Posição: 2º colocado, com 41 pontos
Técnico: Arne Slot
Time-base: Bizot; Svensson, Vlaar (Hatzidiakos), Wuytens e Wijndal; Midtsjo, Koopmeiners e De Wit (Clasie); Stengs, Boadu e Idrissi
Maior vitória: AZ 5x1 Sparta Rotterdam (6ª rodada)
Maior derrota: Sparta Rotterdam 3x0 AZ (18ª rodada)
Maior derrota: Sparta Rotterdam 3x0 AZ (18ª rodada)
Copa da Holanda: classificado para as oitavas de final, nas quais enfrentará o FC Oss (segunda divisão), em 22 de janeiro
Competição europeia: Liga Europa (classificado para a segunda fase, na qual enfrentará o LASK Linz-AUT)
Artilheiro: Myron Boadu (atacante), com 11 gols
Objetivo do início: vaga nos play-offs pela Liga Europa/vaga direta na Liga Europa
Avaliação: Com um ataque invejável e a melhor defesa da Eredivisie, o AZ conseguiu concretizar o que já ensaiava há algumas temporadas: entrou de vez na disputa do título. Entretanto, se quiser fazer história, não terá o direito de tropeçar
Fez os treinos da pausa de inverno em... Oliva, balneário na Espanha, de 5 a 11 de janeiro
E amistosos? Goleou o Mechelen-BEL, por 5 a 1
O AZ já estava se preparando. Fora de campo, já há alguns anos, é um clube que sabe andar com as próprias pernas, cuidando das categorias de base, apostando num estilo de jogo, sendo inteligente para buscar reforços baratos. Nos gramados, fora terceiro colocado da Eredivisie em 2017/18, quarto colocado em 2018/19... e já começou com tudo este campeonato: nas primeiras dez rodadas, sete vitórias. Mais do que isso: a defesa já se credenciava como a mais forte do campeonato - solidez no miolo de zaga, velocidade (e ofensividade!) de Jonas Svensson e Owen Wijndal nas laterais e, acima de tudo, a segurança do goleiro Marco Bizot, o menos vazado da Eredivisie, só tendo levado oito gols. No meio-campo, Teun Koopmeiners ditava o ritmo com tremenda categoria, e Dani de Wit foi aposta certa de contratação, para ajudar na criação de jogadas. Afinal de contas, o ataque precisava da bola, para que o trio Calvin Stengs-Myron Boadu-Oussama Idrissi se confirmasse como o que é hoje: insinuante nos dribles, ofensivo, criando chances (e só aí há um defeito: a falta de pontaria), enfim, o melhor ataque deste Campeonato Holandês.
Nem a lesão no joelho que tirou o zagueiro Pantelis Hatzidiakos da temporada, nem mesmo a queda de parte da cobertura do AFAS Stadion que forçou o time a mandar jogos em Haia entre a 3ª e a 16ª rodadas, nada disso perturbava o AZ. Se havia tropeços aqui e ali (como a derrota para o Vitesse, no último minuto, na 5ª rodada), uma primeira demonstração de força veio no jogo atrasado da 4ª rodada: um inapelável 3 a 0 no Feyenoord, em pleno De Kuip, com Stengs brilhando. Ainda assim, seguia a dúvida: o AZ impressionava, mas... como seria quando tivesse de enfrentar PSV e Ajax? Pois bem: pelo menos contra os de Eindhoven, veio uma resposta com autoridade gigante, na 11ª rodada - mesmo tendo um homem a mais desde o 1º tempo, os Alkmaarders tiveram volúpia ofensiva, chegando ao ataque como queriam, fascinando com o 4 a 0 no Philips Stadion, mais uma vitória maiúscula como visitante - é o segundo melhor da liga fora de casa. Dentro da "casa momentânea" - o Cars Jeans Stadion, do ADO Den Haag -, vitórias com mais (3 a 0 no Twente, 3 a 0 no Emmen) ou menos sossego (1 a 0 no VVV-Venlo). Paralelamente, na Liga Europa, o time também impunha respeito, só tendo dificuldades nos jogos contra Partizan e Manchester United.
Mas as grandes provas da força do AZ nesta temporada vieram na reta final de 2019. Em 28 de novembro, o time de Alkmaar só precisava de um empate contra o Partizan para se classificar na Liga Europa - e ele veio, mas com muito esforço (2 a 2 nos acréscimos, após sofrer 2 a 0 em casa). E em 15 de dezembro, na 17ª rodada que fechava o 1º turno da Eredivisie, enfim o duelo contra o Ajax - com volta ao AFAS Stadion. E houve dificuldades, mas afinal veio a vitória sobre os Ajacieden, com o 1 a 0 que igualou a pontuação de ambos. Sim, Alkmaar pode sonhar com o terceiro título holandês da história de seu clube, após 11 anos. Todavia, a derrota na rodada seguinte - 3 a 0 para o Sparta Rotterdam - deixa claro: para fazer história, a atenção precisa ser máxima, o AZ não poderá tropeçar uma rodada sequer na segunda metade da temporada. Difícil? Pois era difícil outro clube sonhar em desafiar o Ajax na disputa do título, e o AZ consegue, até agora. É o preço a se pagar para conseguir grandes feitos.
O AZ já estava se preparando. Fora de campo, já há alguns anos, é um clube que sabe andar com as próprias pernas, cuidando das categorias de base, apostando num estilo de jogo, sendo inteligente para buscar reforços baratos. Nos gramados, fora terceiro colocado da Eredivisie em 2017/18, quarto colocado em 2018/19... e já começou com tudo este campeonato: nas primeiras dez rodadas, sete vitórias. Mais do que isso: a defesa já se credenciava como a mais forte do campeonato - solidez no miolo de zaga, velocidade (e ofensividade!) de Jonas Svensson e Owen Wijndal nas laterais e, acima de tudo, a segurança do goleiro Marco Bizot, o menos vazado da Eredivisie, só tendo levado oito gols. No meio-campo, Teun Koopmeiners ditava o ritmo com tremenda categoria, e Dani de Wit foi aposta certa de contratação, para ajudar na criação de jogadas. Afinal de contas, o ataque precisava da bola, para que o trio Calvin Stengs-Myron Boadu-Oussama Idrissi se confirmasse como o que é hoje: insinuante nos dribles, ofensivo, criando chances (e só aí há um defeito: a falta de pontaria), enfim, o melhor ataque deste Campeonato Holandês.
Nem a lesão no joelho que tirou o zagueiro Pantelis Hatzidiakos da temporada, nem mesmo a queda de parte da cobertura do AFAS Stadion que forçou o time a mandar jogos em Haia entre a 3ª e a 16ª rodadas, nada disso perturbava o AZ. Se havia tropeços aqui e ali (como a derrota para o Vitesse, no último minuto, na 5ª rodada), uma primeira demonstração de força veio no jogo atrasado da 4ª rodada: um inapelável 3 a 0 no Feyenoord, em pleno De Kuip, com Stengs brilhando. Ainda assim, seguia a dúvida: o AZ impressionava, mas... como seria quando tivesse de enfrentar PSV e Ajax? Pois bem: pelo menos contra os de Eindhoven, veio uma resposta com autoridade gigante, na 11ª rodada - mesmo tendo um homem a mais desde o 1º tempo, os Alkmaarders tiveram volúpia ofensiva, chegando ao ataque como queriam, fascinando com o 4 a 0 no Philips Stadion, mais uma vitória maiúscula como visitante - é o segundo melhor da liga fora de casa. Dentro da "casa momentânea" - o Cars Jeans Stadion, do ADO Den Haag -, vitórias com mais (3 a 0 no Twente, 3 a 0 no Emmen) ou menos sossego (1 a 0 no VVV-Venlo). Paralelamente, na Liga Europa, o time também impunha respeito, só tendo dificuldades nos jogos contra Partizan e Manchester United.
Mas as grandes provas da força do AZ nesta temporada vieram na reta final de 2019. Em 28 de novembro, o time de Alkmaar só precisava de um empate contra o Partizan para se classificar na Liga Europa - e ele veio, mas com muito esforço (2 a 2 nos acréscimos, após sofrer 2 a 0 em casa). E em 15 de dezembro, na 17ª rodada que fechava o 1º turno da Eredivisie, enfim o duelo contra o Ajax - com volta ao AFAS Stadion. E houve dificuldades, mas afinal veio a vitória sobre os Ajacieden, com o 1 a 0 que igualou a pontuação de ambos. Sim, Alkmaar pode sonhar com o terceiro título holandês da história de seu clube, após 11 anos. Todavia, a derrota na rodada seguinte - 3 a 0 para o Sparta Rotterdam - deixa claro: para fazer história, a atenção precisa ser máxima, o AZ não poderá tropeçar uma rodada sequer na segunda metade da temporada. Difícil? Pois era difícil outro clube sonhar em desafiar o Ajax na disputa do título, e o AZ consegue, até agora. É o preço a se pagar para conseguir grandes feitos.
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