O Sparta Rotterdam está bem, seguro na tabela. Mas nesta parada, perdeu o destaque Dervisoglu. Fica a necessidade de acertar algumas coisas antes de seguir adiante (VI Images) |
Posição: 11º colocado, com 23 pontos
Técnico: Henk Fräser
Time-base: Harush (Coremans); Abels, Vriends, Mattheij e Faye; Auassar, Harroui e Rayhi; Smeets; Dervisoglu e Ache
Maior vitória: Sparta Rotterdam 4x0 RKC Waalwijk (7ª rodada)
Maior derrota: AZ 5x1 Sparta Rotterdam (6ª rodada)
Maior derrota: AZ 5x1 Sparta Rotterdam (6ª rodada)
Copa da Holanda: eliminado na segunda fase, pelo Willem II
Competição europeia: nenhuma
Artilheiros: Mohamed Rayhi (meio-campista), Halil Dervisoglu (atacante) e Ragnar Ache (atacante), todos com 5 gols
Objetivo do início: escapar do rebaixamento/meio de tabela
Avaliação: Com um estilo de jogo destemido (ainda mais em casa), o Sparta tem conseguido desempenho seguro, para um time vindo da segunda divisão. Só fica a dúvida: como será o returno sem Dervisoglu? Se for bom, dá para sonhar com mais coisas, ainda que remotamente
Fará os treinos da pausa de inverno em... Murcia, na Espanha, de 4 a 11 de janeiro
E amistosos? Contra o Beveren-BEL, em 10 de janeiro
A estreia neste Campeonato Holandês já dava sinais de que o Sparta Rotterdam voltava à primeira divisão para fazer coisas sérias: no clássico com o rival citadino Feyenoord, os Spartanen venciam por 2 a 1 em pleno De Kuip... até tomarem o 2 a 2 no último lance do jogo. De todo modo, era uma mostra de que Henk Fräser faria uma equipe mais ofensiva do que em seus trabalhos no ADO Den Haag e no Vitesse. Até porque tinha mais gente capaz disso - principalmente com a dupla ofensiva formada por Halil Dervisoglu e Ragnar Ache, que se entendeu de cara. Não adiantou a frustração do sul-africano Lars Veldwijk, cansado de só vir do banco de reservas (e vinha bem: Veldwijk fez quatro gols na Eredivisie): a dupla impulsionou o Sparta a ficar invicto nas quatro primeiras rodadas, sonhando com a zona de repescagem por vaga na Liga Europa.
A dupla mencionada ainda tinha o auxílio de Bryan Smeets: vindo do meio-campo ou sendo escalado num trio de atacantes, o ponta-de-lança deu o toque de criatividade nas jogadas ofensivas - até porque Abdou Harroui e Mohamed Rayhi seguravam as pontas na proteção à defesa. Nem sempre dava certo, como revelava o 4 a 1 do Ajax em pleno Het Kasteel, na quarta rodada - ou mesmo a troca de goleiros no decorrer do turno (Tim Coremans foi expulso num jogo, o israelense Ariel Harush entrou, ganhou ritmo e virou o titular da vez). Mas já era suficiente para uma campanha elogiável: jogando em casa, o time do bairro de Spangen só não foi melhor do que os três grandes e o AZ.
Porém, 2019 terminou, e 2020 chega forçando o Sparta a mudar no ataque: desde o começo da Eredivisie, se sabia que Dervisoglu deixaria o clube neste janeiro, rumo ao Brentford, da segunda divisão inglesa. E mesmo que tenha havido tentativas de prolongar a permanência do atacante em Roterdã, ele foi mesmo para o clube inglês. Resta aos Kasteelheren manter o desempenho seguro na tabela, até agora. Se a distância para a zona da repescagem já parece grande demais (seis pontos), ficar firme no meio da tabela, longe das últimas colocações, tem sido um satisfatório sinal à torcida.
A estreia neste Campeonato Holandês já dava sinais de que o Sparta Rotterdam voltava à primeira divisão para fazer coisas sérias: no clássico com o rival citadino Feyenoord, os Spartanen venciam por 2 a 1 em pleno De Kuip... até tomarem o 2 a 2 no último lance do jogo. De todo modo, era uma mostra de que Henk Fräser faria uma equipe mais ofensiva do que em seus trabalhos no ADO Den Haag e no Vitesse. Até porque tinha mais gente capaz disso - principalmente com a dupla ofensiva formada por Halil Dervisoglu e Ragnar Ache, que se entendeu de cara. Não adiantou a frustração do sul-africano Lars Veldwijk, cansado de só vir do banco de reservas (e vinha bem: Veldwijk fez quatro gols na Eredivisie): a dupla impulsionou o Sparta a ficar invicto nas quatro primeiras rodadas, sonhando com a zona de repescagem por vaga na Liga Europa.
A dupla mencionada ainda tinha o auxílio de Bryan Smeets: vindo do meio-campo ou sendo escalado num trio de atacantes, o ponta-de-lança deu o toque de criatividade nas jogadas ofensivas - até porque Abdou Harroui e Mohamed Rayhi seguravam as pontas na proteção à defesa. Nem sempre dava certo, como revelava o 4 a 1 do Ajax em pleno Het Kasteel, na quarta rodada - ou mesmo a troca de goleiros no decorrer do turno (Tim Coremans foi expulso num jogo, o israelense Ariel Harush entrou, ganhou ritmo e virou o titular da vez). Mas já era suficiente para uma campanha elogiável: jogando em casa, o time do bairro de Spangen só não foi melhor do que os três grandes e o AZ.
Porém, 2019 terminou, e 2020 chega forçando o Sparta a mudar no ataque: desde o começo da Eredivisie, se sabia que Dervisoglu deixaria o clube neste janeiro, rumo ao Brentford, da segunda divisão inglesa. E mesmo que tenha havido tentativas de prolongar a permanência do atacante em Roterdã, ele foi mesmo para o clube inglês. Resta aos Kasteelheren manter o desempenho seguro na tabela, até agora. Se a distância para a zona da repescagem já parece grande demais (seis pontos), ficar firme no meio da tabela, longe das últimas colocações, tem sido um satisfatório sinal à torcida.
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