. As oportunidades seguiam para um lado e para outro. Para o Ajax, aos 32': na meia-lua, Schöne driblou dois jogadores, entrou na área e arrematou, fazendo Jurjus espalmar para escanteio. E para o Roda, que assustou no minuto final do primeiro tempo: aproveitando passe de Rosheuvel, Ndenge dominou perto do meio-campo e chegou perto da área com a bola. Arriscou, e fez Onana espalmar para rebater - no minuto seguinte, ainda houve outra tentativa, de Ngombo (esta, o goleiro camaronês do Ajax pegou firme).
Ziyech comemora calado: o belo gol do marroquino que virou o jogo merecia mais celebração (ANP/Pro Shots) |
Ainda assim, o time da casa insistiu. Recém-entrado no lugar de Ndenge, o atacante Jorn Vancamp ainda perdeu boa chance logo após o gol dos Ajacieden. E aos 78', Rosheuvel driblou Frenkie de Jong e arrematou por cima. Essas tentativas esparsas levaram, por fim, ao gol de que o Roda precisava para deixar o final de jogo mais tenso. Aos 80', Ngombo superou Frenkie de Jong junto à linha de fundo, cruzou rasteiro, e Vancamp completou para o segundo gol dos mandantes. Só que, dois minutos depois, Huntelaar derrubou de vez as esperanças do Roda. Em jogada semelhante, veio o 4 a 2 do Ajax: Tagliafico tabelou com Kluivert, chegou à linha de fundo, cruzou, e o camisa 9 do Ajax marcou pela segunda vez no jogo - garantindo que a desvantagem do Ajax para o PSV na tabela da Eredivisie seguiria em sete pontos.
Justo no dia exato dos 115 anos do VVV-Venlo, o Willem II é que fez a festa (Pro Shots) |
Se a comemoração pelos 115 anos de história já vinha sendo preparada com a sequência de dez pontos ganhos em cinco jogos, culminando na ótima vitória sobre o Feyenoord, o VVV-Venlo não deu motivo nenhum para a celebração explodir na quarta, dia exato do aniversário do clube. A rigor, nem o Willem II deu motivos para otimismo da torcida. O primeiro tempo foi quase imóvel, sem emoções em Tilburg. O "quase" ficou por duas razões. A primeira, a lesão precoce do zagueiro Jerold Promes no VVV.
A segunda veio aos 44', com o Willem II fazendo 1 a 0: após escanteio rebatido, Bartholomew Ogbeche mandou a bola nas redes. Na segunda etapa, bastaram oito minutos para que os Tricolores mandantes encaminhassem a vitória. Já aos 49', Ben Rienstra arriscou chute forte, para fazer 2 a 0 - e aos 53', o próprio Rienstra deu a bola para Jordy Croux marcar o gol mais bonito do jogo, de voleio. E a partida estava ganha. De resto, só mereceu nota a entrada de Eyong Enoh, estreando pelo time da casa.
O ADO Den Haag aproveitou a sua chance. E entrou de vez na disputa por lugar na repescagem da Liga Europa (Pro Shots) |
O Vitesse já entrou em campo com um problema: sem o suspenso Tim Matavz, restou a Roy Beerens (contratado na janela de janeiro) ser o titular no ataque dos visitantes de Arnhem contra o ADO Den Haag. Por sua vez, o time de Haia teve mais chances no começo - como aos oito minutos de jogo, quando Sheraldo Becker cruzou e Erik Falkenburg completou, sem forças suficientes para dificultar a defesa de Remko Pasveer. E os lances de emoção na primeira etapa ficaram restritos praticamente a essa chance - e ao bonito lance de Nasser El Khayati sobre Thomas Bruns.
Foi diferente no segundo tempo. Já aos 53', Becker aproveitou a chance que o ADO Den Haag teve: após passe em profundidade de El Khayati, o ponta ficou livre na área e tocou na saída de Pasveer para fazer 1 a 0. Só então o Vitesse partiu para o ataque. Ainda assim, o Vites só chegou perto do empate aos 62', quando Luc Castaignos perdeu grande oportunidade, e aos 67', quando Tom Beugelsdijk prensou um arremate de Mitchell van Bergen na hora certa. Ficou no placar o 1 a 0 da vitória importante do ADO Den Haag: agora em oitavo lugar, o time começa a ver chance de ir aos play-offs por vaga na Liga Europa.
Enfim, o que todos estavam esperando no Feyenoord: um gol de Van Persie. Coube a ele fechar a vitória sobre o Groningen (Pro Shots) |
O Feyenoord tinha a defesa fortalecida, com as voltas de Jan-Arie van der Heijden e Ridgeciano Haps aos titulares. Porém, partiu de uma falha atrás a primeira chance do jogo - para o Groningen. Aos 4', Karim El Ahmadi errou no recuo, e deixou a bola com Tom van Weert. O capitão do Stadionclub o derrubou perto da área, o juiz Serdar Gözübüyük marcou a falta, e Yoëll van Nieff cobrou muito bem: mandou a bola no travessão. Depois, o Feyenoord até foi tomando conta da posse de bola. Mas só aos 14' veio a primeira vez em que o time da casa fez trabalhar o goleiro adversário, Sergio Padt: Steven Berghuis apareceu na direita, veio até a área com a bola, mas o chute cruzado saiu fraco, e Padt defendeu. E aparecer de verdade, para evitar o gol, Padt só apareceu aos 19'. Após tabela de Berghuis com Larsson, a bola sobrou com Jens Toornstra. De bate-pronto, o meio-campista arriscou, e o arqueiro dos Groningers rebateu meio no susto.
Com uma alteração forçada - lesionado, Sam Larsson deu lugar a Bilal Basaçikoglu, aos 24' -, o Stadionclub perdeu poder ofensivo, diante de um Groningen com defesa fechada e ataque tímido (só avançou aos 26', quando mas Ritsu Doan apareceu para tentar voleio que mandou a bola por cima). E o jogo ficou monótono. Só no final do primeiro tempo, enfim, o Feyenoord achou algum espaço - e foi mais veloz, diga-se de passagem. Aos 43', Berghuis pegou a bola na direita da grande área, cruzou rasteiro, e Deyovaisio Zeefuik afastou na pequena área para escanteio. Na cobrança, Toornstra aproveitou o rebote de Padt e chutou por cima. Já aos 44', Berghuis levantou a bola para a área, mas Zeefuik impediu a finalização de Basaçikoglu. Finalmente, nos acréscimos, um lance de sorte quase dá o primeiro gol: na entrada da área, um defensor recuou acidentalmente a bola. Toornstra a pegou livre e em posição legal, mas fracassou ao tentar encobrir Padt: o goleiro pegou.
St. Juste se destacou, com seus avanços pela direita. Num deles, fez o segundo gol (feyenoord.nl) |
De resto, o time anfitrião seguiu tranquilo em De Kuip. Aos 64', St. Juste fez uma jogada individual, arriscando um drible antes de concluir por cima. Outra boa oportunidade veio para os Feyenoorders aos 69', quando Berghuis veio pela direita e finalizou para outra aparição de Padt, rebatendo com os pés. Até que uma boa triangulação rendeu o gol que o time anfitrião esperava para resolver de vez o jogo: aos 72', pela esquerda, Basaçikoglu deixou a bola com Berghuis. Um passe do camisa 19 deixou St. Juste livre na área, e o lateral tocou na saída de Padt para fazer 2 a 0. Talvez ainda faltasse alguma coisa para abrilhantar a vitória. Um minuto antes, Robin van Persie entrara em campo, no lugar de Toornstra. Com alguns segundos, o filho pródigo mostrou a técnica que tem: na entrada da área, Van Persie driblou Van Nieff com uma meia-lua e finalizou com a precisão habitual, no canto direito de Padt, fazendo 3 a 0 - seu primeiro gol pela Eredivisie, após 13 anos e 358 dias. Enfim, não faltava mais nada para alegrar a torcida.
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