Posição: 3º colocado, com 34 pontos
Técnico: Mark van Bommel (até a 17ª rodada) e Ernest Faber
Time-base: Unnerstall (Zoet); Dumfries, Baumgartl (Schwaab), Viergever e Sadílek (Boscagli); Rosario, Ihattaren e Gakpo (Doan); Bergwijn, Malen e Bruma
Maiores vitórias: PSV 5x0 Vitesse (6ª rodada) e PSV 5x0 Fortuna Sittard (16ª rodada)
Maior derrota: PSV 0x4 AZ (11ª rodada)
Maior derrota: PSV 0x4 AZ (11ª rodada)
Copa da Holanda: classificado para as oitavas de final, nas quais enfrentará o NAC Breda, em 23 de janeiro
Competições europeias: Liga dos Campeões (eliminado pelo Basel-SUI, na terceira fase preliminar) e Liga Europa (eliminado na fase de grupos)
Artilheiro: Donyell Malen (atacante), com 11 gols
Objetivo do início: Título
Avaliação: O PSV se revelou despreparado para seguir após importantes perdas em campo, sem reposições de qualidade. A demissão de Van Bommel, embora até necessária, foi traumática. E os Boeren seguem sem muitas perspectivas de comemoração
Fez os treinos da pausa de inverno em... Doha, no Catar, de 4 a 12 de janeiro
E amistosos? Perdeu para o Club Brugge-BEL, por 2 a 1, e para o Eupen-BEL, também por 2 a 1
Mesmo com a perda do título da Eredivisie na reta final da temporada passada, o PSV deixara uma boa impressão: caso mantivesse seus destaques, teria tudo para ser o mais forte desafiante do arquirrival Ajax na disputa pela salva de prata dada ao campeão nos Países Baixos. Boa impressão que começou a diminuir com as perdas vindas na janela de transferências: Luuk de Jong se transferiu para o Sevilla, vários gols depois, Hirving Lozano foi para o Napoli (esta já era prevista, e até demorou), Angeliño foi recomprado pelo Manchester City. Três perdas que já bastaram para desestruturar taticamente o time de Eindhoven, que já começou a temporada sob pressão, após a queda na Liga dos Campeões, para o Basel suíço, e a derrota inquestionável para o Ajax, na Supercopa da Holanda (que ainda tirou de combate o lesionado Sam Lammers, aposta no ataque)
Os Boeren aparentaram se assentar com um bom começo de temporada: ficaram invictos durante as nove primeiras rodadas da Eredivisie (dois empates, sete vitórias), começaram com duas vitórias na fase de grupos da Liga Europa, viam o ataque se remontar bem com o trio Steven Bergwijn-Donyell Malen-Cody Gakpo - sem contar Ritsu Doan, reforço do Groningen que se entrosou bem. Aí, na 10ª rodada, a derrota para o Utrecht (3 a 0, fora de casa) começou a desnudar todos os problemas existentes: com dois jogadores expulsos, a defesa virou presa fácil. Para piorar, Bergwijn e Malen se lesionaram, e ficaram ausentes nas rodadas seguintes. Mais uma rodada (contra o AZ, em pleno Philips Stadion), mais uma expulsão (Ryan Thomas, ainda no 1º tempo!), e aí ficou impossível evitar a crise no PSV: os Alkmaarders impuseram um vexatório 4 a 0. Na defesa, Jeroen Zoet parecia mais inseguro no gol; Denzel Dumfries apoiava tanto que fraquejava na marcação; na parceria a Nick Viergever, nem Timo Baumgartl nem Daniel Schwaab davam confiança; e a lateral esquerda sofria sem um nome de ofício, com o improvisado Michal Sadílek sem nunca contentar. No meio-campo, apenas Mohamed Ihattaren agradava na criação de jogadas, enquanto Pablo Rosario ficava sobrecarregado na marcação. No banco, Mark van Bommel fracassava ao tentar achar soluções para tantos problemas.
E o PSV desmoronou: caiu inesperadamente na fase de grupos da Liga Europa, com a defesa sendo caminho aberto para Sporting-POR e LASK Linz-AUT se classificarem. Na Eredivisie, Van Bommel fez a escolha certa do jeito errado: barrou Zoet e fez de Lars Unnerstall o novo goleiro titular, mas suas palavras exageradas expuseram desnecessariamente o defenestrado Zoet. Mais críticas vieram, as vitórias contra Heerenveen e Fortuna Sittard não amenizaram a crise... e a derrota para o Feyenoord, na rodada final do turno (3 a 1, na 17ª rodada), foi o gatilho para a traumática decisão de sua demissão - além de causar a grave lesão que tirará o goleador Malen da temporada. Na Copa da Holanda, então, por muito pouco o time não precisou dos pênaltis para eliminar o amador GVVV. Caberá a Ernest Faber, técnico que ficará até o fim da temporada, tentar reconstruir uma equipe que já está sete pontos atrás do vice-líder AZ, que está sem opções ofensivas confiáveis, que tem uma defesa inconstante, em busca de um returno menos decepcionante. Nos treinos da pausa de inverno, mais derrotas nos amistosos. Por esse temor, definitivamente, a torcida dos Eindhovenaren não esperava.
Mesmo com a perda do título da Eredivisie na reta final da temporada passada, o PSV deixara uma boa impressão: caso mantivesse seus destaques, teria tudo para ser o mais forte desafiante do arquirrival Ajax na disputa pela salva de prata dada ao campeão nos Países Baixos. Boa impressão que começou a diminuir com as perdas vindas na janela de transferências: Luuk de Jong se transferiu para o Sevilla, vários gols depois, Hirving Lozano foi para o Napoli (esta já era prevista, e até demorou), Angeliño foi recomprado pelo Manchester City. Três perdas que já bastaram para desestruturar taticamente o time de Eindhoven, que já começou a temporada sob pressão, após a queda na Liga dos Campeões, para o Basel suíço, e a derrota inquestionável para o Ajax, na Supercopa da Holanda (que ainda tirou de combate o lesionado Sam Lammers, aposta no ataque)
Os Boeren aparentaram se assentar com um bom começo de temporada: ficaram invictos durante as nove primeiras rodadas da Eredivisie (dois empates, sete vitórias), começaram com duas vitórias na fase de grupos da Liga Europa, viam o ataque se remontar bem com o trio Steven Bergwijn-Donyell Malen-Cody Gakpo - sem contar Ritsu Doan, reforço do Groningen que se entrosou bem. Aí, na 10ª rodada, a derrota para o Utrecht (3 a 0, fora de casa) começou a desnudar todos os problemas existentes: com dois jogadores expulsos, a defesa virou presa fácil. Para piorar, Bergwijn e Malen se lesionaram, e ficaram ausentes nas rodadas seguintes. Mais uma rodada (contra o AZ, em pleno Philips Stadion), mais uma expulsão (Ryan Thomas, ainda no 1º tempo!), e aí ficou impossível evitar a crise no PSV: os Alkmaarders impuseram um vexatório 4 a 0. Na defesa, Jeroen Zoet parecia mais inseguro no gol; Denzel Dumfries apoiava tanto que fraquejava na marcação; na parceria a Nick Viergever, nem Timo Baumgartl nem Daniel Schwaab davam confiança; e a lateral esquerda sofria sem um nome de ofício, com o improvisado Michal Sadílek sem nunca contentar. No meio-campo, apenas Mohamed Ihattaren agradava na criação de jogadas, enquanto Pablo Rosario ficava sobrecarregado na marcação. No banco, Mark van Bommel fracassava ao tentar achar soluções para tantos problemas.
E o PSV desmoronou: caiu inesperadamente na fase de grupos da Liga Europa, com a defesa sendo caminho aberto para Sporting-POR e LASK Linz-AUT se classificarem. Na Eredivisie, Van Bommel fez a escolha certa do jeito errado: barrou Zoet e fez de Lars Unnerstall o novo goleiro titular, mas suas palavras exageradas expuseram desnecessariamente o defenestrado Zoet. Mais críticas vieram, as vitórias contra Heerenveen e Fortuna Sittard não amenizaram a crise... e a derrota para o Feyenoord, na rodada final do turno (3 a 1, na 17ª rodada), foi o gatilho para a traumática decisão de sua demissão - além de causar a grave lesão que tirará o goleador Malen da temporada. Na Copa da Holanda, então, por muito pouco o time não precisou dos pênaltis para eliminar o amador GVVV. Caberá a Ernest Faber, técnico que ficará até o fim da temporada, tentar reconstruir uma equipe que já está sete pontos atrás do vice-líder AZ, que está sem opções ofensivas confiáveis, que tem uma defesa inconstante, em busca de um returno menos decepcionante. Nos treinos da pausa de inverno, mais derrotas nos amistosos. Por esse temor, definitivamente, a torcida dos Eindhovenaren não esperava.
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